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UNIVERSIDADE PAULISTA

SEI – SISTEMA DE ENSINO INTERATIVO

Marcelo da Silva Paes Siqueira – ra: 0806625

Projeto Integrado Multidisciplinar


Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho –
www.eafmuz.gov.br
Descrição e Análise de Práticas de Gestão
Organizacional em uma
Empresa.

Muzambinho
2008
Marcelo da Silva Paes Siqueira -
ra: 0806625

Projeto Integrado Multidisciplinar


Escola Agrotécnica Federal de
Muzambinho

Muzambinho
2008
RESUMO

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, situada no sul de Minas Gerais,


abrangendo uma área de 90 alqueires, é uma referência no ensino agropecuário,
agroindustrial, cafeicultura, informática e enfermagem, por possuir um vasto pátio
tecnológico munido de laboratórios e campos de pesquisa dos mais diversos nas
áreas citadas, além de uma estrutura funcional completa com biblioteca, orientação
ao aluno, refeitório, sempre pensando no bem estar do aluno e do meio ambiente,
com uma auto-suficiência cada vez maior conseguindo gerar a sua própria energia
através de uma usina hidrelétrica, manter a sua água através de um sistema de
captação da água, contando inclusive com cisternas e até uma usina de geração de
combustíveis limpos, o biodiesel.

Fundada no governo Getúlio Vargas, em 1953, com o curso de agricultura, foi


expandindo o seu número de vagas e cursos, oferecendo sempre o sistema de
internato para os alunos que mais precisam. Está inserida em um mercado de
ensino como uma autarquia federal, sendo dependente nesse caso de recursos
federais e da política governamental presente.

Consegue hoje obter recursos próprios através da produção dos alunos e dos
professores realizadas na Cooperativa dos Alunos e através de sua Fundação FAET
- Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico, consegue recursos extras também
pela sua administração empreendedora que transforma a escola diariamente, com
mais obras, através de uma gestão de contenção de gastos, onde os controles são
diários e constantes.
Sumário
Sumário................................................................................................................................................4
1. Fundamentos de Administração - Descrição da Organização..........................................................5
1.1. Denominação e forma de constituição......................................................................................5
1.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização..................................................................5
1.3. Natureza e ramo de atuação.......................................................................................................6
1.4. Informações sobre o porte da empresa......................................................................................7
1.5. Relação das filiais, caso haja...................................................................................................13
1.6. Número de funcionários..........................................................................................................14
1.7. Principais produtos..................................................................................................................14
1.8. Principais fornecedores, principais insumos, matérias primas e serviços por eles
fornecidos.......................................................................................................................................14
1.9. Principais mercados e principais segmentos desses mercados onde se encontram o cliente-
alvo.................................................................................................................................................14
1.10. Principais concorrentes da organização e aspectos relevantes de cada um...........................15
1.11. Organograma: quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da estrutura
organizacional.................................................................................................................................16
2. Técnicas de Informática.................................................................................................................18
2.1. Apontar aspectos relevantes do sistema de informações organizacional e técnicas de
informática utilizados, de acordo com o desenvolvimento da disciplina Técnicas de Informática.
........................................................................................................................................................18
3. Estrutura de Sistemas de Informação.............................................................................................18
3.1. Analisar se a empresa aplica os conceitos de Estrutura de Sistemas de Informação
vistos na disciplina.........................................................................................................................18
3.2. Relacionar os conceitos identificados.....................................................................................19
3.2.1. A representação dos sistemas de informação :.....................................................................19
3.3. ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE O AMBIENTE DE SI..............................................19
3.3.1. Cultura da informação..........................................................................................................19
3.3.2. Informação estratégica..........................................................................................................20
3.3.3. Informação como vantagem competitiva.............................................................................20
3.3.4. Excelência de um sistema de informação.............................................................................21
3.3.5. Gestão do conhecimento.......................................................................................................21
3.4. TIPOLOGIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ..............................................................21
3.4.1. Sistemas monousuário :........................................................................................................21
3.4.2. Sistemas cliente servidor......................................................................................................21
3.5. TIPOLOGIA DE APLICAÇÕES DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES .........................21
3.5.1. Processamento em linha (On-line) ......................................................................................21
3.5.2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DOS SI..........................................................21
3.5.3. Banco de dados.....................................................................................................................22
3.5.4. Nível De Informação Nas Organizações..............................................................................22
4. Comunicação Empresarial..............................................................................................................23
4.1. Descrever os elementos de comunicação interna e estratégica da organização, utilizando
como referência os aspectos desenvolvidos pela disciplina Comunicação Empresarial;.....23
5. Matemática Aplicada......................................................................................................................25
5.1. Identificar a utilização de algumas das aplicações vistas no curso, em algum
planejamento ou controle da empresa............................................................................................25
6. Economia e Mercado......................................................................................................................35
6.1. Avaliar a empresa no âmbito dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Economia e
Mercado..........................................................................................................................................35
1. Fundamentos de Administração - Descrição da Organização
1.1. Denominação e forma de constituição

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho é uma autarquia de âmbito federal,


portanto se enquadra em um tipo de organização sem fins lucrativos, porém com vários
aspectos de negócios, desde produção até educação.

Na administração pública brasileira, uma autarquia é uma entidade auxiliar da


administração pública estatal autônoma e descentralizada. é um dos tipos de entidades
da administração indireta. Seu patrimônio e receita são próprios, porém, tutelados pelo
Estado. O Decreto-Lei nº 200 de 1967, no seu artigo 5º, inciso I, define autarquia como
"Serviço autônomo criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que
requeiram para seu melhor funcionamento gestão administrativa e financeira
descentralizada".

As autarquias são criadas por lei para executar, de forma descentralizada, atividades
típicas da administração pública. Têm patrimônio formado por recursos próprios.Sua
organização interna pode vir através de decretos (emanam do poder executivo); de
portarias (ministérios, secretarias); regimentos ou regulamentos internos. São autarquias,
por exemplo, as universidades federais. Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello: São
pessoas jurídicas de direito público de capacidade exclusivamente administrativa.

Seu eixo figurativo é passível de exteriorização fenomenológica por intermédio de uma


gama definida de espécies, tais como as fundações públicas, concatenações autárquicas
estribadas em bases fundacionais, e aquelas qualificadas em condições excepcionais
como Agências executivas ou Agências reguladoras, desdobramentos autárquicos
informados por cânones institucionais amoldados ao Regime Especial, engendrado a
reboque da Reforma Administrativa.

Diversos são os exemplos de autarquias, federais, estaduais ou municipais, em nosso


ordenamento, como: Banco Central, UFRJ, CBMERJ, INSS, ANATEL, ANVISA.

1.2. Dados e fatos relevantes da origem da organização

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho-MG teve sua origem quando, em 31 de


dezembro de 1948, a Comunidade Muzambinhense entregou à União a gleba de terra
necessária para a instalação da Escola, obedecendo ao acordo firmado entre as partes
em 22 de outubro de 1948.

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho possui uma história muito rica no seu
currículo. Inaugurada em 22 de novembro de 1953, quando então o Deputado Federal Dr.
Licurgo Leite Filho conseguiu trazer do Rio de Janeiro, capital federativa do Brasil, Sua
Excelência o Presidente da República Dr. Getúlio Vargas que, acompanhado pelo
Governador de Minas Gerais - Dr. Juscelino Kubstcheck de Oliveira, pelo Ministro da
Justiça - Dr. Tancredo Neves, pelo Dr. João Cleófas - Ministro da Agricultura, pelo
Senador Dr. Assis Chateaubriand - proprietário dos Diários Associados e por inúmeras
outras autoridades civis e militares, cortou a fita simbólica dando início às atividades da
Instituição.

Durante os 51 anos de existência, esta Escola esteve permanentemente ligada ao Ensino


Agrícola. De forma ininterrupta, desempenhou sua função na formação de profissionais
ligados à Agropecuária, numa prática educativa que sempre privilegiou a cidadania crítica,
com grande sucesso. A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho é, tradicionalmente,
uma Instituição de grande importância, prestígio e destaque na sub-região do sudoeste
mineiro.

Ao longo destes 52 anos de existência ligados ao Ensino Agrícola, recebeu três


denominações: de 1953 a 1964, Escola Agrotécnica de Muzambinho; de 1964 a 1979,
Colégio Agrícola de Muzambinho e pelo Decreto nº 83.935 de 04/09/1979 até a presente
data, Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho-MG. O próximo passo é a busca para a
transformação da EAFMuz em Centro Federal de Educação Tecnológica de Muzambinho
(CEFET-Muzambinho), um passo natural a ser dado por uma Instituição que, durante toda
sua existência, procurou o aprimoramento da qualidade do Ensino oferecido e a
ampliação da sua função social de servir à dinâmica população rural desta sub-região
mineira, celeiro da cafeicultura de Minas Gerais.

