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Fundação Universidade Federal do Tocantins

Campus Universitário de Palmas/Curso de Direito


Direito Processual Civil II

Profª.: Hélvia Túlia Sandes Pedreira Pereira

1ª UNIDADE: I – Cognição: Conceito, Objeto e Espécies de Cognição.

I – PROCESSO DE CONHECIMENTO:
1 – Considerações Gerais:
- Processo de conhecimento – linguagem típica dos processualistas italianos e brasileiros,
denominação ligada a atividade mais desenvolvida.
- No Direito Português chama-se de processo declaratório, denominação vinculada ao fim a que
se destina: a declaração de existência ou inexistência do direito afirmado pelo autor.
- Cognição – elemento essencial para a adequação do processo às necessidades do direito
material.

2 – Conceito : “ Cognição é a técnica utilizada pelo juiz para, através da consideração, análise e
valorização das alegações e provas produzidas pelas partes, formar juízos de valor acerca das
questões suscitadas no processo, a fim de decidi-las.”(Watanabe).

3 – Objeto da cognição:
- Fixa em que incide a atividade cognitiva do juiz.

3.1 – Componentes do Objeto do Processo. Dissenso:


a) O objeto da cognição é um binômio formado pelos pressupostos processuais e pelas condições
da ação. Principal Defensor : Chiovenda.
b) O objeto da cognição é formando por um trinômio de questões: condições da ação, pressupostos
processuais e mérito. Doutrina dominante. Principais Defensores: Buzaid, Dinamarco, Watanabe,
Luis Eulálio Bueno Vidigal.
c) O objeto da cognição seria um quadrinômio: pressupostos processuais, supostos processuais,
condições da ação e mérito. Principal Defensor: Celso Neves.
d) O objeto da cognição é formado por questões preliminares, questões prejudiciais e questões
referentes ao mérito. Posição defendida por Alexandre Câmara.
d.1- Questão prévia – toda e qualquer questão que deva ser apreciada antes do
mérito da causa. Gênero que tem as espécies: questão preliminar e questão prejudicial.
d.1.1- Questão preliminar – questões prévias cuja solução pode impedir o
julgamento do objeto do processo. Ex.: Condições da ação, pressupostos processuais. Estão
enumeradas no art. 301 do CPC, à exceção da incompetência absoluta e a conexão que não
impedem a apreciação do mérito, são denominadas de preliminares impróprias ou dilatórias. Deve
ser alegada pelo réu na contestação, sob pena de arcar com as custas de retardamento.
d.1.2 - Questão prejudicial – questão prévia que se apresenta como
antecedente lógico e necessário do julgamento do mérito(questão prejudicada) e que vincula a
solução deste, podendo ser objeto de demanda autônoma.
- O juiz não julga a questão prejudicial, mas tão-somente dela conhece. Art. 469, III
do CPC. São apenas conhecidas, mas não julgadas.
d.1.2.1- Espécies de questão prejudicial:
- Interna – quando surge no mesmo processo em que será apreciada a
questão prejudicada.
- Externa – quando sua apreciação se dará em outro processo.
- Homogênea – quando a questão prejudicial pertence ao mesmo ramo do
Direito da questão prejudicada.
- Heterogênea – quando a questão prejudicial pertence a ramo do Direito
diverso da questão prejudicada.
d.2 – Mérito – pretensão manifestada pelo autor em sua demanda.

4 - Classificação da Cognição. Planos de Cognição:


4.1 – Plano horizontal – verifica-se a amplitude da cognição judicial. Ligada a extensão em
que são analisados os elementos componentes do objeto da cognição.
4.1.1 – Cognição Plena – quando todos os componentes do objeto da cognição são
apreciados.
4.1.2 – Cognição Limitada – quando ocorrer alguma restrição à amplitude da
cognição. Ex.: Ações possessórias.

4.2 – Plano vertical – busca-se saber a profundidade da análise dos elementos a serem
apreciados pelo juiz.

4.2.1 – Cognição Exauriente – quando a decisão judicial deva ser proferida com
base em juízo de certeza, jurídica e não psicológica. Todo juízo de certeza é um juízo de
verossimilhança, pois o juiz atua, em relação aos fatos da causa, como o historiador em relação aos
fatos histórico, buscando reconstituí-los. Frequente no processo de conhecimento.
Principais Características:
a) Existência de contraditório antecedente do provimento jurisdicional, realizado nos
termos previamente determinados na lei;
b) Possibilidade do provimento jurisdicional ser alcançado pela imutabilidade da coisa
julgada material.

4.2.2 – Cognição Sumária – quando o provimento judicial é proferido com base em


juízo de probabilidade. O provimento deverá afirmar apenas que é provável a existência do direito ,
ou seja, que há fortes indícios no sentido de sua existência, convergindo para essa conclusão a
maioria dos fatos posto à apreciação do juiz.
Calamandrei apresenta a distinção entre possibilidade – capaz de excluir apenas os
fatos impossíveis de terem ocorrido - , verossimilhança – aparência de que o fato ocorreu – e
probabilidade – uma “quase-verdade”, por apresentar grande possibilidade de ter ocorrido.
4.2.2.1 - Hipóteses em que são proferidas decisão com base em
cognição sumária: Principais: medidas cautelares e tutela antecipada.
4.2.2.2 – Finalidades da Cognição Sumária:
- Economia Processual;
- Evitar o abuso do direito de defesa.
- Diluir os efeitos do tempo no processo, ou seja, buscar a efetividade da tutela quando esta
for comprometida pelo decurso do tempo.

4.2.3 - Cognição superficial ou rarefeita – caracteriza-se por levar o juiz a um


juízo de possibilidade , não sobre a ocorrência dos fatos; mas sobre as alegações, e se dá anes de
se iniciar o procedimento probatório. Juízo que se produz sobre uma máxima de experiência,
decorrente da verificação da freqüência em que ocorre o fato alegado pela parte.
Típicas das decisões liminares proferidas em sede de processo cautelar.

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