Sei sulla pagina 1di 87

SQL

APOSTILA
DE SQL
Para Aulas de Laboratório

Prof. Alan F Sousa

2
[R1] Comentário: Este índice
ÍNDICE é do tipo Formal. Selecionar
Inserir índice e selecionar Formal.

INTRODUÇÃO AO SQL, SQL*PLUS E PL/SQL (ORACLE) ..............................................................................4


COMANDOS SQL ........................................................................................................................................................4
SQL*PLUS ................................................................................................................................................................6
EXEMPLO DE UM BLOCO PL/SQL ...............................................................................................................................7
COMANDO SELECT .................................................................................................................................................8
COMO SELECIONAR LINHAS DE UMA ÚNICA TABELA..................................................................................................8
COMO ORDENAR E LIMITAR AS LINHAS SELECIONADAS ...........................................................................................10
FUNÇÕES APLICADAS A LINHAS ...............................................................................................................................14
COMO SELECIONAR DADOS DE MAIS DE UMA TABELA ...............................................................................................18
FUNÇÕES DE GRUPO .................................................................................................................................................21
A CLÁUSULA GROUP BY ...........................................................................................................................................23
A CLÁUSULA HAVING ...............................................................................................................................................24
A RECUPERAÇÃO DE DADOS COM SUBCONSULTAS (SUBQUERIES) ............................................................................26
A RECUPERAÇÃO DE DADOS COM SUBCONSULTAS CORRELACIONADAS ....................................................................28
SCRIPTS REUTILIZÁVEIS ...................................................................................................................................33

CRIAÇÃO DE TABELAS ........................................................................................................................................35

DICIONÁRIO DE DADOS.......................................................................................................................................40

COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE DADOS..............................................................................................43


O COMANDO INSERT..............................................................................................................................................43
O COMANDO UPDATE ...........................................................................................................................................45
O COMANDO DELETE............................................................................................................................................46
CONTROLE DE TRANSAÇÕES..........................................................................................................................48

ALTERANDO TABELAS E CONSTRAINTS ....................................................................................................51

SEQÜÊNCIAS ...........................................................................................................................................................56

VISÕES ......................................................................................................................................................................59

ÍNDICES ....................................................................................................................................................................64

CONTROLANDO O ACESSO DOS USUÁRIOS AO BANCO DE DADOS ......................................................69


TIPOS DE PRIVILÉGIOS ..............................................................................................................................................69
GERENCIANDO ROLES ..............................................................................................................................................73
UTILIZAÇÃO DE ROLE COM PASSWORD ....................................................................................................................73
ROLES QUE JÁ VEM DE FÁBRICA................................................................................................................................74
INFORMAÇÕES SOBRE ROLES NO DICIONÁRIO DE DADOS .........................................................................................75
ROLES ASSOCIADAS AO SISTEMA OPERACIONAL ......................................................................................................75
LISTAS DE EXERCÍCIOS ....................................................................................................................................77

BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................................85

3
INTRODUÇÃO AO SQL, SQL*Plus e PL/SQL (Oracle)

Comandos SQL, SQL*Plus e PL/SQL são utilizados para acessar e manipular dados armazenados em
um servidor de Banco de Dados Oracle.

Linguagem ou Ferramenta Descrição


SQL Uma linguagem não procedural para a comunicação com
Bancos de Dados Relacionais a partir de ferramentas ou
aplicações.
SQL*Plus Uma ferramenta Oracle que reconhece e submete
comandos SQL e PL/SQL para execução no servidor.
Edita comandos SQL com um editor de linha, formata o
resultado de queries, controla variáveis de ambiente, etc.
Para executar estas tarefas o SQL*Plus possui seus
próprios comandos.
PL/SQL Uma linguagem procedural da Oracle para controlar a
lógica de aplicações.

Comandos SQL

Comando Descrição
SELECT Recupera dados do Banco de Dados.
INSERT Insere novas linhas, altera linhas existentes e remove linhas de
UPDATE tabelas do banco de dados, respectivamente. Estes comandos são
DELETE conhecidos como comandos DML (Data Manipulation Language).
CREATE Cria, altera e remove objetos do banco de dados. São conhecidos
ALTER como comandos DDL (Data Definition Language).
DROP
RENAME
TRUNCATE
COMMIT Gerenciam as modificações realizadas pelos comandos DML. As
ROLLBACK modificações efetuadas pelos comandos DML podem ser
SAVEPOINT agrupadas em transações lógicas.
GRANT Atribuem e removem direitos de acesso ao banco de dados e aos
REVOKE objetos a ele pertencentes. São conhecidos como comandos DCL
(Data Control Language).

4
Tipos de Dados Oracle

NUMBER Número ponto flutuante com precisão de 38 dígitos significativos


NUMBER(p,s) Valor numérico com um número máximo de dígitos igual a p, e com s
posições decimais.
DATE Data e Hora
CHAR(s) String de caracteres de tamanho fixo igual a s. O valor de s pode variar de
1 a 255.
VARCHAR2(s) String de caracteres de tamanho variável. Tamanho máximo igual a s. O
valor de s pode variar de 1 a 2000.
LONG String de tamanho variável até 2 gigabytes. Somente uma coluna deste
tipo é permitida por tabela.
RAW Utilizado para armazenar dados binários – limite: 2MB
LONG RAW Utilizado para armazenar dados binários – limite: 2GB

5
SQL*PLUS

Connect User/Password @String de Conexão

Comandos SQL*PLUS para a Edição de Linhas no Buffer

L - Lista todas as linhas no buffer


n - Torna corrente a linha especificada
C/valor anterior/novo valor - Modifica um string no buffer
R ou / - Executa o comando SQL que se encontra no buffer
Del n - Apaga a n-ésima linha no buffer

Comandos SQL*PLUS para a Manipulação de Arquivos

SAVE Nome_do_Arquivo
GET Nome_do_Arquivo
START Nome_do_Arquivo
@ Nome_do_Arquivo
EDIT Nome_do_Arquivo
EXIT

Obs.: Só comandos SQL vão para o buffer do SQL*PLUS, isto é, comandos SQL*PLUS não vão para
o buffer.

Consultando a Descrição de uma Tabela

Desc Nome_da_Tabela

O comando (SQL*Plus) Describe exibe a estrutura de uma tabela. São exibidos os nomes de colunas,
as colunas NOT NULL e o tipo de cada coluna.

Criando as Tabelas a serem Utilizadas ao Longo do Curso

Utilizando o SQL*PLUS conecte-se ao Banco de Dados.

Na janela de logon no servidor de banco de dados digite na caixa de textos “Conta” o string
“AlunoX”, na caixa de textos “password” digite “AlunoX” e no string de conexão digite “ORACLE”.

Digite no SQL*Plus: @A:\TABELAS.SQL

6
Exemplo de um bloco PL/SQL

CREATE OR REPLACE REMOVE_PROFESSORES (V_Nome_Depart IN VARCHAR2)


IS
V_Numero_Depart NUMBER

BEGIN

-- Este procedimento tem como objetivo remover, da tabela de professores, todos os


-- professores lotados em um determinado departamento. O procedimento recebe o
-- nome do departamento e, após descobrir o número associado a este departamento,
-- remove todos os empregados que possuem este numero na coluna relativa ao número
-- do departamento, na tabela de empregados.

SELECT Numero_Depart INTO V_Numero_Depart


FROM Tab_Departamentos
WHERE Nome_Depart = V_Nome_Depart;

DELETE FROM Tab_Professores


WHERE Tab_Professores.Numero_Depart = V_Numero_Depart;

COMMIT;

EXCEPTION

WHEN OTHERS THEN


ROLLBACK;

END;

7
COMANDO SELECT

Como Selecionar Linhas de uma única Tabela

Exemplo 1: É preciso informar as colunas desejadas da tabela.

SELECT TABLE_NAME
FROM USER_TABLES;

DESC EMPREGADOS

SELECT NUMERO, NOME


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 2: Utilizando a cláusula DISTINCT para suprimir linhas duplicatas.

SELECT CARGO
FROM EMPREGADOS;

SELECT DISTINCT CARGO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 3: Utilizando a cláusula DISTINCT com várias colunas.

SELECT DISTINCT CARGO, NUMERO_DEPT


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 4: Utilizando a cláusula * para listar todas as colunas da tabela.

SELECT *
FROM EMPREGADOS;

Exemplo 5: Utilizando operadores aritméticos ( +, -, *, / ) na cláusula Select.

SELECT NOME, SALARIO * 12, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 6: Utilizando Alias.

SELECT NOME, SALARIO * 12 AS SAL_ANUAL, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS;

8
OU

SELECT NOME, SALARIO * 12 “SAL ANUAL”, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 7: Utilizando operador de concatenação.

SELECT NOME||’ ‘||SOBRENOME


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 8: Como formatar relatórios simples.

COL[UMN] Nome HEADING “Nome do | Empregado” FORMAT A9


COL[UMN] Salario HEADING “Salário” FORMAT $99,990.00

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS;

COL Nome CLEAR


COL Salario CLEAR

OU

CLEAR COL

9
Como Ordenar e Limitar as Linhas Selecionadas

Exemplo 1: Ordenando as linhas selecionadas com a cláusula ORDER BY

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
ORDER BY SALARIO;

OU

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
ORDER BY SALARIO DESC;

Obs: Na ordenação ascendente, valores NULOS aparecem no final.

Exemplo 2: Ordenando pela posição da coluna selecionada

SELECT NOME, SALARIO * 12


FROM EMPREGADOS
ORDER BY SALARIO * 12;

OU

SELECT NOME, SALARIO * 12


FROM EMPREGADOS
ORDER BY 2;

Exemplo 3: Selecionando apenas os empregados lotados no departamento 20.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
ORDER BY SALARIO;

10
Exemplo 4: Selecionando apenas o empregado denominado SMITH.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME = ‘CELIO’;

Observações:

1. Usar aspas simples quando a comparação for com um literal.


2. literal é “Case Sensitive”.
3. default para datas é DD-MON-YY

Exemplo 5: Selecionando com operadores lógicos.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE SALARIO > 1000;

Observações:

1. Operadores para comparações lógicas: = > >= <= <>


2. Outros comparadores:
- BETWEEN ... AND ... ou NOT BETWEEN
- IN (Lista) ou NOT IN
- LIKE ou NOT LIKE
- IS NULL ou IS NOT NULL

3. Operadores lógicos:
- AND
- OR
- NOT

Exemplo 6: Selecionando linhas com BETWEEN ... AND ...

SELECT NOME, DT_ADMISSAO


FROM EMPREGADOS
WHERE DT_ADMISSAO BETWEEN ‘28-SEP-90’ AND ‘30-JAN-91’;

11
Exemplo 7: Selecionando linhas com a cláusula IN.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT IN (10, 20)
ORDER BY NUMERO_DEPT, SALARIO;

Exemplo 8: Selecionando linhas com a cláusula LIKE.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME LIKE ‘S%’
ORDER BY NOME;

OU

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME NOT LIKE ‘%I%’
ORDER BY NOME;

OU

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NOME LIKE ‘_A%’;

Observações:

- “%” representa nenhum ou muitos caracteres.


- “_” representa um único caracter.

12
Exemplo 9: Selecionando linhas com a cláusula IS NULL.

1. A coluna Num_supervisor contém o número do empregado que supervisiona o empregado


corrente.

SELECT NUMERO, NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR


FROM EMPREGADOS;

2. Com esta Query recuperamos o único empregado da empresa que não é gerenciado por ninguém,
isto é, o Presidente da empresa.

SELECT NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR


FROM EMPREGADOS
WHERE NUM_SUPERVISOR IS NULL;

Observação: O resultado da cláusula Where abaixo é sempre falso pois um valor nulo não pode ser
igual ou diferente de outro valor, mesmo que este outro valor seja nulo. Se valores nulos forem
comparados por operadores que não o “IS NULL” o resultado será sempre falso.

SELECT NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR


FROM EMPREGADOS
WHERE NUM_SUPERVISOR = NULL;

Exemplo 10: Selecionando linhas com operadores lógicos.

SELECT NOME, SALARIO, NUMERO_DEPT


FROM EMPREGADOS
WHERE SALARIO >= 3000
AND (NUMERO_DEPT = 10
OR NUMERO_DEPT = 30); [R2] Comentário:

AQUI ENTRA A LISTA DE


EXERCÍCIOS NÚMERO 1.

13
Funções Aplicadas a Linhas

Há dois tipos de funções:

- Funções de linhas
- Funções de grupos [R3] Comentário: Por
enquanto vamos ver apenas as
funções de linhas. Funções de
grupo serão vistas mais adiante
quando estivermos estudando
Um função de linha retorna um resultado por linha da tabela acessada. Já uma função de grupo comandos SQL que lidam com
retorna um resultado por grupo de registros. grupos.

Exemplos de Funções de Linha:

- LOWER (‘UFF’)  uff


- UPPER (‘uff’)  UFF
- INITCAP (‘UNIVERSIDADE FEDERAL’)  Universidade Federal
- CONCAT (‘String1’, ‘String2’)  String1String2
- SUBSTR (‘String’, 1, 3)  Str
- LENGTH (‘UFF’)  3
- NVL (SAL, 0)  Se SAL for NULO seu valor será convertido para zero. [R4] Comentário: Com
relação à função NVL, se o
- ROUND (78.731, 2)  78.73 (Até 4 p/ baixo, Acima de 4 p/ cima) primeiro argumento é numérico o
- ROUND (78.731, 0)  79 segundo também deverá ser
numérico. Isto é, não posso
- TRUNC (78.731, 2)  78.73 escrever: NVL(SAL, “NADA”).
- TRUNC (78.731)  78 Por outro lado se o primeiro
argumento é um string então devo
- MOD (100, 30)  10 colocar como segundo argumento
outro string.

Exemplo 1: Utilização da função UPPER em uma sentença SQL.

SELECT NOME, SALARIO, NUMERO_DEPT


FROM EMPREGADOS
WHERE UPPER (NOME) = ‘CELIO’;

Exemplo 2: Utilização da função CONCAT em uma sentença SQL.

