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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E NEGÓCIOS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

SOCIOLOGIA GERAL E APLICADA


INSTITUIÇÕES SOCIAIS:
RELIGIÃO – FAMILIA - EDUCAÇÃO

Leandro de Miranda Santos - RGM: 324-7


Tiago Barreiro da Silva - RGM: 369-7
Yuri Miguel Pereira - RGM: 383-2
Edson Miranda de Matos - RGM: 292-5
Fernando Pascoal da Silva - RGM: 399-9
Danillo Ribeiro dos Santos - RGM: 255-1

3ºH e 4ºH (Administração)

São Paulo

2009
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2.RELIGIÃO.............................................................................................................4
2.1. A religião no mundo contemporâneo...........................................................4
2.2. Religião no Brasil..........................................................................................5
2.3. Religião dentro da sociedade.......................................................................5
3.FAMÍLIA................................................................................................................7
3.1. Mudanças na Estrutura Familiar...................................................................7
3.2. Panorama Atual da Família...........................................................................8
4.EDUCAÇÃO........................................................................................................10
5.CONCLUSÃO......................................................................................................12
6.REFERÊNCIAS....................................................................................................13

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1. INTRODUÇÃO

Segundo o Dicionário Sociológico, Instituições sociais consistem numa estrutura


relativamente permanente de padrões, papéis e relações que os indivíduos realizam segundo
determinadas formas sancionadas e unificadas, com o objetivo de satisfazer as necessidades
básicas. Além disso, devem ter propósito, estrutura composta de pessoal ou elemento humano,
equipamentos ou meios materiais e ou imateriais, organização hierárquica e comportamento.
Neste estudo serão observadas três instituições, sendo estas pilares da sociedade
contemporânea, onde fomentam os indivíduos, determinando seu modo de interação com os
demais elementos da sociedade.
Estas instituições, apesar de distintas, mantêm uma relação convergente, moldando
opiniões e posturas. As instituições das quais falarão este estudo são: Família, Educação e
Religião.
Será visto como elas interagem entre si, como se formam, como se mantém e como
estão se deteriorando com o passar do tempo, com as constantes mudanças de valores.
Com grande poder de formulação de opiniões, a Religião, a Educação e a Família,
tendem a se adaptar conforme mudam os valores da sociedade, mas, como estas mudanças
ocorrem singularmente em cada uma delas, como estas instituições, como anteriormente dito,
pilares da sociedade contemporânea, interagem e mantém ainda um grande poder de formação
de opinião?

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2. RELIGIÃO

Origem do latim religio, está relacionada ao que se entende por prestar culto ou seguir
um conjunto de rituais que estão relacionadas ao sobrenatural, ou à divindade. Culto prestado
à divindade doutrina ou crença religiosa, comunidade religiosa que segue a regra do seu
fundador ou reformador, como conjunto de crenças e valores que compõe a fé e motiva as
práticas religiosas.
Trata-se de um fenômeno social que emerge segundo determinado contexto cultural e
político na história da humanidade
Existem diversas religiões no mundo que são com muitas diferenças entre si, porém
ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas.As religiões
costumam também possuem teorias sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o
que acontece após a morte.

2.1. A religião no mundo contemporâneo

Desde o final do século XIX até a metade do século XX, o papel da religião, bem
como seu número de aderentes, se tem alterado profundamente.
Alguns países cuja tradição religiosa esteve historicamente ligada ao cristianismo, os
países da Europa principalmente, tiveram um significativo declínio da religião. Este declínio
manifestou-se na diminuição do número de pessoas que freqüenta serviços religiosos ou do
número de pessoas que desejam abraçar uma vida monástica ou ligada ao sacerdócio.
Em contraste, nos Estados Unidos, na América Latina e na África subsariana, o
cristianismo cresce significativamente, para alguns estudiosos estes locais serão num futuro
próximo os novos centros desta religião. O hinduísmo, o budismo e o xintoísmo têm a sua
grande área de influência no Extremo Oriente, embora as duas primeiras tradições
influenciem cada vez mais a espiritualidade dos habitantes do mundo ocidental. Como
exemplo na Índia, onde cerca de 80% da população é hindu.
Algumas das características desta religião são as centralidades do indivíduo que deve
percorrer um caminho pessoal de aperfeiçoamento através da utilização de práticas como o

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ioga, a meditação, a idéia de que todas as religiões podem ter o desejo de paz mundial e do
surgimento de uma nova era marcada por um nível superior de consciência.
Esta classificação não se refere à forma como tais religiões estão distribuídas hoje pela
Terra, mas às regiões onde elas surgiram. Fundamentam-se no fato de que as religiões que
nasceram em regiões próximas umas das outras, mantém também proximidades em relação
aos seus credos, por exemplo: as religiões nascidas no Oriente Médio em geral são
monoteístas e submetem seus crédulos a forte regime de proibições e obrigações, sempre se
utilizando de ameaças pós-morte como a do inferno cristão. Já as religiões nascidas no
Oriente Distante são ou politeístas ou espiritualistas (não pregam a existência de nenhum
deus, mas acreditam em forças epirituais) e são mais flexíveis quanto suas normas morais.

