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Extrafiscalidade

CLÁUDIA DE REZENDE MACHADO DE ARAÚJO

SUMÁRIO

1. Introdução. 2. O papel do Estado na atuali-


dade: intevencionismo ou Estado-mínimo? 3. O fator
político da tributação e a política fiscal mantene-
dora das estruturas. 4. Extrafiscalidade, desenvol-
vimento econômico, justiça social e capacidade
contributiva. 5. Extrafiscalidade na Constituição
brasileira de 1988. 6. Conclusões.

1. Introdução
Na atualidade, busca-se encontrar um
modelo novo de Estado que seja, antes de tudo,
eficiente. Através da história, restaram conhe-
cidos, basicamente, dois tipos de Estado: o
liberal e o intervencionista. Ambos são Estado
de Direito e resultaram da síntese de uma
evolução histórica da idéia de Estado. Hoje,
conhecidos os males do liberalismo e também
do intervencionismo, o debate, no campo da
filosofia política, volta-se para uma síntese
entre esses dois tipos.
Tendo o Estado mais ou menos atribuições,
terá ele necessidades financeiras proporcionais
a sua atuação. O Estado liberal necessita de
menos receita, enquanto o intervencionista,
com um número maior de competências, é mais
dispendioso.
Defronte da interrogação: intervencionismo
ou Estado-mínimo, o estudo da extrafiscalidade
torna-se bastante interessante quando os
contornos da atuação do Estado neoliberal ainda
são cinzentos e a sua eficiência duvidosa.
Assim, o objetivo deste trabalho é examinar
Cláudia de Rezende Machado de Araújo é
Advogada, Cientista Política, Especialista em Direito a atuação do Estado e a extrafiscalidade,
Público pela Universidade de Brasília – UnB e chegando-se ao exame desta à luz da atual Cons-
Professora de Direito Constitucional da Associação tituição brasileira, principalmente agora com a
de Ensino Unificado do Distrito Federal – AEUDF. discussão de um projeto de reforma tributária.
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2. O papel do Estado na atualidade: Dentro desse quadro, o papel da tributação
intervencionismo ou Estado-mínimo? torna-se de crucial importância e um vasto e
interessante campo de estudo. O Estado não
Os debates em torno da idéia e do papel do intervém na economia, mas tem de fazer justiça
Estado na atualidade voltam-se para a busca social. Tendo as suas competências reduzidas,
de um Estado eficiente. São bastante conhecidos ele necessita de menor receita, mas, mesmo
os males e os defeitos do modelo liberal, bem assim, está imbuído do ideal de realizar a justiça
como do intervencionista. social. Nesse contexto, os tributos vão perdendo
Se, por um lado, o “l’État gendarme” dos as suas funções fiscais e adquirindo outras,
liberais é menos oneroso, por outro, mostrou-se extrafiscais.
o causador de grandes desigualdades econômicas A extrafiscalidade transforma-se, então,
e sociais decorrentes da política não-interven- num importante mecanismo para a atuação do
cionista do “laissez faire, laissez passer que le Estado na luta pelo desenvolvimento econômico
monde va à la lui même.” e contra as desigualdades sociais.
O Estado intervencionista, comprometido A Constituição brasileira de 1988 dispõe
com a justiça social, objetiva reparar os males no artigo 1º, verbis:
causados à sociedade pela política liberal não- “Art. 1º- A República Federativa do
intervencionista. Todavia, este, por ter o campo Brasil, formada pela união indissolúvel
de suas competências bastante alargado, dos Estados e Municípios e do Distrito
tornar-se mais oneroso, facilita a corrupção, Federal, constitui-se em Estado Democrá-
acabando por tornar-se ineficiente. tico de Direito e tem como fundamentos:
O Estado liberal, considerado um mau I – a soberania;
administrador, não intervém na vida econômica II – a cidadania;
da sociedade, valendo-se dos tributos apenas III – a dignidade da pessoa humana;
para manter a máquina estatal com o objetivo IV – os valores sociais do trabalho e
de garantir a ordem pública e as liberdades da livre iniciativa;
individuais.
