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Introdução – Voz: Descoberta e Zelo

1) Como produzi-la?

Alguma vez você teve a curiosidade de saber como e produzida a sua voz? Pra muitos cantar e
algo tão agradável natural que nunca pararam pra pensar como cantam. Se você quer ter uma
voz bem preparada, é importante saber o que acontece quando você canta. Um bom modo de
se entender melhor é comparar a voz com um instrumento musical.

Um instrumento musical deve ter pelo menos três elementos:

• Vibrador – Que se move emitindo ondas no ar,

• Uma fonte de força – Que fará vibrar o vibrado,

• O ressonador – Que fará o som ser mais forte ou aperfeiçoará a sua qualidade. Por
exemplo, quando você toca um trompete sua respiração é a fonte da força, seus lábios e o
vibrado, a estrutura do instrumento, seu tubo, será o ressonador. Sua voz assemelha-se a um
instrumento de sopro.

A força que supre a voz é a respiração, e o vibra dor são a s cordas vocais, O
ressonador tem como partes principais a garganta, a boca e o nariz. Combinar esses três
ressonadores para obter melhor sonoridade possível é a mais importante prática que o cantor
precisa adquirir.

Passos para zelar e desenvolver

• O primeiro passo é avaliar se o seu corpo está em bom estado;

• O segundo passo para tomar conta da sua voz é saber viver com uma doze certa
de tensão;

• O terceiro passo no cuidado da voz é aprender a não feri-la pelo modo errado
como canta.

2) Preparando o corpo
O American College Dictionary define tônus como sendo “Um estado normal de leve tensão
continua no tecido muscular que facilita sua resposta para a estimulação”. Em outras palavras,
o corpo não deve estar tenso, nem tão pouco relaxado, mas sim, pronto para se mover
rapidamente com facilidade. Muitos os problemas que são encontrados no cantor podem ser
evitados pela separação adequada do corpo como um todo. Ter a certeza de que o corpo está
pronto para cantar é um dos melhores hábitos que um bom cantor pode adquirir.

Relaxamento

É uma condição na qual os nervos e os músculos experimentam uma sensação de soltura


completa, sem oposição. Não significa sonolência; é estar “Atentamente” descontraído. É
através da prática do relaxamento, aliado ao melhor conhecimento de si mesmo, que é
possível preparar o corpo e a mente para juntos desempenharem qualquer atividade física ou
mental sem desperdício de energia. Com o relaxamento a regeneração muscular aumenta,
possibilitando um sono mais eficaz, menor irritabilidade, insegurança, agressividade, produção
mental mais positiva, melhora da saúde em relação aos distúrbios psicossomáticos (Úlceras,
problemas de voz etc.) Ocasionalmente a tensão é normal, porém o estado continua da
hipertensão é prejudicial.

Tratando especificamente dos problemas de voz, sabe-se que uma das regiões existe acúmulo
maior de tensão é compreendida por ombros, pescoço e cabeça. Essa tensão localizada
dificulta o bom uso dos pulmões para a respiração, além de ser transmitida para as cordas
vocais, fazendo com que estas se esforcem mais do que o necessário para o ato da fonação,
causando conseqüentemente alterações da qualidade a voz, irritação das cordas vocais,
instalando-se um quadro patológico. Dai importância do relaxamento efetivo para os
profissionais da voz.
• Objetivo do relaxamento: trabalhar com postos de tensão observados.

A. Dicas para se obter um relaxamento efetivo:

 Realizar o relaxamento sempre com os olhos semi ou totalmente fechados;

 Na posição deitada, preferir base plana relativamente dura;

 O ambiente deve ser tranqüilo, silencioso, bem ventilado, de preferência na penumbra;

 Usar roupa confortável;

 Não apressar a execução de nenhum exercício.

B. Tipos de relaxamento:

1. Colo que posição deitada, de costas, durante 15 ou 20 minutos, com os pés ligeiramente
separados, braços afastados do tronco, com as palmas das mãos para cima e os dedos
colocados naturalmente, Afrouxe todos os músculos mentalmente. Vá focalizando cada parte
do corpo, tentando em seguida afrouxar, soltar ainda mais. Comece da ponta dos pés, e em
seguida vá focalizando pés, dedos dos pés, calcanhar, pernas, joelhos, quadril abdômen, tórax,
mãos, dedos das mãos, braços, cotovelos, ombros, pescoço, face, língua, testa, couro
cabeludo.

 Tente afastar qualquer resolução de problemas no momento, concentrando-se na


execução desta atividade.

 Depois de terminado o tempo de relaxamento, mover lentamente as parte do corpo,


respirar profundamente e então, de maneira calma, levantar, retomando novamente o controle
do seu corpo.

