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A Economia Portuguesa

na Actualidade
Crescimento, Desenvolvimento e Flutuações da
Actividade Económica

Economia - Módulo 7

21 de Maio de 2010
Ano lectivo 2009/2010

Trabalho realizado por:

Paulo Fonseca
Rúben Alves
Tiago Rodrigues
Diogo Montuan

Ìndice
Introdução ----------------------------------------------------------------------------- pág 3
Crescimento Económico ------------------------------------------------------------- pág 4

Desenvolvimento ---------------------------------------------------------------pág 5, 6 e 7

O crescimento económico Modeno -------------------------------------------- pág 8 e 9

Ciclo de Cresciento Económico---------------------------------------------- pág 10 e 11

Desenvólvimento Humano Sustentável ------------------------------------- pág 12 e 13

Conclusão ---------------------------------------------------------------------------- pág 14

Bibliografia -------------------------------------------------------------------------- pág 15

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Introdução

O problema económico consiste em procurar satisfazer as necessidades das


pessoas, dados os escassos recursos disponíveis, e a tecnologia existente.
Para tal, é essencial ter em conta que as escolhas presentes condicionam de
forma decisiva o bem-estar das gerações futuras.
O grande progresso tecnológico do nosso século transformou completamente a
economia.
O bem-estar social está fortemente associado ao quociente entre a quantidade
de bens e serviços produzidos na economia, e o número de pessoas cujas
necessidades são necessário satisfazer.
Ao identificarmos o bem-estar social com o produto ou consumo per capita,
devemos ter em conta o facto de a riqueza e os bens materiais serem apenas
um meio genérico de as pessoas perseguirem o tipo de vida que valorizam, e
não o fim em si.

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Crescimento Económico

O conceito de crescimento económico baseia-se no aumento quantitativo da


capacidade produtiva. A forma mais clássica e tradicional de se medir o
crescimento económico de um país é medindo o crescimento de seu Produto
Interno Bruto – PIB, que representa a soma (em valores monetários) de todos
os bens e serviços finais, produzidos numa determinada região, que poderá ser
de um país, de uma cidade em particular, etc. Este somatório diz respeito a um
determinado período (mês, trimestre, ano, etc).

.Na economia demonstra-se que há uma relação directa entre o nível de


investimentos de um país e o ritmo de crescimento do seu PIB. Só com o
aumento da capacidade produtiva, ou seja, mais fábricas, mais geração de
energia, mais empregos, etc, é que se torna possível obter um aumento
sustentável na renda de um país.

Quando a capacidade produtiva de um país está a ser subutilizada, pode obter-


se (dependentemente das medidas governamentais de estímulo), por curtos
períodos de tempo, um crescimento causado por uma melhor utilização da
capacidade produtiva já existente. Mas esse crescimento de curto prazo, não
se sustenta se não for acompanhado, simultaneamente, por novos
investimentos na produção.

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Desenvolvimento – Noção e Indicadores

Existem imensas definições que lhe poderão ser atribuídas, mas partem todas
de uma base comum. Isto é, trata-se de um processo dinâmico de melhoria,
implicando uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço.

Apesar disto, é comum o estabelecimento do grau de desenvolvimento de um


país através da comparação de estatísticas como o PIB per capita, expectativa
de vida, grau de alfabetização, etc.

Recentemente, o relatório de 2009 com o Índice de Desenvolvimento Humano


(IDH), elaborado para 182 países com dados relativos a 2007 e focado no tema
da migração, mostra uma evolução objectiva em vários indicadores que
traduzem condições e qualidade de vida em Portugal.

No IDH de 2009, Portugal beneficia de uma pontuação global de 0,909 pontos,


valor que evidencia um crescimento de 0,63% face aos 0,768 obtidos em 1980.

Os autores do estudo sublinham que, desde 1990, o IDH procura ir além de


indicadores simples como o PIB, o qual perdeu valor como medida de
Desenvolvimento Humano (bem-estar e de progresso social).

Portugal evidenciou melhorias tornando-se num país com mais progresso,


segundo confirmam os dados do Human Development Report de 2009.