2.2. Religião no Brasil

Segundo o IBGE, pesquisas feitas em 2007, revelaram que 124.980.132 da população


brasileira é da religião Católica Apostólica Romana, 26.184.941 são Evangélicas, 6.939.765
Evangélicas de Missão, 1.142.377 Evangélicas do Sétimo dia, 1.062.145 Igreja Evangélica de
Consissão Luterana, 3.162.691 Igreja Evangélica Batista, 981.064 Igreja Presbiteriana,
4.238.991. Outras não especificadas, 17.975.249 de origem petenconstal, 1.318.805
Evangélica evangelho quadrangular, 2.101.887 Igreja universal do reino de Deus, 2.489.113
Igreja congregacional cristã do Brasil, 8.418.140 Igreja evangélica, 1.269.928 Outras religiões
evangélicas, 1.104.886 Testemunha de Jeová, 2.262.401 Espírita, 25.889 Espiritualista.

2.3. Religião dentro da sociedade

A religião é intensa na sociedade e uma mostra disso é que a maior influência no


mundo vem da religião, da imagem do divino. Existem pessoas que questionam este fato
(ateu), pois não existe embasamento cientifico para concepção da divindade. A religião fala
em libertação mas ao mesmo existe opressão, este assunto é tão pertinente que muitas
religiões que relatam que a salvação está na libertação dos males, mas que isso pode ser
interpretado de forma errada e que acaba se tornando uma opressão. O caminho para a
libertação é o oposto do caminho da opressão, sendo que tudo aquilo que liberta é feito de
bom coração e se transforma em “livre”, ou seja, livre da insegurança, da tristeza, da
obrigação, resumindo da opressão. Segundo Leonardo Boff (1983, p. 61) “ Está fé nos faz

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efetivamente livres. Ela mostra seu vigor em todas as dimensões da vida humana, também em
seu conteúdo político e social”. A religião, as vezes é uma algo que as pessoas tem se apegam
quando estão passando por um momento dificil em sua vida. Não só neste momento, mas o
principal motivo de seguir uma religião é como cada um tem de enxergar o sentido da vida,
muitos se baseiam na religião porque acreditam que está fé leva para o caminho da
“libertação”, salvação.
Existem religiões na sociedade que não falam apenas em um Deus, mas em Deuses,
espiritos ou até mesmo na força de cada pessoa, e que assim defendem o amor e o respeito a
vida, e então por mais diferente que seja a religião, a maioria prega a paz, o amor e o respeito
ao ser humano e que isso tem uma grande interferencia na sociedade.
A religião, pode–se dizer que são grupos inseridos na sociedade, pois são aqueles que
estão presente em um determinado lugar e buscam um objetivo em comum. No cristianismo a
busca é pela salvacão, segundo Leonardo Boff (1983, p. 148) “Cristo não disse: Eu sou a
ordem estabelecida e a tradição, mas sou a Verdade!”. E esta verdade não se torna em
opressão e sim em libertação.
Tambem segundo Leonardo Boff (1983, p. 152) “Somos juntos solidários no mesmo
processo biológico; somos juntos solidários na convivência no mesmo cosmo material; somos
solidários no mesmo processo biológico; somos juntos solidários na mesma história humana,
história dos sucessos e fracassos, do amor e do ódio, das divisões violentas e do anseio de
fraternidade universal...”
Portanto a religião tem um papel fundamental na sociedade. As religiões são
importantes para o mundo, principalmente em uma sociedade pluricultural em que se vive
hoje, onde as pessoas preferem opiniões diferentes das usuais, e que influência muito entre as
pessoas, pois cada um entende de uma forma e a explicação e o objetivo em comum da
religião afeta o meio em que cada ser está relacionado. Sendo assim, interferindo na sociedade
é que as religiões procuram a purificação do corpo e da alma, porém mostram isso de
diferentes maneiras.

