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CliniMercês

Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho.

CURSO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO

TRABALHO PARA MEMBROS DA CIPA - NR 05

NR -05
ATUALIZADA CONFORME PORTARIA SSST Nº 08 DE 23/02/99

Rua Anne Frank - N° 1735 - Tel\Fax: (041) 3018-2022 / 3023-9308 - Cep 81610-020 – Curitiba – Pr - clinimerces@clinimerces.com.br
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CIPA
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
REGULAMENTAÇÃO:

Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943.

ATUALMENTE EM VIGOR:

NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94 e SSST 08 de fev/99.

1. APRESENTAÇÃO

A Prevenção de acidentes do trabalho não acompanhou o desenvolvimento industrial


brasileiro nas últimas décadas e a falta de consciência prevencionista dos trabalhadores,
empresários e governo resulta em altas taxas de acidentes do trabalho e conseqüentemente,
grandes prejuízos para as empresas, para a comunidade e, principalmente para os trabalhadores.

A disseminação de informações sobre prevenção de acidentes e doenças do trabalho


dentro das empresas, através da educação, permite que haja cada vês mais trabalhadores e
empresários conscientes da importância da Saúde e Segurança no Trabalho. Além disso, a
crescente exigência pela busca da qualidade e produtividade tem gerado uma enorme pressão
sobre a indústria e aquelas que pretendem permanecer ativas em seu segmento, perseguem
constantemente a segurança dos trabalhadores, aliada a uma efetiva redução dos custos de
produção e permanente satisfação dos consumidores. Alcançar estas metas significa
necessariamente, passar por melhorias nas condições dos ambientes de trabalho.

OBJETIVO DO TREINAMENTO:

APRESENTAR CONCEITOS E PRÁTICAS QUE POSSIBILITEM AOS PARTICIPANTES DA CIPA:

 Observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho;


 Solicitar medidas para reduzir, até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizá-los;
 Analisar os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes;
 Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.
 Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas, instruções e rotinas sobre
segurança e saúde do trabalho.
 Definir competências relativas às atividades desenvolvidas pelos membros da CIPA.
 Fixar diretrizes de atuação da CIPA.
 Conhecer e identificar Riscos Ambientais.

OBJETIVOS DA CIPA:

 Prevenção de Doenças e Acidentes de Trabalho, mediante o controle dos Riscos presentes:

• Nos ambientes

• Nas condições e

• Na organização do trabalho

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1.1 CURSO PARA COMPONENTES DA CIPA:

SEGUNDO O ITEM 5.33 DA NR-05:

O curso sobre prevenção de acidentes do trabalho, de que trata a NR-05, destinado aos
componentes da CIPA, titulares e suplentes, terá carga horária mínima de 20 (vinte) horas e o
treinamento deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

A) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo
produtivo;

B) Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

C) Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na
empresa;

D) Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;

E) Noções sobre a legislação trabalhista e previdenciária relativa à segurança e saúde no trabalho;

F) Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

G) Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

2. COMPLEMENTO:

A) EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Exigência legal para a empresa e empregados ; EPI


de uso permanente; EPI de uso temporário; relação dos EPI mais usados na empresa e as formas
de sua utilização.

B) PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO A INCÊNDIOS Normas básicas; procedimentos em caso de


incêndio; classes de incêndio e tipos de equipamentos para seu combate.

4. AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO:

Os acidentes do trabalho são decorrentes de uma variedade de causas. Por isso, precisamos
analisar os diversos fatores que favorecem a sua ocorrência. Esta análise tem o objetivo de
identificá-los o mais rápido possível, controlando os seus efeitos negativos para a preservação da
saúde e segurança das pessoas, evitando danos materiais que possam provocar vítimas.
Essa variedade de causas exige uma análise séria de fatores ambientais, humanos e materiais a
saber:

Os fatores ambientais de riscos geram condições perigosas e penosas;


Os critérios de segurança adotados pelos trabalhadores e pela empresa;
Os maus hábitos com relação à proteção pessoal diante dos riscos;
O valor dado à própria vida;
O excesso de autoconfiança ou irresponsabilidade;
O imediatismo e a ausência de treinamento adequado.

Essa variedade pode ser representada por uma seqüência de causas, que denominaremos como
Antecedentes.
A lesão é a última etapa de uma sucessão de falhas. Essa sucessão é composta de quatro etapas
principais: Antecedentes - Atos e Condições Inseguras - Acidente - Lesão.

1.1 Exemplo
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Um operador de impressora pretende assistir a um jogo de futebol, logo após o trabalho e, por isso,
está muito ansioso para terminar o seu serviço e sair rapidamente para o Estádio (Antecedentes).
Para não perder tempo, inicia a limpeza dos cilindros de impressão, em movimento (Ato Inseguro),
ao invés de parar a máquina e proceder a limpeza dos mesmos, com maior segurança. Em um
determinado momento, o pano foi puxado pelos cilindros, juntamente com a sua mão e o braço
(Acidente) e, em conseqüência, prensados ocasionando ferimentos graves nos mesmos (Lesão).

1.2 Problema
Como interromper essa sucessão de erros, que levaram ao acidente, provocando uma lesão?
1.3 Solução
Primeiramente, identifique os Atos e Condições Inseguras e elimine-os.
1.4 Como?
Os dois últimos fatores dessa sucessão, são os resultados - Acidente e Lesão - e só podem ser
evitados, se forem eliminados os anteriores - Antecedentes e os Atos e Condições Inseguras. Quando
você entra na gráfica para executar o seu trabalho, traz consigo uma série de problemas pessoais,
que irão influenciar direta ou indiretamente no seu serviço. No setor das impressoras, como também
em qualquer outro local da gráfica, não temos condições de controlar diretamente o fator -
Antecedentes. Devemos estar conscientizados das conseqüências perigosas que esses problemas
pessoais podem acarretar, enquanto estiverem executando os
seus serviços e que, para tanto, deverão se concentrar
única e exclusivamente em realizá-los da forma mais
segura.
Os Atos e Condições Inseguras podem ser identificados e
controlados, diretamente. Os Atos Inseguros são originários
de descuido e imprudência, isto é, falhas
comportamentais. O maior problema dos Atos Inseguros é
que se não forem bem observados e corrigidos
convenientemente, poderão ser difíceis de serem
eliminados. Como primeira atitude, faça uma reflexão
sobre os seus maus hábitos no trabalho e a maneira mais
simples de corrigí-los.

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2 - ATOS INSEGUROS

2.1 Limpeza e Regulagem


Não efetue a limpeza, lubrificação ou regulagem, com a máquina em
movimento. Desligue a máquina antes de executar qualquer serviço,
mesmo que isso venha acarretar perda de tempo.

2.2 Manutenção
Ao efetuar qualquer serviço de manutenção mecânica ou elétrica devemos sempre, primeiramente,
parar a máquina e desligar a chave geral do painel elétrico, a fim de garantir, que nenhum outro
colega ligará a máquina, acarretando algum acidente. Interrompa a alimentação de energia
elétrica e desative todos os sistemas hidráulicos e pneumáticos da máquina.

Faça uma verificação geral e adote todas as medidas preventivas


necessárias, para evitar que algum acidente venha ocorrer. Todas as
medidas preventivas visam evitar que outros colegas, inadvertidamente,
liguem a máquina quando um colega estiver efetuando manutenção ou
reparos . É necessário colocar um aviso na porta do painel elétrico geral,
com os seguintes dizeres:
Não ligue esta chave ou Máquina em Manutenção ou ainda pode-se
travar a porta.

2.3 Inspeção de Dispositivos de Segurança da Máquina/Equipamento


A inspeção de dispositivos de segurança na Máquina/Equipamento,
quando rigorosamente realizada, constitui em um dos meios mais
eficazes na prevenção de acidentes do trabalho. As inspeções de
sensores, botões “parar”, válvulas e interruptores de emergência(cabos
de aço), devem ser feitos freqüentemente, pois podem apresentar
defeitos em seus comandos, provocando graves acidentes.
Todos os dispositivos de segurança deverão ser inspecionados
freqüentemente. Caso seja observado algum defeito em qualquer
dispositivo, comunicar a sua chefia imediatamente, para os reparos
necessários.

2.4 Orientações para os Operadores de Máquinas


A falta de orientação, aos colegas que trabalham em uma determinada
máquina, é um dos fatores que fatalmente contribuem para a
ocorrência de acidentes. Essas orientações devem ser fornecidas aos
operadores, antes de iniciarem os trabalhos nas mesmas, e podem ser
transmitidas por meio da comunicação verbal, escrita ou visual.

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2.5 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)


Os acidentes/lesões podem ser eliminados ou amenizados, se você
utilizar todos os Equipamentos de Proteção individual (E.P.Is)
recomendados, conforme seu trabalho e/ou setor, tais como: sapato
protetor, uniforme, óculos de segurança, protetor auricular, luvas de
borracha, redinha para cabelos, avental, etc. O cabelo comprido
deve ficar amarrado ou com redinha, para se evitar que o mesmo
fique preso em algum dispositivo em movimento, acarretando
gravíssimos acidentes. Quando existir qualquer dúvida a respeito do
uso, manuseio, conservação e limpeza dos E.P.Is., devemos sempre
consultar a chefia para os esclarecimentos necessários.

2.6 Roupas folgadas e Adornos


As roupas folgadas, os anéis, jóias, correntinhas, pendentes e
relógios são extremamente perigosos, para quem trabalha
em máquinas, podendo enroscar em qualquer saliência e
com isso levá-lo a movimentos bruscos ou ser arrastado
contra os cilindros/peças em movimento. Outras causas que
podem acarretar o mesmo tipo de acidente, são os panos
para limpeza, ferramentas e outros matérias, que são
colocados nos bolsos e cintura. Os operadores de máquinas
não devem usar as mangas longas ou folgadas nos punhos,
como também as sobras da camisa na cintura.

2.7 Treinamento para Operadores de Máquinas


O treinamento aos novos colegas, que irão operar máquinas,
é muito importante para a segurança do operador e
colegas, como também para o próprio equipamento. Esse
treinamento deve ser ministrado pelos operadores mais
antigos, com grande conhecimento operacional,
enfocando principalmente, todos os itens que envolvam a
prevenção de acidentes. Todos os colegas que não
trabalham numa impressora, não devem permanecer no
local, pois podem se envolver ou provocar algum acidente.
Não opere máquinas/equipamentos, se não tiver
conhecimento necessário. Qualquer dúvida que tenha do
correto funcionamento da máquina/equipamento, consulte
sempre um operador mais antigo ou sua chefia.

2.8 Ferramentas e Dispositivos Manuais


Todas as ferramentas e dispositivos manuais, se desgastam
com o constante manuseio e para tanto, devem ser
inspecionados freqüentemente verificando o desgaste e
defeitos.
Caso necessário, deverá trocá-los imediatamente.
Qualquer tipo de improvisação no uso de suas ferramentas e
dispositivos manuais, podem se tornar perigosos, se as
mesmas forem utilizadas para outras finalidades a que elas se
destinam. Por isso, certifique-se que está usando a
ferramenta correta.Por exemplo, não use alicate como
martelo ou como chave fixa, chave de fenda como
alavanca, etc. Conserve-as em boas condições e guarde-as
ordenadamente em local seguro, não carregando-as no
bolso, especialmente as ferramentas cortantes.