1.3. Natureza e ramo de atuação

A EAFMUZ tem natureza educacional em todas as suas atividades, visando sempre o


aprendizado e aperfeiçoamento do cidadão. Para tal feito, possui um leque de atividades
em seu ramo de atuação bem diversificado. O seu ramo de atuação é pertinente a
tecnologia de um modo geral, dando ênfase para algumas áreas em particular, sendo elas
agropecuária, agroindústria, cafeicultura, informática e enfermagem.

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho tem como atividade principal a educação


profissionalizante, concretizada através do oferecimento dos cursos Ensino Médio
Concomitante e do Ensino Profissionalizante nos níveis Básico e Técnico, atendendo aos
requisitos legais dispostos nos artigos 39 e 42 (Cap. III do Titulo V) e o parágrafo 2º do
artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases – Lei Federal nº 9.394/96.

ENSINO MÉDIO

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho oferece aos alunos de toda a região o


Ensino Médio, como uma etapa final da educação básica. Assim, ao mesmo tempo que o
aluno pode concluir o ensino médio, já pode iniciar-se na ambientação para um futuro
profissional. Busca-se que o aluno tenha uma ampla visão dos conhecimentos gerais,
para uma formação sólida e que permita a ele aprimorar-se um cursos técnicos e
superiores no futuro, independente da área que escolher.

ENSINO TÉCNICO

A EAFMuz oferece também os Cursos Técnicos em Agropecuária, Agroindústria,


Informática e Enfermagem, além dos Técnicos em Agricultura e Zootecnia,
separadamente, para candidatos que já cursaram o Ensino Médio ou estão cursando a 3ª
série em outra Escola, ampliando assim a oferta dos cursos ao maior número possível de
interessados.

Vale ressaltar que os cursos Técnico em Informática e Técnico em Enfermagem são


noturnos e funcionam no sistema de módulos e submódulos, de forma que possam ofertar
também as qualificações e requalificações de nível técnico.

O mesmo acontece com os cursos profissionalizantes diurnos que, além de


proporcionarem as requalificações profissionais, oferecem qualificações de nível básico
pelo mesmo sistema.
ENSINO SUPERIOR

Em 2005 a EAFMuz deu mais um grande passo relacionado ao Ensino, ao obter


autorização e oferecer o Curso Superior de Tecnologia em Cafeicultura, inédito no país. O
curso surge em meio à demanda do mercado por profissionais qualificados a administrar o
Agronegócio Café, que é uma das principais atividades da região sul e sudoeste de Minas
Gerais, onde se situa a escola.

1.4. Informações sobre o porte da empresa

Possui uma área de 192 hectares onde ficam distribuídos locais para estudo da teoria e
prática das áreas supra citadas no item 1.1.3. sendo dividida em vários setores onde são
desenvolvidas as atividades tecnológicas inerentes a disciplina em vigor. Os setores são :

Agricultura 1 : Cultivo de verduras, legumes.

Agricultura 2 : Cultivo de grãos.

Agricultura 3 : Cultivo da Fruticultura.

Zootecnia 1 : Criação de porcos e galinhas.

Zootecnia 2 : Criação de cabras, coelhos, bodes.

Zootecnia 3 : Criação de boi e vacas.

Laboratórios de Informática : Vários laboratórios de informática com estrutura para


montagem e manutenção de redes, hardware, software, aplicação das aulas do curso
técnico de informática e planejamento das aulas.

Laboratórios de Enfermagem : Para a prática dos conceitos contendo uma


aparelhagem especifica do curso, com aparelhos ortopédicos, bonecos para simulações e
muitos outros.

Circuito do Café : Uma estrutura gigantesca para o curso, com um prédio recém
inaugurado com várias salas e laboratórios, área para beneficiamento do café com
máquinas de primeira linha, além de uma vasta área para o seu cultivo e
experimentações.

Prédio para Ensino de Jovens e Adultos (PROEJA) : Ensino de Jovens e Adultos para
conclusão do ensino médio, incluindo uma formação técnica de Conservação e
Manipulação de Alimentos.

Prédio para Tecnólogo em Alimentos : Curso Superior a ser implementado que contará
com toda a estrutura necessária para aplicação das disciplinas.

Prédio de Administração : local recém reformado, mantendo sua estrutura histórica,


onde são realizadas as tarefas mantenedouras adminstrativas do educandário.

Prédio do Pedagógico : várias salas históricas, contendo nomes de padrinhos e


madrinhas ilustres desta instituição onde são lecionadas as aulas das disciplinas do
ensino médio e onde é realizada a coordenação e direção pedagógica pertinentes a toda
a estrutura de ensino dos cursos implantados.
Auditório : Sala ampla para realização de palestras, congressos, simpósios,
conferências, feiras, apresentações, peças, shows, festas, eventos em geral.

Prédio da Biblioteca : A Biblioteca "Monteiro Lobato", fundada em 01 de março de 1953,


atualmente conta com uma área de 713,33 m², situa-se no Bairro Morro Preto,
Muzambinho, MG e pertence à Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho.

É constituída de um amplo Acervo com aproximadamente 9.500 obras, Sala para Estudo
Individual; Sala de Estudos em Grupo; Sala de Multimídia, que oferece suporte aos
professores, alunos e funcionários para aulas, palestras e sessões de filmes técnicos e de
lazer; Videoteca e Mapoteca; Sala de Leitura; Sala de Orientação à Pesquisa Científica;
área reservada à Reprografia e Núcleo de Conectividade com acesso à Internet. Conta
ainda, com uma Biblioteca Virtual com links e sites contendo periódicos, textos completos
e informações de utilidade pública e terminais para consulta on-line do Acervo.

Na sua função de centro dinâmico de recursos para a aprendizagem, centro de


informação, lazer e incentivo à leitura, proporciona à comunidade escolar um espaço
alternativo à sala de aula, de convivência, participação e criatividade. Também auxilia nas
pesquisas e trabalhos científicos. Com o Projeto "Cinema na Biblioteca", exibe filmes
paradidáticos e de entretenimento, visando criar condições para o desenvolvimento de
experiências que estimulem no aluno o gosto pela leitura como fonte de prazer.
Desenvolve ainda, um Projeto de "Ação Cultural e Mediação da Informação no Incentivo à
Leitura" que tem o objetivo de promover ações que visem a democratização da cultura
entre os alunos e servidores da EAFMuz, propiciando um ambiente dinâmico e dialógico,
fundamentado em diversas formas de expressão cultural.

A Biblioteca buscando melhoria na qualidade do atendimento aos seus usuários amplia


constantemente seu acervo de livre acesso, constituído de livros, teses, dissertações,
periódicos, obras de referência, CD-ROM, disquetes, slides, fitas de vídeo, mapas e
outros materiais audiovisuais e proporciona aos alunos, professores e funcionários, os
serviços próprios às suas atividades, incluindo empréstimo, consulta e reservas de livros.

A Biblioteca "Monteiro Lobato" coloca-se à disposição de toda a comunidade para


consulta e pesquisa em seu acervo.

Horário de Funcionamento:

7:00 às 22:00 horas de segunda a quinta-feira

7:00 às 19:00 horas sexta-feira

8:30 às 12:30 horas Sábado

Laboratório de Bromatologia : Após análises da região de atuação da Escola, foi


detectada a necessidade de implantação de um Laboratório de Análises Físico-Químicas
e Microbiológicas de Alimentos e Água.

Atualmente, o laboratório se encontra aparelhado e pronto para ser credenciado junto aos
órgãos fiscalizadores. Este laboratório atenderá a esses órgãos, a empresas
agroindustriais e a pequenos produtores no cumprimento das exigências legais no
processo de produção de alimentos. O Laboratório foi dimensionado para realizar análises
exigidas em 20 amostras por semana. Serão feitas também análises visando monitorar a
água para consumo humano, uso na indústria e na agropecuária.

O projeto está instalado em uma construção de 333 m2, obedecendo legislação vigente e
normas técnicas. Está montado com todos os equipamentos necessários para realizar
análises em alimentos e água.

O Laboratório, além das funções pedagógicas, prestará serviços em convênios com


Laboratórios oficiais como: IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), LANARA (Ministério
da Agricultura), dentre outros.

Laboratório de Solos : O Laboratório de Solos da EAFMuz presta serviços aos


agricultores da região, através de convênios firmados com as Prefeituras Municipais de
diversas cidades, conforme consta no formulário próprio deste Projeto.

Filiado ao PROFERT, Programa de Controle de Qualidade de Análise de Solos de Minas


Gerais, o laboratório obteve conceitos expressivos de acordo com os padrões deste
órgão, conquistando o Selo de Qualidade para Macronutrientes.