V – o pluralismo político”. (Destaques
Ao contrário do Estado liberal, o Estado nossos).
social é intervencionista. Intervém em todos os
campos da sociedade, objetivando fazer justiça Mais adiante, no art. 3º, dispõe, verbis:
social. Nesse tipo de Estado, os tributos passam “Art. 3º- Constituem objetivos
a ter, além de função fiscal, que consiste em fundamentais da República Federativa
arrecadar receitas para a manutenção do do Brasil:
Estado, funções extrafiscais, ou seja, além da I – construir uma sociedade livre,
finalidade de obter receitas. justa e solidária;
Na atualidade, busca-se um terceiro modelo
de Estado mais eficiente que os outros dois já II – garantir o desenvolvimento
conhecidos. Faz-se necessário que este não nacional;
perca o seu compromisso com a justiça social, III – erradicar a pobreza e a
mas que seja menos oneroso e mais eficiente, marginalização e reduzir as desigualdades
sem contudo deixar de garantir as liberdades sociais e regionais;
individuais. IV – promover o bem de todos, sem
Quando o Estado tem as suas competências preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
diminuídas, chega-se à idéia do Estado- idade e quaisquer outras formas de
mínimo, retomando valores da filosofia liberal discriminação. (Destaques nossos).
do “laissez-faire, laissez-passer”, na qual este Assim, mediante o exame dos dispositivos
tem as suas competências reduzidas e repassadas constantes do Título I – Dos Princípios Funda-
à iniciativa privada. Todavia, os contornos das mentais da Carta Política do Brasil, percebe-se
competências deste chamado Estado-mínimo que o Estado brasileiro encontra-se comprome-
ainda são cinzentos na medida em que ele não tido com as idéias da justiça social e tem como
perde o seu compromisso com a justiça social um dos seus objetivos garantir o desenvolvi-
e, ao mesmo tempo, não intervém na economia, mento nacional. Ainda, ele garante a livre
deixando esta aos cuidados da iniciativa iniciativa e os valores sociais do trabalho.
privada. Resta a interrogação: como fazer valerem
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todos estes princípios constitucionais funda- “poder de tributar”, mas apenas a função
mentais? A tributação com funções extrafis- extrafiscal.
cais é um dos instrumentos eficientes que o Assim, é inegável o caráter político da
Estado possui na busca do equilíbrio neces- tributação. A escolha por uma ou outra técnica
sário à sobrevivência e à aplicação de todos é eminentemente política e inspirada na luta
esses princípios à rotina da vida social de classes, do ponto de vista dos seus efeitos
brasileira. sobre a repartição dos encargos e redistribuição
Considerando os princípios fundamentais da renda nacional.
arrolados na Constituição brasileira atual, já As classes dominantes tributam as domi-
transcritos, não é possível situar o Estado nadas e satisfazem suas conveniências com a
brasileiro entre aqueles de filosofia liberal. Mas, arrecadação. Mesmo dentro desse contexto, é
a todo momento, fala-se na política neoliberal possível ocorrer uma reforma social por meio da
e são constantes as tentativas de implantá-la tributação, na medida em que esta pode conduzir
cada vez mais no Brasil. Nesse contexto, a a uma melhor distribuição da renda nacional.
extrafiscalidade adquire importância crucial na Os impostos não estão sempre relacionados
política tributária atual. à despesa estatal; ao contrário, muitas vezes
têm como finalidade impor ou coibir compor-
3. O fator político da tributação e a tamentos aos particulares. Neste último caso,
política fiscal mantenedora das estruturas ocorre o fenômeno chamado de extrafiscalidade.
A política fiscal é uma opção política de
Ocorre, muitas vezes, que os impostos são quem exerce o poder soberano. De acordo com
empregados como instrumentos de intervenção esta, determinados comportamentos são incen-
ou regulação pública; a função fiscal propria- tivados pela concessão de isenções, pela
mente dita é sobrepujada pelas funções extra- previsão constitucional de imunidades, ou
fiscais. A sua técnica é adaptada ao desenvol- coibidos por uma grande carga tributária.
vimento de determinada política ou diretriz.
Uma política fiscal, por exemplo, que tem
O exercício do poder de tributar é, sem como objetivo incentivar o desenvolvimento
dúvida alguma, político, estando, portanto, nacional faz incidir uma carga tributária menor
sujeito mais a fatores políticos que econômicos. sobre os bens de capital e maior sobre proprie-
É uma questão de opção política por determi- dades ociosas e importações, com a finalidade
nada técnica de tributação. de viabilizar o aumento da produção industrial.
Os constitucionalistas e financistas norte-
Nesse caso, todos esses tributos têm uma função
americanos, acompanhando a jurisprudência de
seu país, distinguem os tributos cobrados com extrafiscal, ou seja, o objetivo dessa tributação
fundamento no “poder de tributar” daqueles é viabilizar a industrialização e não apenas
com fundamento no “poder de polícia”. Os arrecadar receitas para o financiamento do
primeiros atendem a uma função eminentemente Estado.
fiscal e os segundos têm características extra- Resta claro que a política fiscal é uma opção
fiscais. política de quem detém e exerce o poder
Tributar consiste em exigir dinheiro sob soberano do Estado. De acordo com esta,
coação, sendo; portanto, um exercício do poder arrecadam-se receitas para a manutenção da
soberano do Estado. O “poder de polícia” é máquina estatal. Todavia, ela pode, também,
exercido pelo Executivo. O Estado tem como ter como objetivo uma reforma social, incenti-
finalidade viabilizar a coexistência dos vando o desenvolvimento nacional e conduzindo
indivíduos em sociedade, valendo-se, para a uma melhor distribuição da renda nacional.
tanto, do Direito.