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2.9 Postura Inadequada


A postura mais adequada para a execução de uma
determinada tarefa é aquela em que você se sinta mais
cômoda possível. Isso lhe trará um rendimento maior no
trabalho e menor desgaste de energia, isto é, o seu cansaço
será menor. Essa postura correta, implicará em alguns
benefícios, tais como, redução no risco de acidentes do
trabalho e menor possibilidade de adquirir uma doença
profissional.

2.10 Conduta Pessoal


A cortesia, o respeito e a colaboração aos colegas de
trabalho, contribuem para o bom andamento do serviço e
prevenção de acidentes. As brincadeiras, durante o
trabalho, são muito perigosas, pois podem provocar
acidentes graves, além de brigas e discussões entre colegas.
Portanto, como regra geral, deve-se evitar qualquer tipo de
brincadeira no ambiente de trabalho. Também deve-se
evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, antes e durante a
jornada de trabalho, pois altera os seus reflexos,
predispondo-o a acidentes.

3 – CONDIÇÕES INSEGURAS

3.1 Prevenção
Quando operar máquinas / equipamentos, procure se
certificar de que todas as situações de riscos de
acidentes foram analisadas e eliminadas. Verifique se
todas Condições Inseguras existentes na máquina /
equipamento foram sanadas. Caso contrário, procure a
sua chefia. Para manusear impressoras de alta
velocidade ou qualquer outro equipamento, o operador
tem que estar em perfeitas condições mentais e boa
integridade física, pois necessita maior atenção e
cuidados.

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3.2 Ordem, Organização e Limpeza


Um fator muito importante na Prevenção de Acidentes
é a manutenção do nosso local de trabalho na mais
perfeita Ordem, Organização e Limpeza, que
representam a base de segurança. O trabalho será mais
fácil e seguro se o ambiente estiver em ordem.
Ordem – arrumar todos os seus materiais, de maneira
que quando precise seja de fácil localização.
Organização – separar os materiais importantes e
eliminar/transferir os desnecessários. Limpeza – manter
tudo sempre limpo, eliminando os lixos e sujeiras. O piso
deve ser mantido limpo de qualquer substância que
posa torná-lo escorregadio. Enxugue imediatamente os
líquidos derramados. Lembre-se que além de manter a
ordem, organização e limpeza no seu local de trabalho,
as saídas de emergência e os corredores de circulação
deverão se encontrar livres.

3.3 Líquidos Inflamáveis


O armazenamento de líquidos inflamáveis, como tintas e
solventes, devem ficar em áreas totalmente isoladas de
outros, com materiais diferentes e em tambores
fechados. Nas áreas de impressão, todos os
panos/estopas com resíduos de solventes, devem ser
mantidos em latas metálicas, com tampas, a fim de se
evitar a evaporação de solventes para o ambiente.
Quando se encontrar exposto aos líquidos inflamáveis,
deve-se tomar todos os cuidados necessários, usando os
Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.) exigidos e
proibir o fumo nesses locais.

3.4 Ventilação
O ambiente deve estar sempre bem ventilado e arejado
em todas as áreas da empresa e principalmente, no
local onde se encontram as impressoras.

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3.5 Iluminação
A iluminação fraca pode provocar acidentes,
deficiências em sua visão e ainda problemas de
qualidade nos serviços executados. Um nível de
iluminação forte, também pode causar problemas
visuais e ofuscamentos. Quaisquer reflexos ou sombras
que incomodam e que possam aparecer durante os
seus trabalhos, devem ser comunicados a sua chefia,
para as devidas correções.

3.6 Ruídos
O ruído pode provocar perdas auditivas. Quando não
conseguimos reduzir os níveis de ruído, devemos utilizar
Protetores Auriculares, de inserção tipo Plug ou externo
tipo Concha. Outro ponto importante é a higienização
dos Protetores Auriculares, que deve ser feita
diariamente e sempre utilizando um sabão neutro.

3.7 Energia Elétrica


A maioria das máquinas de uma gráfica, são
alimentadas por tensões com valores elevados de 220V;
380V e 440V. No caso de choque elétrico, pode
acarretar graves lesões ou até a morte.
Todos os painéis elétricos e fiações devem ser bem
protegidos, bem como a bitola do fio estar
corretamente dimensionada para a respectiva corrente
elétrica, pois se a mesma for mal dimensionada,
forçosamente, deverá ocorrer o aquecimento da fiação
e com isso, possíveis princípios de incêndios.
Todos os reparos elétricos e as manutenções dos
equipamentos devem ser executados por pessoas
especializadas e nunca por curiosos.

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3.8 Recomendações Gerais

O reconhecimento e a conscientização dos Atos e Condições Inseguras que cercam diariamente é


um elemento importante na prevenção de Acidentes nas Industrias Gráficas. Adotando os cuidados
necessários, você estará evitando novos riscos e os já existentes.

B
Ao iniciar a operação em qualquer máquina/equipamento, faça uma rememorização do que
aprendeu neste Guia de Práticas de segurança para as Industrias Gráficas e, simplesmente, siga
todos os seus procedimentos.

C
Numa gráfica todos são responsáveis pela Prevenção de Acidentes e, para tanto, devem saber
“Ouvir”, “Olhar” e “Falar”, para que você e seus colegas contribuam em aprimorar as condições de
segurança.

D
Lembre-se que, se todos realmente tiverem consciência dos Atos e Condições Inseguras existentes
numa gráfica, poderemos eliminar a sucessão de erros, que conduzem aos Acidentes e,
conseqüentemente, às lesões.

E
Colabore para que você e seus colegas executem as suas tarefas com segurança e retornem aos
seus lares no final da jornada, no convívio com seus familiares sempre, com plena saúde, sem ter que
lamentar a ocorrência de qualquer acidente.

F
Não execute nenhum conserto em qualquer equipamento/máquina ou nem opere os mesmos, se
não: estiver autorizado; conhecer todas as instruções de segurança da máquina/equipamento;
estiver com todas as proteções, blindagens e dispositivos do segurança.

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5 – PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

5.1 – Operação

A
Nunca opere qualquer equipamento/máquina, se não
estiver autorizado;

B
Todos os dispositivos de segurança foram projetados
para proteger os funcionários em situações de
emergências e risco. Portanto, utilize-os sempre
corretamente;

Quando estiver fazendo a manutenção de uma mesma


máquina/equipamento, com mais colegas:
· Desligue sempre a chave elétrica geral, para evitar que qualquer
colega acione a máquina, sem perceber que um outro está
executando reparos e com isso acarretar acidentes.

· O botão de segurança (Pára), que se encontra desligado


(máquina parada), só deverá ser novamente ligado, após a
verificação com os outros colegas, do porquê da
máquina/equipamento estar desligada.

D
Nunca religue uma máquina/equipamento que parou
sem um motivo aparente. Procure antes conhecer a(s)
causa(s) real(is). Um acionamento não previsto poderá
ferir um colega e para se evitar isso, todos devem ser
avisados, com antecedência, de sua intenção de
religar a máquina/equipamento;

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E
Quando desligar a chave elétrica geral, pendure na
porta do painel uma placa de advertência, para avisar
aos demais que está executando serviço de
manutenção;

F
Antes de operar uma máquina/equipamento, verifique
sempre se não existem pessoas, ferramentas ou peças
ao redor / entre / sobre os seus componentes. Por
exemplo, verifique nas impressoras, o sistema de
câmbio, os roletes, os cilindros e as engrenagens;

G
Antes de ligar uma máquina/equipamento retire das
proximidades da mesma todos os materiais já utilizados,
ferramentas e dispositivos, isto é, limpe ordene e
organize;

H
Mantenha sempre as mãos afastadas dos cilindros, roletes, facas,
tinteiros e de outras partes móveis, quando for operar ou limpar a
impressora;

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I
Não retire as tintas secas dos cilindros se a impressora
estiver em movimento;

J
Nunca elimine mancha ou falhas na impressão
diretamente no cilindro em movimento;
K
Nunca limpe os cilindros, tinteiros, roletes e proteções, se
a impressora estiver funcionando

L
Quando utilizar panos para qualquer processo de
limpeza, dobre-o em um bloco pequeno, de modo que
não fique pontas sobrando. Essa limpeza deverá ser feita
com a máquina/equipamento parada. Se a impressora
estiver em movimento e o pano for “puxado” pelos
cilindros, não tente retirar o pano;

M
Inspecione freqüentemente os tinteiros, verificando se
não estão soltos

N
Siga cuidadosamente as orientação de segurança e
prevenção de incêndio, quando manusear líquidos
inflamáveis.

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5.2– Higiene Pessoal

A
Tenha sempre em mente que a higiene pessoal é
essencial à conservação da boa saúde e bem estar;

B
Depois de qualquer serviço executado nas máquinas /
equipamentos, principalmente com produtos químicos e
líquidos inflamáveis, sempre lave as mãos;

C
Mantenha o cabelo, barba e as unhas aparados.

5.3 Ordem, Arrumação e Limpeza

A
Mantenha os pisos, corredores, equipamentos e
pátios livres de sujeiras, jogando-os nas latas de
lixo e conservando tudo limpo;

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B
Mantenha as áreas destinadas exclusivamente
para o armazenamento de latas de tintas,
tambores de solventes, panos, equipamentos,
ferramentas e outros matérias para as
impressoras, tudo na mais perfeita ordem e
organização.

5.4 Energia Elétrica

A
Não fique muito próximo de circuitos elétricos
energizados, pois podem acarretar descargas
elétricas, com graves queimaduras;

B
Somente funcionários qualificados estão
capacitados a trocar fusíveis e reativar
disjuntores;

C
Comunique imediatamente à sua chefia caso
observe alguma conexão elétrica desapertada,
fios desencapados e circuitos aquecidos;

D
Antes de executar quaisquer reparos em
máquinas/equipamentos, desligue a chave
geral e verifique se realmente está tudo
desligado.
A religação do sistema só devera ser executada
pela mesma pessoa que a desligou;
Mantenha longe da umidade as chaves de
comando, os circuitos elétricos e eletrônicos.

6– PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

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O fogo sempre começa em pequenos focos. Diante deste fato, é importante que algumas regras
básicas sejam observadas para evitar grandes catástrofes:

A
Avise o supervisor ou a chefia imediatamente;

B
Procure impedir a propagação do fogo,
combatendo as chamas no estágio inicial;

C
Utilize o equipamento adequado de combate ao fogo

D
Não hesite em usar o extintor, seguindo as instruções que ele traz;

E
Nunca utilize água ou espuma em material
elétrico.

7 – RESUMO GERAL

1. Segurança Máxima
Adquira o habito e a consciência de trabalhar com a
máxima segurança em qualquer local onde se encontre;

2. Regras
Todas as regras de segurança devem ser lidas, entendidas
e obedecidas;

3. Atenção
Adquira o hábito de ficar atento, para qualquer
anormalidade que encontre no seu local de trabalho;

4. Sinalização

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Obedeça todas as placas de Sinalização e Advertência;

5. Dúvidas
Quando tiver qualquer dúvida sobre a execução do seu
trabalho com segurança, procure a sua chefia.

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5. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES:

CONCEITO:

Investigar um acidente significa conhecer suas causas e as providências necessárias para evitar a
sua repetição.

Consiste na avaliação objetiva de todos os fatos, depoimentos, opiniões e informações relacionadas


com o acidente.

Esta avaliação será tanto melhor quanto menos tempo passar entre e acidente e a investigação.
Assim, os fatos serão mais claros, os detalhes lembrados e as condições serão aproximadamente as
existentes no momento do acidente.

