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CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS EM

ELETROTÉCNICA – CPCE

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AULA 2

ATERRAMENTO

Prof.: Jean

WWW.escoladoeletrotecnico.com.br

19 de setembro de 2007
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2- ATERRAMENTO

O aterramento consiste em ligar ao terra:

a) um equipamento elétrico
b) um sistema elétrico

para prover, entre outras:


• proteção contra choque elétrica
• proteção contra descargas atmosféricas
• bom funcionamento de um sistema elétrico

As partes que compõem um sistema elétrico de aterramento são:


a) Condutor de proteção (condutor PE)
b) Eletroduto de aterramento: Se for um eletroduto rígido, é chamado de haste de aterramento

2.1- Esquemas de aterramento

Segundo a norma técnica NBR 5410/2004 (pág.14 a 17):

• Cor dos condutores:

Neutro:Azul-claro;

PE: Verde-amarela ou Verde;

PEN: Azul-claro com anilhas verde-amarelo;

Fase: Qualquer cor, exceto, as citadas logo acima e a cor amarela onde pode haver confusão
com o condutor PE.

Na classificação dos esquemas de aterramento, é utilizada a seguinte simbologia:

Primeira letra: Situação da alimentação em relação à terra.

Ela só pode ser T ou I.

T : Um ponto diretamente aterrado


I : Isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de
impedância.

Segunda letra: Situação das massas da instalação elétrica em relação a terra e ela só pode ser T ou N

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T : Massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da
alimentação;
N : Massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
normalmente o ponto neutro);

Outras letras: (eventuais): Disposição do condutor neutro e do condutor de proteção (PE). Elas só
podem ser S ou C.
S: Funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos
C: Funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN)

2.1.1 – Esquema TN

Ele possui um ponto da alimentação diretamente aterrado ao qual as massas são ligadas através do
condutor PE. As três possibilidades do esquema TN são:

• TN-S: os condutores de neutro e PE são separados

Figura 1: Esquema TN-S

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• TN-C-S: Em uma parte do esquema, os condutores de neutro e PE são combinados e na outra
eles são separados.

Figura 2: Esquema TN-C-S

• TN-C: No esquema todo, os condutores de neutro e PE são combinados em um único condutor


(PEN).

Figura 3: Esquema TN-C

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2.1.2 – Esquema TT

Neste esquema, a alimentação e o condutor PE são aterrados diretamente e separadamente.

a)

b)

Figura 4: Esquema TT

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2.1.3 – Esquema IT

Neste esquema, todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é
aterrado através de impedância. As massas poderão ser aterradas segundo as possibilidades
apresentadas a seguir:

a) As massas são aterradas no mesmo eletrodo de aterramento da alimentação, se este existir;

a)

b) As massas têm seu(s) próprio(s) eletrodo(s) de aterramento, seja porque não há eletrodo de
aterramento da alimentação, seja porque o eletrodo de aterramento das massas tem que ser
independente do eletrodo de aterramento da alimentação.

b)

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c)

d)

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e)

Figura 5: Esquema IT

2.2 – Eletrodo de aterramento

As seguintes opções podem ser admitidas para uso como eletrodo de aterramento em edificações:
a) de preferência, as próprias armaduras do concreto das fundações; ou
b) fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos no concreto das fundações;
ou
c) malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a área da edificação e
complementada, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente; ou
d) no mínimo, anel metálico enterrado, circundando o perímetro da edificação e complementado
quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente.

• No caso em que o aterramento em edificações for feito pelas próprias armaduras embutidas no
concreto das fundações, as interligações existentes entre as armaduras são suficientes para se
obter um eletrodo de aterramento.
• Os eletrodos citados acima, devem ser usados conjuntamente pelo sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA) da edificação, nas condições especificadas na norma
(NBR 5419).
• Mastro de antenas devem ser incorporados ao SPDA, conforma a NBR 5419.
• As canalizações metálicas de água ou de outras utilidades não devem ser usados como eletrodo
de aterramento
• Quando metais diferentes forem usados no aterramento, devem ser tomadas precauções contra
os efeitos da corrosão eletrolítica.

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Tabela 1: Materiais comumente utilizáveis em eletrodos de aterramento –
Dimensões mínimas do ponto de vista da corrosão e da resistência mecânica, quando os
eletrodos forem diretamente aterrados.
Dimensões mínimas
Diâmetro Seção Espessura Espessura
Material Superfície Forma (mm) (mm2) do material média do
(mm) revestimento
(µm)
Fita 2) 100 3 70
Zincada a Perfil 120 3 70
quente 1) Haste de seção circular 3) 15 70
ou inoxidável 1) Cabo de seção circular 95 50
Aço Tubo 25 2 55
Capa de cobre Haste de seção circular 3) 15 2000
Revestida de Haste de seção circular 3)
cobre por 15 254
eletrodeposição

Fita 50 2
Cabo de seção circular 50
Nu 1) Cordoalha 1,8 (cada
Cobre 50
veio)
Tubo 20 2
Zincada Fita 2) 50 2 40

1)
Pode ser utilizado para embutir no concreto; 2) Fita com cantos arredondados
3)
Para eletrodo de profundidade.

2.3 – Condutor de aterramento

Para condutores enterrados no solo, a seção não deve ser inferior às indicadas na tabela 2.

Tabela 2: Seções mínimas de condutores de aterramento enterrados no solo.


Protegido contra danos Não protegido contra danos
mecânicos mecânicos
Protegido contra corrosão Cobre: 2,5 mm2 Cobre: 16 mm2
Aço: 10 mm2 Aço: 16 mm2
Não protegido contra corrosão Cobre: 50 mm2 (solos ácidos ou alcalinos)
Aço: 80 mm2

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Exercícios

1) Ordene os esquemas de proteção vistos nesta aula do mais ao menos seguro.

Identifique o tipo de condutor e o tipo de esquema de aterramento empregados nos circuitos


apresentados a seguir:

2)

3)

4)

5)

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6)

7)

8)

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