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Cena 1
Há muitos, muitos anos, as terras da Maia ainda eram densas de florestas e de campos
verdejantes. (cenário). Os seus habitantes tiravam o seu sustento e a sua riqueza dos
campos que cultivavam. (as crianças arrancam batatas)
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Cena 2
Num belo dia do mês de Maio nasceu uma menina, de olhos muito azuis e cabelos
cor de fogo. Seus pais, humildes e modestos camponeses, felizes com o evento, não se
cansavam de contemplar aquele ser tão ágil e tão pequenino que lhes sorria.... um
sorriso grande que iluminava tudo! (a menina que representa a de mãe da Maia, está
prenha)
Desde o seu nascimento que aquela casa estava diferente, com um perfume estranho e
uma música celestial que não se sabia de onde vinha...
Cena 4
Pai :Algo não esta bem !Vou falar com o senhor Padre!
(Cada vez mais assustados com este fenómeno, os pais foram pedir conselho ao prior
da aldeia.)
Este nada de anormal achou naquela criança, antes pelo contrário, foi Deus que quis
que esta menina trouxesse consigo a música e o perfume das flores do mês de Maio.
Os pais não ficaram lá muito satisfeitos com esta explicação e receosos que os
vizinhos troçassem da filha quando se apercebessem das faculdades da criança
manifestaram o seu medo..
Cena 6
Durante doze longos anos Maia foi crescendo, desenvolvendo-se em sabedoria e
beleza, tomando-se numa linda rapariga. Seus pais cultivaram durante todos esses
anos o medo da reacção dos vizinhos se descobrissem o dom da filha e fecharam-na
em casa como que numa redoma, sem poder brincar com as crianças da sua idade,
sem crescer com elas, sem amigos, sem contactos com outras pessoas que não
fossem os seus pais.
Maia não compreendia tal atitude, pois apesar do que lhe dizia seus pais, não se
achava diferente das outras crianças.
Cena 8
E este foi descobrir Maia, linda como as flores, rodeada de plantas e animais que
foram os seus amigos e companheiros de brincadeiras durante todos estes anos.
Sorrindo, levantou-se e beijou a mão do prior... (os meninos vão descrevendo esta
cena enquanto nós vamos narrando esta parte da história.) e aqueles olhos azuis e o
som da sua voz quente e cristalina, tiveram o condão de transformar um céu triste
num belo dia de primavera, luminoso, onde o cheiro dos campos floridos rodeavam
tudo à sua volta e uma cálida sensação de paz e felicidade invadiu o corpo do padre
já vergado pelo peso dos anos. (aqui entra o cenario, do céu triste)
Cena 9
Encantado com tal prodígio, mas zangado com a atitude dos pais, o prior levou-a
para a igreja e lá, no final da Missa, apresentou-a a toda a aldeia que a acolheu,
finalmente, no seu seio! (Cenário de uma Igreja)
Foi nesta altura que o perfume das flores de Maio irrompeu pela igreja! Uma música
suave, terna e repousante prendeu, como que enfeitiçados, os corações de todos os
presentes! E foi assim que a fama do seu sorriso e a candura sua voz se espalharam
rapidamente pelas aldeias vizinhas!
Com o decorrer do tempo as romagens às Terras da Maia começaram a ser cada vez
em maior número, só para verem com os seus próprios olhos aquela menina dos
cabelos de fogo e de belos olhos azuis que, quando sorria ou falava tudo se
modificava em seu redor...
Ainda hoje, diz-se entre os mais velhos - que nas Terras da Maia, muitos anos
depois da menina já ter morrido, e durante o mês de Maio, se mantém o velho
costume de pelos campos maiatos, vestidos de amarelo pelas flores do mês de Maio,
se procurar por entre as maias floridas, aquela que reuna em si mesmo o cheiro dos
mil perfumes e o som da música celestial...
E, segundo a lenda, quem o descobrir, conseguirá ouvir a voz doce e quente da Maia
do passado, e sentir-se-á, de novo, a música e os perfumes dos campos na primavera,
misturados com uma agradável e dolente sensação de bem estar, de paz interior e de
felicidade!