5.1 ELEMENTOS DA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES:

Dentre os vários elementos que fazem parte da investigação, registra-se:

 Obter primeiro uma boa imagem;


Antes de iniciar a investigação, procure ter uma (imagem geral) de tudo que está relacionado com
o acidente, de modo a identificar onde iniciar, com quem, e os recursos necessários.

 Entrevistar as pessoas que tenham mais conhecimento sobre o acidente.


O primeiro passo em uma investigação é saber o que aconteceu da boca das pessoas que
presenciaram o acontecimento, ou do próprio acidentado

5.2 ANÁLISE DOS ACIDENTES:

É fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e medidas para que
acidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer acidente,
grave ou leve, é rico em informações.

Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de documentos que descrevem o
acidente e suas causas, a elaboração de gráficos que evidenciam (segurança) no ambiente de
trabalho.

As medidas prevencionistas decorrentes da análise devem ser comunicadas pela CIPA sob a forma
de relatórios e sugestões.

Método Árvore de Causas

O acidente é sempre um acontecimento complexo que coloca em jogo grande número de fatores
independentes. Pode ser considerado como o final de uma série de antecedentes em determinado
sistema.

Pela complexidade das situações de trabalho, foi necessário elaborar um método de análise de
acidentes que responda e seja objetivo de modo permitir identificar fatores de risco comuns a
diferentes situações de trabalho, visando sua eliminação.
O princípio o método de Arvore de Causas não se resume a um questionário, mas define um
processo de investigação consiste em montar um quadro de acontecimentos a partir do acidente.

1°) A coleta de dados deve ser efetuada imediatamente após a ocorrência do acidente seguindo-
se o critério de acontecimento;

2°) A coleta deverá ser a mais breve possível, de preferência logo após a ocorrência, quando as
pessoas envolvidas não se esquecem e desabafam informações mais concretas e sem pressão;

3°) As informações deverão ser colhidas no próprio local onde aconteceu o acidente, pois as
evidências importantes ainda estão no mesmo lugar. Deve-se, porém evitar situações
constrangedoras;

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4°) Reunir pessoas importantes como testemunhas, como por exemplo técnicos especializados
conhecedores do assunto (máquinas, operações, profissões, etc) que possam fornecer o máximo de
dados;

5°)Registrar e preservar todas as informações possíveis para futuras consultas.

6°)Deve-se coletar somente os fatos concretos e objetivos, evitando-se interpretações e julgamentos


de valores ou conclusões precipitadas.

7°) Desta forma reuniremos o maior numero de informações possível e aplicaremos o Método Árvore
de Causas.

8°) Você irar analisar o acidente que ocorreu em sua conseqüência, no nosso caso a Fratura do osso
Rádio da Sra. B.

9°) Pergunta-se: Porquê?, de forma continua até que não tenha mais respostas, logo você não terá
mais resposta do porquê e quando isso acontecer você terá a(s) causa(s) do acidente e
questionará junto aos outros membros da CIPA: Se este foi o motivo o que poderia ser feito para que
não ocorra o mesmo acidente?

10°) Desafie as causas e caso seja necessário realizar alguma aquisição redija um relatório com
detalhes da investigação e seus respectivos orçamentos.

Exemplo 1)

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A Sra. B está atrasada para o almoço e caminha rapidamente em direção ao


refeitório, fazendo seu trajeto habitual. Ao passar pelo corredor que dá acesso a saída do galpão,
uma vassoura, que estava encostada na parede, escorrega à sua frente e a Sra. B, ao tropeçar
nela, cai no chão sobre a mão direita, sofrendo fratura do osso Rádio.
A Sra. B está gripada e acha que por isso seu trabalho rendeu menos naquela manhã.
O intervalo de almoço é de uma hora, tanto a Sra. B quanto a encarregada de seu setor afirmam
que “o horário de almoço é muito corrido porque há fila no refeitório”. O refeitório está a cerca de
200 metros da fábrica.

? A vassoura está em A Sra.B cai sobre


local de circulação mão direita

A vassoura está
encostada na
parede
A vassoura escorregou A Sra.B tropeça A Sra.B
na frente da Sra.B vassoura fratura o
osso Rádio
da mão
direita
A Sra.B está com gripe e
seu trabalho não rendeu

? A Sra.B está
atrasada
A Sra.B caminhava
rapidamente
Intervalo de
almoço 1 hora

Fila para almoço

Há sempre pressão de
tempo horário almoço

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Exemplo 2)

1) Funcionário camuflado no ambiente de trabalho;


2) Incerteza do Local de almoço;
3) Brincadeira sem graça;
4) Possivelmente bêbado;
5) Falta de Limpeza e Organização;
6) O passageiro não coloca o cinto de Segurança;
7) Falta de sinalização dianteira do Furgão;
8) Alta velocidade em estrada considerada insegura;
9) Ignorar advertência de alta velocidade;
10) Auto confiança;
11) Brincadeira ou discussão durante a direção;
Atropelamento
12) Caminhonete sem sinalização traseira; do pedestre

Funcionário Furgão transitava em Local Motorista Pedestre Desviou do Furgão não


transitava inadequado não viu o não viu o seu parou
em local pedestre Furgão caminho
inadequad
o

Não tinha Não tinha Ambiente Pedestre se Discutia ou brincava durante a Problema Furgão não Poderia Alta Pra não Problema Derrapou
sinalização sinalização com muita camuflou direção de Vista tinha estar velocidade bater na mecânico na brita
para para manilha no sinalização distraído e perdeu caminhonet
pedestres veículos ambiente frontal com ocontrole e
alguma

Poderia
estar
bêbado

Irritado com
a
brincadeira

Não sabia
onde iria
almoçar

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FICHA DE ANÁLISE5)DENoACIDENTES
momento do acidente utilizava os EPIs
DO TRABALHO
ESTE DOCUMENTO DEVERÁ referente a sua função?
SER PREENCHIDO PELA CHEFIA IMEDIATA DO
 Sim (quais)  Não (justificar)
ACIDENTADO EM CONJUNTO COM O MEMBRO DA CIPA.
________________________________________________
________________________________________
1) Nome do Acidentado: ______________________________ Função: ________________Setor:_____________
________________________________________
Turno: _________ Data do Acidente ___/___/___ 6) INFORMAÇÕES
Hora: ____________ DO ENCARREGADO:
Local:_______________________
__________________________________________
2) DESCRIÇÃO DO ACIDENTE: __________________________________________
Descreva claramente como ocorreu o acidente,
inicie pelo tipo da tarefa no momento do 7) Marque com um (X) à parte do corpo
acidente, e a máquina ou equipamento que atingida.
estava trabalhando.
________________________________________
________________________________________
________________________________________
3) A tarefa que estava sendo executada no
momento do acidente era relacionada com a
sua função?
 Sim  Não Justificar:
________________________________________
________________________________________
________________________________________
4) CAUSA DIRETA DO ACIDENTE (Origem do
acidente) Especifique:
________________________________________
1-  Queda 7-  Ferramentas e utensílios
2-  Objeto projetado 8-  Prensagem em rolos ________________________________________
3-  Corte c/ estilete 9-  Movimentação manual 08) CAUSA APURADA:
4-  Substâncias químicas 10- Eletricidade ________________________________________
5-  Quedas de objetos 11- Batida contra
12- Outras ________________
________________________________________
6- Movimentação/mecânica
____________________________

09) MEDIDAS PROPOSTAS PARA EVITAR A REPETIÇÃO DE ACIDENTES SIMILARES:


Este cronograma de ação, deverá ser preenchido pela Chefia em conjunto com a CIPA, “Urgente”.
AÇÃO PREVISTA DATA PREVISTA PARA
RESPONSÁVEL DATA FINAL DA
CORREÇÃO CONCLUSÃO
/ / / /
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6. RISCOS AMBIENTAIS

⇒ Riscos Físicos
⇒ Riscos Químicos
⇒ Riscos Biológicos
⇒ Riscos Ergonômicos
⇒ Riscos De Acidentes

FATORES QUE INFLUENCIAM

TEMPO
 CONCENTRAÇÃO
DE  INTENSIDADE
EXPOSIÇÃO  NATUREZA DO RISCO

SENSIBILIDADE INDIVIDUAL

VIAS DE PENETRAÇÃO

♦Cutânea
♦Digestiva
♦Respiratória

RISCOS FÍSICOS Conseqüências


Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, problemas
Ruído
do aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.
Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doença do
Vibrações movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos
moles.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, intermação,
Calor prostração térmica, choque térmico, fadiga térmica, perturbação das
funções digestivas, hipertensão etc.

Radiação não- Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.


ionizante

Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidente do


Radiação ionizante
trabalho.
Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças
Umidade
circulatórias.

RISCOS QUÍMICOS Conseqüências


Minerais = silicose, asbestose
Vegetais = bissinose, bagaçose
Poeiras
alcalinas = enfizema pulmonar
incômoda = potencializa nocividades
Intoxicação específica de acordo com o metal, febre dos fumos metálicos,
Fumos Metálicos
doença pulmonar obstrutiva. (siderose)
Névoas, Neblinas, Irritantes: irritação das vias aéreas superiores.
Gases e Vapores Ex.: Ac. Clorídrico, Soda Cáustica, Ac.Sulfúrico etc.

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Asfixiantes: dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e


morte.
Ex.: Hidrogênio, Nitrogênio, Hélio, Acetileno, Metano, Dióxido de Carbono,
Monóxido de Carbono etc.
Substâncias,
compostos ou Anestésicos: ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos
produtos químicos órgãos, ao sistema formador do sangue.
em geral Ex.: Butano, Propano, Aldeídos, Cetonas, Cloreto de Carbono,
Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, Álcoois, Percloroetileno, Xileno etc.

RISCOS BIOLÓGICOS Conseqüências


Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva (hidrofobia),
Vírus
rubéola, aids, dengue, meningite.
Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide, pneumonia, difteria, cólera,
Bactérias/Bacilos
leptospirose, disenterias.
Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.
Protozoários

Alergias, micoses.
Fungos

RISCOS ERGONÔMICOS Conseqüências


Esforço físico intenso
Levantamento e
transporte De um modo geral, devendo haver uma análise mais detalhada, caso
manual de peso a caso, tais riscos podem causar:
Exigência de postura
inadequada cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como hipertensão
Controle rígido de arterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do diabetes,
produtividade alterações do sono, do libido, da vida social com reflexos na saúde e no
Imposição de ritmos comportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral,
excessivos taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma,
Trabalho em turno ou tensão, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.
noturno
Jornada prolongada de
trabalho
Monotonia e
repetitividade
Outras situações
causadoras de
“stress”físico e/ou psíquico

RISCOS DE ACIDENTES Conseqüências


acidentes, desgaste físico
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos acidentes graves
sem proteção

Ferramentas inadequadas acidentes com repercussão nos membros superiores


ou defeituosas

Iluminação inadequada acidentes

Eletricidade acidentes graves

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Probabilidade de incêndio acidentes graves


ou explosão

Armazenamento acidentes graves


inadequado

Animais peçonhentos acidentes graves


Outras situações de risco acidentes e doenças profissionais
que poderão contribuir
para a ocorrência de
acidentes

MEDIDAS DE CONTROLE

Técnicas
{ EPC = Equipamento de Proteção Coletiva

EPI = Equipamento de Proteção Individual

Médica
Administrativa
Educativa

MEDIDAS TÉCNICAS

EPC EPI

Ambiente Homem

elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

RISCO A LESÃO

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7. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA:

OBJETIVO E IMPORTÂNCIA:
Como já sabemos, o acidente é conseqüência de diversos fatores que , combinados,
precipitam sua ocorrência. Portanto, não devemos esperar que aconteçam, é muito importante
localizar situações que possam provocá-lo e providenciar para que as medidas (preventivas) sejam
tomadas.