SELECT CONCAT (CONCAT(NOME, ‘ ‘), SOBRENOME) NOME


FROM EMPREGADOS;

14
Exemplo 3: Utilização das funções SUBSTR e LENGTH em uma sentença SQL.

SELECT NOME, LENGTH (NOME)


FROM EMPREGADOS
WHERE SUBSTR (NOME, 1, 3) = ‘CEL’;

Exemplo 4: Utilização das funções ROUND e TRUNC em uma sentença SQL.

SELECT ROUND (78.731, 2), TRUNC (78.731)


FROM EMPREGADOS;

SELECT ROUND (78.731, 2), TRUNC (78.731)


FROM SYS.DUAL;

DESC SYS.DUAL

SELECT DUMMY
FROM SYS.DUAL;

Observação: Dual é uma tabela (dummy) do usuário SYS que pode ser utilizada quando se deseja, por
exemplo, buscar a data do sistema.

Formato de Data

 As datas no Oracle são armazenadas em um formato numérico interno que representa o século, o
ano, o mês, o dia, a hora, o minuto e os segundos.
 O formato de exibição default é DD-MON-YY

Exemplos de Funções de Linha que manipulam Datas:

- SYSDATE  Retorna a data do sistema no formato DD-MMM-YY


- MONTHS_BETWEEN (‘10-JAN-97’, ‘10-JAN-98’)  12
- ADD_MONTHS (‘03-MAR-98’, -3)  03-DEC-97
- NEXT_DAY (‘03-MAR-98’, ‘SATURDAY’)  07-MAR-98

Exemplo 1: Utilização da função SYSDATE em uma sentença SQL.

SELECT SYSDATE
FROM SYS.DUAL;

15
Para mudar o formato de uma data na sessão corrente

ALTER SESSION SET NLS_DATE_FORMAT = 'DD/MM/YY'; [R5] Comentário: Para se


mudar permanentemente a data na
máquina do usuário é preciso
acessar o registry do Windows e
alterar ou incluir em
Exemplos de Funções de Linha que Realizam Conversões de Dados: HKEY_LOCAL_MACHINE\SOF
TWARE\ORACLE a entrada
NLS_DATE_FORMAT (acho)
- TO_CHAR  Converte um número ou uma data para VARCHAR2. Um formato pode ser com o valor DD/MM/YY.
especificado.
- TO_NUMBER  Converte um string contendo dígitos para NUMBER
- TO_DATE  Converte um string representando uma data para DATE de acordo com o
formato especificado. O formato default é DD-MON-YY.

Exemplo 1: Utilização da função TO_CHAR. Como exibir uma data no formato DD/MM/AA.

SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DD/MM/YY’) ADMISSÃO


FROM EMPREGADOS;

Observações:

- Por default, a largura de uma coluna que resulta de uma expressão é de 80 posições.
- YYYY ou YYY ou YY ou Y  Os últimos 4, 3, 2 ou 1 dígitos do ano.
- MM  O mês representado em 2 dígitos.
- MON  O nome do mês abreviado em 3 letras.
- DDD ou DD ou D  Dia do ano, mês ou semana.
- DAY  O nome do dia por extenso, completado com brancos até 9 caracteres.
- MM/AA  Apenas o mês e o ano são exibidos.

Exemplo 2: Utilização da função TO_CHAR para exibir o dia da semana.

SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DAY’) ADMISSÃO


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 3: Utilização da função TO_CHAR para exibir a data no formato completo.

SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DD-MM-YY HH:MI:SS’) ADMISSÃO


FROM EMPREGADOS;

16
Exemplo 4: Utilização da função TO_CHAR para formatar um valor numérico.

SELECT NOME, TO_CHAR (SALARIO, ‘$99,990.00’) SALÁRIO


FROM EMPREGADOS;

Obs: Através do formato na função TO_CHAR não há como trocar o separador decimal para a
vírgula. Geralmente este tipo de coisa é configurada no próprio software que será utilizado para exibir
os dados. Ex. Delphi.

Exemplo 5: Utilização da função TO_CHAR

SELECT ‘O funcionário ‘||NOME||’ recebeu ‘||TO_CHAR(SALARIO*0.2, ‘fm$999,990.00’) As Gratificação


FROM EMPREGADOS;

Obs: O fm no formato da coluna SALARIO é utilizado para retirar espaços em branco.

Exemplo 6: Utilização da função TO_CHAR

SELECT NOME, TO_CHAR(DT_ADMISSAO, ‘fmDD “de” Month “de” YYYY”.”’) Admissão


FROM EMPREGADOS;

Observações:

- fm (full mode) no formato utilizado para retirar espaços em branco.


- Aspas ponto e aspas seguido de um plic fecham o formato da data.

Exemplo 6: Utilização da função TO_NUMBER. Somando um a DT_ADMISSAO.

SELECT NOME, TO_NUMBER(TO_CHAR(DT_ADMISSAO, ‘YYYY’)) + 1 “Admissão + 1”


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 7: Outra maneira de somar um a DT_ADMISSAO.

SELECT NOME, TO_CHAR(ADD_MONTHS(DT_ADMISSAO, 12), ‘YYYY’) “Admissão + 1”


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 8: Utilizando a função TO_DATE.


[R6] Comentário:
SELECT NOME, DT_ADMISSAO
FROM EMPREGADOS AQUI ENTRA A LISTA DE
EXERCÍCIOS NÚMERO 2.
WHERE DT_ADMISSAO = TO_DATE(‘February 20, 1991’, ‘Month dd, YYYY’);

17
Como selecionar dados de mais de uma tabela

 Para se exibir dados de mais de uma tabela, através de um comando SQL, é preciso definir
condições de junção. (Joins)
 Os joins geralmente ocorrem entre valores de chave primária e de chave estrangeira.
 Tipos de Joins:
 Equijoin
 Non-equijoin
 Outer join
 Self Join
 Set operators
 Um produto cartesiano geralmente ocorre quando a condição de junção é omitida ou inválida. [R7] Comentário: Ocorrerá tb
um produto cartesiano quando
 Para evitar produtos cartesianos é preciso incluir, na cláusula Where, condições de junção válidas. todas as linhas da primeira tabela
se relacionarem com todas as
linhas da Segunda tabela.

Exemplo 1: Uma junção simples entre a Tabela de Empregados (Emp) e a tabela de Departamentos
(Dept).

SELECT EMPREGADOS.NOME, NUMERO_DEPT, DEPARTAMENTOS.NOME [R8] Comentário: É preciso


informar de que tabela vem
FROM EMPREGADOS, DEPARTAMENTOS DEPTNO uma vez que esta coluna
WHERE EMPREGADOS.NUMERO_DEPT = DEPARTAMENTOS.NUMERO; existe nas duas tabelas com o
mesmo nome. Caso contrário
ocorrerá um erro.
Obs: Haverá um ganho de desempenho e de clareza se você sempre qualificar as colunas com o nome
das tabelas às quais elas pertencem.

Exemplo 2: Uma junção simples entre a Tabela de Empregados e a tabela de Departamentos


considerando apenas aqueles empregados que ganham mais de 2500,00.

SELECT EMPREGADOS.NOME, EMPREGADOS.NUMERO_DEPT,


DEPARTAMENTOS.NOME
FROM EMPREGADOS, DEPARTAMENTOS
WHERE EMPREGADOS.NUMERO_DEPT = DEPARTAMENTOS.NUMERO
AND EMPREGADOS.SALARIO > 2500;

OU

SELECT E.NOME, E.NUMERO_DEPT, D.NOME [R9] Comentário: Aliases.


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
AND E.SALARIO > 2500;

18
Exemplo 3: Uma junção entre a tabela de Empregados, a tabela de Departamentos e a tabela de
Dependentes.

SELECT E.NOME, E.NUMERO_DEPT, DPT.NOME, DEP.NOME


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS DPT, DEPENDENTES DEP
WHERE E.NUMERO_DEPT = DPT.NUMERO
AND E.NUMERO = DEP.NUMERO_EMP;

Exemplo 4: Uma junção com maior que e menor que (Between).

SELECT E.NOME, E.CARGO, E.SALARIO, F.NIVEL


FROM EMPREGADOS E, FAIXA_SALARIAL F
WHERE E.SALARIO BETWEEN F.MENOR_SAL AND F.MAIOR_SAL;

Exemplo 5: Um exemplo de junção do tipo Outer Join.

Recuperar o Nome de todos os empregados seguido do nome do departamento onde o empregado


se encontra lotado. Caso o empregado não esteja lotado em nenhum departamento o nome do
empregado deve aparecer seguido de um espaço em branco.

SELECT E.NOME “Nome”, D.NOME “Nome do Depto”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO(+);

Nome Nome do Depto


---------- --------------
INGO COMPRAS
TERESA COMPRAS
CHICO COMPRAS
CELIO VENDAS
JOSE VENDAS
LUIZA MARKETING
ARMANDO MARKETING
WALTER VENDAS
MARTA COMPRAS
TUTTI
JAMES PESQUISA
JOHN
SEBASTIAN COMPRAS
ABELARDO VENDAS
SILVIO VENDAS

15 rows selected.

19
Observações:
- Observe que o empregado Tutti não está lotado em nenhum departamento.
- O sinal de + deve ficar do lado do valor nulo. [R10] Comentário: Na
verdade o valor nulo está na
- O sinal de + não pode ser colocado em ambos os lados da cláusula Where. coluna Numero_dept na tabela de
empregados.
O que aconteceria se o comando fosse escrito conforme vem abaixo?

SELECT E.NOME “Nome”, D.NOME “Nome do Depto”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT(+) = D.NUMERO; [R11] Comentário: Caso haja
um departamento sem empregado,
ficará em branco o nome do
empregado e ao lado o nome do
departamento.
Exemplo 6: Junção de uma tabela com ela própria.

Recuperar o Nome de todos os empregados seguido do nome de seu respectivo supervisor.

SELECT E1.NOME “Supervisor”, E2.NOME “Empregado”


FROM EMPREGADOS E1, EMPREGADOS E2
WHERE E1.NUMERO = E2.NUM_SUPERVISOR;

Supervisor Empregado
---------- ----------
INGO TERESA
INGO CHICO
INGO CELIO
TERESA JOSE
TERESA LUIZA
CHICO ARMANDO
CHICO WALTER
CHICO MARTA
CHICO TUTTI
CHICO JAMES
CELIO JOHN
JOSE SEBASTIAN
LUIZA ABELARDO
LUIZA SILVIO

14 rows selected.

O que precisaria ser feito para que o empregado Ingo (que é o presidente) apareça na coluna de
empregados, porem sem Supervisor? [R12] Comentário:

SELECT E1.NOME
“Supervisor”, E2.NOME
“Empregado”
FROM EMPREGADOS E1,
EMPREGADOS E2
WHERE E1.NUMERO(+) =
E2.NUM_SUPERVISOR;

20
Funções de Grupo

 Funções de grupo operam com um conjunto de linhas para dar um resultado por grupo de linhas.
Um conjunto de linhas pode ser uma tabela inteira ou linhas desta tabela divididas em grupos.
 Funções de grupo podem aparecer tanto na cláusula Select quanto na cláusula Having.
 A cláusula Group By divide as linhas de uma ou mais tabelas em grupos de linhas.
 A cláusula Having seleciona os grupos que serão aceitos.

Funções de Grupo Existentes:

 AVG
 COUNT
 MAX
 MIN
 STDDEV
 SUM
 VARIANCE

Observações:

 A cláusula Distinct pode ser utilizada para que sejam considerados apenas valores não duplicatas.
 Todas as funções de grupo ignoram valores nulos. Para substituir um valor nulo por outro valor
utilize a função NVL.

Exemplo 1: Utilização de funções de grupo, considerando todas as linhas de uma tabela um único
grupo.

SELECT AVG(SALARIO), MAX(SALARIO), MIN(SALARIO), SUM(SALARIO)


FROM EMPREGADOS;

OU

SELECT MIN(NOME), MAX(NOME)


FROM EMPREGADOS;

Exemplo 2: Um único grupo definido através da cláusula Where.

SELECT AVG(SALARIO), MAX(SALARIO), MIN(SALARIO), SUM(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO LIKE ‘VEND%’;

Exemplo 3: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados lotados no


departamento número 10.

21
SELECT COUNT(*)
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10;

Exemplo 4: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados que possuem
percentual de comissão diferente de nulo.

SELECT COUNT(PERC_COMISSAO)
FROM EMPREGADOS;

Exemplo 5: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados na tabela.

SELECT COUNT(NVL(PERC_COMISSAO, 0))


FROM EMPREGADOS;

Observações:

 COUNT(*) conta o número de linhas na tabela.


 COUNT(PERC_COMISSAO) conta o número de linhas com percentual de comissão diferente de
nulo.
 COUNT(NUMERO) conta o número de linhas na tabela uma vez que a coluna NUMERO é a
chave primária da tabela e toda chave primária não pode conter valores nulos.

22
A cláusula Group By

Exemplo 6: Utilização da cláusula GROUP BY e da função COUNT para se contar quantos


empregados estão lotados em cada departamento.

SELECT NUMERO_DEPT, COUNT(*)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT;

Observações:

 Qualquer coluna incluída na cláusula SELECT, se não estiver em uma função de grupo, deverá
constar da cláusula GROUP BY.
 Com a cláusula WHERE é possível excluir determinadas linhas dos grupos.
 Por default as linhas são ordenadas ascendentemente conforme a lista de colunas especificada na
cláusula GROUP BY. Para modificar este comportamento é preciso utilizar a cláusula ORDER
BY.

Exemplo 7: Utilização da cláusula Group By, da função COUNT e de um JOIN para se contar
quantos empregados estão lotados em cada departamento.

SELECT D.NOME “DEPARTAMENTO”, COUNT(*) “QTD”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
GROUP BY D.NOME; [R13] Comentário: Não é
possível fazer o Group By por
Numero_Dept e na cláusula Select
colocar o Nome do Departamento.
Exemplo 8: Utilização da cláusula Group By e da função COUNT para se contar quantos empregados
estão lotados em cada departamento.

SELECT D.NOME “DEPARTAMENTO”, COUNT(*) “QTD”


FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
GROUP BY D.NOME [R14] Comentário: Não é
possível fazer o Group By por
ORDER BY 2; Numero_Dept e na cláusula Select
colocar o Nome do Departamento.