Além das análises de macro e micronutrientes em solos, são feitas ainda análises de
tecido vegetal (foliar) e calcário.

Dentre as atividades comuns ao Laboratório de Solos, registra-se também a de dar


suporte técnico às diversas Unidades Educativas de Produção da nossa Escola, como:
formular nutrientes e aferir aparelhos de hidroponia, analisar teor de umidade de matéria
seca e proteína em silagem, analisar húmus macro e micronutrientes, analisar soluções
usadas na ETA (Estação de Tratamento de Água) e ministrar conhecimentos de técnicas
de laboratório a alunos estagiários.

Biodigestores : Biodigestores são equipamentos hermeticamente fechados e servem


para tratar resíduos orgânicos. São capazes de reduzir até 70% a matéria orgânica e por
isso são acoplados a biofiltros que aumentam sua capacidade na remoção de carga
orgânica, podendo chegar a 90% de eficiência. Os biodigestores possuem três fases de
fermentação: acidogênica, acetogênica e metanogênica. Esta ultima é a responsável pela
produção do "biogás", mistura de metano e carbono que pode ser usada como fonte de
calor, combustível e energia. O biossólido resultante desses processos de fermentação é
de alto valor nutricional para as plantas e o líquido gerado no efluente pode ser utilizado
para fertirrigação e cultivo em geral.

São equipamentos de fabricação relativamente simples, que possibilitam o


reaproveitamento de detritos para gerar gás e adubo, também chamados de biogás e
biofertilizantes. O biodigestor geralmente é alimentado com dejetos de animais,
acrescidos de água.

Dentro do aparelho, esses detritos entram em decomposição pela ação de bactérias


anaeróbicas (que não dependem de oxigênio). Durante o processo, todo o material
orgânico acaba convertido em gás metano, que é utilizado como combustível em fogões
de cozinha ou geradores de energia elétrica.

A construção dos biodigestores visa o aquecimento e energia elétrica das construções da


suinocultura, avicultura, bovino de leite e suprindo os fogões do restaurante.

A matéria seca será transformada em biofertilizantes para adubação dos cafezais e


plantio do milho e feijão.

É mais uma conquista tecnológica da EAF de Muzambinho para enriquecer a educação


profissional dos alunos.

Estação de Tratamento de Água : Em pleno funcionamento, a Estação de Tratamento


de Água (ETA), da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho, garante hoje o tratamento
de 180.000 l (cento e oitenta mil litros) de água por dia, padrão COPASA.
A Estação é composta de captação e casa de bombas, adutora de água bruta, casa de
química e bases da ETA e adutora de água tratada. O trabalho é realizado por um
funcionário, devidamente treinado para este fim, pela COPASA – Companhia de
Saneamento de Minas Gerais.

A água é captada em açudes dentro dos limites da Instituição e atende a todas as


necessidades da Escola, fazendo com que haja uma economia de aproximadamente
R$8.000,00 (oito mil reais) por mês com significativa redução de custo.

A ETA garante também a padronização da água para atender ao Complexo


Agroindustrial, restaurante dos alunos, cozinha, consumo dos alunos, funcionários
residentes na escola e ainda serve de laboratório “vivo” para conteúdos de disciplinas de
vários cursos.

Usina de Geração de Energia : Usina de geração de energia projetada para atender


50% do consumo total atual da escola, gerando uma economia monstruosa para a
instituição.

Bovinocultura de corte : Estrutura para criadouro de 50 cabeças de gado em sistema de


confinamento, permitindo um aumento significativo na produção de carne.

Bovinocultura de leite : Estrutura para retirada do leite em sistema mecanizado.

Suinocultura : Chiqueiro para criação de porcos.

Caprinocultura : Estábulos para criação de gados e bodes.

Avinocultura : Vários galinheiros.

Cunicultura : Local para criação de coelhos.

Avícola : Local adequado para abatedouro de frangos.

Horta : Área para plantações de hortifrutigranjeiros.

Pomar : Área para cultivo de frutas.

Viveiro de Mudas : Local adquado para implementação de mudas de várias culturas.

Prédio Refeitório : Área de alimentação para os alunos e funcionários sendo servida café
da manhã, almoço, café da tarde, jantar e café da noite.

Prédio Almoxarifado : Local para armazenamento/controle de todos os principais


insumos da instituição.

Ginásio Poliesportivo Coberto : Local para prática desportiva de vários esportes,


incluindo uma sala de musculação, sala de artes marciais, vestiários e também utilizado
para realização de eventos em geral.

Prédio de Mecanização : Área ampla contendo marcenaria, mecânica, garagens, salas


de aula, sala de coordenação, tratores, carros, ônibus, máquinas para lida da terra.

Guarita : Controle de entrada e saída da instituição.

Prédio de Orientação ao Aluno : Estrutura montada para acompanhamento do


educando em todos os seus aspectos sociais psicopedagógicos junto a família, aluno e
educador.

Laboratório de Professores : Local estruturado com computadores on-line e impressora


para planejamento das aulas.

Laboratório de Artes : Sala com materiais diversos, reciclados, reaproveitados, com


vários instrumentos, jogos, para estudo da arte em geral.

Laboratório de Biologia : sala com pias, lavatórios em cerâmica, instrumentações,


próprio para aplicação da disciplina.

Laboratório de Química : espaço reservado com toda a instrumentação necessária para


aplicação da disciplina.

Setor de orientação ao estagiário : equipe preparada para realizar o intercâmbio


empresa-aluno, extremamente necessário para conclusão do curso do aluno.

Setor de Compras : sala com uma equipe preparada para a realização dos editais e
pregões necessários para as compras dos suprimentos necessários para essa instituição
criando um canal de comunicação com os fornecedores.

Setor de Financeiro : controle orçamentário federal sendo o grande canal de distribuição


de recursos para a instituição.

Setor de Inventário : controle de todo os bens patrimoniáveis da escola, registrando e


controlando todos os itens.

Setor do Núcleo Tecnológico Informática : ambiente reservado para gerenciamento,


administração, desenvolvimento de toda a TI utilizada na autarquia.

Setor de RH : departamento criado para gerenciamento de todas as normas inerentes ao


pessoal efetivo da escola.

Procuradoria Geral da República : departamento representativo do poder federal na


instituição, outorgando os tramites diários da autarquia.

Setor de Auditoria : é o responsável pela legalidade jurídica e da parecer sobre as


atitudes do poder executivo na escola.

Diretoria Geral : é o gestor principal da instituição determinando os rumos da mesma.

Diretoria Administrativa : gere o núcleo administrativo.

Diretoria Pedagógica : gere o núcleo pedagógico.

Coordenação Geral de Ensino : gere as práticas de ensino.

Gabinete : responsável pela comunicação social.

Sala de enfermagem : assistência aos alunos internos, semi-internos e externos.

Prédio de Hospedagem : local para hospedagem dos alunos internos que optam por
essa modalidade e de alguns funcionários inclusive.

Casas para moradia : casas para funcionários que realizam tarefas que exigem
dedicação full ao ambiente de trabalho.

Cooperativa dos Alunos : empresa instituída para comercialização da produção


estudantil. A Cooperativa–Escola dos Alunos da EAFMuz Ltda objetiva oportunizar aos
alunos a prática do Cooperativismo, dentro do processo pedagógico, de forma
contextualizada. Objetiva também desenvolver nos alunos o espírito de liderança, a
iniciativa, o companheirismo e acima de tudo a união entre eles.
São objetivos também da Cooperativa–Escola dos Alunos, comercializar os produtos
oriundos dos projetos agropecuários e agroindustriais dos Cursos Técnicos, prestar
serviços variados dentro das suas possibilidades, promover eventos de natureza artística,
cultural e de entretenimento para os alunos.

Os alunos podem, através da Cooperativa–Escola, buscar parcerias com outras


cooperativas, para realização de estágios, assistência técnica ou qualquer outra parceria
de interesse do Corpo Discente, dentro dos limites normativos e legais da Cooperativa-
Escola.

Cantina : espaço para consumo de salgados e refrigerantes de toda a comunidade


escolar.

Quadras abertas : local com espaço aberto a pratica esportiva em geral.

Ponto de Venda : espaço dedicado para a venda dos produtos produzidos na escola.

Gráfica Rápida : área implementado para impressão de apostilas e trabalhos escolares


em geral.

LanHouse : rede de computadores on-line dedicada a uso geral.

FAET (Fundação de Apoio a Tecnologia) : A FAET - Fundação de Apoio à Educação


Tecnológica, é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, dotada de
personalidade jurídica, com sede e foro na cidade de Muzambinho, Estado de Minas
Gerais, podendo, entretanto estender suas atividades a todo território nacional e abrir
estabelecimentos, denominados departamentos, em outros municípios ou em outras
unidades da Federação.