Por exemplo, em 2007, a taxa de literacia entre adultos (15 e mais anos de
idade) era de 94.9%, contra 92.2% no ano 2000 (no HDR de 2002, Portugal foi
colocado no 28º lugar entre 172 países analisados).

No mesmo ano, a esperança média de vida à nascença era de 75,2 anos em


Portugal. No HDR de 2009, ou seja sete anos mais tarde, a esperança média
de vida dos portugueses subiu até aos 78,6 anos.

Aqui ao lado, a Espanha é o 15º país “mais desenvolvido” do mundo, de acordo


o relatório divulgado pelo PNUD.

Para medirmos o desenvolvimento de cada país, necessitamos de recorrer


a alguns indicadores: simples e compostos.

Em relação aos indicadores simples, permitem avaliar aspectos da nossa


realidade, isto é.

Aspectos Socio-culturais, como a taxa de analfabetismo; taxa de escolaridade


feminina; o consumo de jornais por habitante; o número de médicos por 1000
habitantes; taxa de alfabetização de adultos, etc.

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Aspectos Económicos, como o PIB per capita; RN per capita; taxa de inflação;
taxa de crescimento anual do PIB; repartição da população activa por sectores
de actividade. ,

Aspectos Políticos, como o reconhecimento dos direitos humanos;


reconhecimento dos direitos da criança; existência/ não existência da pena de
morte; grau de participação na vida política,

Aspectos Demográficos, como a taxa de crescimento anual da população; taxa


de natalidade; taxa de mortalidade; esperança média de vida.

Em relação aos indicadores compostos, que são constituídos pelos indicadores


simples, permite-nos ter uma maior precisão da realidade.

• Falamos então do IDH (Índice De Desenvolvimento Humano), composto


pelos indicadores:
• esperança de vida à nascença,
• taxa de alfabetização,
• taxa de escolaridade combinada,
• PIB per capita,
• PPC (Paridade De Poder De Compra);
• IPH (Índice De Pobreza Humana) que é calculado de forma diferente
para os países desenvolvidos (IPH2), e para os países em
desenvolvimento (IPH1).

Índice de Pobreza Humana (IPH)

O IPH1 é composto pela:

• Probabilidade à nascença de não viver até aos 40 anos;


• Taxa de analfabetismo de adultos;
• Percentagem de pessoas sem acesso sustentável a uma fonte de água
adequada;
• Percentagem de crianças menores de 5 anos com peso deficiente para
a idade.

O IPH2 engloba os indicadores:

• Probabilidade á nascença de não viver até aos 60 anos;


• Percentagem de adultos que são funcionalmente analfabetos;
• Percentagem de pessoas que vivem abaixo da linha de privação de
rendimento (50% da mediana do rendimento disponível ajustado das
famílias);
• Taxa de desemprego de longa duração (12 meses ou mais).

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O IDH varia de 0 a 1 sendo:

Entre 0 e 0,499, o nível de desenvolvimento do país é considerado baixo – país


de desenvolvimento baixo (subdesenvolvido)

Entre 0,500 e 0,799,o nível de desenvolvimento do país é considerado médio –


país de desenvolvimento médio (em desenvolvimento)

Entre 0,800 e 0,899,o nível de desenvolvimento do país é considerado elevado


– país de desenvolvimento alto (em desenvolvimento)

Entre 0,900 e 1,o nível de desenvolvimento do país é considerado muito


elevado – país de desenvolvimento muito alto (desenvolvido)

O Crescimento Económico Moderno

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Actualmente o crescimento económico, associado ao rendimento, divide-se da
seguinte forma:
País em desenvolvimento

(Classificação da economia dos países pelo Banco Mundial)

██ Alto rendimento
██ Médio-alto rendimento
██ Médio-baixo rendimento
██ Baixo rendimento

Em relação aos Paises em Desenvolvimento

(Os países em desenvolvimento excluindo os LDCs (países subdesenvolvidos))

