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Conceito de Contabilidade Pública/ Regimes Contábeis, conceito, princípios, regime de caixa e regime de
competência/ Orçamento
Público, Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei de Orçamentos Anuais, Princípios
Orçamentários (programação,
unidade, universalidade, anuidade, exclusividade, clareza e equilíbrio)/ Despesa Pública, conceito,
classificação (despesa
orçamentária e despesa extra-orçamentária), Classificação econômica, Licitação (objetivo básico e
modalidade de licitação), Das
dispensas e inexigibilidades de licitação, Empenho (ordinário ou normal, por estimativa, global e contábil
do empenho), Liquidação,
Pagamento. Principais aplicativos comerciais para: edição de textos e planilhas, geração de material
escrito, visual e sonoro e
outros. Windows 2000/Me/XP, Word 2000/XP/2003, Excel 2000/XP/2003. Principais navegadores para
Internet. Correio eletrônico.
Ética profissional. Noções básicas de administração pública municipal de acordo com o que dispõe a Lei
Orgânica do Município de
Nova Era/MG, em seu Capítulo III – Da Administração Municipal.
E talvez a depreciação do bens parece não ser importante, mas é, uma vez que no
futuro você precisará repor esse bem, por isso há necessidade de averiguar se o que
você ganha hoje, o seu lucro, cobre também essa depreciação.
Princípios Orçamentários
Unidade
O orçamento deve ser uno, ou seja, deve existir apenas um orçamento para
dado exercício financeiro. Dessa forma integrado, é possível obter
eficazmente um retrato geral das finanças públicas e, o mais importante,
permite-se ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações
financeiras de responsabilidade do Executivo.
São evidências do cumprimento deste princípio, o fato de que apenas um
único orçamento é examinado, aprovado e homologado. Além disso, tem-se
um caixa único e uma única contabilidade.
O princípio da unidade é respaldado legalmente por meio do Art. 2º da Lei
4.320/64 e pelo § 5º do art. 165 da CF 88.
Mas mesmo assim, o princípio clássico da unidade não estava, na verdade,
sendo observado. As dificuldades começaram antes da Constituição de 88
em razão da própria evolução do sistema orçamentário brasileiro. Na década
de 80, havia um convívio simultâneo com três orçamentos distintos
&mdash o orçamento fiscal, o orçamento monetário e o orçamento das
estatais. Não ocorria nenhuma consolidação entre os mesmos.
Na verdade, o art.62, da Constituição de 1967, emendada, limitava o alcance
de sua aplicação, ao excluir expressamente do orçamento anual as entidades
que não recebessem subvenções ou transferências à conta do orçamento
(exemplo: Banco do Brasil - exceto se houver integralização de capital pela
União).
No seu § 1º, estabelecia que a inclusão, no orçamento anual, da despesa e da
receita dos órgãos da administração indireta será feita em dotações globais
e não lhes prejudicará a autonomia na gestão legal dos seus recursos.
O orçamento Fiscal era sempre equilibrado e era aprovado pelo Legislativo.
O orçamento monetário e o das Empresas Estatais eram deficitários e sem
controle e, além do mais, não eram votados. Ora, como o déficit público e os
subsídios mais importantes estavam no orçamento monetário, o Legislativo
encontrava-se, praticamente, alijado das decisões mais relevantes em
relação à política fiscal e monetária da Nação.
Totalidade
Coube à doutrina tratar de reconceituar o princípio da unidade de forma
que abrangesse as novas situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade,
que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto,
devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto
das finanças públicas.
A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao
precisar a composição do orçamento anual que passará a ser integrado pelas
seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e
c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais
segue o princípio da totalidade.
Universalidade
Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as
despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois
possibilita :
a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia
autorização para respectiva arrecadação e realização;
b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de
despesa sem prévia autorização Legislativa;
c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a
fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para
atendê-las.
Anualidade ou Periodicidade
O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período
de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e
extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício,
reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício subsequente.
Este princípio tem origem na questão surgida na Idade Média sobre a
anualidade do imposto. E aí se encontra a principal conseqüência positiva em
relação a este princípio, pois dessa forma exige-se autorização periódica do
Parlamento. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil, como
sói acontecer na maioria dos países. Mas isso não é regra geral. Na Itália e
na Suécia o exercício financeiro começa em 1/7 e termina em 30/6. Na
Inglaterra, no Japão e na Alemanha o exercício financeiro vai de 1/4 a 31/3.
Nos Estados Unidos começa em 1/10, prolongando-se até 30/9.
O § 5º do art. 165 da CF 88 dá respaldo legal a este princípio quando dispõe
que: "A lei orçamentária anual compreenderá:"
O cumprimento deste princípio torna-se evidente nas ementas das Leis
Orçamentárias, como por exemplo, a da Lei 10.837/2004: "Estima a receita
e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2004."
Observe-se, finalmente, que a programação financeira, trimestral na Lei
4.320/64 e mensal nos Decretos de Contingenciamento, limitando a
faculdade de os órgãos empenhar despesas, não mais ao montante das
dotações anuais, pode ser entendido como um abandono parcial do princípio
da anualidade.
Exclusividade
A lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou
financeira. Ou seja, dela deve ser excluído qualquer dispositivo estranha à
estimativa de receita e à fixação de despesa. O objetivo deste princípio é
evitar a presença de "caldas e rabilongos"
Não se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita.
Este princípio encontra-se expresso no art. 165, § 8º da CF de 88: "A lei
orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e
à fixação da despesa ..."
Especificação, Especialização ou Discriminação
As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal
forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e
sua aplicação. Como regra clássica tinha o objetivo de facilitar a função de
acompanhamento e controle do gasto público, pois inibe a concessão de
autorizações genéricas (comumente chamadas de emendas curinga ou
"rachadinhas") que propiciam demasiada flexibilidade e arbítrio ao Poder
Executivo, dando mais segurança ao contribuinte e ao Legislativo.
A Lei nº 4.320/64 incorpora o princípio no seu art. 5º: "A Lei de Orçamento
não consignará dotações globais para atender indiferentemente as
despesas...., "
O art. 15 da referida Lei exige também um nível mínimo de detalhamento:
"...a discriminação da despesa far-se-á, no mínimo, por elementos".
Como evidência de cumprimento deste princípio pode-se citar a Atividade
4775, cujo título é "Capacitação de agentes atuantes nas culturas de
oleaginosas". Mas, também, existem vários exemplos do não cumprimento
como, por exemplo, a Ação 0620 "Apoio a projetos municipais de infra-
estrutura e serviços em agricultura familiar’, ou o subtítulo "Ações de
Saneamento Básico em pequenas cidades da Região Sul"
Equilíbrio
Princípio clássico que tem merecido maior atenção, mesmo fora do âmbito
específico do orçamento, pautado nos ideais liberais dos economistas
clássicos (Smith, Say, Ricardo). O keynesianismo (a partir dos anos 30)
tornou-se uma contraposição ao princípio do orçamento equilibrado,
justificando a intervenção do governo nos períodos de recessão. Admitia-se
o déficit (dívida) e seu financiamento. Economicamente haveria
compensação, pois a utilização de recursos ociosos geraria mais emprego,
mais renda, mais receita para o Governo e, finalmente, recolocaria a
economia na sua rota de crescimento.
Legalidade
Historicamente, sempre se procurou dar um cunho jurídico ao orçamento, ou
seja, para ser legal, tanto as receitas e as despesas precisam estar
previstas a Lei Orçamentária Anual, ou seja, a aprovação do orçamento deve
observar processo legislativo porque trata-se de um dispositivo de grande
interesse da sociedade.
O respaldo a este princípio pode ser encontrado nos art. 37 166 da CF de
1988. O Art. 166 dispõe que: "Os projetos de lei relativos ao
plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso
Nacional, na forma do regimento comum."
A evidência de seu cumprimento encontra-se na própria ementa das leis
orçamentárias, como por exemplo, a da Lei nº 10.837/2003: "O Presidente
da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte lei:"
Publicidade
O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos
oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua
validade. Este princípio é consagrado no art. 37 da CF de 88: "A
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte: ..."
Clareza ou Objetividade
O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e
compreensível a todas pessoas que, por força do ofício ou interesse,
precisam manipulá-lo. Difícil de ser empregado em razão da facilidade de a
burocracia se expressar em linguagem complexa. Observe-se, por exemplo,
o título da ação nº 0373 do orçamento para 2004: "Equalização de Juros e
Bônus de Adimplência no Alongamento de Dívidas Originárias do Crédito
Rural".
Exatidão
De acordo com esse princípio as estimativas devem ser tão exatas quanto
possível, de forma a garantir à peça orçamentária um mínimo de
consistência para que possa ser empregada como instrumento de
programação, gerência e controle. Indiretamente, os autores especializados
em matéria orçamentária apontam os arts. 7º e 16 do Decreto-lei nº 200/67
como respaldo ao mesmo.
Para Aliomar Baleeiro, despesa pública é a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por
parte da administração pública após autorização legislativa para execução de uma
finalidade afeta ao poder público. É aquilo que o Estado gasta para fazer funcionar os
serviços públicos e atender ao interesse público. Características das despesas – a) ela é
uma aplicação; b) o acerto há de ser em dinheiro; c) sempre antecedida de previsão
orçamentária; d) a despesa pública tem que ser feita por um ente público; e) a finalidade é
o interesse público; f) segue o regime de caixa. O impacto do aumento de
despesas para ação governamental deverá ser estimado no orçamento financeiro no
exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes, além da declaração de
que o aumento tem adequação com a LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) e
compatibilidade com a LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDA) e com o PLANO
PLURIANUAL (PPA). Se não respeitar esses preceitos as despesas serão consideradas
não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público (art. 15 da LC
101/2000). Forma de Execução – Para a execução das despesas públicas, o ordenador
deve seguir as seguintes formas: a)Empenho – após autorização de pagamento da
despesa, o ordenador reserva recursos em dotação própria; b) Liquidação – quando se
determina o montante da dívida que será paga; c) Pagamento - quando se entrega ao
credor o valor referente ao seu crédito para quitar a obrigação assumida pelo ente
público. Restos a pagar – despesas já empenhadas e que não foram gastas no último
exercício. Classificação das despesas – A doutrina e a legislação classificam as
despesas das mais variadas formas. Quanto à utilização: a) despesa-compra – são
aquelas utilizadas para adquirir bens e serviços; b) despesa-transferência – quando o
Estado repassa recurso ou concede subsídios ou subvenções. Quanto à duração: a)
despesa ordinária – são as despesas comuns do orçamento, para atender as atividades
rotineiras do Estado (ex. pagamento de funcionários); b) despesa extraordinária – são
situações não previstas no orçamento, utilizadas para atender necessidades urgentes,
inesperadas e inadiáveis do Estado (ex. calamidade pública); c) despesa especial – são
aquelas que podem ocorrer, mas o Estado não sabe quando (ex. desapropriação). Quanto
à natureza: a) despesa federal – proveniente do orçamento da União; b) despesa estadual
– quando provém do orçamento de estado-membro; c) despesa municipal – proveniente
do orçamento do município. Quanto à extensão: a) despesa interna – realizada dentro do
território do ente que fez o orçamento; b) despesa externa – realizada fora do território do
ente que fez o orçamento. Lei 4320/64, art. 12, também traz a seguinte classificação: a)
Despesas Correntes – são as de custeio (para manter serviços já criados) e transferências
correntes (não representa contraprestação); b) Despesas de Capital – são as de
investimento (contraprestação para aumento do patrimônio público), inversão financeira
(aquisição de bens imóveis ou bens de capital já em utilização) e as transferências de
capital (dotações para que outras pessoas de direito público ou privado realize
investimento e inversão financeira). Despesa de pessoal – faz parte das despesas
correntes, sua gestão fiscal da despesa de pessoal está prevista nos artigos 163 e 169 da
Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal ( LC 101/2000). São as seguintes
limitações nas despesas de pessoal: a) 50% das receitas líquidas da União, podem ser
gastos com despesa de pessoal; b) 60% das receitas líquidas dos estados-membros e dos
municípios. Dentro dessas limitações as despesas são repartidas da seguinte forma: a) na
esfera federal (União) – 2,5% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da
União (TCU), 6% para o Poder Judiciário, 40,9% para o Poder Executivo e 0,6% para o
Ministério Público; b) na esfera estadual (estados-membros) – 3% para o Poder
Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado, 6% para o Poder Executivo, 49%
para o Poder Executivo e 2% para o Ministério Público dos Estados; c) esfera municipal
(município) - 6% para o Poder Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município,
onde houver, 54% para o Poder Executivo. Não pode haver empréstimos ou operações de
crédito para suprir gastos com pessoal. O descumprimento desses preceitos pode
acarretar sanções administrativas e penais ao administrador público. É vedado qualquer
aumento de despesa com pessoal além da recomposição de perdas, 180 dias até a posse
do chefe do Executivo. Também não pode conceder aumento até 180 dias do término do
mandato. São fases necessárias para realização da despesa: a) fase legislativa – a
despesa deve ser autorizada por lei ou extraordinariamente por medida provisória; b) fase
administrativa – verifica-se a necessidade de licitação e realiza a contratação, execução
(desempenho, liquidação, pagamento) e controle da despesa. Requisitos da despesa
pública: a) utilidade; b) possibilidade contributiva; c) discussão pública; d) oportunidade; e)
legitimidade; f) legalidade.
O sistema CCEB tem o objetivo de ser uma forma única de avaliar o poder de compra de
grupos de consumidores. Deixa de lado a pretensão de classificar a população em termos de
"classes sociais" e divide o mercado exclusivamente em classes econômicas.
[editar]Como funciona
Essa classificação é feita com base na posse de bens e não com base na renda familiar. Para
cada bem possuído há uma pontuação e cada classe é definida pela soma dessa pontuação.
As classes definidas pelo CCEB são A1, A2, B1, B2, C, D e E.
Esse critério foi construído para definir grandes classes que atendam às necessidades de
segmentação (por poder aquisitivo) da grande maioria das empresas. Não pode, entretanto,
como qualquer outro critério, satisfazer todos os usuários em todas as circunstâncias.
Certamente há muitos casos em que o universo a ser pesquisado é de pessoas, digamos, com
renda pessoal mensal acima de US$ 30.000. Em casos como esse, o pesquisador deve
procurar outros critérios de seleção que não o CCEB.
A outra observação é que o CCEB, como os seus antecessores, foi construído com a utilização
de técnicas estatísticas que se baseiam em dados coletivos. Em uma determinada amostra, de
determinado tamanho, temos uma determinada probabilidade de classificação correta e uma
probabilidade de erro de classificação (que, esperamos, seja baixa). O que esperamos é que
os casos incorretamente classificados sejam pouco numerosos, de modo a não distorcer
significativamente os resultados de nossa investigação.
Nenhum critério, entretanto, tem validade sob uma análise individual. Afirmações freqüentes do
tipo "conheço um sujeito que é obviamente classe D, mas pelo critério é classe B..." não
invalidam o critério, que é feito para funcionar estatisticamente. Servem porém, para nos
alertar, quando trabalhamos na análise individual, ou quase individual, de comportamentos e
atitudes (entrevistas em profundidade e discussões em grupo respectivamente). Numa
discussão em grupo um único caso de má classificação pode pôr a perder todo o grupo. No
caso de entrevista em profundidade os prejuízos são ainda mais óbvios. Além disso, numa
pesquisa qualitativa, raramente uma definição de classe exclusivamente econômica será
satisfatória.
LICITAÇÃO
Conceitos e Princípios
# Princípio da Legalidade
# Princípio da Isonomia
# Princípio da Impessoalidade
Esse princípio obriga a Administração a observar nas suas decisões critérios
objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o
subjetivismo na condução dos procedimentos da licitação.
A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem que ser, além de lícita,
compatível com a moral, ética, os bons costumes e as regras da boa
administração.
# Princípio da Publicidade
NOÇÕES GERAIS
• O Que é Licitar
Estão sujeitos à regra de licitar, prevista na Lei nº 8.666, de 1993, além dos
órgãos integrantes da administração direta, os fundos especiais, as
autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades da
economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
• Como Licitar
Modalidades de Licitação
CONCORRÊNCIA
TOMADA DE PREÇOS
CONVITE
Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto
da licitação, escolhidos e convidados em número mínimo de três pela
Administração.
O convite é a modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe
quem quer convidar, entre os possíveis interessados, cadastrados ou não. A
divulgação deve ser feita mediante afixação de cópia do convite em quadro de
avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla divulgação.
No convite para que a contratação seja possível, são necessárias pelo menos
três propostas válidas, isto é, que atendam a todas as exigências do ato
convocatório. Não é suficiente a obtenção de três propostas. É preciso que as
três sejam válidas. Caso isso não ocorra, a Administração deve repetir o
convite e convidar mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não
convidados nas últimas licitações, ressalvadas as hipóteses de limitação de
mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, circunstâncias estas que
devem ser justificadas no processo de licitação.
Para alcançar o maior número possível de interessados no objeto licitado e
evitar a repetição do procedimento, muitos órgãos ou entidades vêm utilizando
a publicação do convite na imprensa oficial e em jornal de grande circulação,
além da distribuição direta aos fornecedores do ramo.
PREGÃO
• Concorrência:
• Tomada de Preços
• Convite
Dispensa e Inexigibilidade
Tipos de licitação
Modalidade é procedimento.
Tipo é o critério de julgamento utilizado pela Administração para seleção da
proposta mais vantajosa.
• Menor Preço
• Melhor Técnica
Fases da Licitação
Obras e Serviços
A execução das obras e dos serviços deve ser programada sempre em sua
totalidade, com previsão de seus custos atual e final, levando em conta o prazo
total da execução, e será realizada sob a forma de:
O projeto básico
A lei estabelece que o projeto básico deve estar anexado ao ato convocatório,
dele sendo parte integrante, e deve ser elaborado segundo as exigências
contidas na Lei nº 8.666 de 1993.
Deve ser elaborado com base nas indicações de estudos técnicos preliminares.
• detalhamento do objeto;
• periodicidade de visitas; se diária, semanal, quinzenal, mensal, etc.
• horário das visitas de manutenção;
• prazo para atendimento às chamadas;
• equipe mínima/composição da equipe técnica, com registro na entidade
profissional competente;
• existência de plantonistas quando for o caso;
• relação do material de reposição que deverá estar coberto pelo futuro
contrato;
• material mínimo necessário para estoque no local dos serviços;
• local de conserto dos equipamentos, quando não puder ser feito no
próprio prédio;
• exigência de oficina, quando for o caso.
Os valores referidos serão acrescidos de 20% (vinte por cento) para compras,
obras e serviços contratados por sociedades de economia mista e empresas
públicas, além de autarquias e fundações qualificadas na forma de agências
executivas.
O projeto executivo
Empenho
"O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para
o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição"
(Art. 58 da Lei 4.320/64).
Apesar de o empenho não ser a fase inicial de uma despesa, pois outros atos vão
antecedê-lo, não há dúvida de que se constitui em uma das fases mais
importantes. Nos comentários à Lei 4.320/64, os autores J. Teixeira Machado Jr. e
Heraldo da Costa Reis, afirmam: "Na verdade, o empenho é uma das fases mais
importantes por que passa a despesa pública, obedecendo a um processo que vai
até o pagamento. O empenho não cria obrigação e, sim, dá início à relação
contratual entre o Estado e seus fornecedores e prestadores de serviços". (grifo
nosso)
Global: quando se conhece o valor total da despesa mas cujo pagamento é feito
parceladamente.
Ética Profissional:
Um dos assuntos mais abordados atualmente, no qual muitas profissões chegam a criar manuais sobre
tal assunto com normas a ser seguidas e respeitadas pela classe, chama-se Ética Profissional. Não só no
ambiente de trabalho, mas também na vida em sociedade, a ética é um assunto muito discutido e
valorizado por nós.
Geralmente as questões éticas estão envolvidas principalmente com dois assuntos: dinheiro e poder.
Algumas pessoas são tão obsessivas em buscar o máximo seja de dinheiro ou de poder, que acabam
ultrapassando os "limites éticos", as leis e a própria ordem de respeito e responsabilidade coletiva dentro
da sociedade que está inserido tal indivíduo.
A própria indústria cinematográfica, aproveitando este assunto polemico para ganhar os espectadores,
expõe esta questão em vários filmes. Um bom exemplo é o filme "Wall Street – Poder e Cobiça". O
cenário colocado em cheque é a Bolsa de Valores Wall Street, com as corretoras, investidores,
especuladores e outros envolvidos direta ou indiretamente com o mercado de ações por várias vezes
passando por cima da ética na busca por seus objetivos.
O mercado de ações envolve exatamente os dois pontos "fracos" do ser humano. Neste ambiente o
PODER e o DINHEIRO estão intimamente ligados, com todos os envolvidos os buscando
obsessivamente. O próprio filme "Wall Street" mostrou que muitas vezes os tão venerados "investidores
milionários", nem sempre segue a ética e as leis, muito menos respeitam aqueles que cruzam seus
caminhos.
No filme, o jovem corretor, dedicado a sua profissão, é colocado frente a frente com a oportunidade de ter
muito dinheiro. Mas para conseguir tanto dinheiro, ele precisa deixar de lado os valores que aprendeu
com seu pai. Ser ético, responsável por suas ações. A cobiça falou mais alto.
Mas a oportunidade de dinheiro rápido aos poucos mostra-se uma furada. Cada vez mais envolvido,
atormentado por trair a confiança que seu pai tinha nele, ele decide parar com isso.
Geralmente quando se "cai na real" e decide parar com suas atitudes anti-éticas, se esquece que isto não
o isenta do que fez no passado. É o que acontece com o jovem corretor do filme. O próprio modelo
capitalista induz a deixar de lado a ética. A pressão de obter lucros e mais lucros, crescer, tornar-se
PODEROSO...
Tudo seria mais fácil se todos apenas agissem de acordo com "Não faça ao próximo o que não quer para
ti". Mas não funcionaria. Faz parte do "ser" humano fazer sempre algo a mais, ultrapassar limites. A ética
é um desses limites.
Por isso, buscar a ética é muito mais que uma questão de valor profissional, de vida em sociedade. Está
relacionada com o nível pessoal. Para cada um a ética é diferente, moldada de acordo com os valores
que cada um acha importante. Dificilmente será ampla e perfeita, muito menos respeitada por todos. Mas
é por ela que a vida em sociedade é constituída.