[R15] Comentário: Normalme


nte esta query estaria ordenada
ascendentemente por D.Nome.

23
Exemplo 9: A query abaixo está correta? A intenção é listar o número dos departamentos seguido da
média salarial. No entanto, deseja-se listar apenas aqueles departamentos cuja média salarial é superior
a 2000.

SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
WHERE AVG(SALARIO) > 2000
GROUP BY NUMERO_DEPT;

A cláusula Having

 Para se restringir a inclusão de grupos não se pode utilizar a cláusula WHERE.


 A cláusula WHERE deve ser utilizada para se restringir a inclusão de linhas em um grupo.
 Para se omitir a inclusão de grupos inteiros do resultado de uma query deve-se utilizar a cláusula
HAVING.

Exemplo 10: A utilização da cláusula HAVING para listar o número dos departamentos seguido da
média salarial de seus empregados. No entanto, deseja-se listar apenas aqueles departamentos cuja
média salarial é superior a 2000.

SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT
HAVING AVG(SALARIO) > 2000;

Exemplo 11: A utilização da cláusula GROUP BY para listar a quantidade de empregados por
departamento/cargo. Isto é, grupos dentro de grupos. Não deve ser exibido Número de Departamento
NULO.

SELECT NUMERO_DEPT, CARGO, COUNT(*)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT, CARGO
HAVING NUMERO_DEPT IS NOT NULL;

24
Exemplo 12: A utilização da cláusula GROUP BY para listar a quantidade de empregados por
departamento/cargo. Só devem ser exibidos os grupos de departamentos/cargo com mais de 1
empregado.

SELECT NUMERO_DEPT, CARGO, COUNT(*)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT, CARGO
HAVING COUNT(*) > 1;

As cláusulas do comando Select são avaliadas na seguinte ordem:

1. Se o comando SQL contem a cláusula WHERE, o SGBD seleciona as linhas candidatas.


2. O SGBD identifica os grupos especificados pela cláusula GROUP BY.
3. A cláusula HAVING restringe os grupos resultantes que não estão de acordo com os critérios
especificados nesta cláusula.

25
A recuperação de dados com subconsultas (Subqueries)

Uma subconsulta é um comando SELECT embutido em uma cláusula de outro comando SQL.

Quando e como utilizar:

 Escreva subconsultas para recuperar dados baseados em critérios desconhecidos.


 Pode ser muito útil quando se necessita selecionar linhas de uma tabela com uma condição que
depende dos dados que estão na própria ou em outra tabela.
 Subconsultas não podem conter a cláusula ORDER BY.
 Duas classes de operadores de comparações são utilizadas em subconsultas:
 Operadores de uma única linha: >, =, >=, <, <=, <>
 Operadores de multiplas linhas: IN e NOT IN.
 Como uma subconsulta é processada?
 Primeiramente é executado o comando SELECT aninhado.
 Em seguida o resultado é utilizado em uma condição da consulta principal.

Exemplo 1: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome e salário de todos os
empregados que trabalham no mesmo departamento que o JOSE trabalha.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO_DEPT [R16] Comentário: Primeiro é
executada esta query para em
FROM EMPREGADOS seguida executar a query principal.
WHERE NOME = ‘JOSE’);

Exemplo 2: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome e salário de todos os
empregados que ganham mais do que a média salarial da empresa.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE SALARIO > (SELECT AVG(SALARIO)
FROM EMPREGADOS);

26
Exemplo 3: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome, número do
departamento e salário de todos os empregados que trabalham no departamento situado no RIO ou no
departamento denominado VENDAS.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’ OR
NOME = ‘VENDAS’); [R17] Comentário: Isso não
funciona se a subquery recuperar
mais de um número de
departamento.
Exemplo 4: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome, número do
departamento e salário de todos os empregados que trabalham no departamento situado no RIO ou no
departamento denominado VENDAS.

Correção da query anterior com a utilização da cláusula IN uma vez que esta subconsulta retorna mais
de uma linha.

SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT IN (SELECT NUMERO
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’ OR
NOME = ‘VENDAS’);

Exemplo 5: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o número do departamento e


sua média salarial. Devem ser recuperados apenas os departamentos cuja média salarial é maior do
que a média salarial do departamento número 30.

SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO)


FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT
HAVING AVG(SALARIO) >= (SELECT AVG(SALARIO)
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 30);

Exemplo 6: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar, por departamento, o nome e o
salário do empregado mais bem pago.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE (SALARIO, NUMERO_DEPT) IN (SELECT MAX(SALARIO), NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
GROUP BY NUMERO_DEPT);

27
A recuperação de dados com subconsultas correlacionadas

O exemplo abaixo difere do anterior (Exemplo 6 da pág. anterior) uma vez que neste caso a
subconsulta é executada uma vez para cada linha da tabela de empregados na consulta mais externa.

Exemplo 1: A utilização de uma subconsulta correlacionada para recuperar, por departamento, o


nome e o salário do empregado mais bem pago.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS E1
WHERE SALARIO = (SELECT MAX(SALARIO)
FROM EMPREGADOS E2
WHERE E1.NUMERO_DEPT = E2.NUMERO_DEPT);

Exemplo 2: A utilização de uma subconsulta correlacionada para recuperar o nome dos empregados
que trabalham no projeto numero 2.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE 2 IN ( SELECT NUMERO_PROJ
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO);

Exemplo 3: A mesma query acima sem a utilização de subconsulta correlacionada.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T
WHERE E.NUMERO = T.NUMERO_EMP
AND T.NUMERO_PROJ = 2;

28
Quantificador Existencial

 Exists representa o quantificador existencial, uma noção emprestada da lógica formal.


 Em SQL, um predicado existencialmente quantificado é representado pela expressão da forma
EXISTS (SELECT * FROM ... ).
 Essa expressão será verdadeira se o resultado do cálculo da subconsulta representado por
“SELECT * FROM ...” não estiver vazio, isto é, se existir pelo menos um registro na tabela
FROM da subconsulta que satisfaz a condição WHERE dessa mesma subconsulta.
 Quanquer consulta que utilize IN pode alternativamente ser formulada com EXISTS, porém o
inverso não é verdadeiro.

Exemplo 1: Obter o nome dos empregados que trabalham no projeto nº 2.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE EXISTS (SELECT *
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND NUMERO_PROJ = 2);

OU

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T
WHERE E.NUMERO = T.NUMERO_EMP
AND T.NUMERO_PROJ = 2;

Exemplo 2: Obter o nome dos empregados que não trabalham no projeto nº 2.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND NUMERO_PROJ = 2);

OU

29
SELECT NOME
FROM EMPREGADOS
MINUS
SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T
WHERE T.NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND T.NUMERO_PROJ = 2;

Exemplo 3: Obter o nome dos empregados que trabalham em todos os projetos.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM PROJETOS P
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM T
WHERE T.NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND T.NUMERO_PROJ = P.NUMERO));

Observações:

- Deve ser selecionado um nome de empregado quando não existir um projeto no qual ele não
trabalhe.

Exemplo 4: Obter o nome dos empregados que trabalham em todos os projetos nos quais o
empregado 7521 trabalha.

SELECT NOME
FROM EMPREGADOS E
WHERE NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM T1
WHERE NUMERO_EMP = 7521
AND NOT EXISTS
(SELECT *
FROM TRABALHAM T2
WHERE T2.NUMERO_EMP = E.NUMERO
AND T2.NUMERO_PROJ = T1.NUMERO_PROJ));

30
União (Union e Union All)

 Linhas duplicatas são eliminadas do resultado de uma união a não ser que o operador UNION
inclua explicitamente o quantificador ALL. Assim, no exemplo nº 1, o projeto nº 3 é selecionado
em ambos os SELECTS, mas só aparece uma vez no resultado final.
 Já o exemplo nº 2 retornará os números de projeto 2, 3 e 3.
 Qualquer número de SELECTS pode ser unido pelo UNION.
 Quando sabemos que não haverá elementos duplicados no resultado é conveniente utilizarmos
UNION ALL para que o sistema não seja forçado a eliminar duplicidades, desnecessariamente.

Exemplo 1: Obter o número dos projetos que, ou se iniciaram após 31-JUL-97, ou possuem o
empregado 7566 nele trabalhando. União sem repetição.

SELECT NUMERO
FROM PROJETOS
WHERE DT_INICIO > ‘31-JUL-97’
UNION
SELECT NUMERO_PROJ
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = 7566;

Exemplo 2: Obter o número dos projetos que, ou se iniciaram após 31-JUL-97, ou possuem o
empregado 7566 nele trabalhando. União com repetição.

SELECT NUMERO
FROM PROJETOS
WHERE DT_INICIO > ‘31-JUL-97’
UNION ALL
SELECT NUMERO_PROJ
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = 7566;

31
Exemplo 3: A possibilidade de incluirmos constantes numa cláusula SELECT é frequentemente útil
quando a cláusula UNION é utilizada. Por exemplo, para indicar qual das duas condições WHERE foi
atendida para a inclusão do elemento no resultado final.

SELECT NUMERO, ‘DT_INICIO > 07-JAN-90’ CONDIÇÃO


FROM PROJETOS
WHERE DT_INICIO > ‘07-JAN-90’
UNION ALL
SELECT NUMERO_PROJ, ‘NUMERO_EMP = 7566’
FROM TRABALHAM
WHERE NUMERO_EMP = 7566;

Resultado:

NUMERO CONDIÇÃO
------------ ---------------------
2 DT_INICIO > 07-JAN-90
3 DT_INICIO > 07-JAN-90
4 DT_INICIO > 07-JAN-90
3 NUMERO_EMP = 7566

32
SCRIPTS REUTILIZÁVEIS

O objetivo aqui é escrever scripts que, em tempo de execução, indaguem o usuário sobre o valor de
variáveis utilizadas na cláusula WHERE de comandos SQL embutidos no script.

Exemplo 1: Usando Variáveis de Substituição em Instruções SQL.

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO = '&CARGO';

Enter value for cargo: VENDEDOR

Como Gerar um Script para esta Instrução

Chame o EDIT e após editar o comando abaixo, salve este arquivo com o nome EXERC01.SQL no
diretório Z:

SELECT NOME, SALARIO


FROM EMPREGADOS
WHERE CARGO = '&CARGO';

Para executar, dê ALT+TAB para o SQL*PLUS e digite:

START Z:\EXERC01.SQL (com ou sem o .SQL)


ou
@Z:\EXERC01.SQL (com ou sem o .SQL)

A Execução Aparecerá Assim:

SQL> @Z:\Exerc01

Enter value for cargo: VENDEDOR

old 3: WHERE CARGO = '&CARGO'


new 3: WHERE CARGO = 'VENDEDOR'

NOME SALARIO
--------------- -------------
ARMANDO 1600.45
WALTER 1250
MARTA 1250
TUTTI 1100

33
Definindo Variáveis do Usuário

Exemplo 2: Chamar o EDIT e após editar o comando abaixo, salvar este arquivo com o nome
EXERC02.SQL no diretório Z:

SET ECHO OFF


SET VERIFY OFF

ACCEPT DATA_ADM DATE FORMAT DD-MON-YY PROMPT "Entre com a data


da contratação: "
SELECT NOME, DT_ADMISSAO ADMISSAO
FROM EMPREGADOS
WHERE DT_ADMISSAO > '&DATA_ADM'
/
UNDEFINE DATA_ADM
SET VERIFY ON
SET ECHO ON

Para executar, dê ALT+TAB para o SQL*PLUS e digite:

START EXERC02

Observações:

- SET ECHO OFF evita que os comandos ecoem na tela do SQL*PLUS. (Assim como ocorre no
DOS).
- SET VERIFY OFF faz desaparecer da tela os valores OLD e NEW da variável de substituição.
- Note que &DATA_ADM na cláusula WHERE acima encontra-se entre plics. Isto evita que o
usuário seja obrigado a digitar os PLICS.
- Sem os plics o usuário teria de digitá-los para tudo que necessitasse ser tratado como caracter
ou data.
- O comando ACCEPT cria a variável (caso ela já não tenha sido criada anteriormente), lê o
valor digitado pelo usuário e o atribui à variável.
- Sintaxe do comando: ACCEPT variável [datatype] [FORMAT] [PROMPT texto] [HIDE]
- O comando UNDEFINE libera a área de memória ocupada pela variável.
- Assim como no DOS, se digito a cláusula WHERE assim: WHERE CARGO = ‘&1’ então
será possível executar este script assim: @Z:\Exerc02.SQL VENDEDOR
- Só comandos SQL vão para o buffer. Todos os demais comandos não vão para o buffer do
SQL*Plus.

34
CRIAÇÃO DE TABELAS

Estruturas de dados que podem ser criadas com um SGBD Oracle 7

Estruturas de Dados Descrição


Tabela Armazena dados.
Visão Representa logicamente subconjuntos de dados
de uma ou mais tabelas.
Sequência Gera valores de chaves primárias.
Índice Melhora o desempenho de algumas consultas.

Tabelas

 Uma tabela pode ser criada a qualquer momento.


 Não é necessário especificar seu tamanho, no momento da sua criação, embora seja possível.
 A estrutura de uma tabela pode ser modificada a qualquer momento, sem a necessidade de se tirar
o banco do ar.
 Quando uma tabela é criada sua definição é armazenada no dicionário de dados.
 Para se poder criar tabelas é preciso ter o privilégio de CREATE TABLE e o direito de utilizar
algum espaço em disco, alocado para o banco de dados.
 Quem concede estes direitos para os usuários do banco é o Administrador de Banco de Dados.
(DBA)

Comando Create Table

Exemplo:

CREATE TABLE FORNECEDORES


(NUMERO NUMBER(2) PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(25) NOT NULL,
TELEFONE CHAR(7),
ENDERECO VARCHAR2(20),
VALOR_FORNEC NUMBER (8,2)); [R18] Comentário: Os alunos
deverão criar esta tabela
exatamente como está aqui.

Observações:

- O nome de uma tabela deve começar por uma letra.