██ Países recentemente industrializados


██ Outros mercados emergentes
██ Outras economias em desenvolvimento

Factores que favorecem o Crescimento Económico


Paises em Desenvolvimento Paises Desenvolvidos

• População jovem • Riqueza acumulada

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• Grande mercado • Grande produtividade
• Incentivos fiscais • Expansão dos serviços
• Programas de ajuda ao • Recursos humanos
• desenvolvimento qualificados
• Actuação preferencial das • Grande investimento científico
ONG’s e
• tecnológico
• Utilização de técnicas de
marketing

Factores que dificultam o Crescimento Económico (Paises em


Desenvolvimento)

Falta de capital
Fraca produtividade
Elevadas importações
Instabilidade política
Guerras
Corrupção

Ciclos de Crescimento Económico

Os Ciclos Económicos são flutuações do produto, do rendimento e dos


empregos nacionais totais, a longo prazo, com uma duração habitual de entre 2
a 10 anos, caracterizadas pela expansão ou contracção generalizada na

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maioria dos sectores da economia, nomeadamente do Produto, Rendimento e
Emprego existentes na economia da população.

Numa análise da evolução da actividade económica ao longo dos tempos,


reparamos que:

As economias não crescem de forma contínua e regular


As economias crescem por fases:
• Crescimento rápido (Expansão)
• Crescimento moderado (Estagnação) ou mesmo de decréscimo
(Recessão ou depressão)

As expansões são exactamente o oposto das recessões. Em que cada um dos


factores referidos nas características típicas de uma recessão funciona em
sentido oposto.

Uma recessão designa-se por ser um período contínuo de declínio


(decréscimo) do bem ou serviço, do rendimento e emprego totais. Na
generalidade perduram cerca de 6 meses a 1 ano, e é caracterizado pelas
contracções alargadas a muitos sectores da economia.

Características das Recessões:

Redução do Consumo das famílias


Redução do Investimento (infra-estruturas)
Redução das taxas de juro.
Redução do emprego – Aumento do desemprego
Contenção salarial – Abrandamento da inflação
Estagnação dos preços
Redução dos lucros das empresas – Queda do preço das acções das
empresas

Uma depressão é uma recessão importante, tanto na intensidade como na sua


duração.

Fases dos Ciclos Económicos

Como foi mencionado anteriormente, as economias crescem por fases, e cada


ciclo é constituido por quatro (4), sendo elas as seguintes:

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Subida

Descida

Recessão

Reactivação

O período do pico mais alto é chamado de promoção. Qualquer promoção


culmina com uma descida.

A crise ocorre num momento de queda.

A recessão que se seguiu, em última análise é revertida pela recuperação. Não


existe qualquer prazo fixado para cada fase ou ciclo, mas a longo prazo, a
investigação tem a duração média estabelecida ciclos.

Desenvolvimento Humano Sustentável

O facto de os conceitos de Crescimento Económico e Desenvolvimento serem


distintos, levou a que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) tenha propôs-to um novo conceito: o do Desenvolvimento Humano
Sustentável (futuramente DHS). Uma estratégia do DHS de desenvolvimento
considera cada questão, inclusive a expansão da economia, do ponto de vista da
população.

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Principal objectivo:
Criar um ambiente que permita às pessoas usufruírem uma vida longa,
saudável e criativa, na qual elas desfrutem da oportunidade de obter as coisas
que mais valorizam: Maior acesso ao conhecimento; Justiça social;
Desenvolvimento económico; Melhor nutrição e melhores serviços de saúde;
Uma subsistência garantida; Atendimento das necessidades básicas e
estabelecimento de redes de segurança; Horas satisfatórias de lazer
(investimento social); Liberdade política e cultural; Apoderamento das pessoas
Sentimento de participação nas actividades da comunidade; Garantia dos
direitos humanos,
Cada iniciativa deve ser avaliada em termos do grau de participação das
pessoas e do benefício que trará para elas.
Por isso, o Desenvolvimento Humano Sustentável enfatiza que:
➢ O desenvolvimento é das pessoas, isto é, ocorre pela ampliação das
capacidades, oportunidades e potencialidades criativas e dos direitos de
escolha dos indivíduos, por meio da oferta de nutrição, saúde, educação
e de outras condições fundamentais para uma vida digna.
➢ O desenvolvimento é para as pessoas, o que significa enfatizar que os
benefícios do desenvolvimento e do crescimento económico devem
expressar-se nas vidas das pessoas. Ou seja, uma comunidade só pode
ser considerada desenvolvida quando o que ela produz é apropriado de
forma justa e equitativa por seus cidadãos, isto é, quando a riqueza que
ela gera transforma-se em bem-estar para todos os seus habitantes.
➢ O desenvolvimento dá-se pelas pessoas, ou seja, o desenvolvimento
deve ser promovido pelas próprias pessoas, mediante sua participação
activa e constante nas decisões que afectam suas vidas. O indivíduo e
as comunidades são beneficiários e sujeitos criadores do
desenvolvimento e devem ter poder de decisão durante o processo do
desenvolvimento — a isso chama-se “apoderar” as pessoas.