A Fundação tem por Finalidade :

1 - Promover, exercer e apoiar o desenvolvimento, ensino, pesquisa e extensão;


2 - Promover, exercer e apoiar o ensino profissionalizante;
3 - Apoiar as atividades da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho;
4 - Promover exercer e apoiar as atividades científicas e culturais;
5 - Realizar serviços técnicos científicos para instituições interessadas e para a
comunidade;
6 - Conceder bolsas de pesquisas e estudos;
7 - Promover a geração, adequação e difusão de tecnologias e a disseminação de
informações;
8 - Realizar serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens com fins
exclusivamente educativos e culturais;
9 - Criar, realizar e divulgar programas de natureza cultural e educacional que contribuam
para o fortalecimento do exercício da cidadania, o fomento e consolidação da participação
comunitária na elaboração e implementação de programas e projetos sociais;
10 - Criar, manter e administrar atividades e programas de desenvolvimento cultural e
educacional, através de canais próprios da radiodifusão cultural e educativa, tendo como
objetivo básico e basilar a educação comunitária e a preservação da identidade e das
raízes culturais do povo;
11 - Executar serviços especiais de retransmissão ou distribuição de sinais de som e
imagens, não simultâneos ou mistos, atendendo os objetivos de implementação de
serviços informativos e de programas de interesse da comunidade;
12 - Instituir e manter e/ou participar solidariamente da gestão de centros de ação,
produção e animação culturais, de lazer, de promoção e fomento às artes e à educação
popular e de defesa e preservação das manifestações folclóricas locais, regionais e
nacionais;
13 - Patrocinar e divulgar eventos culturais, como exposições artesanais, festivais de
artes, espetáculos de teatro, dança e música tendo em vista o objetivo permanente de
manutenção dos valores culturais do município e da região.

Prédio de Alojamentos : quartos, beliches exclusivos para uso da acomodação dos


alunos internos.

Núcleo Atendimento a Educação Especial : local reservado para o aluno com


necessidades especiais de ensino.

Sala Multimídia : espaço com moderníssimos equipamentos para aperfeiçoamento da


relação aluno/ensino.

Grande área verde preservada : Há 20 anos a Escola desenvolve um Projeto de


Proteção Ambiental, que já protegeu encostas com reflorestamento, terraceou e protegeu
da erosão todas as suas áreas agrícolas e de pastagens. Reconstituiu vegetações de
margens de riachos com essências arbóreas nativas da região e fez quebra-ventos em
encostas de morros. Estão em andamento a proteção de mananciais de abastecimento de
água, estudo de condições para repovoamento de avifauna, tratamento de esgoto
doméstico e agroindustrial e compostagem de resíduos orgânicos gerados nas
dependências da Escola.

Represa : área dedicada ao abastecimento de água da escola.

Vários cultivares : culturas de vários tipos de hortaliças, inclusive experimentares para


projetos de mestrado, doutorado, monografias e até o biodiesel.

Cultivo do Eucalipto : área gigantesca dedicada ao estudo da cultura.

Setor de Apicultura : área especializada para a produção de mel e pesquisas nas área.

400 funcionários : espalhados por toda essa gigantesca estrutura.

20.000.000,00 de orçamento anual : dotados exclusivamente para ensino e crescimento


do corpo educacional do país.

Laboratório de Arquitetura : espaço especifico com várias pranchetas para a prática da


disciplina.

2.000 alunos : espalhados pelos vários cursos ministrados.

1.5. Relação das filiais, caso haja

Esta até a presente data com cinco unidades de Extensão presentes em outras cidades,
ligadas diretamente a Muzambinho/MG, são elas :

Caconde/SP : Curso de Técnico em Enfermagem.


Capetinga/MG : Curso de Técnico em Enfermagem e Curso de Especialização em
Enfermagem do Trabalho.

Paraguaçu/MG : Curso de Técnico em Enfermagem.

São Tomás de Aquino/MG : Curso de Técnico em Agricultura.

Botelhos/MG : Curso de Técnico em Enfermagem.

1.6. Número de funcionários

• 200 efetivos + 200 terceirizados

1.7. Principais produtos

Educação em primeiro lugar e como conseqüência desse produto principal, surgem:


vendas de produtos agropecuários in-natura e agroindustriais, animais de criação,
prestação de serviços de pesquisa em áreas agropecuárias e agroindustriais,
fornecimento de mão de obra especializada nas áreas de enfermagem, informática,
segurança no trabalho, alimentos, agropecuário e agroindustrial.

1.8. Principais fornecedores, principais insumos, matérias


primas e serviços por eles fornecidos.

Petronac – Combustível, Cooxupe – Ração, Papelaria Luana - Material De Escritório,


Mercearia Muzambinho - Gênero De Alimento, Cirúrgica Fenix- Material Hospitalar,
Tecnal- Aparelhos Para Laboratório, Pro Analise- Material Químico, Santini - Material De
Construção, Carlos Roberto Campos Jr. – Alimento, Mercavet- Materiais Zootécnicos,

1.9. Principais mercados e principais segmentos desses


mercados onde se encontram o cliente-alvo.

Educação da região do sul de minas, englobando principalmente a micro região da baixa


mogiana e/ou região do médio Rio Grande. Cidadãos que busquem o conhecimento
tecnológico para uma profissionalização nas áreas de enfermagem, informática,
agropecuário, agroindustrial e alimentício, e que tenham completado o ensino médio ou
cursem o ultimo ano do ensino médio.

Muito atuante também na área de pesquisas, estudo de novas tecnologias e referência de


ensino para outras entidades desse porte.
1.10. Principais concorrentes da organização e aspectos
relevantes de cada um

• Microlins (Muzambinho/MG) – Cursos Profissionalizantes: possuem cursos mais


rápidos para a conclusão, porém de menor qualidade, de maior custo e de baixa
formação profissional, são cursos livres de menor controle pelo MEC, não fornecem
um nível formal de escolaridade.
• Senac (Muzambinho/MG) – Cursos Profissionalizantes: possuem cursos mais
rápidos para a conclusão, são cursos livres de menor controle pelo MEC, não
fornecem um nível formal de escolaridade, fornecem cursos em áreas já saturadas de
profissionais.
• Escolas Particulares/Públicas de Ensino Médio da cidade – não oferecem uma
profissionalização tecnológica ao aluno.
• Unifeg (Universidade Fundação Ensino Guaxupé/MG) – Apresenta para o aluno
que já concluiu o ensino médio a possibilidade de um leque maior de opções para
curso superiores, porém de pouco reconhecimento no mercado, de custo elevadíssimo
e baixíssimo índice de formação de alunos.
• Escola Agrotécnica de Machado/MG – Oferece uma infra-estrutura praticamente
idêntica, porém abrange uma localização diferente de público.
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1.11. Organograma: quem faz parte da alta direção e os diferentes elementos da estrutura
organizacional.

A diretoria da EAFMuz e composta pelos professores: Romulo Eduardo Bernardes, Luiz Carlos Machado e Romário Rondinelli Nóbrega.

Professor Romulo Eduardo Bernardes:


Diretor Geral da EAF de Muzambinho
Formado em Educação Física
Pós-graduado em Ciência do Movimento
Professor de Ginástica Artística e de Ginástica Olímpica da Escola Superior de Educação Física de Muzambinho.
Professor de Educação Física na EAFMUZ desde 1983.
Nomeado Diretor Geral pela Portaria Ministerial nº 1487 de 15/-5/2002, publicada no DOU de 17/05/2002.

Luiz Carlos Machado Rodrigues:


Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional
Técnico em Agropecuária – Engenharia Agronômica – Licenciatura Plena – Especialização em Defensivos Agrícolas, Sementes e
Administração Pública
Transferido do MEC para a Escola em 05/05/1987
Professor do Ensino Agrícola desde 01/08/1976
Atuou na Escola como Professor de: Agricultura III, Desenho e Topografia, Administração e Economia Rural, Construções e
Instalações Agroindustriais e Agricultura I.

Professor Romario Rondinelli Nobrega:


Diretor de Administração e Planejamento
Formado em Educação Física
Pós-graduado em Metodologia do Ensino
Admitido por concurso público em 02/07/1984 como Agente Administrativo.
Professor designado pela Portaria Ministerial nº 654 de 14/12/87, publicada em 18/12/87.
Atuou como Professor de Matemática, Construções e Instalações e Educação Física.