Por isso, recomendamos ao membro da CIPA que procure percorrer sua área de ação e
identificar fatores que poderão ser causa de acidentes. Feito isto, empenhar-se no sentido de serem
tomadas as providências devidas.

CONCEITO E TIPO DE INSPEÇÃO:


A inspeção de segurança permite detectar riscos de acidentes possibilitando a determinação
de medidas preventivas.

AS INSPEÇÕES PODEM SER:

GERAL:
 Envolve todos os setores da empresa em seus problemas relativos à Segurança.

PARCIAL:
 Quando é feita em:
 Alguns setores da empresa; ou
 Certos tipos de trabalho; ou
 Certos equipamentos; ou
 Certas máquinas.

DE ROTINA:
 Traduz-se pela preocupação constante de todos os trabalhadores, do pessoal de manutenção,
dos membros da CIPA e do setor de segurança.

PERIÓDICA:
 São inspeções efetuadas em intervalos regulares programadas previamente e visam apontar
riscos previstos como: desgastes, fadigas, superesforços e exposição a certas agressividades do
ambiente a que são submetidas máquinas , ferramentas , instalações etc.

EVENTUAL;
 É a inspeção realizada sem dia ou período estabelecido e com o envolvimento do pessoal
técnico da área.

OFICIAL:
 É a inspeção efetuada pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários, para este caso, é
muito importante que os serviços de segurança mantenham controle de tudo o que ocorre e do
andamento de tudo o que estiver pendente e que estejam em condições de atender e informar
devidamente a fiscalização.

ESPECIAL:
 É a que requer conhecimentos e/ou aparelhos especializados, inclui-se aqui a inspeção de:
 Caldeiras;
 Elevadores;
 Medição de níveis de ruído; e
 Medição de níveis de iluminamento etc.

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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


EMPRESA: _______________________________________________________________________________________
MEMBRO DA CIPA: ______________________________________________________________________________
SEÇÃO: _____________________________________________________________DATA: _____________________
CONDIÇÕES GERAIS NA SIM NÃO
0. Existe Ordem de Serviço que informe os riscos inerentes a atividade?
1. Os trabalhadores seguem estas normas de segurança
2. São fixados regularmente, avisos, cartazes de segurança etc. ?
3. As escadas de acesso têm corrimão ?
4. As portas de saída de emergência abrem para fora ?
5. Os trabalhadores assistem , periodicamente, palestras sobre segurança.?
6. Os locais onde funcionam motores a combustão são ventilados ?
7. Há, no setor, pessoa com conhecimentos em primeiros socorros ?
8. Há, no setor, caixa de material de primeiros socorros ?
9. Os novos empregados recebem instrução de segurança ?
10. Há operários que limpam sua roupa, utilizando ar comprimido ?
11. A gerência participa das atividades de segurança do trabalho ?
12. No seu setor há algum membro representante da CIPA ?.
13. Os funcionários sabem o que significa CIPA ?.
14. São realizadas reuniões mensais da CIPA ?.
15. Os trabalhadores participam das reuniões da CIPA ?.
16. Os membros da CIPA recebem instruções ?.
17. Os acidentes ocorridos são investigados ?.
18. São estudadas as causas de acidentes ?.
19. Após a investigação são corrigidas as causas dos acidentes ?.

E P I - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NA SIM NÃO


1. Nos trabalhos em esmeril o operador utiliza óculos de segurança ?.
2. É distribuído regularmente os EPI ?.
3. Todos utilizam trajes adequados ao trabalho ?.
4. Pessoas que manipulam produtos químicos usam protetor facial?.
5. Todos EPI são inspecionados eventualmente ?
6. Os EPI gastos ou danificados são imediatamente substituídos ?.
7. Todos os trabalhadores utilizam botina/sapato de segurança ?.
8. Os trabalhadores utilizam capacetes de segurança ?
9. Os trabalhadores sabem ajustar o capacete de segurança ?.
10. Na manipulação de chapas, vergalhões etc. usam luvas ?..
11. Os trabalhadores de cabelos compridos, protege-os ?
12. Os operadores de máquinas retiram os adornos, anéis, relógios etc?.
13. Onde manipulam ácidos, cáusticos, há lava-olhos ?.
14. O local das soldas e protegidos por biombos ?.
15. Onde há ruído intenso os trabalhadores usam protetor auditivo ?.
16. Em altura acima de dois metros os operários usam cinto de seg. ?

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS NA SIM NÃO


1. Todo equipamento elétrico é aterrado ?.
2. Todas as extensões têm os contatos em perfeitas condições ?.
3. Os fios soltos em máquinas e equipamentos estão isolados ?.
4. As emendas de fios estão isoladas?.
5. Cada máquina tem um interruptor de emergência ?.
6. Os equipamentos elétricos estão isentos de contato com a água ?.
7. Somente pessoas qualificadas substituem fusíveis queimados ?.
8. As extensões permitem passagem de pessoas, sem tropeçarem ?.

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9. Os trabalhadores somente utilizam tomadas independentes ?.


10. Utilizam-se luvas especiais para alta tensão ?.
11. Estes trabalhadores verificam se as luvas estão furadas ?.
12. Quando em manutenção, é colocado cadeado nas caixas de chave?.
13. Na casa de força, somente é permitido pessoas autorizadas ?
14. Os eletricistas utilizam capacetes de segurança ?.
15. As tomadas são identificadas quanto à sua voltagem ?.
16. Há instalações elétricas improvisadas ?
17. Os recipientes com líquidos inflamáveis são aterrados ?
18. São feitas inspeções periódicas nas instalações elétricas ?.
19. Em incêndio, pode-se desligar facilmente a chave geral do setor ?

PREVENÇÃO DE INCÊNDIO NA SIM NÃO


1. O local de trabalho (seção) tem extintores ?.
2. Há extintores obstruídos ?.
3. Os extintores são em número suficiente ?..
4. Os extintores são corretos para a classe de incêndio provável ?.
5. O lugar do extintor é sinalizado?
6. Há pessoas no grupo que sabem utilizar os extintores?.
7. Cada extintor tem um folheto de controle?
8. Os extintores são revisados anualmente?.
9. A seção tem uma equipe de combate ao fogo?
10. No Caso de incêndio pode-se cortar a corrente elétrica?
11. Existem sinais, alarmes de perigo de incêndio?.
12. Há saídas de emergência?
13. As saídas de emergências estão desimpedidas?.
14. O pessoal é treinado para emergências desta natureza?
15. No setor, existem sistemas de mangueiras de incêndio?
16. Há equipe de combate, que conhece o manejo de mangueiras?
17. Existem hidrantes para o caso de combate ao fogo?
18. Existe caixa d’água específica para combate ao fogo?
19. Existe canalização específica para combate ao fogo?.
20. A equipe de combate ao fogo é treinada freqüentemente?.
21. Após combate ao fogo os extintores são recarregados?
22. São substituídos imediatamente os extintores descarregados?.
23. Os extintores são freqüentemente inspecionados?.
24. As inspeções são feitas por pessoas autorizadas e credenciadas?.
25. Os materiais inflamáveis estão convenientemente isolados?..
26. Há áreas onde é proibido fumar ou usar chamas, etc.?
27. Os trabalhadores respeitam estas áreas?.
28. As áreas onde é proibido fumar, chamas, são bem sinalizadas?.
29. As áreas onde há perigo de explosão são bem guarnecidas?.
30. Onde é feito limpeza de peças com inflamáveis é protegido?.
31. O depósito de material inflamável é ventilados?..
32. O latão de resíduos inflamáveis, possui tampa?.
33. Há instalação de pára-raios?.
34. Os cilindros de gás são convenientemente isolados e protegidos?.
35. Os cilindros de gás são inspecionados freqüentemente?.

MÁQUINAS E FERRAMENTAS NA SIM NÃO

1. Os operadores das máquinas são treinados para operá-las ?.


2. A máquina está em bom estado?.
3. A máquina está em local adequado (seguro)?.
4. A máquina é lubrificada freqüentemente?.

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5. O botão, parada de emergência, está situado perto do operador ?.


6. As máquinas possuem proteção nas engrenagens?.
7. Os dispositivos de segurança das máquinas atendem as necessidades?.
8. Os operadores das máquinas utilizam EPI?
9. As ferramentas utilizadas pelos operadores estão em bom estado ?.
10. Há operadores que trabalham com a proteção retirada ?.
11. O operador utiliza algum tipo de escova para limpeza da máquina?..
12. As máquinas para afiação (esmeril) estão bem protegidas?.
13. Elas possuem protetores laterais e suporte de apoio?.
14. A máquina tem proteção nas engrenagens, polias e correias ?.
15. O operador pára a máquina para ajustá-la ou limpá-la ou lubrificá-la?

ERGONOMIA - AVALIAÇÃO DA CADEIRA NA SIM NÃO


1. Esforço muscular estático ?
2. Cadeira estofada ?
3. Altura regulável ?
4. Acionamento fácil da regulagem da altura ?
5. Os pés ficam bem apoiados no chão ou em suporte próprio?)
6. Largura da cadeira de dimensão correta ?
7. Assento na horizontal, não jogando o corpo da pessoa para trás ?
8. Assento de forma plana ?
9. Borda anterior do assento arredondada ?
10. Apoio dorsal com regulagem da inclinação
11. Regulagem própria ou “mecanismo de amortecimento.
12. Apoio dorsal fornece um suporte firme ?
13. Forma do apoio acompanhando as curvaturas normais da coluna?
14. Regulagem da altura do apoio dorsal?
15. Espaço para acomodação das nádegas?
16. Giratória?
17. Rodízios não muito duros nem muito leves?
18. Os braços da cadeira prejudicam a aproximação até o posto de
trabalho

MESA DE TRABALHO NA SIM NÃO


1. Altura apropriada?
2. Dimensões apropriadas?
3. Espaço para as pernas suficientemente alto?
4. Espaço para as pernas suficientemente profundo?
5. Espaço para as pernas suficientemente largo?
6. Permite ajuste da altura da tela do vídeo?
7. Este ajuste pode se feito facilmente?
8. O TVC pode ser posicionado mais para frente ou mais para trás?
9. Este ajuste pode ser feito facilmente?
10. É possível movimentação lateral do TVC?
11. Este ajuste pode ser feito facilmente?

TECLADO E SEU SUPORTE NA SIM NÃO


1. O teclado é destacável da unidade de vídeo?
2. Em trabalhos de digitação, de processamento de texto, de informação
via computador ou de editoração eletrônica, o teclado tem seu
próprio suporte?
3. A altura do suporte do teclado é regulável?
4. A regulagem é feita facilmente?
5. Suas dimensões são apropriadas, inclusive cabendo o mouse?
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6. É possível mover o teclado mais para perto ou mais para longe do


operador?
7. O suporte é capaz de amortecer vibrações ou sons criados ao se
digitar?
8. O espaço para as pernas é suficientemente alto?
9. O espaço para as pernas é suficientemente em profundidade?
10. O espaço para as pernas é suficientemente largo?
11. Há suporte para o carpo, ou a borda anterior da mesa é
arredondada?
12. O teclado é fino?
13. O teclado é macio?