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3. FAMÍLIA

Origem: latim, família. Definição geral: 1° Conjunto de ascendentes, descendentes,


colaterais e afins de uma linhagem. 2° Pessoas do mesmo sangue, que vivem ou não em
comum.
Segundo o dicionário Sociológico, família é uma instituição social básica que
compreende um ou mais homens, vivendo maritalmente com uma ou mais mulheres, os
descendentes vivos, e, às vezes outros parentes ou agregados. Os conceitos pré-dispostos
anteriormente afunilam e demarcam o conceito de família sem chances de uma visão
realmente sociológica do assunto, e o conceito é duramente restrito a meras palavras e
conceitos irreais.
Ao se estudar família como conceito puro e simplesmente científico, é realmente um
grupo primário de pessoas ligadas por descendência, matrimônio, e afins onde se compartilha
sobrenome herdado de gerações passadas, e se carrega também crenças morais pela
materialidade (genética), laços interativos entre os indivíduos, como interesses, funções, e
posições até mesmo hierárquicas

3.1. Mudanças na Estrutura Familiar

A concepção de família durante o sec. XX, segundo diversos estudos dirigidos no


passado, resultou eu uma unidade patriarcal, como sugere Antônio Cândido (The Brazilian
Family, 1951). A estrutura patriarcal legitima o exercício dos poderes masculinos sobre a
mulher – poder marital – e sobre os filhos – pátrio poder (Lôbo, 2004). Esta visão de família
foi deixada para trás no final do século XX, dando espaço a uma relação um pouco mais
igualitária, tendo como exemplo a própria Constituição Federal de 1988, cuja redação
direcionada a família e ao matrimônio rege da seguinte forma:
“Art. 226; § 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos
igualmente pelo homem e pela mulher.”
Atualmente, homens e mulheres são iguais perante a sociedade, até mesmo dentro de
um enlace matrimonial, revogando ainda conceitos e leis antiqüíssimas, como por exemplo, o
deliberado assassinato de uma pessoa simplesmente pela “Legitima Defesa da Honra”,
argumento este muito utilizado para legitimar o assassinato de uma mulher ou de seu
“cúmplice” em um ato ou relacionamento extraconjugal.

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Alguns dados estatísticos podem comprovar esta mudança no comportamento das
famílias. O censo demográfico de 2000, realizado pelo IBGE demonstra diversas alterações
na constituição das famílias, demonstrando o seguinte quadro:
• A média de membros de uma família caiu de 5,35 para 3,5;
• O padrão de casal com filhos (considerando as uniões estáveis) caiu de 60% no
início da década de 90, para 55%;
• O percentual de monoparentais, ou seja, famílias compostas por mulheres e seus
filhos, migrou de 22% para 26%;
• Casais sem filhos constituem 13% da população brasileira;
• A média de solteiros subiu para 8,6%, partindo do inicio dos anos 90, onde eram
7,3%
Ainda observando os dados do IBGE, a taxa de divórcios subiu para 1,2 por mil
habitantes em 2002, tendo crescido 59% em relação a 1991. O brasileiro tem se casado menos
e mais tarde onde a configuração da idade média para matrimônios subiu dos antigos 22 anos
para média dos 30 anos.

“A família está se adaptando a estas novas circunstâncias, assumindo um papel mais


concentrado na qualidade das relações entre as pessoas e no desejo de cada uma(...) é menor,
nuclear, menos hierarquizada, contempla mais a dignidade profissional da
mulher.”(Lôbo,2004)

3.2. Panorama Atual da Família

Família depende de valores, afeto, princípios, moral, construção de caráter, ética,


comportamento, experiências ou lógicas vividas, e uma infinidade de princípios intrínsecos,
que por vezes nem por sociólogos são abordados.
A Instituição Social Família está sofrendo uma séria mutação, desencadeando uma
nova visão sobre o que é família. Ao redor do mundo, já estão sendo aceitos enlaces
matrimoniais entre pessoas do mesmo sexo, adoção de crianças sem nenhuma coligação
sanguínea, famílias sem um progenitor ou sem a progenitora, união fraternal entre irmãos sem
presença paterna ou materna, famílias com menos integrantes, etc.
A família fomenta a personalidade do individuo e o insere na sociedade. É nesta
instituição que será formado o caráter, os valores éticos e morais, a concepção inicial do certo

