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4 – DIREITO REAL DE USO (arts. 1.412 e 1.

413 CC)

Conceito
É um direito real sobre coisa alheia, a título gratuito ou
oneroso,
pelo qual alguém utiliza coisa alheia, temporariamente, na
medida das
necessidades suas e de sua família. Prescreve o artigo
1.412 do CC que
o usuário usará da coisa e perceberá os seus frutos, quanto
o exigirem
as necessidades suas e de sua família. As necessidades
pessoais serão
avaliadas conforme a condição social do usuário e o lugar
onde ele vive
e abrangem: as de seu cônjuge, as de seus filhos solteiros e
as das
pessoas de seu serviço doméstico.
Características
• É um direito real, que incide sobre bens corpóreos ou
incorpóreos; móveis ou imóveis. Se recair em bem móvel,
este
deve ser infungível e inconsumível.
• É temporário.
• É direito real que se restringe ao direito de usar, não
podendo o
usuário tirar frutos (fruir) da coisa.
• É indivisível e intransmissível (ou incessível) e
personalíssimo.
Nem o exercício pode ser cedido. O usuário tem que usar a
coisa pessoalmente ou por sua família.
• O uso limita-se às necessidades do usuário e de sua
família,
incluindo os empregados. Portanto, nem todo uso compete
ao
usuário, mas só o necessário.
Distingue-se do usufruto pela intensidade do direito → o
usufrutuário retira toda a utilização do bem frutuário,
enquanto o
usuário só pode utilizá-lo limitado às suas necessidades e
às de sua
família.
Aplicam-se ao Uso as regras do Usufruto, no que não
contrariar sua natureza, especialmente os modos de
constituição e extinção (art. 1.413 CC).
5 – DIREITO REAL DE HABITAÇÃO (arts. 1.414 a 1.416
CC)
Conceito
É o direito real, temporário, personalíssimo, que consiste no
direito de habitar gratuitamente casa alheia com sua
família. Seu
objeto só pode ser um imóvel, casa ou apartamento, com a
destinação
de proporcionar moradia gratuita.

Características
• Restringe-se ao direito de morar pessoalmente e com sua
família.
• Não pode ser cedido o direito de habitação a terceiro,
nem seu
exercício. Portanto, não pode ser alugada nem emprestada
a
moradia recebida em habitação.
• É direito real temporário e gratuito.
• É um direito de uso restrito à habitação.
• Não pode ser utilizado o bem para outro fim, como
comércio,
indústria, etc.
• Precisa ser transcrito no Registro de Imóveis.
• Prescreve pelo não uso como moradia.
• Ao habitador incumbe o pagamento dos tributos.
• Não tem o habitador o direito de indenização pelas
benfeitorias,
exceto as necessárias.
Vários titulares
Se o direito real da habitação for conferido a mais de uma
pessoa,
qualquer delas, que habite sozinha a casa, não terá de
pagar aluguel à
outra (ou outras), mas não pode inibi-la(s) de exercerem,
querendo, o
direito, que também lhes compete, de habitá-la.
Direito de habitação do cônjuge
O cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de
bens, (sem
prejuízo da participação que lhe caiba na herança) tem o
direito real de
habitação, enquanto viver, sobre o imóvel destinado à
residência da
família, desde que seja o único imóvel residencial a
inventariar.
Norma subsidiária
Aplicam-se subsidiariamente, no que não lhe contraria a
natureza, as regras do usufruto (art. 1.416 CC).

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