SUPORTE PARA DOCUMENTOS NA SIM NÃO


1. Existe algum suporte para os documento-fonte?
2. Sua altura, distância e ângulo podem ser ajustados?
3. O ajuste é feito com facilidade?
4. Ele previne vibrações?
5. Ele possui o espaço suficiente para os documentos que o trabalhador faz
uso?
6. Ele permite que o usuário o coloque na posição mais próxima possível
do ângulo de visão da tela e que possa ser usado nesta posição?

APOIO PARA OS PÉS NA SIM NÃO

1. Se o operador necessitar de um apoio para os pés, ele estaria


disponível?
2. Largura suficiente?
3. Altura regulável?
4. Ângulo ajustável?
5. Pode ser movido para frente ou para trás no piso?
6. Desliza facilmente no piso?

TELA NA SIM NÃO


1. O TVC pode ser inclinado para cima e para baixo?
2. Este ajuste pode ser feito facilmente?
3. Caracteres de cor verde, âmbar, branco (sobre o fundo escuro) ou
preto (sobre fundo branco)?
4. Há tremores na tela?
5. Altura adequada do caracter?
6. Bom contraste entre um caracter e outro?
7. Espaço entre os caracteres de 20 a 50 % da altura do caracter?
8. Espaço entre duas linhas equivalentes a 100 – 150% da altura de um
caracter?
9. É possível distinguir claramente entre X e K; O e Q; T e Y; S e 5; I e L; U e
V; I e 1; 0 e 8?
10. O cursor pode ser distinguido claramente de outros caracteres?
11. Se estiver usando filtro, os caracteres no display estão definidos com
precisão?
12. A luminância da caracter é ajustável?
13. A imagem permanece claramente definida à luminância máxima?

ILUMINAÇÃO DO AMBIENTE NA SIM NÃO


1. Iluminação entre 450 – 550 lux?
2. A visão do trabalhador está livre de reflexos (Ex: Tela do monitor, etc...)?

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3. Estão todas as fontes de deslumbramento fora do campo de visão do


operador?
4. Estão os postos de trabalho posicionados de lado para as janelas?
5. Caso contrário, as janelas têm persianas e cortinas?
6. O brilho no chão é baixo?
7. A legibilidade do documento é satisfatória?

GERAIS NA SIM NÃO


1. Distância entre a parte de trás de um terminal e o operador mais
próximo é maior que 1,0 metro?
2. O sistema de trabalho permite que o usuário alterne sua postura de
modo a ficar de pé ocasionalmente?
3. O clima é adequado (temp. efetiva entre 20 – 23 graus)?
4. O nível sonoro é apropriado ( menor que 65 dBA)?

SISTEMA DE TRABALHO NA SIM NÃO


1. Caso o trabalho envolva uso somente de computador, existe pausa bem
estabelecida de 10 minutos a cada 50 trabalhados?
2. O número de toques por hora é menor que 8000?

ARRUAÇÃO E LIMPEZA NA SIM NÃO


1. Os corredores e as passagens estão desimpedidos, sem obstáculos?.
2. Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados?
3. Os serviços de limpeza da seção são organizados?.
4. As sobras das operações são retiradas diariamente?
5. Existem latões de lixo distribuídos nas áreas das seções?..
6. O lixo é colocado nos latões?
7. O zelador ao fazer a limpeza utiliza luvas de segurança?
8. Os produtos químicos considerados perigosos, estão guardados ?.
9. O chão está isento de respingos ou manchas de óleo, que seja perigoso?
10. O piso oferece segurança aos trabalhadores?.
11. A água que o pessoal bebe é tratada?.
12. No local de trabalho o pessoal utiliza copos individuais?.
13. O ar viciado e a poeira são eliminados por exaustores?
14. Há lavatórios e sanitários em número suficiente?
15. Os lavatórios e sanitários estão limpos?.
16. Existem chuveiros no lavatório?.
17. Os chuveiros possuem divisões individuais?
18. Cada trabalhador possui um armário individual?
19. O refeitório atende às exigências sanitárias?
20. É feita a limpeza do refeitório diariamente?..
21. A instalação da cozinha é revestida em fórmica ou similar ?
22. O pessoal da cozinha utiliza roupas especiais ?.

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9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI (NR 06):


Seção IV - Do Equipamento de Proteção Individual

Art. 166- A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de


proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.

Art. 167- O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

O equipamento de proteção individual (EPI) é um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade


é neutralizar a ação de certos tipos de acidentes, que podem causar lesões aos trabalhadores, e
protegê-lo contra possíveis danos à saúde, causados pelas condições de trabalho.

O EPI DEVE SER USADO COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO QUANDO:


 Não for possível eliminar o risco com a proteção coletiva;
 For necessário complementar a proteção individual;
 Em trabalhos eventuais e em exposição de curtos períodos.

De qualquer forma, o uso de EPI deve ser limitado, procurando-se, primeiro, eliminar ou diminuir
o risco em sua fonte, com adoção de medidas de proteção coletiva e geral.

Quando seu uso for inevitável, faz-se necessário tomar certas medidas quanto à sua seleção e
indicação, pois o uso e fornecimento dos EPI é disciplinado pela NR-06.

A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só do equipamento como,
também, das condições em que o trabalho é executado.

É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, o grau de


proteção que o equipamento deverá proporcionar.

 A empresa deve manter por no mínimo 20 (vinte) anos, as seguintes documentações, no que se
refere ao EPI.

 Ordem de serviço tornando obrigatório o uso dos EPI na empresa, e as medidas disciplinares que
estarão sujeitos aos infratores;

 Instruções de segurança do trabalho, instruindo o trabalhador no uso correto, com assinatura do


empregado.

 Comprovante de participação do empregado em treinamento, com assinatura.

 Notas fiscais de compras referentes aos EPI e EPC.

 Recibos de entrega dos EPI com assinaturas. (modelo abaixo).

9.1 OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR:


OBRIGA-SE O EMPREGADOR, QUANTO AO EPI, A:
 Fornecer o tipo apropriado à atividade do empregado;
 Fornecê-lo gratuitamente ao empregado;
 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo M.Tb.;
 Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substitui-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
 comunicar ao M.Tb. qualquer irregularidade observada no EPI adquirido.

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9.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPREGADOS:


 Usa-lo apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso.

9.3 OBRIGAÇÕES DOS FABRICANTES:


 Comercializar somente o equipamento portador de C.A;
 Renovar o C.A, e o C.R.F, quando vencido o prazo de validade estipulado pelo MTb.
 Renovar o C.A, quando houver alteração das especificações do equipamento;
 Responsabilizar-se pela manutenção da mesma qualidade do EPI padrão que deu origem ao C.A.

9.4 CARACTERÍSTICAS E CLASSIFICAÇÃO DOS EPI:


Pode-se classificar os EPI, agrupando-se segundo a à do corpo que deve proteger.

a) PROTEÇÃO PARA A CABEÇA, CRÂNIO E ÓRGÃOS DA VISÃO E AUDIÇÃO:

 Capacete;  Óculos para soldador;


 Protetor facial contra impacto;  Mascara facial para soldador;
 Protetor facial contra respingos;  Protetor auditivo tipo plugue;
 Óculos de segurança contra impacto;  Protetor auditivo tipo concha;

óculos de segurança protetor auditivo tipo plugue e concha. Proteção p/ cabeça


ampla visão

b) PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES:


Nos membros superiores, situam-se as partes do corpo onde, com maior freqüências, ocorrem
lesões as mãos.

Grande parte destas lesões podem ser evitadas com a utilização de luvas. As luvas impedem o
contato direto com materiais cortantes, abrasivos, aquecidos ou com substâncias corrosivas e
irritantes.

EXEMPLOS DE PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS SUPERIORES:


 Luvas de raspa de couro;  Luvas de lona
 Luvas com reforço na palma e dedos em raspa de couro;  Luvas de amianto;
 Luvas de borracha especial (contra eletricidade);  Mangas de raspa de couro;
 Luvas impermeáveis (borracha, PVC, nitrílica, látex, etc.)  Creme de proteção p/ mãos.

Creme p/ proteção da pele luvas de couro. luvas impermeáveis, PVC, nitrílica


grupo 1 ou neoprene.

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c) PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS INFERIORES:


As pernas e os pés são partes do corpo que além de estarem sujeitos diretamente ao
acidente, ainda mantém o equilíbrio do corpo.

Por esta razão, os EPI ganham dupla importância, ou seja, proteger diretamente os membros
inferiores e evitar a queda que pode ter conseqüências graves.
EXEMPLOS DE PROTEÇÃO PARA OS MEMBROS INFERIORES:
 Sapato de segurança com biqueira de aço;  Botas de borracha;
 Sapato de segurança com palmilha de aço;  Perneiras de raspa de couro;
 Sapato de segurança com solado anti-derrapante;  Polainas.
 Botinas de segurança com biqueira de aço.
Sapato de Segurança Botina de Segurança c/ Biq. Bota Impermeável
Aço

d) PROTEÇÃO DO TRONCO:

Aventais e vestimentas especiais são empregados contra os mais variados agentes


agressivos:

EXEMPLOS DE PROTEÇÃO PARA O TRONCO:

 Avental em raspa de couro;


 Avental de lona;
 Avental impermeável de PVC, plástico

e) PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS:

Sua finalidade é impedir que as vias respiratórias sejam afetadas por gases ou outras
substâncias nocivas ao organismo. A máscara é a peça básica da proteção respiratória:

EXEMPLOS DE EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA:


 Máscara semi-facial;
 Máscara facial;
 Máscara com filtros de carvão ativado;
 Máscara com suprimento de ar;
 Máscara contra gás, com filtros especiais.

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Máscara c/ filtros de carão ativado Máscara c/ filtros de carão ativado

Máscara com suprimento de ar Máscara com suprimento de ar

f) CINTO DE SEGURANÇA:
Não tem a finalidade de proteger esta ou aquela parte do corpo, destina-se a proteger o
homem que trabalha em lugares altos, prevenindo-o de quedas.
EXEMPLOS:

 Cinto com travessão;


 Cinto modelo pára-quedista;
 Cinto com corda.

9.5 GUARDA E CONSERVAÇÃO DOS EPI:

De modo geral, os EPI devem ser limpos e desinfetados, cada vez que há troca de usuário, é
necessário que se ajude o operário a conservar o seu equipamento de proteção individual, não só
conscientizando-o de que, com a conservação, ele estará se protegendo como, também,
oferecendo-lhe lugar próprio para guardar o EPI após o seu uso.
Sempre que possível, a verificação e a limpeza destes equipamentos devem ser confiadas a pessoa
habilitada para esse fim.
Dependendo do caso o próprio trabalhador pode se ocupar desta tarefa, desde que receba
orientação para isto.

