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Na sua infinita bondade Deus enviou seu Filho Jesus Cristo, para
redimir a humanidade e restaurar o relacionamento original que
Adão havia perdido “Portanto, como pelo pecado de um só a
condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único
ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida.”(Romanos 5,18);
“Sim, ele morreu por todos, a fim de que os que vivem já não vivam para si, mas para
aquele que por eles morreu e ressurgiu.” (2Coríntios 5,15). Jesus redimiu também, tudo
que foi perdido na queda do primeiro casal no que diz respeito ao casamento, em Gálatas
3,13a, diz que Jesus nos redimiu da maldição da lei. Maldição voltada para o casamento e
a família dos que por desobediência se afastaram da presença de Deus “Receberás uma
mulher, mas outro a possuirá; construirás uma casa, mas não a habitarás; plantarás uma
vinha e não comerás os seus frutos. O teu boi será imolado sob os teus olhos, mas tu não
comerás dele; teu jumento será arrebatado em tua presença, e não te será jamais
restituído; tuas ovelhas serão dadas aos teus inimigos, sem que ninguém te venha em
socorro. Teus filhos e tuas filhas serão dados a um povo estrangeiro; os teus olhos o
verão e se consumirão de dor, esperando-os, mas a tua mão ficará impotente.”
(Deuteronômio 28,30-32). Jesus renova os padrões originais para o casamento, não
aceita o divorcio ou a separação como resposta, esclarecendo que a lei Mosaica foi aceita
apenas no período da pré-redenção, por causa da dureza de coração do homem (cf.
Mateus 19,3-9; Marcos 10,2-12; Lucas 16,18), Jesus vem mudar essa realidade,
transformando os corações separados, em um só coração (cf. Jeremias 32,39; Ezequiel
11,19-20), conforme o plano original de Deus, que não incluía o divorcio “...mas no
começo não foi assim.”(Mateus 19,8c). Ao orientar em particular os discípulos, Jesus não
deu margem alguma para o divórcio, deixando claro que quem repudia o seu cônjuge e se
casa com outro, esta vivendo em adultério. Aqui é importante esclarecer que estamos
falando do sacramento do matrimônio, realizado sem qualquer impedimento ou mentira,
do contrario, o casamento é falso e passivo de nulidade “Ora, eu vos declaro que todo
aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra,
comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também
adultério.”(Mateus 19,9). Em havendo uma separação, os cônjuge devem se reconciliar
ou permanecer sem casar, vivendo castamente. Um novo casamento ou relacionamento
sexual ilícito enquanto o cônjuge estiver vivo, é um ato de adultério, “E, se ela estiver
separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com seu marido. Igualmente, o
marido não repudie sua mulher.”(1Coríntios 7,11); “Por isso, enquanto viver o marido, se
se tornar mulher de outro homem, será chamada adúltera. Porém, morrendo o marido,
fica desligada da lei, de maneira que, sem se tornar adúltera, poderá casar-se com outro
homem.”(Romanos 7,3).
Aos que experimentaram o divórcio e um novo casamento, independente de como tomou
essa decisão, é importante buscar nas escrituras e na igreja, orientação para viver a sua
escolha conforme o plano de Deus. Não há aqui o desejo de condena-los, “De agora em
diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A
lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da
morte.”(Romanos 8,1-2), quando descobrimos que agimos contra a vontade de Deus em
qualquer área de nossa vida, precisamos nos arrependermos, para recebermos o perdão
de Deus e continuar a caminhada com Ele “Se reconhecemos os nossos pecados, (Deus
aí está) fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda
iniqüidade.”(1João 1,9). Reconhecer o pecado, arrepender-se e buscar a reconciliação
com Deus é melhor do que defender nossas ações.
Não é somente a união sexual contínua com outra pessoa, alheia ao casamento, que
constitui adultério, mas, o casar-se novamente também. Um novo casamento adúltero
acontece sobre um fundamentos pecaminoso, o que impossibilita a participação de Cristo
Jesus na união do casal. Mas se houver um arrependimento sincero desse fundamento
pecaminoso, e orientado pela igreja, houver a comprovação, de que o casamento anterior
foi estabelecido sob pressão e/ou contra a vontade de um dos cônjuge, ou ainda, apartir
de um ato mentiroso, pode não ter havido casamento anterior, o que abre a possibilidade
da igreja declarar a nulidade do falso casamento. apartir daí, o arrependimento do
fundamento pecaminoso, leva ao perdão de Deus, estabelecendo a Cristo como o novo
fundamento que faz dEle mesmo, parte vital do novo e verdadeiro casamento. Uma vez
que você tenha se arrependido e recebido o perdão de Deus, através do sacramento da
reconciliação, não permita que o inimigo o atormente e o condene, pois você esta livre
das amarras que o prendia “De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação
para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus
Cristo, da lei do pecado e da morte.”(Romanos 8,1-2). À medida que seu testemunho de
vida entra em harmonia com a palavra de Deus, é o momento que você pode e deve
ajudar outras pessoas a evitar as mesma dificuldades, dor, conflitos experimentados por
você no passado.
O casamento em Cristo, dá ao casal o direito de receber tudo o que Deus tem para o
matrimônio, porque Ele comprou de volta com o seu sangue derramado na cruz, tudo o
que foi perdido por Adão e Eva no paraíso. Jesus nos faz nascer de novo, muda o nosso
coração, sem Cristo o casamento é apenas uma imitação do que Deus deseja. Já quando
o casamento é remido por Jesus, não há mais necessidade de preocupar-se com os
padrões mundanos, nem com as forças que estão destruindo os casamentos ao nosso
redor, porque Deus providencia ferramentas que nos capacitam a construir um casamento
conforme o seu projeto. Passamos a ter a visão de Deus e seguimos os princípios de sua
palavra, nos tornamos verdadeiros oásis de paz e poder de Deus para ajudar na
libertação dos casais em crise. Aprendemos através da orientação de Deus na palavra,
qual é o papel do homem e da mulher no sacramento do matrimônio.