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e do errado, enfim, a Família é a base da sociedade. Tanto é que a Constituição Federal de
1988 resguarda todos os direitos e deveres da família, contendo um artigo inteiro com estas
observações.
Um ponto a ser observado está nas características em que estas mudanças estão
despontando e como elas estão sendo direcionadas. Se por um lado, a base da sociedade é a
família, como serão fomentadas as novas personalidades sociais diante dessas mudanças?
Tendo como base todas as informações acima, pode-se dizer que a família está sendo
se transformando em algo enxuto, culminando na individualização do ser humano. A
sociedade é a conjunção entre os seres humanos que convivem em prol de um bem, da
sobrevivência, onde um ser depende do outro e vice-versa. Com este novo panorama da
família, as pessoas tendem a ser mais individualista. Com isto, o senso de coletividade,
imperativo nas famílias antigas, não é essencial para sobrevivência do ser, que cada vez mais
pensa e coloca como objetivo principal a sua sobrevivência. Disso, pode ter como reflexo o
atual clima de violência exacerbada em que a sociedade brasileira está inserida, o volume
grandioso e cada vez mais crescente de usuários de drogas na faixa etária entre a infância e
adolescência, o aumento da taxa de criminalidade nas grandes cidades.

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4. EDUCAÇÃO

Origem: latim, educatione


Definição geral: 1° Conjunto de normas pedagógicas tendentes ao desenvolvimento
geral do corpo e do espírito.
Segundo o dicionário Sociológico: educação é a ação exercida, pelas gerações adultas,
sobre as gerações que não se encontram preparadas para a vida social; tem como objetivo
suscitar e desenvolver na criança, um certo numero de estados físicos, intelectuais e morais,
reclamados pela sociedade política no seu conjunto, e pelo meio especial que a criança,
particularmente, se destina ( Durkheim).
Com embasamento na sociologia pode-se entender o conceito de educação, partindo
dos chamados pais fundadores Karl Marx, Émile Durkheim, Max Webber, constata-se que a
concepção de educação para os clássicos da sociologia em muitos sentidos é semelhante.
Embora a educação não tenha sido uma questão central para Karl Marx e Max Weber,
diferentemente de Émile Durkheim, os três autores compartilhavam uma orientação comum,
apesar de suas diferentes abordagens teóricas. Primeiramente eles trataram a educação não
como um amontoado de organizações (escolas, faculdades, universidades) ou como um
conjunto de coletividades (professores, alunos, e diretores). Em segundo lugar, Karl Marx,
Max Weber e Émile Durkheim colocaram a instituição educacional na estrutura social mais
ampla e descreveram problemas interessantes sobre sua relação com outras instituições
sociais. Como a educação influenciaria na economia, burocracia, ação política, entre outros.
Em terceiro lugar, todos os três perceberam a importância da posição da educação na estrutura
social e que sua relação com outras instituições eram as chaves para compreender a dinâmica
da mudança educacional.
Embora somente Durkheim tenha teorizado profundamente sobre os reais mecanismos
do desenvolvimento educacional, nenhum deles deixou duvida de que esta deveria ser uma
parte integrante de suas teorias, para Karl Marx, a mudança educacional nasceu do jogo
dialético entre infra-estrutura e super estrutura; para Max Webber ela estava associada à
dinâmica da burocratização, embora esta ligação estivesse “escondida em algum ponto
decisivo”, para Émile Durkheim, ela estaria, e deveria estar, unida à ação política e, deste
modo ao desenvolvimento de uma sociedade orgânica integrada e normativa.
Dos três , Émile Durkheim foi quem mais se dedicou ao tema. No inicio de sua
carreira deu aula na faculdade de educação de Bourdeaux, lecionando sobre o método e a

