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Plano de Aula

• Evolução dos tretápodes


Evolução dos tetrápodes • Vida dos anfíbios
Anfíbios • Principais grupos de anfíbios
• Anfíbios do Brasil
6 e 7 de Novembro de 2006 • Apresentações Ficha do Bicho
Profa. Dra. Carolina V. Minte-Vera
com contribuições de Carolina Panin Candeira
Programa de Pós Graduação em Biologia Animal –
UNESP – São José do Rio Preto.

Evolução dos tetrápodes Evolução dos tetrápodes


• A partir do ancestral peixe com
nadadeiras lobadas (Sarcopterygii)
• Como um animal terrestre evolui na água? A caracteristicas dos
tretrápodes evoluiram por serem vantajosas na água, por coincidência
serviam para o modo de vida terrestre. Membros e pulmões. Nadadeiras
filme lobadas sustentavam o peixe à espera de presas.
• Evolução da vida terrestre: duas hipóteses: Devoniano, muito seco, peixes
com nadadeiras lobadas poderiam procurar outro ambiente quando o seu
secasse; ambiente aquático com muitos predadores e competidores,
ambiente terrestre livre, formas jovens de peixes e anfíbios atuais refugiam-
se nas margens quentes e sem oxigênio , possivelmente os juvenis de
menor tamanho excursionavam pelo ambiente terrestre.

• Irradiação em diferentes linhagens


• Devoniano superior e Jurassico inferior (150 milhoes de anos)
irradiação adaptativa dos não-amniotas.

Devoniano (410 Ma) – “Idade dos peixes” primeiros peixes Carbonífero (320 Ma) – Primeiros tretápodos,
ósseos e tubarões primeiros répteis

Windley, Brian F. The Evolving Continents. West Sussex: John Wiley & Sons Ltd., 1995.
Windley, Brian F. The Evolving Continents. West Sussex: John Wiley & Sons Ltd., 1995.

Mar de Tethys

Pangea

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T. Zuberbuhler, www.fishbase.org

Evolução dos Anfíbios

Antennarius pictus guaperva ou peixe-sapo (Orr, 1986)

Caracteres derivados
• Pele suave e úmida:
– Não tem escamas
– Glandulas de muco para manter a pele úmida e
permeável
– Troca de gases pela pele.
– Glândulas de veneno:
• Composição química variável
• Produzidos pelo animal e adquiridos na dieta insetívora
(alcalóides)
• Diversidade química:
– Alcalóides solúveis em água: tetrodotoxinas
– Alcalóides liupofílicos: batracotoxina
– Peptídeos vaso-ativos: bradikinina, bombesina, saufagina
– Aminas fenólicas: serotonina, histamina, tiramina
– bufadienolidos
Glândula paratóide de um anfíbio (extraído de Rodrigues, s.d. )

Caracteres derivados
• Respiração bucal – alta dependência da troca
glândula glândula de gases na cavidade bucal
mucosa granulosa
• Dentes Pediocelados
– Coroa e base do dente separada por dentina não
calcificada e tecido fibroso
– Pode ser um ponto de flexão do dente para ajudar a
manipular as presas
– Dentes quebram mas são facilmente substituidos
• Costelas curtas
– Outras linhagens: caixa toráxica grande
Tegumento de um anfíbio (extraído de Höfling et al., 1995 ) – Lissanfíbios: reduzido tamanho

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Anuros (Sapos, rãs, pererecas)
Petromyzontoidea (Lampréia)

Lepidosaura (Cobras, lagartos, tatuara)


Actinopterygii (peixes com nadadeiras raiadas)

Dipnói (peixe pulmonaodos)

Crocodrilia (Alligators, crocodrilos)


Caracteres derivados

Chondrichthyes (tubarões, raias, quimeras)


Grupo Externo (Tunicado)

Gymnophiona (Cecílias)

Urodela (Salamandras)

Testudinias (tartarugas)
Myxinoides (Feiticeiras)

Mammalia (mamíferos)
Actinistia (Celacanto)
• Adaptações auditivas únicas
– Detecção de frequencias altas e baixas
(anuros), só baixas (salamandras)