- Pode ter até 30 caracteres.
- Deve conter apenas: A-Z, a-z, 0-9, _, $ e #.
- Não pode ter o mesmo nome de qualquer outro objeto existente no esquema do usuário.

35
Tipos de Dados Oracle

NUMBER Número ponto flutuante com precisão de 38 dígitos significativos


NUMBER(p,s) Valor numérico com um número máximo de dígitos igual a p, e com s
posições decimais.
DATE Data e Hora
CHAR(s) String de caracteres de tamanho fixo igual a s. O valor de s pode variar de
1 a 255.
VARCHAR2(s) String de caracteres de tamanho variável. Tamanho máximo igual a s.
O valor de s pode variar de 1 a 2000.
LONG String de tamanho variável até 2 gigabytes. Somente uma coluna do tipo
Long é permitida por tabela.
RAW e Equivalem a VARCHAR2 e LONG, respectivamente. São utilizados para
LONG RAW armazenar dados binários, que não devem ser interpretados pelo servidor
Oracle.

Tipos de Constraints

PRIMARY KEY
FOREIGN KEY
NOT NULL
UNIQUE [R19] Comentário: Automatic
amente será criado um índice
CHECK único para a(a) coluna(s)
especificada(s), se ele já não
existir.
Observações:
[R20] Comentário: Para teste
- É possível criar uma constraint após a criação da tabela. em cima de faixas de valores.
- Uma constraint pode ser definida a nível de coluna ou a nível de tabela.
- Constraints são armazenadas no Dicionário de Dados e podem ser facilmente recuperadas se
possuírem nomes razoáveis.

Como dar Nome às Constraints

Exemplo 1: Constraints Primary Key e Not Null.

CREATE TABLE FORNECEDORES


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT FORNECEDORES_NUMERO_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(25)
CONSTRAINT FORNECEDORES_NOME_NN NOT NULL,
[R21] Comentário: Os alunos
TELEFONE CHAR(7) deverão Dropar a tabela de
CONSTRAINT FORNECEDORES_TELEFONE_NN NOT NULL, Fornecedores existente (foi criada
pelos próprios alunos) e, em
ENDERECO VARCHAR2(20), seguida, deverão criá-la
VALOR_FORNEC NUMBER (8,2)); novamente, agora com as
constraints.

36
Verificando o Comportamento da Constraint Primary Key da Tabela de Fornecedores

INSERT INTO FORNECEDORES


VALUES (10, 'NAYA CONSTRUCOES LTDA', '5555555', NULL, 0);

INSERT INTO FORNECEDORES


VALUES (10, 'NAYA CONSTRUCOES LTDA', '5555555', NULL, 0);

INSERT INTO FORNECEDORES


*
ERROR at line 1:
ORA-00001: unique constraint (CARLOS.SYS_C00660) violated

Exemplo 2: Constraints Primary Key e Not Null.

CREATE TABLE DEPARTAMENTOS


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(14)
CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NOME_NN NOT NULL,
LOCAL VARCHAR2(13));

Exemplo 3: Constraint Check e Integridade Referecial com a própria tabela de Empregados e


com a tabela de Departamentos.

CREATE TABLE EMPREGADOS


(NUMERO NUMBER(4)
CONSTRAINT EMPREGADOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(10), [R22] Comentário: Ver
SOBRENOME VARCHAR2(10), observações na pág 35. Para que
valores nulos não sejam aceitos
CPF CHAR(11) seria preciso acrescentar uma
CONSTRAINT EMPREGADOS_CPF_UN UNIQUE, constraint Not Null.

CARGO VARCHAR2(9),
[R23] Comentário: Quando se
NUM_SUPERVISOR NUMBER(4) usa a Constraint Check não quer
CONSTRAINT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK dizer que um valor nulo não possa
ser informado.
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
DT_ADMISSAO DATE, [R24] Comentário: Nome da
SALARIO NUMBER(7,2), tabela filho – Nome da tabela pai –
Nome da coluna na tabela filho –
PERC_COMISSAO NUMBER(4,2) Tipo da constraint. A tabela filho
CONSTRAINT EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK é a de Empregados. A tabela pai é
a de Departamentos.
CHECK (PERC_COMISSAO IN (10, 12.5, 15, 17.5, 20)),
NUMERO_DEPT NUMBER(2) [R25] Comentário: Permite
CONSTRAINT EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK deleção na tabela pai e a deleção
REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO) das linhas dependentes na tabela
filho. Pode não haver a cláusula
ON DELETE CASCADE); ON DELETE CASCADE.

37
Exemplo 4:

CREATE TABLE DEPENDENTES


(NUMERO_EMP NUMBER(4)
CONSTRAINT DEPENDENTES_EMP_NUMERO_EMP_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
NUM_ORDEM NUMBER(2),
NOME VARCHAR2(10),
CONSTRAINT DEPENDENTES_NUM_EMP_NUM_ORD_PK
PRIMARY KEY(NUMERO_EMP, NUM_ORDEM));

Observações sobre a Constraint Primary Key:

- A constraint Primary Key é uma combinação das constraints Unique e Not Null.
- Um índice único é automaticamente criado.

Observações sobre a Constraint Unique:

- Designa uma coluna ou uma combinação de colunas de tal forma que duas linhas não possam
ter o mesmo valor.
- Valores nulos são aceitos.
- Automaticamente é criado um índice único para a(s) coluna(s) especificada(s).

Observações sobre a Constraint Foreign Key:

- Estabelece um relacionamento com a chave primária ou única da mesma ou de outra tabela.


- Deve referenciar um valor existente na tabela pai ou ser nulo.
- Chaves estrangeiras são baseadas em dados e são puramente lógicas, isto é, não são ponteiros
físicos.
- Uma chave estrangeira, parte de uma chave primária, não pode ser nula pois uma chave
primária não pode ser nula, nem parcialmente nula.
- Havendo a cláusula ON DELETE CASCADE, uma deleção na tabela pai causa a deleção das
linhas relacionadas na tabela filho.

Observações sobre a Constraint Check:

- A constraint Check define uma condição que cada linha deve satisfazer.
- Não pode fazer referência a CURRVAL, NEXTVAL, LEVEL e ROWNUM ou chamadas às
funções SYSDATE, UID, USER.
- Subconsultas não são permitidas na definição de uma constraint check.

38
Outras Formas de se Validar uma Restrição de Integridade

- Triggers
- Procedimentos ou funções armazenados no servidor de banco de dados
- Através do código na própria aplicação.

Como Consultar uma Constraint no Dicionário de Dados

SELECT CONSTRAINT_NAME, CONSTRAINT_TYPE, TABLE_NAME,


SEARCH_CONDITION [R26] Comentário: Na
verdade Search_Condition é a
FROM USER_CONSTRAINTS única informação que não consta
WHERE CONSTRAINT_NAME = 'EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK'; do próprio nome da constraint
'EMPREGADOS_PERC_COMIS
SAO_CK'.

Como Criar uma Tabela Através de uma Subconsulta

CREATE TABLE EMPREGADOS_VENDAS


AS SELECT * [R27] Comentário: Poderia
especificar aqui quais colunas
FROM EMPREGADOS desejo copiar.
WHERE CARGO = ‘VENDEDOR’;

Observação:

- A tabela Empregados_Vendas é criada contendo todos os empregados no cargo de vendedores.


- Apenas a constraint NOT NULL é copiada.
- Ao término da execução do comando, confirme a sua criação executando um DESCRIBE.

39
DICIONÁRIO DE DADOS

É um dos mais importantes componentes do servidor Oracle7. Os componentes do dicionário são


criados quando um banco de dados é criado. Sempre que um banco de dados está em operação, o
dicionário de dados é atualizado e mantido pelo servidor Oracle7. O Owner de todas as tabelas do
dicionário de dados é o usuário SYS. As tabelas que compõem o dicionário de dados são raramente
acessadas diretamente pois são difíceis de entender. Logo, os usuários costumam acessar visões das
tabelas do dicionário que possuem as informações num formato mais fácil de entender.

Exemplo de informações no Dicionário de Dados:

 Informações sobre os usuários;


 Privilégios concedidos a usuários;
 Informações sobre os objetos existentes no banco: tabelas, visões, índices, etc;
 Constraints associadas a tabelas do banco, etc.

Existem 4 classes de visões no dicionário de dados:

PREFIXO DESCRIÇÃO
USER_ Contém objetos cujo owner é o próprio usuário. Ex. USER_TABLES
ALL_ Acessa objetos aos quais o usuário recebeu algum direito em adição aos
objetos possuidos pelo usuário.
DBA_ Permite que um usuário com o privilégio de DBA acesse qualquer objeto no
banco de dados.
V$ Apresenta informações de performance do Servidor e informações de lock.
Disponível apenas para o DBA.

Outras Visões: Várias visões do dicionário de dados não usam os prefixos listados acima. Por
exemplo:

Nome da Visão Descrição


DICTIONARY Descreve todas as tabelas, visões e sinônimos que compõem o
dicionário de dados.
DICT_COLUMNS Descreve as colunas das tabelas, visões e sinônimos que
compõem o dicionário de dados. [R28] Comentário: Muito
Importantes.
IND É sinônimo para USER_INDEXES

40
Exemplo 1: Como saber que visões existem no dicionário de dados e para que servem.

DESC DICTIONARY

SELECT TABLE_NAME, COMMENTS


FROM DICTIONARY;

Exemplo 2: Para conhecer a descrição das colunas de qualquer tabela ou visão do dicionário de
dados, veja o conteúdo de DICT_COLUMNS. Na cláusula WHERE você deverá informar o nome da
tabela ou visão do dicionário que deseja conhecer.

SELECT COLUMN_NAME, COMMENTS


FROM DICT_COLUMNS
WHERE TABLE_NAME = ‘USER_OBJECTS’;

Exemplo 3: Como saber que objetos (tabelas, no caso) um usuário possui.

Que tipos de objetos um usuário pode possuir? Resposta: Tables, Views, Sequences, Indexes e
Clusters.

DESC USER_OBJECTS

SELECT OBJECT_NAME
FROM USER_OBJECTS
WHERE OBJECT_TYPE = ‘TABLE’;

Exemplo 4: Como saber que tipos de objetos um usuário possui.

SELECT DISTINCT OBJECT_TYPE


FROM USER_OBJECTS;

Exemplo 5: Como saber a que tabela e a que coluna uma constraint pertence?

SELECT TABLE_NAME, COLUMN_NAME


FROM USER_CONS_COLUMNS
WHERE CONSTRAINT_NAME = ‘EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK’;

41
Exemplo 6: Como recuperar o nome de todas as constraints da tabela de Empregados acompanhado
do nome das colunas associadas às contraints.

SELECT CONSTRAINT_NAME, COLUMN_NAME


FROM USER_CONS_COLUMNS
WHERE TABLE_NAME = ‘EMPREGADOS’;

Resultado:

CONSTRAINT_NAME COLUMN_NAME
----------------------------------------------------------- ------------------------------
EMPREGADOS_CPF_UK CPF
EMPREGADOS_NUMERO_PK NUMERO
EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK PERC_COMISSAO
EMPREG_DEPARTAMENTOS_NUMERO_FK NUMERO_DEPT
EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK NUM_SUPERVISOR

42
COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE DADOS

Comandos Descrição
INSERT Adiciona novas linhas a uma tabela.
UPDATE Modifica linhas existentes em uma tabela.
DELETE Remove linhas existentes de uma tabela.
COMMIT Torna permanente todas as modificações pendentes.
SAVEPOINT Permite um Rollback até a marca de savepoint.
ROLLBACK Desfaz todas as manipulações efetuadas.

O Comando INSERT

Exemplo 1: Quando são informados os dados de todas as colunas e na ordem default, não é
necessário informar o nome das colunas.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS


VALUES (10, 'COMPRAS', 'RIO');

Exemplo 2: Os nomes das colunas foram informados desnecessariamente.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL) [R29] Comentário: Numero


 Primary Key
VALUES (50, 'PROJETOS', 'RIO'); Nome  Not Null
Local  Pode ser nulo.

Exemplo 3: Método implícito de inserção de nulos.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME)


VALUES (50, 'PROJETOS');

Exemplo 4: Método explícito de inserção de nulos. Além da palavra-chave NULL, também pode ser
utilizado o string vazio ‘’

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL)


VALUES (50, 'PROJETOS', NULL);

43
Exemplo 5: Os nomes das colunas precisaram ser informados uma vez que os dados não estão na
ordem default.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NOME, NUMERO, LOCAL)


VALUES ('PROJETOS', 50, ‘RIO’);

Exemplo 6: A cláusula NULL foi utilizada.

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7788, 'JOSE', 'NONATO', '55555555555', NULL, 7566, '17-DEC-91',
3000, 12.5, 20);

Para mudar o separador decimal e o separador de grupos

ALTER SESSION SET NLS_NUMERIC_CHARACTERS=',.'

Quando o caracter decimal não é o ponto (.) ou quando o separador de grupos é utilizado, os números
que aparecem em instruções SQL devem aparecer entre plics, pois a vírgula costuma ser utilizada
como separador de itens em instruções SQL.

Exemplo:

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7788, 'JOSE', 'NONATO', '55555555555', 'ANALISTA', 7566, '17-DEC-91',
3000, ’12,5’, 20);

Exemplo 7: Inserção de valores especiais: USER e SYSDATE. [R30] Comentário: SYSDAT


E  DATA e HORA.

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7788, USER, '55555555555', NULL, 7566, TO_CHAR (SYSDATE,
‘DD/MON/YY’), 3000, 12.5, 20);

Exemplo 8: Utilizando variáveis de substituição.

INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL)


VALUES (&Numero_dep, ‘&Nome_dep’, ‘&Local_dep’);

44
Exemplo 9: Como copiar linhas de outra tabela.

CREATE TABLE DEPT


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT DEPT_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(14)
CONSTRAINT DEPT_NOME_NN NOT NULL,
LOCAL VARCHAR2(13));

INSERT INTO DEPT (NUMERO, NOME, LOCAL)


SELECT NUMERO, NOME, LOCAL
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’; [R31] Comentário: Uma outra
alternativa seria:

CREATE TABLE DEPT


AS SELECT NUMERO, NOME,
O Comando UPDATE LOCAL
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘RIO’;
Exemplo 1: Atualização da coluna LOCAL.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET LOCAL = ‘ORLANDO’
WHERE NUMERO = 40;

Exemplo 2: Atualização da coluna NOME e da coluna LOCAL.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET NOME = ‘MARKETING’, LOCAL = ‘ORLANDO’
WHERE NUMERO = 40;

Exemplo 3: Atualização com subconsulta.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET LOCAL = ‘FLORIANOPOLIS’
WHERE NUMERO IN (SELECT NUMERO
FROM DEPARTAMENTOS
WHERE LOCAL = ‘PORTO ALEGRE’);

Exemplo 4: Todas as linhas são atualizadas quando não há a cláusula WHERE.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET LOCAL = ‘ORLANDO’;

45
Exemplo 5: Atualização de chave primária.

UPDATE DEPARTAMENTOS
SET NUMERO = 70
WHERE NUMERO = 10;

UPDATE DEPARTAMENTOS
*
ERROR at line 1:
ORA-02292: integrity constraint (CARLOS.EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK) violated -
child record found

Observação:

- Não se pode atualizar a chave primária de uma tabela pai se houver filhos na tabela filho. [R32] Comentário: Como
fazer?
1.Recuperar os empregados
lotados no departamento 10.
2.Armazenar estes numeros de
O Comando DELETE empregados em uma tabela.
3.Alterar para nulo o número do
departamento onde estes
Exemplo 1: Apagar o empregado 7788 da tabela de empregados. empregados estão lotados.
4.Alterar o número do
departamento de 10 para 70.
DELETE FROM EMPREGADOS 5.Alterar para 70 o número do
WHERE NUMERO = 7788; departamentos onde os
empregados (slavos) estão lotados.

O professor disse que havendo um


trigger para fazer a atualização em
Exemplo 2: Apagar todos os empregados admitido em dezembro de 1980. cascata está atualização é possível.

DELETE FROM EMPREGADOS


WHERE TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘MM-YY’) = ‘12-90’;

Exemplo 3: Apagar todos as linhas da tabela TRABALHAM.

SELECT * FROM TRABALHAM;

DELETE FROM TRABALHAM;

SELECT * FROM TRABALHAM;

ROLLBACK;

SELECT * FROM TRABALHAM;

46
Exemplo 4: Apagar todos as linhas da tabela TRABALHAM.

TRUNCATE TABLE TRABALHAM;

ROLLBACK;

SELECT * FROM TRABALHAM;

47
CONTROLE DE TRANSAÇÕES

Uma transação contém:

 um ou mais comandos DML


 um comando DDL
 um comando DCL

Uma transação começa quando o primeiro comando SQL é executado e termina quando ocorre um dos
seguintes eventos:

 execução de um comando COMMIT ou ROLLBACK


 execução de um comando DDL ou DCL (ocorre um COMMIT automático Antes e Depois da
execução destes comandos. Logo, mesmo que o comando DDL ou DCL falhe, não será possível
dar ROLLBACK nos comandos que antecederam este comando.)
 ocorrência de certos tipos de erro como, por exemplo, um deadlock (ocorre um ROLLBACK)
 término de uma sessão (se o usuário sai normalmente do SQL*PLUS ocorre um COMMIT)
 falha na estação (por exemplo, quando se desliga a máquina estando logado no SQL*PLUS) ou no
servidor

Quando uma transação termina, o próximo comando SQL inicia automaticamente a próxima
transação.

Vantagens do COMMIT ou ROLLBACK

 Garante a consistência dos dados agrupando operações logicamente relacionadas.


 Agrupa os comandos de manipulação logicamente relacionados.
 Permite que se veja o resultado de manipulações antes que elas sejam confirmadas.

48
Controlando Transações Através de SavePoints

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7844, 'TUTTI', 'VASQUES', '12222222222', 'VENDEDOR', 7698, '08-SEP-93',
1100, NULL, NULL);

INSERT INTO EMPREGADOS


VALUES (7900, 'JAMES', 'BOND', '13333333333', 'PORTEIRO', 7698, '03-DEC-93', 950,
NULL, 40);

SAVEPOINT ABC;

UPDATE EMPREGADOS
SET SALARIO = SALARIO * 1.5;

IF (CONDIÇÃO) THEN
ROLLBACK TO ABC;
ELSE
COMMIT
END IF

Obs: Se um único comando DML falha durante a execução de uma transação apenas este comando
sofre ROLLBACK. Quanto às demais modificações caberá ao usuário dar COMMIT ou ROLLBACK
explicitamente.

O Estado dos Dados antes do Commit ou Rollback

 Antes do commit os dados são vistos por outros usuários como se não tivessem sofrido nenhuma
manipulação.
 As linhas afetadas são bloqueadas (locked). Outros usuários não podem modificar os dados
manipulados uma vez que estes dados encontram-se bloqueados.

O que Acontece após o Commit

 As manipulações efetuadas nos dados são escritas no banco.


 Os dados anteriores são permanentemente perdidos.
 Todos os usuários autorizados podem ver os resultados.
 Todas as linhas bloqueadas são liberadas.
 Todos os Savepoints são apagados.

O que Acontece após o Rollback

 As manipulações efetuadas nos dados são desfeitas.


 As linhas bloqueadas são liberadas.

49
Rollbak a Nível de Comando

 Se um único comando DML falha durante sua execução, somente este comando sofre Rollback.
 Todas as demais modificações são provisoriamente mantidas até que um comando Commit ou
Rollback seja executado.

50
ALTERANDO TABELAS E CONSTRAINTS

O comando Alter Table lhe permite:

 Adicionar e modificar colunas de uma tabela.


 Adicionar e remover constraints.
 Habilitar e desabilitar constraints.

O comando Drop Table:

 Remove as linhas e a estrutura de uma tabela.

Outros comandos que afetam uma tabela são:

 Rename - Para trocar o nome de uma tabela.


 Truncate - Para remover todas as linhas de uma tabela.
 Comment - Para adicionar um comentário sobre um objeto do dicionário de dados.

Todos os três comandos acima são comandos DDL. Quando executados causam um COMMIT
automático. Cuidado...

51
Exemplo 1: Adicionando três colunas à tabela de Empregados.

Como a tabela de Empregados foi criada:

CREATE TABLE EMPREGADOS


(NUMERO NUMBER(4)
CONSTRAINT EMPREGADOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(10),
SOBRENOME VARCHAR2(10),
CPF CHAR(11)
CONSTRAINT EMPREGADOS_CPF_UK UNIQUE,
CARGO VARCHAR2(9),
NUM_SUPERVISOR NUMBER(4)
CONSTRAINT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
DT_ADMISSAO DATE,
SALARIO NUMBER(7,2),
PERC_COMISSAO NUMBER(4,2)
CONSTRAINT EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK CHECK
(PERC_COMISSAO IN (10, 12.5, 15, 17.5, 20)),
NUMERO_DEPT NUMBER(2)
CONSTRAINT EMPREG_DEPARTAMENTOS_NUMERO_FK
REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO));

Comando Alter Table:

ALTER TABLE EMPREGADOS


ADD (RUA VARCHAR2(50),
NUM NUMBER(6), [R33] Comentário: Numero já
existe.
COMPLEMENTO VARCHAR2(30));

Regras a serem observadas na utilização do Alter Table:

- É possível adicionar e modificar colunas de uma tabela mas não se pode remover uma coluna
de uma tabela. A tabela deve ser criada novamente sem a coluna que se deseja remover.
- Não se pode especificar em que posição da tabela você deseja que a coluna apareça. Ela
aparecerá no final da tabela, isto é, será a última coluna.
- Ao se criar uma nova coluna em uma tabela só se pode especificar a cláusula NOT NULL se a
tabela estiver vazia.
- A largura (precisão) de uma coluna só deve ser diminuída se a coluna só possui valores nulos
ou se a tabela se encontra vazia. [R34] Comentário: Os valores
não serão truncados. Ocorrerá um
- A modificação de um tipo de dado de uma coluna só deve ser efetuada se a coluna só contém erro.
valores nulos.
- Para converter uma coluna CHAR em VARCHAR2 ou de VARCHAR2 para CHAR a coluna
deverá estar vazia ou o tamanho não deverá ser modificado.

52
- A modificação do valor Default de uma coluna só afeta as linhas inseridas posteriormente a
esta modificação.

Exemplo 2: Modificando o tamanho de uma coluna na tabela de Empregados.

ALTER TABLE EMPREGADOS


MODIFY (RUA VARCHAR2 (40));

A modificação abaixo será concluída com sucesso? _____ Porque? _______________________


_____________________________________________________________________________

Exemplo 3: Dropando uma constraint da tabela Trabalham.

Passos a serem executados:

1. Descobra o nome da constraint que se deseja dropar acessando a USER_CONSTRAINTS. [R35] Comentário: SELECT
CONSTRAINT_NAME,
2. Digamos que após você descobrir os nomes das constraints associadas à tabela Trabalham você CONSTRAINT_TYPE
ainda estivesse na dúvida sobre qual constraint deveria ser dropada. Para você descobrir a que FROM
USER_CONSTRAINTS
coluna da tabela Trabalham cada uma das constraints recuperadas acima se referem seria preciso WHERE TABLE_NAME =
pesquisar a visão do dicionário de dados USER_CONS_COLUMNS 'TRABALHAM';
3. Execute o comando abaixo para dropar a constraint desejada:
[R36] Comentário: SELECT
UC.CONSTRAINT_NAME,
ALTER TABLE TRABALHAM UC.CONSTRAINT_TYPE,
DROP CONSTRAINT NOME_DA_CONSTRAINT; UCC.COLUMN_NAME
FROM
USER_CONSTRAINTS UC,
USER_CONS_COLUMNS UCC
Exemplo 4: Criando uma Constraint. WHERE
UC.CONSTRAINT_NAME =
UCC.CONSTRAINT_NAME
ALTER TABLE TRABALHAM AND UC.TABLE_NAME =
ADD CONSTRAINT NOME_DA_CONSTRAINT 'TRABALHAM';

FOREIGN KEY (NUMERO_PROJ)


REFERENCES PROJETOS (NUMERO);

Exemplo 5: Coma dropar uma constraint de primary key forçando a remoção da respectiva constraint
de foreign key.

ALTER TABLE PROJETOS


DROP CONSTRAINT PROJETOS_NUMBER_PK CASCADE;

OU

ALTER TABLE PROJETOS


DROP PRIMARY KEY CASCADE;

53
Exemplo 5: Como habilitar e desabilitar constraints. [R37] Comentário: Não
funcionou. Ao dropar a tabela
Projetos (passo 4) o SGBD
Digamos que você deseja remover a coluna DT_FIM da tabela de Projetos. Como você já sabe não há reclama como se houvesse outra
constraint habilitada.
como fazer isto através do comando ALTER TABLE. É preciso remover a tabela e recriá-la sem esta
coluna. Siga os passos a seguir:

1. Em primeiro lugar salve os dados da tabela Projetos.

CREATE TABLE PROJETO_AUX


AS SELECT NUMERO, NOME, DT_INICIO
FROM PROJETOS;

2. Agora tente Dropar a tabela de Projetos. Conseguiu? ____ A menssagem ORA-02266:


unique/primary keys in table referenced by enabled foreign keys deverá ter aparecido. A
foreign key a que a menssagem se refere é a foreign key da tabela Trabalham. Veja, a seguir, o
comando de criação desta tabela:

CREATE TABLE TRABALHAM


(NUMERO_EMP NUMBER(4)
CONSTRAINT TRABALHAM_EMPREGADOS_NUMERO_FK
REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO),
NUMERO_PROJ NUMBER(2)
CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK
REFERENCES PROJETOS (NUMERO),
CONSTRAINT TRABALHAM_PK PRIMARY KEY(NUMERO_EMP,
NUMERO_PROJ));

3. Para que possamos apagar a tabela Projetos será preciso desabilitar a constraint que está
provocando este erro, isto é, a constraint TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK.

ALTER TABLE TRABALHAM


DISABLE CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK;

4. Agora podemos dropar a tabela Projetos.

DROP TABLE PROJETOS;

54
5. Recrie a tabela Projetos sem a coluna DT_FIM.

CREATE TABLE PROJETOS


(NUMERO NUMBER(2)
CONSTRAINT PROJETOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(14),
DT_INICIO DATE);

6. Copie os dados da tabela PROJETO_AUX para a tabela PROJETO.

INSERT INTO PROJETOS


SELECT * FROM PROJETO_AUX;

7. E, finalmente, reabilite a constraint TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK.

ALTER TABLE
ENABLE CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK;

Exemplo 6: Como dropar uma tabela e as constraints que dela dependam.

DROP TABLE PROJETOS CASCADE CONSTRAINTS; [R38] Comentário: Todos os


dados são deletados.
A transação corrente é comitada.
Observação: Esta é uma alternativa para os itens 3 e 4 do exemplo 5. Neste caso seria necessário Todos os índices são dropados.
Todas as constraints relacionadas
recriar as constraints dropadas com o cascade. são dropadas.
Não é possível rollbecar este
comando.

Exemplo 7: Como renomear uma tabela, uma visão, uma seqüência ou um sinônimo. [R39] Comentário: É preciso
ter direitos sobre o objeto
renomeado e sobre os demais
RENAME PROJETOS TO PROJ; afetados.

55
SEQÜÊNCIAS

Para que servem as seqüências:

 São utilizadas na geração de números únicos para a função de chaves primárias.


 Uma seqüência é um objeto que pode ser compartilhado.
 Quando mantidas na memória aumentam a performance das aplicações.

Exemplo 1: Criação de uma seqüência para ser utilizada na geração de valores de chave primária para
a tabela de departamentos.

CREATE SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO


INCREMENT BY 1 [R40] Comentário: O default
é 1.
START WITH 41
MAXVALUE 99 [R41] Comentário: O default
NOCACHE é 1.
NOCYCLE;
[R42] Comentário: Por default
o valor máximo é 10 elevado a 27.

