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Guião da peça de Teatro

Cena 1

Há muitos, muitos anos, as terras da Maia ainda eram densas de florestas e de campos
verdejantes. (cenário). Os seus habitantes tiravam o seu sustento e a sua riqueza dos
campos que cultivavam. (as crianças arrancam batatas)

Mãe: Oh Homem como eu gostaria tanto de ter um filho!


Pai: Não te preocupes mulher havemos de ter um filho lindo!
Mãe: Oh homem deus abençoe essas palavras!

……………………………………………………….

Mãe : Oh meu homem as nossas preces foram ouvidas!


Homem :Que dizes mulher?
Mãe : estou a espera de um filho!
Homem : Oh mulher que grande alegria! Será um Menino!

Cena 2

Num belo dia do mês de Maio nasceu uma menina, de olhos muito azuis e cabelos
cor de fogo. Seus pais, humildes e modestos camponeses, felizes com o evento, não se
cansavam de contemplar aquele ser tão ágil e tão pequenino que lhes sorria.... um
sorriso grande que iluminava tudo! (a menina que representa a de mãe da Maia, está
prenha)
Desde o seu nascimento que aquela casa estava diferente, com um perfume estranho e
uma música celestial que não se sabia de onde vinha...

Mãe : Homem o nosso filho nasceu!É uma linda menina!


Pai :Menina?! Deveria ter sido um menino!
Mãe:Mas….Ouve so!
Pai: O que?
Mãe : Esta musica! E este cheiro! Que maravilha!
Cena 3
Cedo se aperceberam que qualquer coisa de anormal se passava com a pequenina:
quando esta sorria, tudo em seu redor também sorria, uma música de encantar fazia-se
ouvir, o perfume da primavera e uma sensação de paz e felicidade rodeava tudo e
todos. (enquanto as flores sorriem e cantam, coloca-se aroma na sala)

Mae: Que Linda que a nossa menina se tornou!


Pai :Sim é verdade!
Mae: O som,o cheiro! As flores parecem cantar!
Pai:Tens razão! É muito estranho
Mae: Sera pela nossa menina?

Flores em conjunto :OHH que Menina linda!!Quando a vejo so temos vontade de


cantar!

Cena 4

Pai :Algo não esta bem !Vou falar com o senhor Padre!

(Cada vez mais assustados com este fenómeno, os pais foram pedir conselho ao prior
da aldeia.)

Pai:Senhor Padre perciso de falar com o senhor


Padre:Sim meu filho fala
Pai:Estou preocupado!A minha filha!
Padre:Que tem a pequenina?´
Pai :Um problema!Sempre que ela sorri as flores parecem cantar!
Padre:Tu tens a certesa!
Pai:Sim! Eu ouvi!Algo de grave se passa!
Padre:Meu filho!A tua filha tem um dom!
Pai:Um dom?
Padre :Sim ponham-lhe o nome de Maia pois com ela vem o perfume e a música do
mês De Maio
Pai :Assim o faremos senhor padre!
Cena 5

Este nada de anormal achou naquela criança, antes pelo contrário, foi Deus que quis
que esta menina trouxesse consigo a música e o perfume das flores do mês de Maio.
Os pais não ficaram lá muito satisfeitos com esta explicação e receosos que os
vizinhos troçassem da filha quando se apercebessem das faculdades da criança
manifestaram o seu medo..

Mae : Entao homem ? o que disse o senhor padre!


Pai:Que a nossa menina tinha um DOM que era diferente!
Mae:Diferente?!Meu deus que irão pensar as pessoas da aldeia!
Pai: Irao troça-la!
Mae: Que iremos fazer!
Pai:eles não a podem encontrar ela não sairá de casa.
Mãe :Sim tens razão!Vivera comnosco e com os nossos animais!

Cena 6
Durante doze longos anos Maia foi crescendo, desenvolvendo-se em sabedoria e
beleza, tomando-se numa linda rapariga. Seus pais cultivaram durante todos esses
anos o medo da reacção dos vizinhos se descobrissem o dom da filha e fecharam-na
em casa como que numa redoma, sem poder brincar com as crianças da sua idade,
sem crescer com elas, sem amigos, sem contactos com outras pessoas que não
fossem os seus pais.

Maia: (conversa com os Animais)

Maia não compreendia tal atitude, pois apesar do que lhe dizia seus pais, não se
achava diferente das outras crianças.

Maia:Mãe, não percebo porque me esconderam.


Mãe:Não queremos que gozem contigo.
Maia:Gozar? Com o que?
Mãe: Tu tens um dom filha.
Cena 7

Mesmo assim e apesar dos seus protestos e dos sucessivos pedidos de


esclarecimento, nunca os seus pais cederam e deixaram que ela enfrentasse a aldeia.
A voz dos vizinhos foi crescendo ao longo destes anos. Preocupados com a criança
que nunca saia de casa, que nunca viram brincar com as outras crianças, pediram ao
prior que fosse ver o que se estava a passar.

Aldeão: Senhor padre, tem de ir ver aquela criança.


Padre: Irei meus filhos, não se preocupem.

Cena 8
E este foi descobrir Maia, linda como as flores, rodeada de plantas e animais que
foram os seus amigos e companheiros de brincadeiras durante todos estes anos.
Sorrindo, levantou-se e beijou a mão do prior... (os meninos vão descrevendo esta
cena enquanto nós vamos narrando esta parte da história.) e aqueles olhos azuis e o
som da sua voz quente e cristalina, tiveram o condão de transformar um céu triste
num belo dia de primavera, luminoso, onde o cheiro dos campos floridos rodeavam
tudo à sua volta e uma cálida sensação de paz e felicidade invadiu o corpo do padre
já vergado pelo peso dos anos. (aqui entra o cenario, do céu triste)

Cena 9
Encantado com tal prodígio, mas zangado com a atitude dos pais, o prior levou-a
para a igreja e lá, no final da Missa, apresentou-a a toda a aldeia que a acolheu,
finalmente, no seu seio! (Cenário de uma Igreja)

(Sorrindo, Maia agradeceu o cuidado demonstrado por


todos. )

Maia: Obrigada, a todos pelo cuidado que tiveram comigo.

Foi nesta altura que o perfume das flores de Maio irrompeu pela igreja! Uma música
suave, terna e repousante prendeu, como que enfeitiçados, os corações de todos os
presentes! E foi assim que a fama do seu sorriso e a candura sua voz se espalharam
rapidamente pelas aldeias vizinhas!

(As nossas florzinhas a cantar.)


(Narrado por nós.)

Com o decorrer do tempo as romagens às Terras da Maia começaram a ser cada vez
em maior número, só para verem com os seus próprios olhos aquela menina dos
cabelos de fogo e de belos olhos azuis que, quando sorria ou falava tudo se
modificava em seu redor...
Ainda hoje, diz-se entre os mais velhos - que nas Terras da Maia, muitos anos
depois da menina já ter morrido, e durante o mês de Maio, se mantém o velho
costume de pelos campos maiatos, vestidos de amarelo pelas flores do mês de Maio,
se procurar por entre as maias floridas, aquela que reuna em si mesmo o cheiro dos
mil perfumes e o som da música celestial...

(Aparece tudo vestido de amarelo.)

E, segundo a lenda, quem o descobrir, conseguirá ouvir a voz doce e quente da Maia
do passado, e sentir-se-á, de novo, a música e os perfumes dos campos na primavera,
misturados com uma agradável e dolente sensação de bem estar, de paz interior e de
felicidade!

(No fim espalhamos as maias, pelo palco ou oferecemos às pessoas)

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