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2.1 NOÇÕES PREVIDENCIÁRIAS:


LEI 8.213 DE 24 DE JULHO DE 1991 – DECRETO Nº 2. 172, DE 05 DE MARÇO DE 1997. SEÇÃO II.
1 - Conceito do acidente do trabalho e doença ocupacional
1.1 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o
segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o segurado especial, no
exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a
perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.
1.1.1 - É considerado como acidente do trabalho, nos termos deste item:
A doença profissional e a doença do trabalho.
1.2 - Não são consideradas como doença do trabalho:
A doença degenerativa;
A inerente a grupo etário;
A que não produz incapacidade laborativa;
A doença endêmica adquirida por segurados habitantes de região onde ela se desenvolva, salvo se
comprovado que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
1 – Comunicação do acidente

1.1 – A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, havendo ou
não afastamento do trabalho, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o teto máximo do
salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada na forma do
artigo 109 do Decreto nº 2.173/97.

1.1.1 – Deverão ser comunicadas ao INSS, mediante formulário "Comunicação de Acidente do Trabalho –
CAT", as seguintes ocorrências:

Ocorrências: Tipos de CAT:


CAT inicial;
a) acidente do trabalho, típico ou de trajeto, ou doença profissional
ou do trabalho;

b) reinício de tratamento ou afastamento por agravamento de lesão CAT reabertura;


de acidente do trabalho ou doença profissional ou do trabalho, já
comunicado anteriormente ao INSS;
c) falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do CAT comunicação de óbito.
trabalho, ocorrido após a emissão da CAT inicial.

1.2 – A comunicação será feita ao INSS por intermédio do formulário CAT, preenchido em seis vias, com a
seguinte destinação:

1ª via – ao INSS;

2ª via – à empresa;

3ª via – ao segurado ou dependente;

4ª via – ao sindicato de classe do trabalhador;

5ª via – ao Sistema Único de Saúde – SUS;

6ª via – à Delegacia Regional do Trabalho – DRT.


1.3 – A entrega das vias da CAT compete ao emitente da mesma, cabendo a este comunicar ao
segurado ou seus dependentes em qual Posto do Seguro Social foi registrada a CAT.
1.4 – Tratando-se de trabalhador temporário, a comunicação referida neste item será feita pela empresa
de trabalho temporário.
NOTA: A CAT poderá ser enviada via internet – www.previdenciasocial.gov.br fazer download do
programa.

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PREVIDÊNCIA SOCIAL
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
1 – EMITENTE ( )
1- Empregador 2- Sindicato 3- Médico 4- Segurado ou dependente
5- Autoridade pública
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT 2 – TIPO DA CAT ( )
1 – Início 2 – Reabertura 3 – Comunicação de óbito em
/ / .
E 3- RAZÃO SOCIAL / NOME 4 – TIPO ( 1 ) 1- CGC 2- CEI 3- CPF 4- NT 5 – CNAE
M
P
R
E 6- ENDEREÇO Rua / Av./ Nº / Comp. BAIRRO CEP 7- MUNICÍPIO 8- UF 9- TELEFONE
S
A
10- NOME 11- NOME DA MÃE
A
C
I 12- DATA DE NASC. 13- SEXO ( ) 14- ESTADO CIVIL ( ) 15- CTPS Série 16- UF
D 1- Masculino 2- Feminino 1- Solteiro 2- Casado 3-Viúvo 4-Sep.jud. Data emissão
E
N 6IGN
T 17- CARTEIRA IDENTIDADE Data emissão Órgão expedidor 18- UF 19- PIS / PASEP 20- REMUNERAÇÃO
A
D I MENSAL
O
E 21- ENDEREÇO Rua / Av. / Nº / Comp. 22- BAIRRO CEP 22- MUNICÍPIO 23- UF 24- TELEFONE
M
I
T 25- NOME DA OCUPAÇÃO 26- CBO 27- FILIAÇÃO À PREVID. SOCIAL ( ) 28- APOSENTADO 29- ÁREA
E 1- Empregado 2 Trab. Avulso 7- Seg. especial 8- ( ) ( )
N Médico resid. 1- Sim 2- Não 1- Urbana
T 2- Rural
E 30- DATA DO ACIDENTE 31- HORA DO 32- APÓS QUANTAS HORAS DE TRABALHO 33- HOUVE 34- ÚLTIMO DIA DE
I ACIDENTE AFASTAMENTO?( ) TRABALHO
D 1- Sim 2- Não
E
N 35- LOCAL DO ACIDENTE 36- CNPJ 37- MUNICÍPIO DO LOCAL DO ACIDENTE 38- UF 39- ESPECIFICAÇÃO DO LOCAL DO
T ACIDENTE
E
O
U
40- PARTES DO CORPO ATINGIDAS 41- AGENTE CAUSADOR
D
O
E
N 42- DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO GERADORA DO ACIDENTE OU DOENÇA 43- HOUVE REGISTRO POLICIAL? (
Ç )
A
1- Sim 2-Não
44- HOUVE MORTE? ( )
1- Sim 2- Não
45- NOME
T
E
S
T 46- ENDEREÇO Rua / Av. / Comp. Bairro CEP 47- MUNICÍPIO 48- UF TELEFONE
E
M
U
N 49- NOME
H
A
S 50- ENDEREÇO Rua / Av. / Comp. Bairro CEP 51- MUNICÍPIO 52- UF TELEFONE

Curitiba, de de .
LOCAL E DATA ASSINATURA E CARIMBO
A
A TE 53- UNIDADE DE ATENDIMENTO MÉDICO 54- DATA 55- HORA
T ND
E IM 56- HOUVE INTERNAÇÃO? ( ) 57- DURAÇÃO PROVÁVEL DO 58- DEVERÁ O ACIDENTADO AFASTAR-SE DO TRABALHO DURANTE O
E
S NT 1- Sim 2-Não TRATAMENTO TRATAMENTO? ( )
T O DIAS. 1- Sim 2- Não
A L 59- DESCRIÇÃO E NATUREZA DA LESÃO
E
D S
Ã
OO
M
D 60- DIAGNOSTICO PROVÁVEL 61- CID – 10
É I
A
D G
N
I Ó 62- OBSERVAÇÕES
S
CT
I
OC
O

Curitiba, de de LOCAL E DATA ASSINATURA E CARIMBO DO MÉDICO COM CRM

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V- CONCEITO, DEFINIÇÕES E CARACTERIZAÇÃO DO ACIDENTE DO TRABALHO, PRESTAÇÕES E


PROCEDIMENTOS
b) O ACIDENTE SOFRIDO P/ SEGURADO NO LOCAL E HORÁRIO DO TRABALHO, EM CONSEQÜÊNCIA
DE:

1) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;


2) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;
3) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro, ou de companheiro de
trabalho;
4) Ato de pessoa privada do uso da razão;
5) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos decorrentes de força maior;
6) A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade;
NOTA: Não será considerado acidente do trabalho o ato de agressão relacionado a motivos
pessoais.

O ACIDENTE SOFRIDO, AINDA QUE FORA DO LOCAL E HORÁRIO DE TRABALHO:

a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;


b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra; independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

d) No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado, desde que não haja
interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho; (Motivos ilícitos).

e) No percurso da residência para o OGMO ou sindicato de classe e destes para aquela, tratando-
se de trabalhador avulso.

1.3.1 - No período destinado à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras


necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado será
considerado a serviço da empresa.

1.3.2 - Entende-se como percurso o trajeto da residência ou do local de refeição para o trabalho ou
deste para aqueles, independentemente do meio de locomoção, sem alteração ou
interrupção por motivo pessoal, do percurso habitualmente realizado pelo segurado. Não
havendo limite de prazo estipulado para que o segurado atinja o local de residência,
refeição ou do trabalho, deve ser observado o tempo necessário compatível com a
distância percorrida e o meio de locomoção utilizado.

1.5 - Não será considerado agravamento ou complicação de acidente do trabalho a lesão que,
resultante de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências do acidente
anterior.

3. CLT - CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO:

Art.157- Cabe às empresas:


I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido
de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - Adotar as medidas que Ihe sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV - Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

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Art. 158- Cabe aos empregados:

I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o


item II do artigo anterior;

II - Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.

Seção V - Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho


Art. 168- Será obrigatório o exame médico do empregado, por conta do empregador.

Exames:

A) ADMISSIONAL o exame admissional deverá ser realizado pelo médico do trabalho, entes que
o candidato assuma a vaga pretendida, para avaliação das condições
clínicas e sua aptidão para o cargo.

B) PERIÓDICOS a periodicidade de realização dos exames médicos, serão determinados de


acordo com o nível de exposição aos riscos ocupacionais existentes no
ambiente de trabalho e as características individuais e evolução das doenças
ou disfunção de órgãos e sistemas, (periodicidade a critério do médico
coordenador).

C) DE RETORNO AO
TRABALHO  todo trabalhador afastado por período superior a 30 (trinta) dias, inclusive por
motivo de saúde, acidente, cirurgia ou parto, deverá ser comunicado ao
departamento médico, bem como, submeter-se a exame de retorno ao
trabalho para reiniciar as atividades ocupacionais.

D) DE MUDANÇA DE
FUNÇÃO  todo funcionário que na sua mudança de função se expor a riscos diferentes a
que estava exposto anteriormente, deverá submeter-se a exame médico para
avaliação de sua nova função.

E) DEMISSIONAL  o exame demissional, proceder-se-á dentro do prazo de 15 (quinze) dias que


antecederem o desligamento do trabalhador.

§ 5º- Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação de primeiros
socorros médicos, bem como pessoas treinadas para este fim.

Seção XIII - Das Atividades Insalubres ou Perigosas

Art. 189- Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à
saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 191- A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

I- com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
II - com a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI - ao trabalhador, que diminuam
a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,


notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste
artigo.

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Art. 192- O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Art. 193- São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições
de risco acentuado.

§1º- O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%


(trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa.

Art. 194- O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a


eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta seção e das normas
expedidas pelo Ministério do Trabalho.

10. ESTUDO DA NR-05: (Portaria SSST nº 08 de 23/02/99):

NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

DO OBJETIVO:

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.

DA CONSTITUIÇÃO:

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições
que admitam trabalhadores como empregados.

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às
entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas
Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir
a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as
políticas de segurança e saúde no trabalho.

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros


de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e
instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.

DA ORGANIZAÇÃO:

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em
atos normativos para setores econômicos específicos.

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

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5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do
qual participam, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
interessados.

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de


votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as
alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos.

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um


responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de
participação dos empregados, através de negociação coletiva.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
OBS.: O texto é o contido no Artigo 10º , do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que tem seu
entendimento explicitado em várias decisões judiciais, especialmente no Enunciado TST nº 393. Conforme a
jurisprudência, têm garantia de emprego os titulares e os suplentes eleitos.

5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades
normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua
anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.

5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a
discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho
analisadas na CIPA.

5.11 O empregador designará entre seus representantes o presidente da CIPA, e os representantes


dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o
término do mandato anterior.

5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto,
entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do
empregador.

5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o
calendário anual das reuniões ordinárias.

5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a CIPA não


poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada
pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução
do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.