Exemplo 2: Utilização da seqüência na inserção de uma linha na tabela de departamentos. [R43] Comentário: O default
é CACHE 20. Posso escrever
CACHE 100, por exemplo. Se não
INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL) quero o cache escrevo
VALUES (S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.NEXTVAL, ‘CONTABILIDADE’, NOCACHE.
‘NITEROI’);
[R44] Comentário: O default
é NOCYCLE. A outra opção é
CYCLE.
Observações:

 A opção CYCLE não deve ser utilizada se a seqüência será utilizada para gerar valores de chave
primária.
 Com a opção CACHE é possível pedir para o Oracle manter na memória uma certa quantidade de
valores da seqüência que, quando solicitados, serão buscados na memória e não no disco. [R45] Comentário: O default
é CACHE 20
 Intervalos na seqüência podem ocorrer quando:
 Ocorre um Rollback
 Ocorre um crash no sistema
 A seqüência é utilizada em mais de uma tabela [R46] Comentário: Observe
que uma sequencia não tem qq
 Para se saber que valor da seqüência foi utilizado no mais recente Insert em Departamentos deve- víncula com tabela nenhuma.
se utilizar S_DEPARTAMENTOS.CURRVAL.
[R47] Comentário: Digamos
que insiro um departamento na
tabela de departamentos e, em
seguida, desejo inserir os
empregados lotados naquele
departamento. Como saber que
valor informar na chave
estrangeira NUMERO_DEPT em
empregados?

56
Exemplo 3: Utilização de CURRVAL na inserção de um empregado.

INSERT INTO EMPREGADOS(NUMERO, NOME, SOBRENOME, CPF, CARGO,


NUM_SUPERVISOR, DT_ADMISSAO, SALARIO, PERC_COMISSAO, NUMERO_DEPT)
VALUES (7567, 'VINICIUS', 'AGUIAR', '84630817492', 'VENDEDOR', 7566, '10-JAN-92',
1200, 10, S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.CURRVAL);

Exemplo 4: Criação de uma seqüência utilizando todos os defaults.


[R48] Comentário: Acho que
isso é para saber se a sequencia é
CREATE SEQUENCE ABC; ascendente ou descendente.

[R49] Comentário: Quando se


Como consultar os dados de uma seqüência no dicionário de dados: cria uma sequence sem cache
(NOCACHE), cache size é igual a
zero.
Desc USER_SEQUENCES
[R50] Comentário: Indica o
próximo número a ser utilizado
quando os números do cache
Name Null? Type acabarem.

------------------------------- --------------- --------------------


[R51] Comentário:
SEQUENCE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
MIN_VALUE NUMBER SELECT
S_DEPARTAMENTOS_NOME.C
MAX_VALUE NUMBER URRVAL
INCREMENT_BY NOT NULL NUMBER FROM SYS.DUAL;
CYCLE_FLAG VARCHAR2(1)
ORDER_FLAG VARCHAR2(1) [R52] Comentário:

CACHE_SIZE NOT NULL NUMBER DELETE FROM EMPREGADOS


LAST_NUMBER NOT NULL NUMBER WHERE NUMERO_DEPT =
(SELECT NUMERO

FROM DEPARTAMENTOS

Regras a respeito da utilização de NEXTVAL e CURRVAL WHERE LOCAL = ‘RIO’;

UPDATE EMPREGADOS
Onde é possível utilizar NEXTVAL e CURRVAL: SET NUMERO = (SELECT
S_DEPARTAMENTOS_NOME.
NEXTVAL
 Em um comando SELECT que não seja parte de uma sub-query. FROM
 Em um comando SELECT, sub-query de um INSERT. SYS.DUAL)  INVÁLIDO.
Válido sem subquery.
 Na cláusula VALUE de um INSERT. WHERE NUMERO = (SELECT
 Na cláusula SET de um UPDATE. NUMERO
FROM
EMPREGADOS
Quando não é possível utilizar NEXTVAL e CURRVAL: WHERE
CARGO = ‘FAXINEIRO’) 
Sequencia na subquery não é
 Em um SELECT de uma VIEW. VÁLIDO.

 Em um comando SELECT com a palavra-chave DISTICT


[R53] Comentário:
 Em um comando SELECT com as cláusulas GROUP BY, HAVING E ORDER BY.
 Em uma subquery em um comando SELECT, DELETE ou UPDATE. CREATE TABLE TESTE
(N1 NUMBER(3),
 Em uma expressão DEFAULT no comando CREATE TABLE ou ALTER TABLE. N2 NUMBER(3) DEFAULT
3);

57
Como modificar uma seqüência

Exemplo 4: Modificação de uma seqüência através do comando ALTER SEQUENCE.

ALTER SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO


INCREMENT BY n
MAXVALUE n ou NOMAXVALUE
MINVALUE n ou NOMINVALUE
CYCLE ou NOCYCLE
CACHE n ou NOCACHE; [R54] Comentário: Note que
não é possível mexer no START
WITH. É preciso dropar a
sequence e recriá-la.
Observação: Para se poder alterar uma seqüência é preciso ser o OWNER da seqüência ou ter o
privilégio de ALTER para a seqüência.

Como remover uma seqüência

Exemplo 5: Como remover a seqüência S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.

DROP SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO;

58
VISÕES

O que é uma visão:

 Uma visão (VIEW) é uma tabela virtual baseada em tabelas base ou em outras visões.

Vantagens na Utilização de Visões:

 Restringem o acesso aos dados (linhas e colunas);


 Fazem com os usuários tenham que implementar queries mais simples.
 Pode-se utilizar uma visão para gerar um dado derivado, inexistente na tabela base.
 Provêem independência de dados. Uma visão pode ser utilizada para recuperar dados de mais de
uma tabela.
 Podem ser utilizadas na definição de grupos de usuários com direitos de acesso comuns. Cada
grupo de usuários teria acesso a determinadas visões.

Como criar uma Visão:

Exemplo 1: Sintaxe quase completa.

CREATE [OR REPLACE] [FORCE] VIEW Nome_da_View [R55] Comentário: Se um


usuário possui privilégio de objeto
AS Sub-query sobre uma view que lhe permita
[WITH CHECK OPTION [CONSTRAINT NAME]] alterar a view, ele não precisará
dropá-la para efetuar a alteração.
[WITH READ ONLY] Até porque ele precisará Ter o
privilégio de sistema CREATE
VIEW para poder recriá-la.

Exemplo 2: Criação de uma visão sobre a tabela de empregados. [R56] Comentário: Cria a
view mesmo que a tabela base não
exista.
CREATE VIEW V_EMPREGADOS
AS SELECT NUMERO, NOME, SOBRENOME
[R57] Comentário: With
FROM EMPREGADOS check option só permite
WHERE NUMERO_DEPT = 10; atualização se a view continuar a
enxergar o dado após a
atualização. Esta constraint pode
ter um nome.

[R58] Comentário: Garante


que nenhuma operação DML será
executada sobre esta view.

59
Como utilizar uma visão:

Exemplo 3: Utilização da visão V_EMPREGADOS.

SELECT * FROM V_EMPREGADOS;

NUMERO NOME SOBRENOME


------------ ---------------- ----------
7839 INGO HOFFMANN
7566 TERESA AGUIAR
7698 CHICO SERRA
7654 MARTA ROCHA
7876 SEBASTIAN COAL [R59] Comentário: Isso ficiu
na página anterior na versão
anterior.

Exemplo 4: Criação de uma visão com a utilização de alias.

CREATE OR REPLACE VIEW V_EMPREGADOS


AS SELECT NUMERO CODIGO, NOME || ‘ ‘ || SOBRENOME NOME
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10;

Exemplo 5: Criação de uma visão com a utilização de alias.

CREATE OR REPLACE VIEW V_EMPREGADOS (CODIGO, NOME)


AS SELECT NUMERO, NOME || ‘ ‘ || SOBRENOME
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 10; [R60] Comentário: Fazem a
mesma coisa.

Visões Complexas:

Exemplo 1: Criação de uma visão sobre a tabela de empregados.

CREATE VIEW V_DEPT_SALARIO (NOME, MENOR_SAL, MAIOR_SAL, MEDIA)


AS SELECT D.NOME, MIN(E.SALARIO), MAX(E.SALARIO), AVG(E.SALARIO)
FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D
WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO
GROUP BY D.NOME;

60
Regras relativas à utilização de comandos DML sobre visões:

 É possível emitir comandos DML contra visões baseadas em uma única tabela, exceto nos casos
abaixo:

 Não se pode remover uma linha de uma visão se ela contém:

 Funções de grupo.
 A cláusula Group by.
 O comando Distinct.

 Não se pode atualizar dados de uma visão se ela contém:

 Qualquer das condições acima.


 Colunas definidas por expressões. [R61] Comentário: Exemplo:
salario * 12
 A pseudocoluna ROWNUM.
[R62] Comentário: Invertigar
 Não se pode adicionar dados a uma visão se: o que é isso.

 A visão contém qualquer das condições acima.


 A visão não contém uma coluna NOT NULL da tabela sobre a qual se baseia.

 É possível emitir comandos DML contra visões baseadas em mais de uma tabela quando:

 As linhas que se pretende excluir, pertencem à tabela cuja chave primária é preservada na
visão.
 As colunas que se pretende alterar ou incluir pertencem à tabela cuja chave primária é
preservada na visão.

Restrições de integridade em visões atualizáveis

As restrições de Integridade especificadas para tabelas base são automaticamente garantidas


independentemente da aplicação trabalhar diretamente com estas tabelas ou com visões atualizáveis.
Opcionalmente, pode-se definir uma visão atualizável com uma restrição de integridade do tipo
CHECK. Quando este tipo de restrição de integridade é utilizada, o Oracle permite que linhas sejam
inseridas ou atualizadas através da visão apenas se a visão puder acessá-las após a inserção ou
atualização.

61
Exemplo de utilização da clausula WITH CHECK OPTION:

Exemplo 1: Criação da visão V_EMP_DEPT_20 com a cláusula WITH CHECK OPTION.

CREATE OR REPLACE VIEW V_Emp_Dept_20


AS SELECT NUMERO, NOME, NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
WITH CHECK OPTION CONSTRAINT V_EMP_DEPT_20_WCO;

Exemplo 2: Exemplo de violoção da constraint WITH CHECK OPTION.

UPDATE V_EMP_DEPT_20
SET NUMERO_DEPT = 30
WHERE NUMERO_DEPT = 20;

UPDATE V_EMP_DEPT_20
ERROR at line 1:
ORA-01402: view WITH CHECK OPTION where-clause violation [R63] Comentário: Uma View
só pode Ter uma constraint WITH
CHECK OPTION daí não ser
importante o nome da constraint.
Exemplos de utilização da clausula WITH READ ONLY:

Exemplo 1: Criação da visão V_EMP_DEPT_20 com a cláusula WITH READ ONLY.

CREATE OR REPLACE VIEW V_Emp_Dept_20


AS SELECT NUMERO, NOME, NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
WITH READ ONLY CONSTRAINT V_EMP_DEPT_20_WRO;

Exemplo 2: Exemplo de violoção da constraint WITH READ ONLY.

UPDATE V_EMP_DEPT_20
SET NOME = ‘SILVIO’
WHERE NUMERO = 42;

SET NOME = 'SILVIO' [R64] Comentário: Está


indicando que uma coluna desta
* view não pode ser atualizada.
ERROR at line 2:
ORA-01733: virtual column not allowed here

62
Como consultar visões no dicionário de dados:

 Consultar a tabela do dicionário de dados USER_VIEWS

Desc USER_VIEWS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
VIEW_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TEXT_LENGTH NUMBER [R65] Comentário: Número
de caracteres que compõem o texto
TEXT LONG da view.

[R66] Comentário: Texto da


View. – Definição.
Exemplo 1: Para recuperar a definição da visão V_EMP_DEPT_20.

SELECT TEXT
FROM USER_VIEWS
WHERE VIEW_NAME = ‘V_EMP_DEPT_20’;

TEXT
--------------------------------------------------------------------------------
SELECT NUMERO, NOME, NUMERO_DEPT
FROM EMPREGADOS
WHERE NUMERO_DEPT = 20
WITH READ ONLY CONSTRAINT V_EMP_DEPT_20_WRO;

Como apagar uma visão:

Exemplo 1: Para apagar a visão V_EMP_DEPT_20.

DROP VIEW V_EMP_DEPT_20;

63
ÍNDICES

O servidor Oracle 7 utiliza, por default, uma estrutura de árvore balanceada (B*Tree) para índices.
Esta estrutura de índice garante que o acesso a qualquer linha de uma tabela leve aproximadamente o
mesmo tempo independentemente da posição da linha na tabela.

Exemplo:

1 BETO
2 GILBERTO
BETO
3 LAURA
GILBERTO
GILBERTO 4 NAIR
NAIR 5 NELSON
LAURA 6 SERGIO
NAIR 7 UBALDO
ROWID 8 VERA
NEL
...
NELSON
SERGIO
SERGIO
VERA
UBALDO
VERA

Cada linha da base de dados possui um número identificador denominado ROWID que é uma
composição do número do arquivo, do bloco e da linha onde se encontra a linha da tabela desejada.

Exemplo:

SELECT ROWID, NUMERO, CPF, NOME


FROM EMPREGADOS;

00000099.0000.0002 7839 11111111111 INGO


00000099.0001.0002 7566 22222222222 TERESA
00000099.0002.0002 7698 33333333333 CHICO
00000099.0003.0002 7782 44444444444 CELIO

(Bloco.Linha.Arquivo)

Tipos de Índices

64
 B-Tree
 Único
 Não Único
 Clusterizado
 Index Cluster [R67] Comentário: É gerado
um índice do tipo B-Tree para
 Hash Cluster indexar a cluster key. Já no tipo
 Bitmap Hash é aplicada uma função para
encontrar o endereço do bloco
onde devem estar os dados. Index
Cluster não é muito utilizado.
Quando se deseja uma
Regras Gerais para a Criação de Índices performance muito alta em queries
procurando dados através da
igualdade (e não por faixa de
É adequada a criação de índices quando: valores) se utiliza o hash cluster.
Em um único I/O o bloco do disco
onde estão os dados, com aquele
 A coluna é frequentemente utilizada na cláusula Where das queries. cluster index, é lido. Exemplo:
 A coluna possui um grande número de valores diferentes. Pedidos com seus itens. Por outro
lado, um índice B-Tree deve ser
 A coluna possui muitos valores nulos. utilizado qundo estamos
 A tabela é grande e a maioria das queries recuperam em torno de 2 a 4% das linhas. pesquisando dados por faixa de
valores.