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disciplina pedagógica. Nesse autor, encontra-se a definição de uma educação moral, ou seja,
uma educação que vai alem da simples definição de instrução como transmissão de
conhecimentos práticos ou instrumentais. Émile Durkheim percebe a modernização como
processo claro de transição da solidariedade mecânica para a orgânica. Tendo como
preocupação a ordem social, a educação entra na obra deste autor como instituição
fundamental para a manutenção dessa ordem, por mais que ao mesmo tempo ela permita uma
certa autonomia do sujeito.
Para Émile Durkheim, a educação não é só importante por ser proporcionar
conhecimento, o que por si só seria fundamental. A educação teria três funções
complementares: disciplina, pertencimento ao grupo e surpreendentemente autonomia. Mas o
seu interesse pela educação se liga diretamente ao estudo moral. A educação tem no
pensamento uma função real, logo se organiza como instituição para realizar esta função
moralizadora da sociedade.
Hoje é mais difícil acreditar no ideal de sociedade coerente, visando sempre uma
solidariedade orgânica, quase harmônica. Alem disso, as referencias de Émile Durkheim a
uma educação especializada e diferenciada (apesar de una em suas bases sociais) soam
elitistas, assim como uma defesa da autoridade pedagógica parecer praticamente irrealizável
num momento de contestação e de pedagogias mais participativas. Mas a definição de
educação como instituição socializadora das novas gerações nos valores sociais, continua
atual.
Estes valores parecem se relacionar ao sagrado social das sociedades modernas e sua
realização, implica a existência de uma instituição concreta e histórica a um sistema
educacional.
As praticas educativas não são fatos isolados uns dos outros, ao contrario, para uma
mesma sociedade, elas estão ligadas ao um mesmo sistema em que todas as partes concorrem
ao fim único: é o sistema e o sistema próprio desse pais e desse tempo. Cada povo possui o
seu, como possui o seu sistema moral, religioso e econômico.

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5. CONCLUSÃO

A família, religião é educação estão extremamente relacionadas a vida de um


individuo, são elas a base para a criação do caráter e personalidade da pessoa.
Todas são de vital importância para a criação. Coisas como autoestima, autoconfiança,
responsabilidade, respeito, curiosidade, determinação e autonomia não se aprendem nos livros
– se desenvolvem na prática, através de estímulos e exemplos. E são justamente essas coisas
que definem a qualidade de uma pessoa, mais do que seu conhecimento teórico. Estudar é
bom, aprender é melhor. E o aprender ultrapassa o estudar porque inclui o vivenciar.
Sim, ter filhos é um projeto da natureza, mas é também um projeto da sociedade e de
cada um de nós. E projetos requerem atenção, lógica, inteligência, amor. Ensinar nossos filhos
a “ler o mundo” é o que eles esperam de nós, além de se sentirem amados, claro. Somos
diferentes das outras espécies. Somos provedores de sentimentos e conhecimentos. Somos
responsáveis por aqueles que conquistamos, responsáveis por aqueles que geramos.
Kahlil Gibran nos alertou sobre isso em seu belo poema sobre filhos: “A vida não
recua e não se retarda no ontem/ Tu és o arco do qual teus filhos, como flechas vivas, são
disparados/ Que a tua inclinação, na mão do arqueiro, seja para a alegria”.
As três instituições acima citadas são de vital importância para a sociedade, onde cada
alteração em seu contexto tem significantes reflexos no ser social.
A vida social depende da interação entre os membros da sociedade. Contudo, as
instituições citadas neste estudo, que anteriormente eram paralelas, estão tomando formas
totalmente distintas e se desatrelando com o passar dos tempos. As regras impostas pelas
entidades religiosas, nem sempre são aceitas pelos indivíduos, assim como os valore
familiares não são os mesmos como as antigas famílias e as bases educacionais, no que se
refere ao nível nacional, estão sucateadas.
A sociedade terá uma grande tarefa para se adequar a este novo cenário e uma tarefa
ainda maior para tornar estas mudanças menos drásticas e prejudiciais para todos.

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6. REFERÊNCIAS

BOFF, Leonardo; Teologia do Cativeiro e da Libertação, 1983. Editora Vozes.

CANDIDO, Antonio. SMITH, T. Lynn & MARCHANT, Alexander. The Brazilian


family. Brazil: portrait of half a continent. Nova York, The Dryden Press, 1951.

DELUMEAU, Jean; As Grandes Religiões do Mundo. Lisboa: Editorial Presença,


1997.

DURKHEIM. E; Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1952.

FILORAMO, Giovanni; PRANDI, Carlo. As Ciências das Religiões. São Paulo:


Paulus, 1999.

GOMES, Mônica Araújo & PEREIRA, Maria Lúcia Duarte. Família em situação de
vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Online disponível em:
<http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/630/63010210.pdf> Acesso 12 de Set. 2009.

LÔBO, Paulo Luiz Netto. A repersonalização das relações de família. Jus


Navigandi, Teresina, ano 8, n. 307, 10 maio 2004. Disponível em:
<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=5201>. Acesso em: 24 set. 2009.

MARQUES, Leonado A História das Religiões e a Dialética do Sagrado. Madras,


2005.

MARX, Karl; Educação e Ensino 4° edição.

Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos -


Constituição da republica federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm> - Acesso em:
24 set. 2009.

WEBER, Marc; A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:


Pioneira,1992.
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