2. Coloca-se na mesma posição descrita acima, concentre sua mente numa imagem onde
você se sinta bem; lago, praia, campo florido, etc. Passados 15 minutos, observe seu corpo
como um todo e registre suas sensações (pode utilizar fundo musical apropriado para facilitar a
concentração).

3. Coloque-se em pé, tronco ereto, pernas ligeiramente afastadas e braços ao longo do corpo.
Lentamente eleve os braços, esticando-os na vertical, cerre os punhos contraindo o corpo todo
o mais que puder. Depois de alguns segundos, solte os braços e o tronco para frente,
movimentando livremente os braços.

4. Relaxamento especifica de ombros, pescoço e cabeça;

Ombros:

• Eleve os ombros lentamente, tentando aproximá-los das orelhas, sentindo a contração;


em seguida volte à posição natural de uma só vez, sentindo a descontração.

• Mova os ombros lentamente, formando círculos laterais, ocorrerão desta forma


movimentos sucessivos de contração e descontração.

• Com a ponta dos dedos da mão levemente apoiados junto ao pescoço, una os cotovelos
à frente do corpo; em seguida, execute movimentos circulares amplos, partindo desse ponto e
atingindo as laterais, retornando à frente novamente.

Pescoço:

• Incline lentamente a cabeça para os lados, tentando encostar as orelhas nos ombros
(estes não devem se mover); execute de ambos os lados

• Vire a cabeça para o lado, tentando levá-lo o mais possível para trás, volte à posição
inicial e execute o movimento para o outro lado.

• Inicie o movimento levando lentamente a cabeça para trás; volte tentando encostar o
queixo no peito.

• Realize com a cabeça movimentos rotativos de maneira lenta.

Cabeça:

• Aperte os lábios um contra o outro; perceba a tensão produzida no local; agora os solte
deixando-os completamente frouxos. Observe a descontração dos músculos dessa área.
• Encoste a língua com força contra a gengiva superior (atrás dos dentes), observando a
tensão os músculos que vai progredindo, retire a língua de uma vez e observe o alivio causado
pela falta de tensão.

3) Voz e aquecimento

Já que consideramos o corpo como um todo que deve estar pronto para quando se vai
começar a cantar, veremos que não é bom cantar em uma região aguda ou excessivamente
forte, sem estar com a voz completamente aquecida.

Para aquecer a voz você deve começar a cantar em uma região confortável de sua extensão,
tendo o cuidado de não exigir de sua voz mais do que ela seria capaz de executar. Somente
saia da região média de sua voz quando estiverem querendo aumentar sua extensão para
ambas as direções (grave e agudo).

4) Falando ao prudente

Aquela que gosta de boa saúde e zela por sua voz, estará em condições de cantar até uma
idade avançada. Segue então algumas sugestões que ajudarão a preservar corpo e voz.

• Um programa regular de exercícios físicos;

• Uma dieta suficiente e equilibrada;

• Períodos suficientes de repouso;

• Assumir o habito de saber controlar-se contra qualquer excesso;

• Lembre-se, no seu corpo é o templo do Espírito Santo.

5) Alerta à voz

Se sua voz fica cansada depois de cantar por alguns minutos, isto significa que ela precisa de
ajuda. Se a sua extensão torna-se cada vez menor depois de cantar por algum tempo, e as
notas mais agudas ou mais graves vão desaparecendo, esse é um sinal de alerta. Daí existem
causas prováveis.

1- Você não esta cantando dentro de sua extensão vocal;

2- Sua técnica não esta certa;

3- Você deve estar com algum distúrbio orgânico.

A voz humana muitas vezes evidencia algo de errado que provavelmente esteja acontecendo
ao corpo.

Postura – Importância e Considerações

1) Que importância tem a postura?

Apresentamos aqui cinco razões pelas quais você deve adotar uma boa postura;

A) Uma boa postura é menos cansativa do que uma postura má e relaxada.

B) Uma boa postura dá ao aparelho respiratório um desempenho melhor.

C) Uma boa postura lhe dá uma postura melhor.

D) Uma boa postura coloca o mecanismo vocal na melhor posição de funcionar.

E) Uma boa postura faz você se sentir melhor tanto físico como mentalmente.

2) Considerações

A boa postura deve ser praticada até que se torne algo natural para você. Para se conseguir
uma boa postura, você deve estabelecer algumas atividades positivas, pois a atitude mental do
cantor somada à boa postura é muito importante.Tente imaginar que as palavras seguintes
descrevem a sua postura ereto, equilibrado, balanceado, animado, alerta, elevado, versátil,
solto, vibrante e feliz.
Elimine qualquer sensação de rigidez ou de estar preso a uma única posição. Crie o hábito de
pratica na frente do espelho, pois é o melhor meio de corrigir problemas de postura e eliminar
hábitos que podem levar ao ridículo.