[R68] Comentário: Não são


Não é adequada a criação de índices quando: tratados neste curso. O Hash
cluster serve para reduzir I/O
através do uso de uma função que
 A tabela é pequena. determina o endereço do bloco
 As colunas não são utilizadas como condições em queries. onde as linhas que possuem a
mesma Hash Key devem ser
 A maioria das queries recuperam mais de 2 a 4% das linhas. encontradas. Não é eficiente se o
 A tabela é atualizada frequentemente. número de linhas para cada Hash
Key é muito variável.

Cuidado: Uma maior quantidade de índices nem sempre aumenta o desempenho do banco. Indices do tipo Bitmap são
utilizados em colunas que
possuem poucos valores distintos
(Coluna Estado no cadastro de
Como criar Índices: clientes). São tipicamente
utilizados apenas em sistemas de
suporte a decisão e datawarehouse,
 Um índice é criado automaticamente quando se define uma constraint: isto é, em sistemas que manipulam
 PRIMARY KEY, ou volumes de dados gigantescos.

 UNIQUE. Tabelas organizadas por índice


 Manualmente, um índice pode ser criado com o comando CREATE INDEX. devem ter uma chave primária que
serve de índice para a estrutura.
São apropriados apenas para
aplicações que manipulam dados
complexos ou não estruturados.
Exemplo 1: Como criar um índice único. Ver pág 42 do livro: Oracle8
Architecture.

CREATE UNIQUE INDEX EMPREGADOS_NOME_IDX


ON EMPREGADOS (NOME); [R69] Comentário: Note que a
constraint Foreign Key não cria
índice.
Exemplo 2: Como criar um índice não único.

CREATE INDEX EMPREGADOS_NOME_IDX


ON EMPREGADOS (NOME);
Exemplo 3: Como criar um índice do tipo cluster. (Index Cluster)

65
1. Cria-se o Cluster

CREATE CLUSTER CLUSTER_EMPREGADOS (NUM_DEP NUMBER(2));

2. Cria-se o Índice

CREATE INDEX I_CLU_EMPREGADOS_NUMERO_DEPT


ON CLUSTER CLUSTER_EMPREGADOS;

3. Cria-se uma ou mais tabelas no cluster

CREATE TABLE EMPREGADOS_AUX


(NUMERO NUMBER(4)
CONSTRAINT EMPREGADOS_AUX_NUMBER_PK PRIMARY KEY,
NOME VARCHAR2(10),
SALARIO NUMBER(7,2),
NUMERO_DEPT NUMBER(2)
CONSTRAINT EMPREG_AUX_DEP_NUMERO_FK
REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO))
CLUSTER CLUSTER_EMPREGADOS (NUMERO_DEPT);

4. Inserem-se os dados na tabela.

INSERT INTO EMPREGADOS_AUX


VALUES(1111, 'CARLOS', 1000, 10);

INSERT INTO EMPREGADOS_AUX


VALUES(2222, 'JOSE', 2000, 20);

INSERT INTO EMPREGADOS_AUX


VALUES(3333, 'SILVIA', 3000, 10);

SELECT *
FROM EMPREGADOS_AUX;

NUMERO NOME SALARIO NUMERO_DEPT


------------ ----------- ------------ ----------------------
1111 CARLOS 1000 10
3333 SILVIA 3000 10
2222 JOSE 2000 20 [R70] Comentário: Observe
que os dados são armazenados
fisicamente na ordem da cluster
key e não na ordem de inserção.

66
Observações:

 A tabela Empregados_Aux ocupará a área em disco reservada para o cluster.


 Fisicamente, as linhas da tabela de Empregados ficarão ordenadas pela coluna Numero_dept.
 Um índice do tipo cluster provê acesso mais rápido a multiplos registros com o mesmo valor para
a cluster key.
 Selects, Updates e Deletes são mais rápidos.
 Inserções são um pouco mais lentas do que em uma tabela normal.
 Uma tabela só pode ter um índice do tipo cluster uma vez que os dados são fisicamente ordenados
pela cluster key.

Como consultar Índices no dicionário de dados:

 Na visão USER_INDEXES pode-se verificar se determinado índice é do tipo unique.


 E na visão USER_IND_COLUMNS encontra-se, para cada índice, o nome da tabela e os nomes
das colunas.

Desc USER_INDEXES

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
INDEX_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_OWNER NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_TYPE VARCHAR2(11)
UNIQUENESS VARCHAR2(9)
...

Desc USER_IND_COLUMNS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
INDEX_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
COLUMN_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
COLUMN_POSITION NOT NULL NUMBER
COLUMN_LENGTH NOT NULL NUMBER

67
Exemplo 1: Para se recuperar detalhes sobre os índices que existem para a tabela de
departamentos.

SELECT UI.INDEX_NAME, UI.TABLE_NAME, UI.TABLE_TYPE, UI.UNIQUENESS,


UIC.COLUMN_NAME, UIC.COLUMN_POSITION, UIC.COLUMN_LENGTH
FROM USER_INDEXES UI, USER_IND_COLUMNS UIC
WHERE UI.INDEX_NAME = UIC.INDEX_NAME
AND UI.TABLE_NAME = ‘DEPARTAMENTOS’;

Resultado:

INDEX_NAME DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK
TABLE_NAME DEPARTAMENTOS
TABLE_TYPE TABLE
UNIQUENES UNIQUE
COLUMN_NAME NUMERO
COLUMN_POSITION 1
COLUMN_LENGTH 22

Como apagar um Índice:

Exemplo 1: Para apagar o Índice DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK. [R71] Comentário: Observe


que o Índice possui o nome da
constraint que lhe deu origem.
DROP INDEX DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK; NOTE QUE SE VOCÊ APAGAR
A CONSTRAINT QUE CRIOU O
ÍNDICE O ÍNDICE TAMBÉM
SERÁ APAGADO.
Caso o índice seja utilizado para garantir uma chave primária ou coluna única ocorrerá o seguinte erro:
ORA-02429: cannot drop index used for enforcement of unique/primary key

Neste caso, para apagar o índice é preciso apagar a constraint correspondente:

ALTER TABLE DEPARTAMENTOS


DROP CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NUMERO_PK
CASCADE;

68
CONTROLANDO O ACESSO DOS USUÁRIOS AO BANCO DE DADOS

Privilégio: É o direito de executar um comando SQL específico. Os usuários necessitam de


privilégios de Sistema para poderem se conectar a um banco de dados e privilégios de objetos para
poderem manipular o conteúdo de objetos no banco de dados. Os usuários também podem receber o
privilégio de conceder privilégios a outros usuários ou a roles (grupos de privilégios com um nome).

Schema: É uma coleção de objetos, tais como tabelas, índices, visões, etc. Um schema sempre possui
um Owner (um usuário do banco de dados) e possui o mesmo nome do usuário.

Tipos de Privilégios

 Privilégios de Sistema
 Privilégios de Objetos

Exemplos de Privilégios de Sistema:

 Create Session
 Create User
 Create Table
 Create Index
 Drop User
 Drop Any Table
 Backup Any Table

Uma das tarefas que um DBA deve executar é a criação dos usuários do banco. Não basta apenas criar
os usuários. É preciso, após a criação, atribuir direitos a estes usuários.

Exemplo 1: Criação de um usuário e a atribuição de alguns privilégios de sistema.

CREATE USER JULIO IDENTIFIED BY SENHA;


GRANT CREATE SESSION, CREATE TABLE, UNLIMITED TABLESPACE, [R72] Comentário:
SELECT ANY TABLE TO JULIO; ALTER USER ALUNO4
QUOTA 10 M ON
ROLLBACK_DATA
QUOTA 20 K ON SYSTEM
QUOTA 40 M ON
TEMPORARY_DATA
QUOTA UNLIMITED ON
USER_DATA;

REVOKE UNLIMITED
TABLESPACE FROM ALUNO4;

69
Exemplo 2: Como um usuário autorizado pode conceder a JULIO privilégios de objeto sobre a [R73] Comentário: Privilégios
de objeto podem ser sobre:
tabela de DEPARTAMENTOS do usuário CARLOS:
Tabelas
Indices
GRANT SELECT ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO ALUNO; Prcedures e Functions
GRANT ALTER ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO; Sequences
Views
GRANT INDEX ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO; Snapshots
GRANT REFERENCES ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO; Sinonimos

GRANT INSERT ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO WITH GRANT


OPTION; [R74] Comentário:
GRANT DELETE ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO; Se um usuário “A” atribui a um
GRANT UPDATE ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO; usuário “B” um privilégio de
objeto, com a cláusula With Grant
Option, o usuário “B” terá o
direito de atribuir a um usuário
“C” este privilégio de objeto. Com
Exemplo 3: Como um usuário autorizado pode conceder a JULIO privilégios de objeto sobre a cláusula With Admin Option é
colunas da tabela de DEPARTAMENTOS do usuário CARLOS: possível fazer o mesmo, no
entanto, para privilégios de
sistema.
GRANT INSERT (NUMERO, NOME) ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO;
GRANT UPDATE (NUMERO, NOME) ON CARLOS.DEPARTAMENTOS TO JULIO; [R75] Comentário: Privilégios
de objeto podem ser sobre:

Tabelas
Exemplo 4: Concedendo o privilégio de EXECUTE sobre a Procedure ALTERA_CARGO: Indices
Prcedures e Functions
Sequences
GRANT EXECUTE ON CARLOS.ALTERA_CARGO TO JULIO; Views
Snapshots
Sinonimos

Exemplo 5: Concedendo privilégios para Alterar e Utilizar uma SEQUENCE: [R76] Comentário: Não é
possível atribuir privilégio de
select sobre determinadas colunas.
GRANT ALTER ON CARLOS.S_DEPARTAMENTOS_NOME TO JULIO; Para isto ser feito é preciso definir
views.
GRANT SELECT ON CARLOS.S_DEPARTAMENTOS_NOME TO JULIO;

Exemplo 6: Concedendo privilégios sobre visões:

GRANT DELETE ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;


GRANT INSERT ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;
GRANT SELECT ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;
GRANT UPDATE ON CARLOS.V_EMP_DEPT_20 TO JULIO;

Exemplo 7: Como remover privilégios de objeto e de sistema.

REVOKE DELETE ON CARLOS.DEPARTAMENTOS FROM JULIO;


REVOKE CONNECT FROM JULIO;

70
Como consultar, no dicionário de dados, quais os privilégios de sistema e de objetos foram
concedidos a um usuário:

 Os privilégios de sistema devem ser consultados na visão DBA_SYS_PRIVS.


 Os privilégios de objeto devem ser consultados na visão DBA_TAB_PRIVS.

Desc DBA_SYS_PRIVS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
GRANTEE NOT NULL VARCHAR2(30)
PRIVILEGE NOT NULL VARCHAR2(40)
ADMIN_OPTION VARCHAR2(3)

Exemplo 1: Para se recuperar os privilégios de sistema concedidos ao usuário Júlio.

SELECT GRANTEE, PRIVILEGE


FROM SYS.DBA_SYS_PRIVS
WHERE GRANTEE = ‘JULIO’;

Esta visão (DBA_SYS_PRIVS) mostra que usuários e roles receberam privilégios de sistema.
Desc DBA_TAB_PRIVS

Name Null? Type


----------------------- --------------- ---------------------
GRANTEE NOT NULL VARCHAR2(30)
OWNER NOT NULL VARCHAR2(30)
TABLE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30)
GRANTOR NOT NULL VARCHAR2(30)
PRIVILEGE NOT NULL VARCHAR2(40)
GRANTABLE VARCHAR2(3)

Exemplo 2: Para se recuperar os privilégios de objeto concedidos ao usuário Júlio.

SELECT OWNER, TABLE_NAME, PRIVILEGE, GRANTABLE


FROM DBA_TAB_PRIVS
WHERE GRANTEE = 'JULIO';

Outras Visões

Disponíveis para o DBA Descrição


DBA_TAB_PRIVS Todos os privilégios em objetos do banco [R77] Comentário: Qualquer
objeto e não apenas privilégios
DBA_COL_PRIVS Todos os privilégios em colunas de tabelas do banco concedidos sobre tabelas.

71
Visões de Privilégios de
Objetos Disponíveis para os
Usuários Descrição
USER_TAB_PRIVS Privilégios em objetos dos quais o usuário é Owner,
Grantor ou Grantee.
USER_COL_PRIVS Privilégios em colunas das quais o usuário é Owner,
Grantor ou Grantee.
TABLE_PRIVILEGES Privilégios em objetos dos quais o usuário é Owner,
Grantor, Grantee, ou o grupo PUBLIC é Grantee.
COLUMN_PRIVILEGES Privilégios em colunas das quais o usuário é Owner,
Grantor, Grantee ou o grupo PUBLIC é Grantee.

72
Gerenciando Roles

Para facilitar a gerência de concessão de privilégios deve-se atribuir privilégios a perfis (ROLES) e,
então, designar estes perfis a usuários.

Um perfil contém um certo número de privilégios relacionados.

Pode-se criar:

 Perfis de Função, e,
 Perfis de Aplicação

Por exemplo, um usuário desenvolvedor de aplicações poderia ter o perfil de DESENVOLVEDOR


que teria os seguintes privilégios, por exemplo:

 CREATE SESSION
 CREATE TABLE
 CREATE CLUSTER
 CREATE VIEW
 CREATE PROCEDURE
 CREATE TRIGGER

Já os usuários finais da aplicação de folha de pagamento poderiam ter a eles associado o perfil
FOLHAPGTO que teria os seguintes privilégios:

 CREATE SESSION
 EXECUTE sobre as procedures e functions necessárias à aplicação.

Utilização de Role com Password

Exemplo 1: Como criar e utilizar um role que necessita de password para ser habilitado

CREATE ROLE folhapgto IDENTIFIED BY senha

GRANT privilegios TO folhapgto

No início da execução da aplicação, para fechar o interruptor:

SET ROLE folhapgto IDENTIFIED BY senha

No final da execução da aplicação para reabrir o interruptor:

SET ROLE ALL  Desabilita todos os Roles da sessão atual.