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Diretor Geral

Diretor
Administrativo Diretor Pedagógico
Setor
Setor Setor Setor Setor Terceir Setor Agricultura
Guarita Biblioteca
Compras Financeiro RH UPD ização 1
Setor
Setor Setor Setor Setor Agricultura
Cooperativa Ponto de Venda Ponto de Venda CGE 2
Setor
Setor Setor
Almox Agricultura
Estação SIEC
arifado 3
Tratamento de
Água Setor Setor
SOE Zootecnia 1
Setor
Setor Zootecnia 2
CGAE
Setor
Setor Zootecnia 2
Internato Setor
Agroindustri
Setor
a
Esportes
Setor
Setor Cafeicultura
Xerox Setor
Setor Setor
Laboratório
Laboratório de Mecanização
Bromatologia
Solos

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2. Técnicas de Informática
2.1. Apontar aspectos relevantes do sistema de informações
organizacional e técnicas de informática utilizados, de
acordo com o desenvolvimento da disciplina Técnicas de
Informática.

A Escola Agrotécnica de Muzambinho, possui uma estrutura gigantesca de


informática, sob a responsabilidade da UPD/NTI/CPD (Unidade de Processamento de
Dados – Núcleo Tecnológico de Informática – Centro de Processamento de Dados),
tem por meta dar sustentação tecnológica de informática para essa enorme
instituição, contando com 14 servidores interligados por switch, fornece conectividade
a todo o acervo computacional da instituição abrangendo todos os setores, com uma
internet por fibra ótica ligada diretamente com a ERNP de Belo Horizonte/MG,
entidade ligada diretamente ao governo federal através do MEC, esse setor encontra-
se sempre em franca expansão territorial, humana, logística e estrutural.

Oferece uma série de serviços a comunidade acadêmica, são eles a serem citados a
seguir :

- Acesso a email, rede on-line 24 horas, site : www.eafmuz.gov.br, intranet para as


principais consultas de informações, sistema de consulta a livros online, sistema de
noticias, controle acadêmico, emissão de todos os documentos acadêmicos de forma
on-line, sistema financeiro, biblioteca virtual, atualização de dados dos setores,
vestibular on-line, suporte aos usuários em geral, suporte ao maquinário em geral,
acesso total as notas das disciplinas, faltas, tudo de forma on-line.

Quanto a utilização das ferramentas estudadas no curso de técnicas de informática,


todas são muito bem aplicadas, mas muito mesmo, no que diz respeito ao Office e no
que diz respeito ao brOffice. Praticamente todas as aulas são aplicadas se utilizando
de DataShow, portanto os aplicativos ganham um peso muito grande nisso. Os
demonstrativos financeiros, cartas, apresentações, bases contábeis, editais,
orçamentos, relatórios, listagens. Como ainda não é tudo efetivamente automatizado
através de softwares específicos de gerenciamento, cada setor acaba adotando uma
forma de criar a sua automatização dentro do departamento. Isso gera um aumento
em chamadas de help desk. Mas noto que aos poucos a demanda por informatização
vai se adequando a realidade e vice–versa também.

Oferece cursos de atualização aos funcionários da escola e aos seus funcionários,


inclusive oportunizando espaço para os alunos realizarem os seus estágios na própria
escola, sempre com a devida supervisão de profissionais da área.

3. Estrutura de Sistemas de Informação

3.1. Analisar se a empresa aplica os conceitos de Estrutura


de Sistemas de Informação vistos na disciplina.

Pela sua natureza essencialmente agrícola, a instituição peca na aplicação de


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procedimentos sistemáticos na implantação de recursos estruturais de tecnologia e de


sistemas de informação, acaba-se criando pequenas ilhas de estruturações de sistemas
de informação independentes que praticamente não se comunicam com as outras ilhas de
estruturações, exemplo : um dos responsáveis pelo atualização do site da escola que
trabalha diretamente na área de desenvolvimento, não fica sabendo de uma semana de
palestras sobre cafeicultura que se realiza na entidade. Outro exemplo de procedimento,
a solicitação de tarefas sempre de forma verbal sem relato, nem documental :

Solicitador : - Seria possível criar um sisteminha para tal tarefa ?

Desenvolvedor : - Sim lógico que seria possível, você poderia me passar um email
relatando minuciosamente as suas necessidades iniciais para poder ter uma idéia das
funcionalidades do sistema ?

Solicitador : - Um email ? mas . . . tudo bem, te passo o email . . .

Dias depois :

Desenvolvedor : - E o email ?

Solicitador : - Email ? Há ta, havia esquecido, é que ando tão ocupado que não consegui
me concentrar para isso, mas tudo bem . . .

Resultado ? Fim do sistema . . .

Na verdade, cada um acaba adotando o seu método de estruturação particular, mas de


um modo geral aplica-se a estruturação de forma bem deficiente. Como a escola é
constituída como autarquia de âmbito federal, então acontece uma eleição para diretor
geral de quatro em quatro anos, e isso acarreta em muita política nos bastidores e
conchavos, ficando o interesse coletivo da instituição em segundo plano.

3.2. Relacionar os conceitos identificados.

3.2.1. A representação dos sistemas de informação :

O Sistema de Informação da EAFMUZ funciona da seguinte forma, cada setor possui o


seu sistema e eles não se comunicam entre sim, exemplo : as informações do financeiro
não se comunicação com as informações do rh, os seus sistemas não se comunicam,
mas cada setor possui o seu controle.

3.3. ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE O AMBIENTE DE SI

3.3.1. Cultura da informação

Por ser uma autarquia de cunho agrícola acaba adquirindo uma cultura de informação
peculiar a área agrícola, como realizar as tarefas de modo mais rústico sem se ressentir
de uma ausência tecnológica maior, cada setor adota uma forma e política particular de
trabalho, sendo o responsável de cada setor o grande autor do sistema de informação de
sua ilha.

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3.3.2. Informação estratégica

Sempre que há uma implantação de novos cursos há uma pesquisa minuciosa da


necessidade da região, exemplo :

Seguindo a construção de sua história empreendedora, a Escola, para ampliar ainda mais
sua área de atuação e utilizando-se da pesquisa realizada pelo INDI, com base na
Fundação João Pinheiro, CEI, a qual revelou uma realidade bastante saturada em
determinadas áreas Profissionais, interpreta que há grandes lacunas profissionais a
serem aproveitadas.

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho oferecerá então o Curso Técnico em


Enfermagem, apoiando-se nos dados da pesquisa que revelam a carência de cursos
Técnicos em Enfermagem ou de qualquer outro na área de saúde, numa região
abrangente, próxima a grandes centros médicos do sudoeste de Minas Gerais. Salienta-
se a existência de apenas um curso Técnico em Enfermagem na região, sendo esse de
rede particular de ensino. Além disso, estando localizada numa região de
desenvolvimento tecnológico com bons e numerosos hospitais, a Escola colocará, no
mercado de trabalho, competentes técnicos em Enfermagem, com condições de suprir
essa demanda.

Considerando que a política do Ministério da Educação é buscar a otimização das


instalações da Escola na Educação Profissional, e que a EAFMz conta com essa
capacidade disponível no período noturno, é justificada também por isso a criação do
referido Curso.

Para fornecer a implementação do Curso, acrescenta-se ainda a parceria estabelecida


com a Prefeitura Municipal de Muzambinho, que disponibilizará todos os recursos
humanos necessários e com a Santa Casa de Misericórdia de Muzambinho, que colocará
à disposição do Curso suas instalações, equipamentos e profissionais para a realização
de aulas práticas e Estágio Supervisionado.

Ressalta-se ainda a condição já existente da Escola, de oferecer o Curso Técnico em


Enfermagem paralelo ao Curso Técnico em Informática, atendendo alunos de outros
municípios em entendimento com as prefeituras circunvizinhas para efetuar o transporte
dos mesmos. Essa prática implica em aumentar a oferta de oportunidades educacionais,
sem aumentar a utilização do internato da Escola e suprir a necessidade da micro-região
de influência da Escola oferecendo um curso profissionalizante de qualidade e ao qual
todos interessados poderão ter acesso.

Veja nesse caso citado que é feito uma pesquisa para abertura de novos cursos.

3.3.3. Informação como vantagem competitiva

As entidades públicas de um modo geral acabam sendo relegadas a uma ineficiência


maior do que a média exatamente pelo fato de que não possuem uma concorrência para
o seu aporte financeiro. Mas sofrem uma supervisão a distância do MEC, fazendo com
que os últimos casos de desvio de dinheiro público cause uma comoção maior nos
gestores na boa aplicação do dinheiro público, mesmo não sendo um exemplo de
excelente administração, acaba se destacando pelo razoável uso dos recursos próprios e
disponíveis.

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3.3.4. Excelência de um sistema de informação

Possui um sistema de informação que fornece alguns tópicos de referência para a


administração.

3.3.5. Gestão do conhecimento

Alguns setores aplicam outros não, sendo que na maioria das vezes os processos estão
com o funcionário.

3.4. TIPOLOGIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

3.4.1. Sistemas monousuário :

Aplica-se o sistema monousuário em alguns setores, mas de forma a controlar apenas


alguns processos, mas com uma forte tendência de se ir alterando para sistemas cliente-
servidor.