DAS ATRIBUIÇÕES:

5.16 A CIPA terá por atribuição:

a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação


do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de


segurança e saúde no trabalho;

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c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção


necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a


identificação de situações que venham trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para
avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores;

h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor


onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas


relacionados à segurança e saúde no trabalho;

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de


acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das
causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na


segurança e saúde dos trabalhadores;

n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de


Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;

Sugestões para a execução da SIPAT


1° Dia AA – Alcoólicos Anônimos – Av. Vicente Machado, 738 – Curitiba
2° Dia Narcóticos Anônimos - TEL: (41) 3329-0005 - r Luiz Parigot de Souza, 116 lj 3, Curitiba.
3° Associação Curitibana de Órfãos da AIDS - TEL: (41) 3248-0583 - r Isaac Guelmann, 11, CURITIBA.
4° DETRAN - PABX: (41) 3015-2228 - av Victor Ferreira do Amaral, 2940, CURITIBA.
5° Teatro sobre assuntos diversos sobre segurança no trabalho ou no Lar.
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. (1
de Dezembro, dia internacional contra a AIDS)

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao


desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a. participar da eleição de seus representantes;
b. colaborar com a gestão da CIPA;
c. indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para
melhoria das condições de trabalho;
d. observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

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5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:

a. convocar os membros para as reuniões da CIPA;


b. coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as
decisões da comissão;
c. manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d. coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e. delegar atribuições ao Vice-Presidente;

5.20 Cabe ao Vice-Presidente:

a. executar atribuições que lhe forem delegadas;


b. substituir o presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;

5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:

a. cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus
trabalhos;
b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados;
c. delegar atribuições aos membros da CIPA;
d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f. encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g. constituir a comissão eleitoral.

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:

a. acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura


dos membros presentes;
b. preparar as correspondências; e
c. outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO:

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.

5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e
em local apropriado.

5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias
para todos os membros.

5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho – AIT.

5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas
corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.

5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação,
será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.

5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.
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5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária,
quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários.

5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais
de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o
empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego as
alterações e justificar os motivos.

5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em


dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da


representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias
úteis.

DO TREINAMENTO:

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes,
antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias,
contados a partir da data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento


para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

a. estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo
produtivo;
b. metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;
c. noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na
empresa;
d. noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de prevenção;
e. noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas à segurança e saúde no
trabalho;
f. princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;
g. organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e
será realizado durante o expediente normal da empresa.

5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de
trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou
profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa
escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a
unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a
complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta
dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.
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DO PROCESSO ELEITORAL:

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, até sessenta dias antes do término do mandato em curso.

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao


sindicato da categoria profissional.

5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, com no mínimo
55 dias do inicio do pleito, a Comissão Eleitoral – CE, que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela
empresa.

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:

a. publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no mínimo 45 dias


antes da data marcada para a eleição;
b. inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
c. liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de
setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;
d. garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e. realização da eleição no mínimo trinta dias antes do término do mandato da CIPA, quando
houver;
f. realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário
que possibilite a participação da maioria dos empregados.
g. voto secreto;
h. apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante
do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i. faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j. guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo
de cinco anos.
5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não
haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que
ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade


descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.

5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas


irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação
quando for o caso.

5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar
da data de ciência , garantidas as inscrições anteriores.

5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo
eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.

5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em
ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.

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DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS:

5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se


estabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados
estiverem exercendo suas atividades.

5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou
designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os
designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores
em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão


implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em
matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas,
suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento
recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como
sobre as medidas de proteção adequadas.

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o


cumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas
de segurança e saúde no trabalho.

DISPOSIÇÕES FINAIS:

5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portaria específica.

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11. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO:

INTRODUÇÃO

Há milênios o homem aprendeu a usar o fogo como um auxiliar de grande utilidade. Porém,
por vezes o fogo foge ao seu controle, transformando-se em um incêndio que lhe pode causar
lesões e prejuízos. A vida moderna aumenta os riscos de incêndio pela proliferação de mequinismos
eletromecânicos de toda a espécie, ao passo que cria dificuldades de um local onde lavra um
incêndio, pela construção de prédios cada vez mais altos e estilos arquitetônicos que favorecem
a propagação do fogo, tais como: paredes externas de vidro, grandes vãos livres, largo uso de
materiais decorativos de fácil combustão.

Incêndios muitas vezes começam com pequenos focos, passíveis de extinção com um pouco
conhecimento e meios relativamente simples. Porém, onde não há prevenção nem
conhecimento, nem meios adequados de proteção, pode haver um incêndio de graves
conseqüências, como os ocorridos em alguns prédios comerciais do país no decênio 1970-1980, e
que tiveram repercussão mundial.

Por esses motivos é necessário que cada cidadão colabore na prevenção de incêndios e
aprenda a se defender do fogo, em benefício da coletividade e de si próprio.
Tem esta apostila a finalidade de divulgar noções básicas para proteção contra o fogo:
como prevenir incêndios, como combater pequenos incêndios e como escapar dos mesmos.

CONHECENDO O FOGO
(TRIÂNGULO DO FOGO)

Para que exista o fogo, é necessário a condição favorável, juntamente com os três elementos
citados acima, que são o comburente (ou oxigênio), o combustível e o calor.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO

Os métodos de extinção visam retirar um, ou mais de um, dos três componentes do triângulo do
fogo. Ao faltar qualquer um dos 3 componentes o fogo não existirá.

- Ao jogarmos água em um incêndio, estamos resfriando, ou seja, retirando o componente calor.


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Ao abafarmos, impedimos que oxigênio entre na reação. Estamos retirando o componente


comburente (oxigênio).

- Ao separarmos o combustível da reação, estamos isolando, como o caso de se abrir uma trilha
(acero) no mato para que o fogo não passe. Desta forma estamos tirando o componente
combustível.

CLASSES DE INCÊNDIOS

Classe "A" Materiais que queimam em superfície e em profundidade.


Ex.: Madeira, papel, tecido, ...

Classe "B" Os líquidos inflamáveis. Queimam na superfície.


Ex.: Álcool, gasolina, querosene, ...

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Classe "C" Equipamentos elétricos e eletrônicos energizados.


Ex.: Computadores, TV, motores, ...

Classe "D" Materiais que requerem agentes extintores específicos.


Ex.: Pó de zinco, Sódio, magnésio, ...

11.1 EXTINTORES PORTÁTEIS DE INCÊNDIO:

Requerem uma ação rápida e para pequenos focos, visto o seu rápido esvaziamento.

EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA

Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "A".


Contra-indicado para as classes "B" e "C".
Modo de usar:
Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo
Utilizando o método PMAV
Puxar, Mirar, Apertar e Varrer, mirar na base do fogo nunca no topo sempre na base.

Processo de extinção: Resfriamento.

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "B" e sem grande eficiência a classe
"A", é contra indicada para a classe de incêndio “C” saiba que sua substância deixa um
resíduo perigoso para componentes eletrônicos.
Modo de usar:
Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Utilizando o método PMAV
Puxar, Mirar, Apertar e Varrer, mirar na base do fogo nunca no topo sempre na base.

Processo de extinção: Abafamento.

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)


Indicado para incêndios de classe "C" pois não deixa resíduo algum, sem grande
eficiência para a classe "A" e “B”. Não possui contra-indicação.

MODO DE USAR:
Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo.
Utilizando o método PMAV
Puxar, Mirar, Apertar e Varrer, mirar na base do fogo nunca no topo sempre na
base.

Processo de extinção: Abafamento e baixo resfriamento.

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12. O QUE É AIDS?


A AIDS é uma doença causada por um tipo de vírus, chamado HIV. Esse vírus vai tornando a
pessoa fraca e assim ela pode pegar várias doenças.

O HIV é traiçoeiro. Ele ataca e vai destruindo os glóbulos brancos, que são as
células que fazem a defesa do nosso corpo contra as doenças.

Quando esse vírus entra no corpo e começa a atacar os glóbulos brancos a


pessoa pode não sentir nada.

A pessoa que tem o HIV no corpo, mas não sente nada, é chamada de
portadora do HIV ou soropositiva para o HIV.

Quando a pessoa soropositiva para o HIV começa a pegar várias doenças, se


diz, então, que ela tem AIDS.

Qualquer pessoa pode pegar o HIV: homem ou mulher; gente casada ou


solteira; criança, moço ou velho; rico ou pobre. E tanto faz se é gente que
mora na cidade ou no campo.

QUE EXAME SE FAZ PARA SABER SE TEM O VÍRUS DA AIDS?


UM EXAME DE SANGUE, O TESTE ANTI-HIV.
Antes e depois do teste ant-HIV, a pessoa deve fazer um
aconselhamento, isto é, conversar com um profissional de saúde que
foi preparado para fazer esse trabalho.

Este profissional pode ser médico, enfermeiro, psicólogo, assistente


social ou auxiliar de enfermagem.
O aconselhamento antes do teste ajuda a pessoa a tirar dúvidas
sobre a transmissão e prevenção do HIV e de outras DST. Sendo
assim, ajuda a pessoa avaliar se ela pode estar infectada pelo HIV ou
por outro micróbio. E, também, explica sobre o teste anti-HIV.
Quando a pessoa, que decidiu fazer o teste anti-HIV, recebe o
resultado, o profissional de saúde faz outro aconselhamento.
No caso de resultado positivo é oferecido apoio emocional e a
pessoa é encaminhada para serviço especializado em atender
portadores do HIV, para acompanhamento médico e psicológico.
No caso de resultado negativo, o profissional reforça a mensagem
de prevenção e discute a necessidade de repetir o teste.

COMO PODEMOS PEGAR O VÍRUS DA AIDS?


O HIV PASSA DE UMA PESSOA INFECTADA PARA OUTRA ATRAVÉS DE QUATRO LÍQUIDOS PRODUZIDOS
PELO NOSSO CORPO.
Esses líquidos são:

 sangue;
 esperma (do homem);
líquido da vagina (da mulher);
leite de peito, da mãe infectada para seu bebê.
Existem várias situações que nos colocam em risco de
adquirir o HIV, a principal delas é:
O vírus da AIDS se transmite, principalmente, através das
relações sexuais, sem a proteção da camisinha.
Esta é a maneira mais comum de se pegar o HIV de uma
pessoa infectada. Por isso a AIDS também é uma Doença
Sexualmente Transmissível - DST.
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DE QUE OUTRAS MANEIRAS PODEMOS PEGAR O VÍRUS DA AIDS?

Quando se usa drogas injetáveis compartilhando agulhas e seringas.

Durante a transfusão de sangue. Por isso, todo sangue deve ser testado para saber se tem o HIV e
outras doenças.

A mãe infectada com o HIV pode transmitir o vírus para seu bebê: na gravidez, no parto e na
amamentação.

Outra forma das pessoas pegarem doenças, como o vírus das Hepatites B, C e o vírus da AIDS, é
usando objetos que furam ou cortam, sem ser esterilizados.

Sendo assim, tatuadores, manicures, médicos, dentistas e todas as pessoas que trabalham com
objetos que cortam ou furam, precisam esterilizar seus instrumentos.

Qual o tratamento para quem está infectado pelo HIV?

Vai depender de como cada pessoa reage à infecção. Só o médico pode indicar o que deve ser
feito.

Quando uma pessoa tem o vírus da AIDS, não tem sintomas e seus outros exames estão com bons
resultados, ela não precisa tomar remédios. Mas precisa de acompanhamento médico.
Quando a pessoa tem sintomas, isso indica que já está com AIDS. Então, o tratamento é feito com
uma combinação de remédios, chamados anti-retrovirais.

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Esses remédios não curam, mas diminuem a quantidade de HIV no corpo. O tratamento deve ser
feito em casa. A pessoa que tem o HIV não precisa ser internada para se tratar. O hospital só é
indicado quando a pessoa precisa de tratamento especializado.
Faz parte do tratamento de quem tem o HIV ou já tem AIDS: comer alimentos variados, frescos e
limpos; tomar sol de manhã, e se distrair. Os cuidados devem ser com o corpo e a mente. Os
sentimentos podem ajudar a melhorar ou piorar a situação.