3) Posicionando por partes

Cabeça – Quando estiver cantando, a cabeça e os olhos devem estar em plano horizontal. Não
crie o hábito de levantar o queixo tentando buscar as notas agudas, nem baixá-los para buscar
os graves.

Braço – A melhor posição, nem dúvida, é deixar os braços relaxados ao longo do corpo. Evite
maneirismos nervosos como: ficar esfregando os polegares nos demais dedos; segurar ou
torcer um pedaço de roupa, ou torcer os dedos, causando tensão nos braços. Se estiver
cantando com um livro, segure-o com uma mão e com a outra vire as paginas.

Ombro – Devem estar descontraídos, deixando-os relaxados em suas juntas. Ele não deve
mover-se para frente nem para cima no ato de respirar e cantar.

Perna – A sensação ideal é que elas se sintam livres e flexíveis, prontas para se moverem a
qualquer momento. Tente evitar qualquer sensação de rigidez ou de estar preso a uma só
posição durante muito tempo.

Pés – Deverão estar ligeiramente próximos um do outro, com um leve afastamento. Em uma
apresentação que dure muito tempo, pode-se trocar o posicionamento dos pés de vez em
quando para evitar a tensão e a fadiga.

Respiração

1) Aparelho Respiratório
O aparelho respiratório está integrado pelo nariz, pela traquéia, pelos pulmões e pelo
diafragma. O ar que peneira pelo nariz (ou boca), passa pela traquéia, espécie de tubo largo
que se divide em dois à entrada dos pulmões. Os pulmões massas esponjosas e
essencialmente dilatáveis constituem nosso receptáculo de ar e estão contidos na caixa
torácica. Esta caixa é formada por dozes costelas de cada lado, fixadas atrás na coluna
vertebral.

Na respiração, ao encher-se os pulmões, as costelas se separam e a caixa torácica se dilata. A


elasticidade da caixa torácica esta garantidas pelos músculos intercostais, pelas cartilagens
que unem as costelas e pelo diafragma, músculo transversal que separa os órgãos
respiratórios os digestivos.

2) Considerações

A respiração é a essência da própria vida, do prolongamento da juventude e da beleza.


Quando respiramos, recebemos em nosso corpo o ar que mantém a nossa vida. O elemento
gerador do som é o ar. O estudo da respiração é, pois, a base da técnica vocal. A respiração
correta é o primeiro passo para quem pretende educar a voz.

Por estranho que pareça, poucas pessoas sabem respirar corretamente. Se o pedirmos a
alguém que respire profundamente muitos os ombros, e expirará logo em seguida sem o menor
controle de saída do ar. É necessário então amplificar a respiração natural que é aquela que se
realiza durante o sono. Para compreender melhor, basta colocar a Mao sobre o estomago e a
outra sobre a costela quando se esta deitada. Ao respirar tranquilamente se percebe a
dilatação de toda a caixa torácica. O que comprova que o ombro não intervém, em absoluto, ao
processo respiratório.

Dilatação de toa à caixa torácica, o que comprova que os ombros não intervêm, em absoluto,
no processo respiratório.

A respiração profunda é p que enche os pulmões, fazendo descer o diafragma e dilatando as


costelas. A respiração costa-abdominal é a respiração natural ampliada, ou seja, aquela
realizada durante o sono. Amplie esta respiração inspirando lentamente, profundamente,
retenha a coluna de ar enquanto puder, sem incomodo. Expire depois bem devagar. O domínio
desse ar retido e o controle de sua saída é que levá-lo a falar (cantar) melhor e sem cansaço.

Nesse curso trataremos apenas da respiração fônica, que compreende inspiração, retenção
controle e dosagem da expiração medida, dosada, que fará vibrar as cordas vocais de acordo
com as necessidades de emissão e projeção. Os exercícios diários desenvolvem a capacidade
respiratória, fortalecem e dão flexibilidade aos músculos inspiradores e expiradores,
disciplinam, ampliam e regulam o fôlego, e transformam a respiração fônica perfeita em ato
automático; só então somos os donos da nossa respiração e podemos desvendar o campo
técnico propriamente dito.

A respiração pode ser classificada segundo 3 tipos:

• Respiração predominante superior: Neste tipo ocorre a movimentação da parte


superior dos pulmões, com elevação do tórax e outros permitem a entrada mínima de ar e a
capacidade respiratória será diminuída. É freqüente nas mulheres, e principalmente se o
individuo está em constante estado de tensão, angustia ansiedade, pois esta tensão se localiza
na região dos ombros e pescoço; o desgaste de energia e maior.

• