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Introdução . ...................................................................................... 01
Conceitos Fundamentais de Arquivologia (parte 1) . ................................ 03
Lista de questões . ............................................................................. 33
Bibliografia . ...................................................................................... 39
Introdução
Prezado Aluno,
Meu nome é Fernando Graeff, sou Gaúcho de Caxias do Sul. Sou formado em
Administração de Empresas e, antes de entrar no serviço público, trabalhei
mais de 15 anos na iniciativa privada.
Resolução:
Vamos iniciar nosso curso falando sobre um assunto muito recorrente nas
provas do Cespe, e que de certa forma, nos dá uma boa base para
entendermos arquivologia: a teoria das três idades.
Jean-Jacques Valette (1973) definiu essas fases como as três idades dos
arquivos – definição esta, utilizada até hoje: corrente, intermediária e
permanente.
Uma definição mais sintética seria a de que os arquivos de primeira idade são
o “Conjunto de documentos, em tramitação ou não, que, pelo seu valor
primário, é objeto de consultas frequentes pela entidade que o produziu, a
quem compete a sua administração”.
Aguarde, veremos o que significa valor primário mais adiante nesta aula.
Então, são aqueles documentos que não são consultados frequentemente, mas
que podem, eventualmente, serem necessários.
E, finalmente:
Estes são os arquivos propriamente ditos. Pois, nas duas fases anteriores os
documentos ainda tramitavam, ou seja, iam de um setor para outro, eram
consultados, na primeira idade mais frequentemente, na segunda idade, com
pouca frequência.
Importante salientar desde já que a cada uma dessas fases – que são
complementares – corresponde uma maneira diferente de conservar e tratar
os documentos. Veremos isso mais profundamente nas próximas aulas.
Os documentos intermediários são aqueles que, não sendo de uso corrente nos
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua
eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Depois de arquivado por determinado período no último setor para onde havia
sido enviado (Atenção: até este momento o documento é corrente), o
documento foi encaminhado a outro espaço, onde deve ser mantido até ser
eliminado. (Atenção: agora o documento está no arquivo intermediário)
1. Enquanto tramitava nos vários setores, o documento em questão fez parte dos arquivos
correntes do MMA.
Resolução:
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Resolução:
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O item está errado, pois o art. 10 da Lei nº 8.159, de 1991, dispõe que os
documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
Resolução:
A segunda parte é que está errada, pois a definição dada é dos arquivos
correntes.
Resolução:
A questão trata dos critérios adotados pela teoria das três idades para
classificar os arquivos em corrente, intermediário e permanente.
Assim, uma definição possível para a teoria das três idades é: “Teoria segundo
a qual os arquivos são considerados arquivos correntes, intermediários ou
permanentes, de acordo com a frequência de uso por suas entidades
produtoras e a identificação de seus valores: primário e secundário”.
Resolução:
Já vimos que a teoria das 3 idades foi incorporada a nossa legislação através
da Lei nº 8.159, de 1991.
Resolução:
O ciclo vital engloba as três idades por que passam os documentos: corrente,
intermediária e permanente.
Resolução:
Correta a questão.
Resolução:
Resolução:
Agora que já conhecemos a teoria das três idades, que já sabemos o que são
os arquivos correntes, intermediários e permanentes, bem como, o que são
valores primário e secundário, vamos abordar outros conceitos básicos de
arquivologia.
Resolução:
Por sua vez, o art. 7º define o que é arquivo público: “Os arquivos públicos
são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de
suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas,
legislativas e judiciárias”.
Então, de acordo com nossa legislação, o arquivo quanto à sua natureza pode
ser de dois tipos: público e privado.
futuro (poderão, pois, alguns documentos ter utilidade no futuro; outros não
e, nesse caso, serão descartados).
Fique tranquilo, nós iremos repetir diversas vezes essas características para
você não esquecer nunca mais...
Na maioria das vezes o arquivo é formado por documentos textuais, mas nem
sempre.
Dica: O concurseiro de plantão sabe que devemos ter cuidado redobrado com
termos fortes, tais como: somente, exclusivamente, todo, nenhum,
invariavelmente, absolutamente etc., pois, para quase toda regra, existe uma
exceção.
Outro cuidado que você deve ter é quanto às questões que, apesar de
incompletas, não estão erradas.
Nesse caso, o item está negando que existam arquivos de outro tipo, além do
“público”. Aí, sim, estaria errado.
Resolução:
Ficou fácil essa, não é? Você já encontrou a palavra chave: orgânica (o),
sublinhada ou negritada? Encontrou não é. Então é importante, fique ligado.
Resolução:
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Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU
Professores: Barreto e Fernando Graeff
Aula 01
Resolução:
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Resolução:
Mais uma questão que trata do valor secundário (cultural ou histórico), que os
arquivos podem vir a ter.
Resolução:
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Resolução:
• pelo museu, são preservados os objetos que tanto podem ter origem
artística quanto funcional.
Tabela 01
Arquivo Biblioteca Museu
É a acumulação É o conjunto material, É uma instituição de
ordenada de em sua maioria interesse público, criado
documentos, em sua impresso, dispostos com a finalidade de
maioria textual, criados ordenadamente para conservar, estudar e
por uma instituição ou estudo, pesquisa e colocar à disposição do
pessoa, no curso de consulta. público conjuntos de
suas atividades, e peças e objetos de valor
preservados para a cultural.
consecução de seus
objetivos, visando à
utilidade que poderão
ter no futuro.
Resolução:
Tabela 02
Biblioteca Arquivo
a) Os documentos são 1) Os documentos não são objeto
colecionados de fontes diversas, de coleção; provêm tão-só das
adquiridos por compras, doação atividades públicas ou privadas,
ou permuta servidas pelo arquivo
Por tudo que vimos até agora, sabemos que o principal traço distintivo entre as
instituições citadas é a razão da origem dos documentos e de seu emprego.
Resolução:
Resolução:
Ora, esse tipo de questão é muito comum, tome cuidado, a banca misturou as
classificações de arquivo e documento de arquivo.
Resolução:
A classificação trazida pelo enunciado diz respeito à idade dos arquivos, que
você deve lembrar, são três: correntes, intermediários e permanentes.
Resolução:
Essa ficou muito fácil, você não pode errar. Quanto às “idades” os arqui-
vos classificam-se em: correntes, intermediários e permanentes.
Resolução:
Estes fatores são, cada um ao seu tempo, determinados pelo contexto sócio-
político, cultural e econômico. Ou seja, a situação da sociedade no tempo e
que os documentos foram gerados.
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Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU
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Aula 01
Resolução:
Resolução:
Agora que você sabe tudo sobre princípios para encarar uma prova do Cespe,
vamos resolver as questões:
Resolução:
Resolução:
Por sua vez, um fundo nada mais é do que o conjunto de documentos de uma
mesma proveniência. Portanto, o item está correto.
Resolução:
Resolução:
existência do fundo de arquivo. Desta forma, este é o princípio que deve ser
seguido para garantir a consistência dos arquivos em meio à instabilidade
citada na questão.
Então caro aluno, por enquanto é isso, vemos você na próxima aula, até lá e
bons estudos...
e Fernando.
Lista de Questões
GABARITO:
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C E C C E C E E E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E C C E E C E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E E C C C E C E C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E E E C C C E C E C
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Arquivologia em Exercícios para Técnico Administrativo do MPU
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Aula 01
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C E
Bibliografia
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2002.