Os factores sociais, políticos e culturais devem receber a mesma atenção que


os factores económicos. Visto isto, o desenvolvimento é um fenómeno com
muitas dimensões, e não apenas a vertente económica.

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Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

O PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) trata-se de


um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objectivo
promover o desenvolvimento e eliminar a pobreza a nível global.
Tem como actividades base a produção de relatórios e estudos sobre o
desenvolvimento humano e sustentável, tal como as condições de vida das
populações, bem como a execução de projectos que contribuam para o
melhoramento das condições de vida, nos 166 países onde possui
representação.

O PNUD, é conhecido por propagar as metas de desenvolvimento do milénio,


conjunto de 8 objectivos, para serem cumpridos até 2015 (definidas pelos
países membros da ONU em 2000).

Os 8 objectivos das metas de desenvolvimento do milénio são nomeadamente:

1) A redução pela metade da pobreza e da fome;

2) A universalização do acesso à educação primária;

3) A promoção da igualdade entre os géneros;

4) A redução da mortalidade infantil;

5) A melhoria da saúde materna;

6) O combate ao HIV/AIDS, malária e outras doenças;

7) A promoção da sustentabilidade ambiental;

8) O estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento.

Conclusão

É o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da sociedade,


sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas
próprias necessidades. Ou seja, não esgotar os recursos, conciliando o
crescimento económico e a preservação da natureza.

Isto implica um uso razoável e bem administrado dos recursos que nos são
disponibilizados, mantendo as espécies e os seus habitats. É importante, para
além disto, ter a noção das limitações tanto do meio ambiente, como aquilo que

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utilizamos da Natureza para as nossas tecnologias. É necessário encontrar um
meio-termo que nos permita sobreviver. Tudo isto possibilitaria um contínuo
desenvolvimento social, cultural e humano. Caso a nossa sociedade não se
altere rapidamente, a água e a energia irão esgotar-se muito mais depressa do
que se prevê. Os cientistas prevêem que os conflitos serão, no futuro,
decorrentes da escassez dos bens naturais.

Trata-se de um modo de consumir que seja capaz de garantir, para além da


satisfação das necessidades das gerações actuais, também garante a
satisfação das futuras gerações.

Isto significa, optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e


materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de
consumo, evitando-se o desperdício e o excesso. E ainda, após o consumo, ter
a capacidade de os cuidar, para que os eventuais resíduos não provoquem
degradação ao meio ambiente.

Em particular, destacam-se acções no sentido de rever padrões insustentáveis


de consumo e minorar as desigualdades sociais.

Hoje em dia já é bastante conhecida a política dos três R’s, mas mais
importante que conhecer é utilizá-la, redução, reutilização e reciclagem.

Bibliografia

Retirado da World Wide Web:

http://www.iseg.utl.pt/disciplinas/mestrados/dci/fmi_1.htm
http://www.economiaonline.info/falex/documentos/disciplinas/documentos/facto
res%20de%20crescimento.pdf
http://www.resumos.net/historia.html
http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=59&doc=607
http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/945
http://www.duplaoportunidade.org/spip.php?article364
http://devdata.worldbank.org/atlas-mdg/

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