3.4.2. Sistemas cliente servidor

É a base de praticamente todos os sistemas efetivamente implantados nessa instituição e


são os que realmente funcionam bem.

3.5. TIPOLOGIA DE APLICAÇÕES DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

3.5.1. Processamento em linha (On-line)

Os sistemas adotados pela escola utilizam esse tipo de processamento.

3.5.2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DOS SI

Para implantação de um sistema de informação na EAFMUZ, é adotado a seguinte


seqüência de processos, primeiramente há o surgimento de uma determinada
necessidade por parte de algum setor da escola, essa necessidade é relatada pelo setor
através de reuniões atemporais, dessa forma é descrito em detalhes a necessidade do
sistema a ser implantado, após essa primeira fase, inicia-se o desenvolvimento da
modelagem dos dados, o fluxograma, a prototipagem das telas, e averiguação dos
resultados junto ao setor interessado para aprovação e/ou análise de correções para
equiparação das idéias em questão, uma vez chegado em um consenso, é iniciada a
codificação do sistema em PHP, e a criação da base de dados em mysql, as ferramentas
mais utilizadas para a codificação do sistema é o DreamWeaver e/ou Delphi for PHP e
para a base de dados é utilizado o phpmyadmim, ferramentas de uso cliente-servidor,
onde a utilização do sistema será de forma on-line, através de intranet. Após a etapa de
codificação do sistema é feito uma bateria de testes pelo desenvolvedor e depois é
lançado uma versão beta para testes do setor interessado, uma vez realizados os teste,
são feitas as primeiras correções e refeito os testes, até se chegar em um resultado final,
onde é lançado a versão final. O suporte para o sistema é realizado de forma instantânea
e on-line.

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3.5.3. Banco de dados


A base de dados utilizada é o sql server 2003 e o mysql. Dependendo da aplicação, utiliza-se um
ou outro.

3.5.4. Nível De Informação Nas Organizações

O acesso ao Sistema de Informação da escola é feito sempre através de um login e


senha, esse acesso se dá para que o usuário tenha acesso a informação e possa também
compartilhar a informação com os setores que lhe são realmente pertinentes..

Nível estratégico, Nível gerencial, Nível operacional : as informações dentro da


instituição são extremamente divididas entre os níveis estratégico/Gerencial e o nível
operacional.

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4. Comunicação Empresarial
4.1. Descrever os elementos de comunicação interna e estratégica
da organização, utilizando como referência os aspectos
desenvolvidos pela disciplina Comunicação Empresarial;

A maior e melhor forma de comunicação utilizada na empresa é sem dúvida nenhuma, de


forma disparada, o email, devido ao acesso que todos os setores possuem a um micro
computador on-line, a sua oficialidade, a possibilidade de detalhamento de tarefas,
procedimentos e que o valha, as dimensões gigantescas da escola também influenciam
nessa atitude, o comunicador instantâneo MSN Messenger também é muitíssimo utilizado
para as comunicações em geral, devido a informalidade e baixo custo de comunicação, o
velho e bom ramal também é bem utilizado, mas para o porte da escola são poucos
ramais e de horário restrito de acesso, o fax continua sendo bastante utilizado e também
o celular e até os walkie-talk´s. De um modo geral a comunicação da EAFMUZ dispõe de
excelentes recursos de comunicação, inclusive o site : www.eafmuz.gov.br é muito
utilizado para comunicações com o publico externo e até em alguns casos para uso
interno. A UPD/NTI/CPD dispõe do uso de acesso remoto a toda estrutura de
computadores da escola, facilitando a manutenção, acesso, comunicação pelo usuários
através do uso da rede. Está em implementação um software que possui acesso pela
rede de internet que possibilitará uma comunicação interna mais eficaz, dispondo de uma
série de recursos de corporação. Creio que amenizará um problema gravíssimo de
comunicação interna, vista que os setores são muito afastados e a comunicação bem
escassa.

São implementados de forma não sistemática, cursos de aperfeiçoamento das técnicas de


cada área, de cada setor, mas como citado anteriormente a aplicação dos cursos fica
disponível para cada setor, não havendo um acompanhamento de melhora ou não de
resultados dos conhecimentos aprendidos. A carreira do funcionalismo público estimula
de forma regular o aprendizado e aperfeiçoamento dos funcionários e o tempo de casa
também é estimulado, a carreira possui uma certa motivação para crescimento.

Há uma valorização da comunicação escrita, tanto que nos concursos públicos realizados
pela instituição esse item é avaliado a exaustão sendo um dos principais requisitos para
admissão de novos profissionais. Seja com relação a norma culta de escrita ou com
relação a velocidade com que se consegue digitalizar essa comunicação.

Existe um setor responsável pela comunicação social e pelas relações públicas da


instituição, mas o fator critico dessa comunicação empresarial, acaba sendo, sem dúvida
nenhuma e disparado a falta de intercâmbio entre os departamentos, os problemas são
setorizados e não se inter-relacionam gerando muitas vezes uma redundância de ações e
ou no seu oposto em ausência de ações.

Os alunos estão criando um jornal da instituição que exibirá em um formato impresso, as


noticias mais atuais da escola, com várias sugestões da comunidade acadêmica, é
disponibilizado também uma folha de pesquisa para sugestões e/ou reclamações
institucionais. Existe um setor chamado CPA, Comissão Permanente de Avaliação que
realiza sistematicamente um acompanhamento dos setores no que diz respeito a suas
performances e anseios para melhoria e crescimento da entidade. A escola dispõe de
estrutura suficiente para oferecer o que há de melhor em termos de comunicação
empresarial, porém o capital humano ainda necessita de aperfeiçoamentos mais
adequados para lidar com tais novas tecnologias.
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Possui sistematicamente uma interação com a comunidade em geral através da


oferta de palestras, congressos, feiras, simpósios em várias áreas que oferece
curso, com um histórico enorme em eventos em geral.

O Vestibular estimula a comunicação externa da escola, através de campanhas


televisivas, outdoors, folders, rádio, banners, sites, para que possa ser associado
cada vez mais a novos públicos, novos alunos, novas parcerias.

Possui uma manual próprio de redação cientifica para desenvolvimento de


monografias, pesquisas, seguindo as normas ABNT, para uma excelência maior na
sua comunicação. No seu acervo possui também uma série de autores próprios
publicados, trabalhos de doutorados, mestrados, especializações, monografias.

Devido a sua oficialidade por ser uma autarquia, acaba primando pela
comunicação escrita da norma culta, dentro de todos os padrões legais
estabelecidos.

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Data: 5/4/2011 GSI/Guaxupé/MG matricula: 0806625

5. Matemática Aplicada

5.1. Identificar a utilização de algumas das aplicações vistas no


curso, em algum planejamento ou controle da empresa.

Dentro da rotina da Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho existe uma série


de cálculos e fórmulas que são aplicadas. Desde o cálculo das médias dos alunos
até as diversas produções agropecuárias e agroindustriais, fórmulas
administrativas em geral.

Vamos abordar algumas :

Calculo de médias dos Alunos :

Média = Prova 1(máximo 4,0 pts) + Prova 2(máximo 4,0 pts) + Conceito(máximo
2,0 pts), caso média seja inferior a 6,0 pts, realiza-se uma reavaliação valendo 8
pts, caso o aluno não atinja ainda a nota necessária, realiza-se uma prova
substitutiva da reavaliação valendo 8 pts também.

Calculo de litros de leite diários :

Total de litros de leite = números de vacas * total de leite por vaca.