O poder de polícia é exercido nos limites 4. Extrafiscalidade, desenvolvimento
previamente estipulados em lei, prevalecendo econômico, justiça social e
sempre o interesse coletivo sobre o particular. capacidade contributiva
Assim, a tributação com base no poder de
polícia tem a finalidade de impedir e, até 4.1. Extrafiscalidade
mesmo, punir determinados comportamentos.
Não se encontra nessa atuação estatal a função A Constituição estabelece como uma das
fiscal presente nos tributos decorrentes do metas do Estado brasileiro promover o desen-
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volvimento nacional e a justiça social. Assim, 4.2. Desenvolvimento econômico
no Brasil, a tributação constitui poderoso
instrumento da ação estatal sobre a economia, A atuação do Estado no sentido de
o que dá grande importância às técnicas ex- promover o desenvolvimento econômico deve
trafiscais adotadas, tendo em vista a reali- estar prevista na Constituição de forma implí-
zação das metas de desenvolvimento e justiça cita ou explícita, pois, conforme afirmado
social. acima, a conduta do poder público é toda
prevista em lei.
Para o Estado moderno, as finanças públicas
não são apenas um meio de assegurar a Nessa promoção do desenvolvimento
cobertura de suas despesas de administração, econômico pelo Estado, as funções extrafiscais
mas também, e sobretudo, constituem um meio dos tributos adquirem importância crucial.
de intervir na vida social, de exercer uma Tributos como o imposto de importação ou o
pressão sobre os cidadãos, para organizar o imposto sobre a propriedade territorial rural são
conjunto da nação. impostos com funções eminentemente
extrafiscais. Ao contrário, o imposto sobre a
A intervenção na economia é realizada pelo circulação de mercadorias e serviços é um
Estado em função do seu poder impositivo. É imposto pouco vocacionado à extrafiscalidade,
no campo da receita que o Estado transforma e apesar de ser a mais importante fonte geradora
moderniza seus métodos de ingerência. O de recursos para o Estado-membro.
imposto deixou de ser apenas um meio desti-
nado a cobrir as necessidades financeiras do 4.3. Capacidade contributiva ou econômica
Estado.
No dilema entre justiça social e produtivi-
Ao invés das finanças neutras, que se dade, o legislador contemporâneo inclina-se
pontificaram pela omissão e parcimônia, temos para soluções transacionais, introduzindo certa
hoje as finanças funcionais, cuja atividade dose de personalização nos impostos. Todavia,
financeira é orientada no sentido de influir a capacidade econômica, conquanto implique
sobre a conjuntura econômica. personalização, jamais poderá ser feita por
Nos países jovens, em fase de transição critérios subjetivos e sim por critérios objetivos,
econômica, com a finalidade de financiar o seu previstos em lei.
desenvolvimento, utilizam-se os tributos como A necessidade de ser observada a capacidade
instrumento de intervenção estatal no meio contributiva do contribuinte faz com que os
social e na economia privada. Assim, na tributos passem a ser graduados. Estes são
construção de cada tributo, não será ignorado progressivos, pois a alíquota cresce à medida
o finalismo extrafiscal, nem será esquecido o que se eleva a quantidade ou o valor da coisa
fiscal. tributária, em contraste com a relação constante
A tributação funciona também como arma dos impostos simplesmente proporcionais.
de reforma social, cujos efeitos se refletem sobre
a redistribuição da fortuna e da renda entre os O art. 145 da Constituição Federal prevê a
indivíduos. adoção, para todos os impostos, do princípio
O Estado, no exercício do poder de polícia, da capacidade contributiva (impostos com
verá a restrição ou proibição em caráter caráter pessoal e graduados segundo a
absoluto; o poder de tributar, quando atua no capacidade econômica do contribuinte).
campo da extrafiscalidade, simplesmente 4.4. Justiça social
objetiva recomendar ao cidadão uma ação ou
omissão, acenando com a vantagem econômica, Os economistas clássicos, como K. Marx,
sendo, assim, restrição ou proibição relativa. preocuparam-se sobretudo com as causas e
O Estado moderno, enquanto Estado de conseqüências da mudança econômica a longo
Direito, tem toda a sua conduta pautada pela prazo e com as relações entre o crescimento e a
lei. Assim, o princípio da legalidade se faz distribuição da renda. Em seguida, os margi-
presente em toda sua atuação e só a lei pode nalistas mudaram a ênfase, voltando suas
obrigar alguém a uma ação ou abstenção. Esse atenções para a análise do funcionamento do
imperativo é do sistema jurídico global, sistema de mercado dentro do período de tempo
aplicando-se ao caso de toda atividade prefixado.