SET ROLE folhapgto  Desabilita um Role específico.

73
SQL> CREATE USER NOVO IDENTIFIED BY TIGER;

SQL> GRANT CREATE TABLE, CREATE SEQUENCE, CREATE VIEW TO NOVO;

SQL> CREATE ROLE manager;


Role created.

SQL> GRANT CREATE TABLE, CREATE VIEW TO MANAGER;


Grant succeeded.

Agora que nossa ROLE já tem os privilégios definidos, no exemplo abaixo vou passá-la para
algum usuário. No caso o usuário "NOVO" está recebendo os GRANTS da ROLE MANAGER,
que são somente criar tabela e view

SQL> GRANT MANAGER TO NOVO;


Grant succeeded

Como mudar a senha de um usuário: no caso estamos mudando do user novo que tinha como
senha TIGER ou seja IDENTIFIED igual a TIGER passa a ser LION.

SQL> ALTER USER NOVO IDENTIFIED BY LION;

User altered.

Roles que já vem de fábrica


 CONNECT
 RESOURCE
 DBA
 EXP_FULL_DATABASE
 IMP_FULL_DATABASE

Como saber quais privilégios de sistema foram atribuídos às roles acima:


Exemplo: Para se recuperar os privilégios de sistema concedidos à role CONNECT.

SELECT GRANTEE, PRIVILEGE


FROM SYS.DBA_SYS_PRIVS
WHERE GRANTEE = ‘CONNECT’;
Role CONNECT
 ALTER SESSION
 CREATE CLUSTER
 CREATE DATABASE LINK
 CREATE SEQUENCE
 CREATE SESSION

74
 CREATE SYNONYM
 CREATE TABLE
 CREATE VIEW

Role RESOURCE
 CREATE CLUSTER
 CREATE PROCEDURE
 CREATE SEQUENCE
 CREATE TABLE
 CREATE TRIGGER

Role EXP_FULL_DATABASE
 BACKUP ANY TABLE
 SELECT ANY TABLE

Role IMP_FULL_DATABASE
 40 Direitos diferentes

Role DBA
 77 Direitos diferentes

Informações sobre Roles no Dicionário de Dados

Tabela do Dicionário de Dados Descrição


ROLE_SYS_PRIVS Privilégios de Sistema atribuídos a ROLES
ROLE_TAB_PRIVS Privilégios em tabelas atribuídos a ROLES
USER_ROLE_PRIVS ROLES que podem ser acessados pelo usuário
SESSION_ROLES Privilégios habilitados que o usuário possui
correntemente.
USER_ROLE_PRIVS ROLES atribuídos ao usuário.
DBA_SYS_PRIVS Privilégios de sistema atribuídos a usuários e a ROLES.
DBA_ROLES Todos os ROLES que existem no banco de dados.

Roles Associadas ao Sistema Operacional

 SYSOPER
 SYSDBA

O Role SYSOPER permite ao usuário executar:

75
 STARTUP
 SHUTDOWN
 ALTER DATABASE OPEN/MOUNT
 ALTER DATABASE
 BACKUP CONTROLFILE
 ETC.

O Role SYSDBA contém:

 Todos os privilégios de sistema, e,


 Todos os privilégios de SYSOPER.
 Apenas o ROLE SYSDBA permite a execução de CREATE DATABASE.

76
LISTAS DE EXERCÍCIOS

77
LISTA Nº 1

1. É possível emitir um comando Select com a cláusula Order By mencionando uma coluna que não
consta da lista de colunas mencionadas no Select?

2. Indique os 4 erros existentes no comando abaixo:

SELECT Numero, Nome, Salario x 12 Salário Anual


FROM Empregados
WHERE Sal > 1500
AND Dt_Admissao LIKE %91;

3. Escreva uma conulta para recuperar, da tabela de empregados, os seguintes dados: Numero, nome
e departamento de todos os empregados lotados no departamento nº 10. Salve a query no arquivo
Exerc_01.sql.

4. Carregue o arquivo Exerc_01.sql no buffer do SQL*Plus. Modifique a query no sentido de alterar


os cabeçalhos das colunas conforme vem abaixo:

Código Empregado Departamento


--------- --------------------- ------------------
111 SILVIO LUIS 10
222 CLAUDIA LINS 20

5. Modifique a query acima para que ela exiba o resultado ordenado descendentemente pelo número
do empregado.

6. Escreva uma query para recuperar o nome, sobrenome e número do departamento dos empregados
lotados nos departamentos 10 e 30. O resultado deverá estar em ordem ascendente de sobrenome.
As colunas nome e sobrenome deverão ser apresentadas como se fossem uma única coluna.
Atribua a esta coluna (resultante da concatenação de nome e sobrenome) o cabeçalho “Nome do
Empregado”.

7. Escreva uma query para exibir o nome, sobrenome e salário de todos os empregados cujo
sobrenome contem um "S".

8. Escreva uma query para listar o número, nome, cargo, data de admissão e número do departamento
de todos os vendedores contratados em fevereiro de 91 e de todos os vendedores que atualmente
não estão lotados em nenhum departamento.

78
LISTA Nº 2

1. Qual o nome da função que retorna a data do sistema?

2. Selecione, da tabela de empregados, o nome, sobrenome e salario acrescido de 13,7% e expresso


como um número inteiro.

3. Escreva uma query para recuperar o nome e sobrenome dos empregados seguidos do cargo que
ocupam entre parentesis. Devem ser recuperados apenas os empregados que ocupam os seguintes
cargos: PRESIDENTE e GERENTE. Essas informações devem ser listadas conforme vem abaixo:

Nome e Cargo
-------------------------------------------------
INGO HOFFMANN (PRESIDENTE)
TERESA AGUIAR (GERENTE)
CHICO SERRA (GERENTE)
CELIO SILVA (GERENTE)

4. Escreva uma query para recuperar nome e salario e número de semanas desde a data de admissão
(com arredondamento de 2 casas decimais) de todos os empregados contratados a mais de 350
semanas.

5. Escreva uma query para recuperar o nome e o número de meses de trabalho de todos os
empregados da empresa a partir de suas datas de admissão.

6. Recuperar para cada empregado seu nome e data de admissão no formato DD/MM/YY HH:MI:SS.

7. Escreva uma query para recuperar o nome e salário dos empregados no formato abaixo.

8. Escreva uma query para recuperar o nome e o percentual de comissão dos empregados acrescido
de 3%. Aqueles que não possuirem % de comissão (% de comissão nulo) devem aparecer com 3%.

79
LISTA Nº 3

1. Escreva uma query para recuperar o nome dos empregados e o número e nome de seus
departamentos.

2. Escreva uma query para recuperar o nome dos empregados e o nome dos projetos nos quais eles
trabalham.

3. Escreva uma query para recuperar o nome, sobrenome e nome do departamento onde ARMANDO
trabalha.

4. Escreva uma query para recuperar o nome dos produtos utilizados nos diversos projetos
controlados pelos departamentos. Deseja-Se que o resultado seja apresentado conforme vem
abaixo:

DEPTO PRODUTO
-------------- --------------
COMPRAS PROD1
COMPRAS PROD2
COMPRAS PROD4
MARKETING PROD2
MARKETING PROD3
VENDAS PROD1
VENDAS PROD2
VENDAS PROD3
VENDAS PROD4

80
LISTA Nº 4

1. Escreva uma query para recuperar o maior, o menor salário e a diferença entre o maior e o menor
salário existente na tabela de empregados.

2. Escreva uma query para contar o número de gerentes existentes na tabela de empregados.

3. Escreva uma query para recuperar o nome dos empregados seguido do número de dependentes que
possuem.

4. Escreva uma query para recuperar, para cada gerente, o seu numero e o menor salário pago a um
de seus subordinados. Não devem ser considerados os grupos cujos salários sejam inferior a
1000,00 reais. Ordene o resultado por salário.

81
LISTA Nº 5

1. Recupere o nome dos empregados que trabalham nos projetos em que TERESA trabalha.

2. Recupere o nome e sobrenome de todos os empregados subordinados a TERESA.

3. Recupere o número, nome e sobrenome dos empregados que ganham mais do que a média salarial
da empresa e estão subordinados a um gerente que possua a letra T no nome.

4. Recupere o nome e salário de todos os empregados que ganham o salário máximo pago aos
empregados de cada departamento.

82
LISTA Nº 6

1. Adicione uma linha à tabela de PRODUTOS. O número do produto é 1216, seu nome é PROD5 e
sua cor, AMARELO. Antes de emitir o comando INSERT dê um DESCRIBE em PRODUTOS
para tomar conhecimento do tipo de cada coluna.

2. Emita o mesmo comando novamente. Qual foi a mensagem de erro apresentada?


_________________________________________________________________________

3. Adicione uma linha à tabela de PRODUTOS_PROJETOS. O número do produto é 1216, o


número do projeto onde este produto foi utilizado é 4, a data da utilização é 25 de julho de 1995 e
a quantidade utilizada nesta data foi de 67 unidades do produto. Dê um DESCRIBE em
PRODUTOS_PROJETOS para tomar conhecimento do tipo de cada coluna. A inserção foi
realizada com sucesso? ____________

4. Adicione outra linha à tabela de PRODUTOS_PROJETOS. O número do produto é 1217, o


número do projeto onde este produto foi utilizado é 3, a data da utilização é 10 de outubro de 1994
e a quantidade utilizada nesta data foi de 22 unidades do produto. A inserção foi realizada com
sucesso? Porquê? _______________________________________________
_________________________________________________________________________

5. Troque a cor do produto 1216 para AZUL.

6. Troque o número do DEPARTAMENTO 10 para 50. O que aconteceu?

7. Delete todos os dependentes do empregado número 7499.

8. Logue-se mais uma vez no SQL*PLUS e execute o comando abaixo:

SELECT *
FROM DEPENDENTES;

Os 3 dependentes do empregado número 7499 foram deletados? Porquê? _____________


_________________________________________________________________________

9. Ainda na segunda sessão do SQL*PLUS, troque o nome do dependente LUCIO para LUCIO
ALVES. Você conseguiu? Porquê? ____________________________________
_________________________________________________________________________

10. Coloque as duas janelas do SQL*PLUS lado a lado e, em seguida, execute o comando COMMIT
na primeira sessão do SQL*PLUS. Observe o que vai acontecer na outra sessão. Quantas linhas
foram atualizadas? _____________ Ocorreu algum tipo de erro? Porquê?
_________________________________________________________________________
Feche a segunda sessão aberta no SQL*PLUS.

83
LISTA Nº 7

1. Crie a tabela de Clientes conforme vem abaixo:

CREATE TABLE CLIENTES


(CODIGO NUMBER(5)
CONSTRAINT CLIENTES_CODIGO_PK PRIMARY KEY,
NOME CHAR(50)
CONSTRAINT CLIENTES_NOME_NN NOT NULL,
DT_NASC DATE,
OBS VARCHAR2(255));

2. Crie uma tabela de Pedidos com as seguintes características:

Colunas Numero Data_Pedido Numero_Cliente Observacoes


Características PK NN FK
Tipo Number Date Number Varchar2
Tamanho 4 5 255

Observação:

 Dê nome a todas as constraints.


 Utilize o seguinte padrão para nomes de constraints:
 Nome_da_tabela_Nome_da_coluna_Tipo_da_constraint

Para os 5 tipos de constraints existentes use as seguintes abreviaturas:

 PK - Primary Key
 FK - Foreign Key
 U - Unique
 NN - Not Null
 CK - Check

Exemplo:

Seguindo a convenção acima a constraint Primary Key da tabela de clientes teria o seguinte nome:
CLIENTES_CODIGO_PK.

84
LISTA Nº 8

1. Crie uma view denominada EMPREGADOS_10_30 com as seguintes colunas da tabela de


EMPREGADOS:

 NUMERO
 NOME
 SOBRENOME

Devem constar da view apenas os empregados lotados nos departamentos 10 e 30.

Não deve ser possível:


 mudar um empregado para um terceiro departamento.
 inserir um empregado lotando-o em um terceiro departamento.

2. É possível utilizar uma seqüência para incrementar a coluna NUM_ORDEM da tabela de


DEPENDENTES? __________________________________________________________

3. Crie uma seqüência para ser utilizada na geração de números de chave primária da tabela de
PROJETOS. A seqüência deve começar com o número 5, o incremento deve ser de 1 e o nome da
seqüência deve ser PROJETOS_NUMERO_SEQ. Permita que a seqüência faça um cache de 3
números (o default é de 20).

4. Descreva em que situações um índice é criado automaticamente:

 Quando se define uma Primary Key. ________________________________________


 Quando se define uma Foreign Key. ________________________________________
 Quando se define uma coluna do tipo UNIQUE. _______________________________

5. Crie um índice não-único para a chave estrangeira NUMERO_DEPT existente na tabela de


EMPREGADOS.

85
LISTA Nº 9

1. Executar o comando CREATE USER é suficiente para que o usuário criado tenha acesso a um
banco de dados? Porquê? ________________________________________________
_________________________________________________________________________

2. Que privilégios você daria a um usuário desenvolvedor?

3. Se você é um DBA e pretende criar muitos usuários com os mesmos privilégios de sistema. O que
você faria para tornar este trabalho mais fácil? ______________________________
_________________________________________________________________________

4. Crie um usuário denominado TESTE_X, onde X é o número correspondente à sua conta


ALUNOX. Atribua a este usuário uma senha e os privilégios de CONNECT e RESOURCE.

86
BIBLIOGRAFIA

Livros:
• C. J. Date, An Introduction to Database Systems, Addison-Wesley Publishing Company, 1995.
• C. Batini, S. Ceri, S. Navathe, Conceptual Database Design, The Benjamin Cummings Publishing Company, Inc.,
1992.
• J. D. Ullman, J. Widom, A First Course in Database Systems, Prentice Hall, 1997.

Manuais Oracle:

• Introduction to Oracle: SQL and PL/SQL using Procedure Builder.


• Oracle 7 Server SQL Reference.
• PL/SQL Users Guide Reference.

87

Potrebbero piacerti anche