Análise de Solo :

Os nutrientes analisados foram nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca),
magnésio (Mg), enxofre (S), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), zinco (Zn) e
boro (B). As amostras foram enviadas anualmente a laboratórios associados ao
Programa de Qualidade, do Instituto Agronômico, Campinas, SP.
As funções das razões dos nutrientes foram calculadas utilizando-se três diferentes recomendações,
Beaufils (1973), Jones (1981) e Elwali & Gascho (1984), descritas a seguir:
Beaufils (1973):
se: Y/Xa < Y/Xn,
então: f(Y/X) = [1 - (Y/Xn / Y/Xa)] . (100 . k / CV);
se: Y/Xa ≥ Y/Xn,
então: f(Y/X) = [(Y/Xa / Y/Xn) - 1] . (100 . k / CV).
Beaufils (1973) modificado por Elwali & Gascho (1984):
se: Y/Xa < Y/Xn - s,
então: f(Y/X) = [1 - (Y/Xn / Y/Xa)] . (100 . k / CV);
se: Y/Xn - s < Y/Xa < Y/Xn + s,
então: f(Y/X) = 0;
se: Y/Xa > Y/Xn + s,
então: f(Y/X) = [(Y/Xa / Y/Xn) - 1] . (100 . k / CV).
Jones (1981):
f(Y/X) = (Y/Xa - Y/Xn) . k / s,
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Data: 5/4/2011 GSI/Guaxupé/MG matricula: 0806625

em que:
f(Y/X): função calculada da relação de nutrientes Y e X;
Y/Xa: relação de nutrientes da amostra;
Y/Xn: relação de nutrientes da norma;
s: desvio-padrão da relação Y/Xn;
CV: coeficiente de variação (%) da relação Y/Xn;
k: constante de sensibilidade (neste trabalho, k = 10).
Dois critérios para a escolha da ordem de relação entre um par de nutrientes A e B foram avaliados.
O primeiro critério, denominado de "valor F" (Letzsch, 1985), pressupõe a escolha ou seleção da
ordem de relação entre nutrientes pela relação das variâncias (s2), da seguinte forma:
se:
[s2(A/B) pop. referência / s2(A/B) pop. não-referência] > [s2(B/A) pop. referência / s2(B/A) pop. não-referência],
então: relação da norma = A/B;
se:
[s2(A/B) pop. referência / s2(A/B) pop. não-referência] < [s2(B/A) pop. referência / s2(B/A) pop. não-referência],
então: relação da norma = B/A;
em que:
s2(A/B) pop. referência: variância dos valores A/B na população de referência;

s2(A/B) pop. não-referência: variância dos valores de A/B na população não-referência;

s2(B/A) pop. referência: variância dos valores B/A na população de referência;

s2(B/A) pop. não-referência: variância dos valores B/A na população de não-referência;


A/B e B/A: razão entre os teores de um par de nutrientes A e B ou, teor de um nutriente A com base
na matéria seca B (para o M-DRIS).
O segundo critério, denominado de "valor r", proposto e avaliado por Nick (1998), consiste no
cálculo dos coeficientes de correlação (r) entre os valores de produtividade e a relação entre os
pares de nutrientes, tanto na ordem direta como na ordem inversa. A ordem de relação que resultar
no mais alto valor absoluto do coeficiente de correlação (r) é selecionada, conforme é descrito a
seguir:
se: |rA/B| > |rB/A|,
então: relação da norma = A/B;
se: |rA/B| < |rB/A|,
então: relação da norma = B/A.
em que:
|rA/B| : valor absoluto do coeficiente de correlação entre a produtividade e a razão A/B de toda a
população (talhões de referência e não-referência);
|rB/A| : valor absoluto do coeficiente de correlação entre a produtividade e a razão B/A de toda a
população (talhões de referência e não-referência);

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A/B e B/A : razão entre os teores de um par de nutrientes A e B ou, teor de um nutriente A com
base na matéria seca B (para o M-DRIS).
O somatório das funções para cálculo dos índices DRIS foi realizado de acordo com o método M-
DRIS (Hallmark et al., 1987). O índice de balanço nutricional (IBN) foi obtido como se segue:
IBN = |IN| + |IP| + |IK| + |ICa| + |IMg| + |IS| + |IFe| + I|Mn| + I|Cu| + I|Zn| + I|B| + I|MS| / 12.

Função para tratamento da água em abatedouros de frango:

Análise de séries temporais


Foram ajustados os modelos de médias móveis e de ajuste exponencial aos dados operacionais
de DQO.
Modelo das médias móveis
Para um conjunto de dados:

define-se uma média móvel de ordem N, que é obtida pela seqüência das médias aritméticas:

As somas dos numeradores de (2) são denominados totais móveis de ordem N.


Mediante o emprego das médias móveis de ordem apropriada, podem ser eliminadas as
variações sazonais, cíclicas e irregulares (Morettin & Toloi, 1986; Spiegel, 1993).
Modelo do ajuste exponencial
O método do ajuste exponencial (equação 3) fornece média móvel exponencialmente
ponderada ao longo de toda a série. Cada previsão ou cálculo de ajuste depende de todos os
valores previamente observados. Com o ajuste exponencial, os pesos designados para os
valores observados decrescem com o tempo, de modo que, quando se efetua o cálculo, o valor
observado mais recentemente recebe o maior peso, o valor observado anteriormente recebe o
segundo maior peso, e assim por diante.

sendo: Ei o valor da série exponencialmente ajustada calculada no período de tempo i, Ei-1 o


valor da série exponencialmente ajustada já calculada no período de tempo i-1, Yi o valor
observado da série temporal no período i e W o coeficiente de ajuste (0<W<1).
Uma série de médias móveis de ordem N está relacionada à série ajustada exponencialmente
conforme equação (4):

Para ajuste de série, eliminando variações cíclicas e irregulares indesejáveis, deve-se


selecionar um valor baixo para o coeficiente de ajuste, próximo a zero, assim as tendências
gerais de longo prazo da série ficarão aparentes. Para previsão, deve-se escolher um valor alto
para o coeficiente de ajuste, próximo a um, em que os direcionamentos futuros de curto prazo
podem ser previstos de maneira mais adequada.
Para utilizar a média móvel exponencialmente ponderada para fins de previsão, o valor
ajustado no período de tempo atual, período i, é utilizado como estimativa projetada do valor
observado da série temporal, no período de tempo seguinte, i+1 (Levine et al, 2000):

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Escolha do modelo de previsão apropriado


A escolha do modelo de previsão apropriado foi realizada baseada na análise de resíduos
(Figura 2) e na medida do erro residual.

As diferenças entre os dados observados e os dados ajustados são conhecidas como resíduos.
Para o i-ésimo valor na série temporal de n observações, o resíduo é definido como:

sendo Yi o valor observado no período i e o valor ajustado no período i. e i o valor ajustado


no período i.
Caso o modelo em questão se ajuste adequadamente, os resíduos representam o componente
irregular da série temporal, e devem, portanto ser distribuídos aleatoriamente ao longo da
série (Figura 2a). Caso o modelo não se ajuste adequadamente, os resíduos podem
demonstrar um padrão sistemático, deixando, por exemplo, de considerar uma tendência
(Figura 2b), uma variação cíclica (Figura 2c) ou variações sazonais (Figura 2d) (Levine et
al, 2000).
A magnitude do erro residual foi avaliada pelo erro percentual absoluto da média aritmética
(EPAM) e pelo desvio absoluto da média aritmética (DAM).
O EPAM avalia a exatidão dos valores ajustados da série temporal, expresso em porcentagem.

sendo: Yi o valor real, i o valor ajustado e n o número de observações.

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O ajuste do modelo pode ser classificado como excelente, bom, aceitável ou ruim para valores
de EPAM <10%, 10% a 20%, 20% a 50% e >50%, respectivamente (Lin, 1998).
O DAM também avalia a exatidão dos valores ajustados da série temporal, porém o seu valor é
expresso na mesma unidade dos dados. O modelo de previsão mais apropriado é o que
apresenta o menor valor de DAM (Levine et al, 2000).

sendo: Yi o valor real, i o valor ajustado e n o número de observações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Estatística descritiva

A Tabela 2 apresenta os valores médios de DQO do efluente industrial e do afluente dos


reatores UASB com seus respectivos desvios-padrões, valores mínimos e máximos obtidos,
mensalmente, ao longo de 42 meses de operação, após a partida do STAR. Os histogramas de
DQO (Figura 3) mostram condição de simetria das distribuições de freqüência, indicando
distribuição normal.

A Figura 4 mostra as representações gráficas das séries temporais dos dados de DQO. A
análise das curvas sugere que não há efeito de tendência. Dessa forma, pode-se empregar o
método das médias móveis ou o método de ajuste exponencial para ajustar a série.

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Ajuste de modelos para o efluente industrial utilizando o parâmetro DQO


Os modelos de médias móveis de 3ª, 5ª e 7ª ordens e de ajuste exponencial, adotando-se
valores para o coeficiente de ajuste de 0,27 e 0,5, foram ajustados aos dados (Tabela 3).

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A partir da análise de resíduos (Figura 5b), dos valores de EPAM e de DAM foi escolhido o
modelo de ajuste exponencial para W = 0,27, pois apresentou os resíduos aleatoriamente
distribuídos ao longo da série e os menores valores de EPAM, 16%, e DAM, 579 mg/L. A
Figura 5a apresenta a curva dos dados originais e do ajuste exponencial.
Ajuste de modelos para o afluente dos reatores utilizando o parâmetro DQO
Os modelos de médias móveis de 3ª, 5ª e 7ª ordens e de ajuste exponencial, adotando-se
valores para o coeficiente de ajuste de 0,27 e 0,46, foram ajustados aos dados (Tabela 4).