AS PESSOAS COM AIDS PRECISAM DE DOIS TIPOS DE TRATAMENTO:


- o que é feito com remédios para conter a doença;
- o que é feito de carinho, amor e ajuda da família e dos amigos.

COMO A GENTE PODE SE PROTEGER DO HIV?


A melhor forma de proteção contra o HIV é a prevenção, que se faz evitando as situações de risco.
Para fazer prevenção precisamos de informações que vão evitar que a gente se coloque numa
situação de risco. E para não correr riscos devemos ter os seguintes comportamentos:
- ter relações sexuais seguras, ou seja, usar sempre e corretamente a camisinha, em qualquer tipo
de relação sexual;
- não compartilhar agulhas e seringas, se usar drogas injetáveis com outras pessoas;
- exigir sangue testado, se precisar de transfusão de sangue,
- procurar sempre um médico para tratar logo as Doenças Sexualmente Transmissíveis -DST. E se
informar com ele para evitar pegar novamente essas doenças.
Apesar de não ter o mesmo peso, dos comportamentos acima, para a transmissão do HIV, é preciso
ter cuidado procurando esterilizar agulhas e seringas, coisas que cortam ou furam que são usadas
por várias pessoas.

A melhor forma de prevenção é usar sempre e corretamente a camisinha nas relações sexuais e
evitar as situações de risco.

COMO USAR A CAMISINHA:

1- Colocar sempre a camisinha quando o pênis estiver duro.


Com o pênis duro colocar a camisinha sobre a cabeça do pênis, segurando sua ponta para sair
todo o ar. Se ficar ar ou se a camisinha não ficar bem encaixada na cabeça do pênis, ela
arrebenta facilmente durante a relação. O espaço que fica serve para depositar o esperma.

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2- Continuar segurando a ponta da camisinha e ir desenrolando até que o pênis fique todo coberto
por ela.

3- Depois de gozar, retirar o pênis enquanto ele ainda estiver duro. Quando o pênis começa a
amolecer, a camisinha fica frouxa e o esperma pode derramar.

4- Retirar a camisinha com cuidado, não deixando que o esperma seja derramado.

5- Depois de retirada a camisinha, dar um nó e jogar no lixo.


13. CAMPANHAS DE SEGURANÇA:

O envolvimento de todos os funcionários da empresa num estado de espirito voltado à segurança é


o objetivo principal do trabalho da CIPA.

Neste mesmo sentido, desde 1971, foi instituída pelo Ministério do Trabalho a Campanha Nacional
de Prevenção de Acidentes do Trabalho (CANPAT), cujas atividades são:

 Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do TRABALHO (CANPAT)


 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)
 Promoção de simpósios, conferências, seminários, palestras e aulas.
 Divulgação educativa, através da imprensa falada e escrita, da televisão e do cinema.
 Confecção e distribuição de cartazes, folhetos, normas de segurança, cartilhas, boletins, revistas e
demais impressos relacionados com o objetivo da campanha.
 Concessão da medalha de mérito da segurança do trabalho aos que mais se distinguiram na
prevenção de acidentes, segurança, higiene e medicina do trabalho.
 Outras atividades julgadas úteis ao êxito da campanha.

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14. MAPA DE RISCO:


MAPA DE RISCO

Consiste na elaboração de um desenho (mapa) de sinalização e potencialização dos riscos,


tais como: Físico, Químico, Biológico, Ergonômico e Risco de Acidentes (Mecânicos) .
Na elaboração do Mapa de Risco, convencionou-se atribuir uma cor a cada tipo de risco e
representá-la em círculos:
RISCO GRANDE
VERDE: Físico

VERMELHO: Químico

MARROM: Biológico RISCO MÉDIO

AZUL: Riscos de Acidentes (Mecânico)

AMARELO: Ergonômico RISCO PEQUENO

A) AGENTES FÍSICOS: são representados no ambiente de trabalho através de;


 Ruídos
 Vibrações,
 Temperaturas anormais
 Radiações ionizantes
 Radiações não-ionizantes
 Umidade.
 Calor
 Frio

B) AGENTES QUÍMICOS:
Por agentes químicos em Higiene do Trabalho, entendem-se aqueles que quando penetram
no organismo podem afetar vários órgãos, causando alterações em sua estrutura e/ou
funcionamento, exemplos:
 Fumos  Gases
 Poeiras  Vapores
 Névoas  Produtos químicos em geral

C) AGENTES BIOLÓGICOS:
São microorganismos causadores de doenças com os quais pode o trabalhador entrar em
contato no exercício de diversas atividades profissionais. Como por exemplo:
 Vírus
 Bactérias
 Fungos
 Protozoários
 Parasitas

D) AGENTES MECÂNICOS (Riscos de Acidentes):


O agente mecânico é toda situação de risco que pode gerar acidentes imediatos, tais como:
 Eletricidade
 Probabilidade de Incêndio ou explosão
 Armazenamento Inadequado
 Animais peçonhentos
 Outras situações de risco que poderão contribuir para ocorrência de acidentes

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TAIS COMO:

 Máquinas sem proteção: os riscos provocados pelas partes móveis das máquinas nos pontos
de operação ou de transmissão de força devem ser eliminados pela proteção das máquinas; a
ausência destas proteções traz acidentes graves.

 Arranjo físico deficiente: máquinas muito próximas, corredores de segurança obstruídos, etc.,
causando acidentes e desgaste físico excessivo.

 Ferramentas inadequadas, defeituosas ou desgastadas podem provocar acidentes,


principalmente com repercussão nos membros superiores.

F) AGENTES ERGONÔMICOS:
São aqueles relacionados com fatores fisiológicos e psicológicos inerentes à execução das
atividades profissionais. Estes fatores podem produzir alterações no organismo e no estado
emocional dos trabalhadores, comprometendo a sua saúde, segurança e produtividade. O estudo
destes fatores, denominado ERGONOMIA (Ergo=trabalho e nomos=lei), surgiu basicamente com a
preocupação de adaptação do sistema máquina – homem. A definição de Ergonomia proposta
pela Organização Internacional de Trabalho – OIT, em 1960, é a "aplicação das ciências biológicas
conjuntamente com as ciências da engenharia para obter o ótimo ajustamento do homem ao seu
trabalho, e assegurar simultaneamente eficiência e bem-estar". Principais fatores:

 Trabalho físico pesado  Trabalho em turno e noturno


 Postura incorreta de trabalho  Jornadas prolongadas
 Levantamento e transporte de peso  Repetitividade
 Posição incômoda  Responsabilidade
 Ritmo excessivo  Desconforto
 Monotonia

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MAPA DE RISCO

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MODELO 1
(Oficio de substituição de cipeiro p/ DRT)
Curitiba, 06 de janeiro de 2008

Á
DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO - DRT
A/C Delegado Regional do Trabalho
Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho – Setor de CIPA.
Nesta Capital.

Prezado Senhor:

A empresa .......................................................... CNPJ: ................................................ Endereço :


........................................................ nº .............. CEP ........................... Telefone:..................................
...............................Vem através desta comunicar a V.Sa. alterações na composição da CIPA do seu
estabelecimento acima aludido, gestão 2007/2008 no quadro de (Representantes dos Empregados),
conforme Atas de Eleição e Posse protocoladas nesta Delegacia sob número ....................................
em data de ..............................
Por solicitação e pedido de desligamento do quadro de membros da CIPA desta gestão, o
funcionário Sr. ....................................................., (conforme carta anexo), está sendo substituído pelo
Sr..............................................................., para o cargo de .............................................., considerando a
ordem decrescente de votos recebidos e o Sr. ................................................... para Suplente,
mudanças que constam em Ata Ordinária.

Sem mais para o momento, reiteramos nossos protestos de estima e consideração.

Atenciosamente.

_____________________________
XXXXXXXXXXXX

Presidente da CIPA Gestão 2007/2008

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MODELO 2
(Pedido de desligamento da CIPA)
Curitiba, 06 de janeiro de 2008

DECLARAÇÃO

Ao Sr. Presidentes da CIPA, eu ........................................................................, brasileiro, casado, endereço


Rua Chico de Paula, nº 20965 primeiro andar apto. 19 Bairro Freguesia do O – CEP – 02926000 São
Paulo Capital, RG Nº 3.005.011 SSP – SP, venho através desta solicitar o meu desligamento da CIPA –
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – da empresa
................................................................................ a qual faço parte como membro titular da
representação dos empregados, ELEITO para a gestão 2007/2008, por motivos particulares, ciente e
abro mão de minha estabilidade de emprego que vai deste o registro de minha candidatura
____/____/_____ até (01) um ano após o final do meu mandato ____/____/_____, conforme NR 05 ITEM
5.8 da Portaria nº 08 de 23 de fevereiro de 1999, espero poder ser atendido, assino a presente
declaração que vai assinada também por duas testemunhas escolhidas e indicadas por mim.

_______________________________________
CIENTE DO SINDICATO DA CATEGORIA
CARIMBO DATA E ASSINATURA

__________________
Nome

_______________________________
1ª Testemunha – Nome, RG, Endereço

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2ª Testemunha – Nome, RG, Endereço

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CliniMercês
Assessoria em Segurança e Medicina do Trabalho.

MODELO 3
(Ata de reunião ordinária)
Curitiba, 06 de janeiro de 2008

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA


CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
GESTÃO 2007/2008

Ata da reunião número __ por extenso____ da CIPA da empresa ________________________________. Aos


_______data por extenso________ nas dependências da empresa, realizou-se a reunião mensal da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - em conformidade com o calendário anual
das reuniões ordinárias, que contou com a presença dos seguintes membros _____citar o nome dos
membros presentes à reunião em linhas corridas _______ Compareceram, como convidados os Sr.s
_____________indicar o nome, função e firma a que pertencem ___________, O presidente declarou aperta a
reunião precisamente às _____________ horas e solicitou que fosse verificada a lista de presença,
constatando-se que não houve falta a ser anotada. (no caso de faltas) : ____ anotar nome, se houve ou
não justificativa e se foi aceita, o nome do suplente que foi chamado para substituição do titular _______, o Sr.
Presidente pediu para que fosse lido a Ata anterior não havendo pendências, e tendo sido postas
em prática no último período as seguintes medidas _____ citar resumidamente as medidas postas em execução
_____ , a seguir o Sr. Presidente passou a palavra para os membros presentes para que fossem feitas
as sugestões para melhorias das condições de trabalho _____ relatá-las resumidamente contendo o nome do
cipeiro que sugeriu ______, após foi discutido o acidente ocorrido e sugerido as medidas para que
acidentes semelhantes sejam evitados (se houver), nada mais havendo a tratar o SR. Presidente deu
por encerrada a reunião e eu secretária, lavrei a presente ata que após lida e aprovada por todos
será assinada por mim, pelo presidente e membros da comissão.

REPRESENTANTES DO EMPREGADOR

_____________________________ _______________________________
Hélio De Lourdes Ce Juarez Dos Santos
Presidente Suplente

REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS

________________________________ ___________________________________
Vitório Gasparim Elizabete Niedoszetko
Vice Presidente Suplente

_______________________________
Juarez Dos Santos
Secretário Substituto

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