Aves
– Baixa frequência (presas): Transmissão das
vibrações pelos músculos e óssos
Anfíbios
– Alta frequência (vibrações do ar,
vocalizações) Relações de Quanto mais
próxima a
parentesco bifurcação,
entre os mais
aparentados
vertebrados são os grupos

Fonte: Pough et al 2002

Gymnophiona ou Apoda Caudata ou Urodela

Anfíbios com corpo alongado,


Anfíbios com corpo alongado, terminando em uma cauda e membros
semelhante a de um verme, que não são especializados para o
sem membros. Alguns gêneros salto. Costelas presentes. Cretáceo a
com escamas aprofundadas recente (8 famílias viventes). São as
na pele. Olhos pequenos ou salamandras
vestigiais. Recentes (uma
família). São as cobras-cegas.

162 espécies viventes Cobra-cega (extraído de


http://tolweb.org/tree?group=Caudata 12/12/2004
(Duellman and Trueb, 1986) citado em
http://www.easternarc.org/posters/
http://tolweb.org/tree?group=Salientia AmphPost/AmphPost/1.jpg,
12/12/2004 fev/2003 )
352 espécies viventes
(Duellman and Trueb, 1986) citado em
http://tolweb.org/tree?group=Salientia 12/12/2004 Salamandra (extraído de http://scuole.xquasar.it
/giussano/ parco/salamandra.htm, fev/2003)

Salentia ou Anura
Reprodução Fóssil mais antigo do
início do Jurássico (188- sapo
Cobras-
Cobras-cegas: 213 mi anos). Corpo:
• fecundação interna, macho com órgão copulador sistema de alavancas
protraído para o pulo (ausência de
cauda nos adultos,
• viviparidade, embora algumas espécies
redução das vertebras,
depositem os ovos
alongamento de
Salamandras: segmentos rã perereca
• fecundação interna (maioria), com transferência propopulsivos do corpo).
de espermatóforo Fase de girino é uma
“máquina de comer” com
• comportamento de corte, com rituais de especializações e
acasalamento modificações bucais.
Lingua protátil. Fotos de anuros (extraído de Kwet e Di-Bernado, 1999)

3438 espécies viventes, (Duellman and Trueb, 1986) citado em


http://tolweb.org/tree?group=Salientia 12/12/2004

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INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Esqueleto de anuro mostrando as especializaç


especializações para o salto

Sistema digestório (em amarelo) de um anfíbio


(extraído de Storer e Usinger, 1971 )

Distribuição geográfica dos Anuros

Coração de um anfíbio
Habitam desde as regiões desertas e áridas, regiões montanhosas, áreas
(extraído de Storer e Usinger, 1971 ) alagadas e florestas tropicais http://tolweb.org/tree?group=Salientia 12/12/2004

INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Ordem Anura
(sapos, rãs e pererecas)

Æ 29 famílias atuais, com cerca de 300 gêneros e mais de


5.000 espécies no mundo

Æ Cosmopolitas, com exceção das regiões árticas e


antárticas, algumas ilhas e desertos extremamente xéricos
Allophryne ruthveni
Æ No Brasil ocorrem 10 famílias e pouco mais de 500
espécies, sendo considerada a maior diversidade de •Allophrynidae: A família ocorre no
espécies de anuros do mundo, juntamente com a Colômbia extremo norte da Am. do Sul, em
Rondônia e nordeste do Brasil.
Possuem de 2,0 a 3,0 cm, dentes
ausentes, pouco conhecidos, ovos
depositados em poças; a família
apresenta apenas 1 espécie.

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INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Bufonidae:
Bufonidae: presenç
presença do órgão de Bidder
em machos (ová(ovário rudimentar), dentes
ausentes, muitos apresentam glândulas
parató
paratóides,
ides, alguns aposemá
aposemáticos;
ticos; 33
gêneros, ca.
ca. 380 espé
espécies.
Bufo schneideri

Brachycephalus ephippium

Brachycephalidae:
Brachycephalidae: menores que 1,6
cm, reduç
redução de dí
dígitos (2 dedos na
mão e 3 nos pépés), ovos terrestres e
desenvolvimento direto; 2 gêneros e
3 espé
espécies.

INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Centrolenidae:
Centrolenidae: a maioria menor que 3,0 cm, mas
alguns chegam a 8,0 cm, nos menores a pele ventral
é transparente, sendo chamados de rãs-
rãs-de-
de-vidro;
ovos na vegetaç
vegetação ou pedras acima de riachos,
cuidado dos ovos executado pelo macho; 3 gêneros,
ca.
ca. 120 espé
espécies.

Bufo crucifer Bufo valliceps

Hyalinobatrachium sp.
Melanophryniscus fulvogutattus

Dendrophryniscus sp.

H. uranoscopum
Melanophryniscus tumifrons

INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Dendrobatidae:
Dendrobatidae: 3,0 a 5,0 cm, famosos por
apresentarem toxinas na pele e muitos com
coloraç
coloração aposemá tica. Phyllobates terribilis é a
aposemática.
espé
espécie mais venenosa atualmente (2,0 mg -
0,2 mg letal). Diurnos, terrestres, ovos
terrestres e cuidado parental; 6 gêneros, ca. ca.
175 espé
espécies. Allobates femoralis Epipedobates flavopictus
Dendrobates lehmanni

Dendrobates leucomelas
Dendrobates galactonotus
Dendrobates azureus
Phyllobates terribilis

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INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Hylidae:
Hylidae: maioria arborí
arborícola, com discos
adesivos bem desenvolvidos, maioria salta,
poré
porém os phyllomedusí
phyllomedusíneos andam e
raramente saltam (camuflagem, glândulas
parotó
parotóides).
ides). Habitats e modos reprodutivos Phyllomedusa distincta Aparasphenodon brunoi Flectonotus sp.
muito diversificados. 38 gêneros e 740
espé
espécies (500 nas Amé
Américas). Hypsiboas crepitans

Hypsiboas albomarginatus
Phyllomedusa burmeisteri Pseudis paradoxa

Sphaenorhyncus
surdus

Scinax rizibilis

INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Leptodactylidae: variam em morfologia, há hábitos e histó


história natural,
tamanho variando de 1,0 a 25 cm; maioria terrí terrícola, com ovos
depositados em ninho de espuma. As espéespécies de Eleutherodactylus
depositam ovos no solo, apresentam desenvolvimento direto; gênero
gênero
mais rico em espé
espécies dentre os vertebrados (mais de 500 spp.).
spp.). 49
Cycloramphus acangatan
gêneros e mais de 890 espé
espécies. Cycloramphus sp.
Adenomera sp.

Hylodes sp.
Eleutherodactylus sp. Leptodactylus elenae

Leptodactylus fuscus

Physalaemus sp. Proceratophrys sp.


Macrogenioglottus alipioi

INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Microhylidae:
Microhylidae: pequeno a grande porte,
morfologia e há hábitos muito variados
(fossoriais,
fossoriais, arborí
arborícolas ou terrí
terrícolas),
reproduç
reprodução diversificada; 65 gêneros, ca.
ca.
315 espé
espécies.

Elachistocleis cf. bicolor


Chiasmocleis mehelyi Myersiella microps

Stereocyclops incrassatus Arcovomer passarelli

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INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Pipidae:
Pipidae: tamanho variá
variável (4 a 17 cm), lílíngua ausente, aquá
aquáticos,
corpo achatado dorso-
dorso-ventralmente,
ventralmente, membros dispostos lateralmente,
apresentam linha lateral na fase adulta, patas traseiras bem
desenvolvidas, apresentando membranas interdigitais. No gênero Pipa Pipa arrabali
a fêmea carrega os ovos no dorso e o desenvolvimento pode ser direto
direto
em algumas espé
espécies; 5 gêneros e ca.
ca. 30 espé
espécies.

Pipa pipa

INTRODUÇ
INTRODUÇÃO INTRODUÇ
INTRODUÇÃO

Rana palmipes

Ranidae:
Ranidae: variam em morfologia, háhábitos e histó
história natural,
tamanho, chegando a 30 cm (maior anuro conhecido
Conraua goliath). A maioria deposita ovos na água, poré
porém
ocorrem especializaç
especializações. No Brasil só
só uma espé
espécie no norte
da Amazônia (Rana palmipes). 46 gêneros e mais de 700
espé
espécies.
cies.

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