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A partir da análise de resíduos e dos valores de EPAM e de DAM foi escolhido o modelo de
ajuste exponencial para W = 0,46, pois apresentou os resíduos aleatoriamente distribuídos ao
longo da série (Figura 6b) e os menores valores de EPAM, 20%, e DAM, 459 mg/L. A Figura
6a apresenta a curva dos dados originais e do ajuste exponencial.
Estimativa de previsões
A partir da scolha do modelo que melhor se ajustou aos dados, foram feitas análises de
previsão, com intervalo de confiança de 95%, para o valor seguinte e comparado com o valor
obtido da análise em laboratório.
Pelo modelo de ajuste exponencial para W = 0,27, o valor de previsão da DQO do efluente
industrial para o mês seguinte foi de 3304 mg/L, com limite inferior de 1885 mg/L e limite
superior de 4722 mg/L. O valor medido no mês, que não entrou na análise de séries
temporais, foi de 2830 mgDQO/L, representando uma diferença de 14% do valor previsto pelo
modelo em relação ao valor medido.
Pelo modelo de ajuste exponencial para W = 0,46, o valor de previsão da DQO do afluente dos
reatores para o mês seguinte foi de 2177 mg/L, com limite inferior de 1052 mg/L e limite
superior de 3301 mg/L. O valor medido no mês, que não entrou na análise de séries
temporais, foi de 1845 mgDQO/L, representando uma diferença de 15% do valor previsto pelo
modelo em relação ao valor medido.
Os valores previstos estão de acordo com a variabilidade do efluente industrial e do afluente
dos reatores. A variação da qualidade do efluente industrial está principalmente associada ao
processo industrial: quantidade de aves abatidas, vazão de água utilizada, procedimentos
operacionais e de higienização de equipamentos e instalações. Além desses fatores, a
qualidade do afluente dos reatores está relacionada à eficiência do sistema de flotação por ar
dissolvido.
É importante que essas projeções sejam examinadas tão logo um novo valor do parâmetro
seja observado, sendo comparado com a sua projeção. Se a diferença for muito grande, o
modelo de previsão deve ser revisado (Levine et al, 2000).

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6. Economia e Mercado

6.1. Avaliar a empresa no âmbito dos conhecimentos adquiridos na


disciplina de Economia e Mercado.

A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho possui um poderoso sistema de contenção


de gastos e utilização dos recursos escassos. O departamento de almoxarifado determina
para onde que vão ser utilizados os bens não duráveis da entidade, ficando responsável
pela retirada do produto o líder do setor que irá fazer uso do bem, sempre apresentando
uma justificativa plausível. Mensalmente é feito uma avaliação da quantidade de uso dos
produtos retirados pelo setores. Essa avaliação é realizada pelos seguintes setores:
Auditoria Interna, Diretor Administrativo, Procurador da República. Semestralmente são
realizadas auditorias externas por auditores do Governo Federal, que supervisionam
todas as operações de uso e consumo dos produtos da escola, através de relatórios de
compras, produção e consumo.

A produção da escola é realizada principalmente pelos alunos que realizam essas


atividades como uma aplicação prática dos conceitos introduzidos, sem uma preocupação
de produção acentuada e sim pedagógica, são auxiliados pelos técnicos responsáveis por
cada setor, envolvendo principalmente as áreas agropecuárias e agroindustriais. Essa
produção é distribuída para a população regional através de um ponto de venda
estabelecido na própria escola e na feira dos sábados de manhã na cidade.

A estrutura de produção da escola é bem vasta possuindo uma grande área agrícola que
utiliza técnicas inovadoras de plantio que em alguns casos estão inclusive sob a
supervisão de pesquisadores pioneiros na implantação de novas técnicas que agregam
uma melhoria significativa na sua qualidade e na sua produção. Não só na área agrícola,
como essas pesquisas também são muito empregadas nas áreas pecuaristas e
agroindustriais, fomentando toda uma nacionalidade de agropecuaristas com novas
técnicas e novas pesquisas. O Complexo Agroindustrial possui uma grande área para
manufatura dos produtos agropecuários, produzindo carnes nobres, defumados, laticínios,
conservas, doces, copas e outros.

A produção de bovinos da instituição possui uma bovinocultura que concentra várias


cabeças de gado para abate e engorda, utilizando também uma grande tecnologia no
manuseio da rês, já o gado leiteiro possui uma outra área dotada inclusive de
ordenhadeira mecânica. A instituição abrange áreas também para outras culturas
produtivas, como a caprinocultura, ovinocultura, avicultura, suinocultura, viveiro de mudas,
estufas de orquideas, hortas, cafezais, lavouras dos mais variados tipos de culturas,
pomares.

Toda essa produção tocada por técnicos agropecuários e alunos, gerando uma altíssima
produção que é utilizada para consumo interno, vista que a escola possui um refeitório
que fornece cinco refeições diárias para alunos e funcionários e também para consumo
externo, onde os produtos são vendidos através de uma cooperativa de alunos que
trazem uma grande rentabilidade para a escola.

Exatamente como uma nação, aquilo que não é produzido pela própria escola acaba
sendo comprado, entrando em ação o setor de compras da instituição, responsável por
montar os documentos públicos licitatários, publicação dos mesmos em jornais de grande
circulação, disponibiliza-los para consultas na instituição, inclusive no próprio site da
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escola, tudo isso para que apareça o maior número possível de concorrentes
fornecedores, conseguindo assim a melhor oferta sem perda da qualidade dos produtos
fornecidos, analisando o melhor custo benefício de cada empresa, isso sendo realizado
através de leilão eletrônico, onde as empresas participantes devem estar rigorosamente
em dia com os seus compromissos tributários, comprovados através de uma série de
certidões que devem ser apresentadas.

Essas licitações descrevem exatamente qual produto que a escola necessita, os


interessados consultam esses documentos e realizam propostas através de um site, o
pregoeiro da escola negocia as propostas, analisa, busca melhores condições de compra
até fechar o negócio definitivamente, acompanha o pós-venda do fornecedor desde a
entrega até a assistência técnica.

Na distribuição dos produtos da escola, existe uma facilidade de grande demanda, são
produtos de necessidades básicas, tornando a comercialização do produto muito fácil,
simplesmente vendendo tudo, devido a grande aceitação dos produtos, produtos esses
que possuem uma credibilidade enorme na região, com algumas características
exclusivas e pouco achadas no mercado atual, são produtos naturais e de procedência
garantida, com um preço de mercado bem competitivo, garantindo um escoamento
garantido de toda a produção da escola, ficando as vendas limitadas somente a
quantidade produzida, essa sim, possuindo um limite devido ao fórum didático
estabelecido na mesma. A entidade responsável por essa comercialização é a
Cooperativa dos Alunos.

Por ser uma autarquia, possui recursos federais escassos que já possuem um destino
pré-definido na sua nascente, sendo então fundamental esses recursos próprios obtidos
pela escola. A Escola Agrotécnica Federal de Muzambinho possui também uma fundação
chamada FAET (Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico) que oferece uma série de
serviços a toda comunidade, serviços esses que também são angariados para fundos
estudantis utilizados nas necessidades suplementares da instituição. Os serviços
oferecidos são diversos, desde gráfica rápida até cursos complementares diversos.

Os alunos também possuem a opção de freqüentar a instituição em sistema de internato


ou semi-internato, nesses casos são cobradas taxas que auxiliam na suplementação de
recursos para esse fim. Alguns materiais complementares também são cobrados.

As politicas salariais são estabelecidas pelo Governo Federal, inclusive todo o plano de
carreiras e cargos. Existe uma mão de obra terceirizada que supre

O que determina o crescimento da instituição é a demanda por novos cursos e pelos


cursos já existentes, sendo o vestibular, formandos, ociosidade de vagas, alguns índices
de referência.

Tendo como ramo de atividade principal a educação, prima pela excelência em cuidados
com o meio ambiente, possuindo uma estação própria para o tratamento de água potável,
água essa retirada de um açude abundante em água potável, possuindo enormes caixas
d´água para armazenamento, utilização de cisternas que maximizam a excelente
utilização dos recursos hídricos, conta também com uma usina hidrelétrica que aproveita-
se de uma excelente queda d´água para gerar a sua própria energia. Na sua estrutura
auto-sustentável possui uma rede de aproveitamento de biogás, são os seus
biodigestores, que produzem gás para alimentar a sua cozinha, além de uma usina que
produz o biocombustível, combustível mais limpo e principalmente auto-sustentável. Além
de politicas de reciclagem de matérias orgânicas e inorgânicas, reduzindo os seus dejetos

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ao mínimo possível, com um reaproveitamento de matéria altíssimo, nada é descartável,


tudo é reaproveitado, inclusive os seus bens duráveis, que datam de muitas décadas de
serviços prestados, mantendo sempre a manutenção em dia. Aqueles bens não mais
possíveis de serem utilizados pela instituição são leiloados para os devidos interessados.
Além das aplicações mais variadas do melhor aproveitamento possível do solo, através
de técnicas recentes e antigas, mas todas extremamente comprovadas na sua eficácia.

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