tributária, seja ela fiscal ou extrafiscal. Cabe ao Estado coordenar o processo de
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desenvolvimento econômico e distribuição da Na Constituição brasileira de 1988,
renda, uma vez que esta é a conta final dos encontram-se duas espécies de normas consti-
benefícios do progresso material. tucionais extrafiscais: as que visam à realização
É um dos princípios da democracia a igual- do desenvolvimento nacional e as que visam à
dade de oportunidades. Nesse ponto, a distri- realização da justiça social.
buição de renda nas proporções do desenvolvi- No primeiro grupo estão os impostos de
mento econômico faz-se fundamental. Da teoria importação e sobre a propriedade rural, assim
da democracia depreende-se que o acesso às como o imposto sobre a propriedade territorial
conquistas materiais, intelectuais e técnico- urbana, que também possui funções extrafiscais
científicas deve estender-se a todos os cidadãos. na medida em que é utilizado como instrumento
Sendo assim, cabe ao Estado viabilizar a regulador do desenvolvimento urbano dos
distribuição da renda e do progresso material, municípios.
enquanto Estado Democrático de Direito. No segundo grupo encontramos o princípio
Nessa função de realizar a justiça social, a da seletividade do imposto sobre produtos
extrafiscalidade passa a ser um importante
industrializados em função da essencialidade
mecanismo, sobretudo agora quando estão
sendo definidos os contornos de atuação do dos produtos e a não-incidência do ITR sobre o
Estado-mínimo dentro da política neoliberal. módulo rural.
Ainda na Idade Média, muito antes do Estado
de Direito, Santo Agostinho declarou que 6. Conclusões
somente a justiça marcava a distinção entre a) O Estado-mínimo, fundamentado na
o Estado e uma “quadrilha de bandidos”. filosofia neoliberal, é menos intervencionista,
Atualmente surge a urgente necessidade de deixando grande parte de suas competências à
diminuir as enormes desigualdades sociais, sendo iniciativa privada. Assim, não intervém na
uma delas o desequilíbrio fiscal, pois o Estado economia, deixando de participar diretamente
deve estar comprometido com a idéia de justiça. da atividade econômica da sociedade. Esse tipo
de Estado tem despesas menores, necessitando,
5. A extrafiscalidade na Constituição portanto, de menor receita que o intervencionista.
brasileira de 1988 b) No Brasil, existe uma forte tendência à
política neoliberal. Todavia, na Constituição
O Estado brasileiro é um “Estado Demo- Federal, Título I – Dos Princípios Fundamentais,
crático de Direito”; assim dispõe o primeiro estão elencados como objetivos do Estado
artigo da Constituição Federal de 1988. Então, brasileiro promover o desenvolvimento
sendo um “Estado de Direito”, este deve ter nacional, a justiça social e diminuir as
toda a sua atuação prevista em lei, sobretudo a desigualdades sociais. Como fazer valerem
tributação, seja ela fiscal ou extrafiscal. esses princípios sem intervir na economia?
Um “Estado Democrático de Direito” está Nesse contexto, a extrafiscalidade torna-se
comprometido com os valores da democracia, fundamental.
que se exprime na máxima: “Todo poder emana c) Tributar é uma das formas do exercício
do povo e em seu nome é exercido.” do poder soberano, que é exercido por uma
Ainda, o Estado brasileiro garante a livre atividade estatal plenamente vinculada; porém,
iniciativa e os valores sociais do trabalho. Sendo a política fiscal é uma opção eminentemente
política.
assim, ele não é um Estado nos moldes liberais,
nem muito menos intervencionista-socialista. d) Os tributos possuem duas funções: fiscal,
Estaria ele mais próximo de um Estado social- que consiste em arrecadar receitas para
democrata. financiar o Estado, e extrafiscal, que é uma
função reguladora da atividade dos particulares,
Ao estabelecer como um dos seus princípios com objetivos diversos de obter receitas
fundamentais fazer justiça social e diminuir as tributárias. A primeira função dos tributos é
desigualdades econômicas, tornou necessária uma decorrência do “poder de tributar” e
a sua intervenção nas relações sociais para segunda do “poder de polícia.”
atingir esses objetivos. e) O Estado-mínimo tem suas competências
Nesse quadro constitucional, acompanhado diminuídas; portanto, torna-se menos
das tendências neoliberais, a extrafiscalidade dispendioso. Todavia, no caso brasileiro, existe
adquire singular importância. um compromisso constitucional com a justiça
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social e a conseqüente diminuição das desigual- desenvolvimento econômico e justiça social.
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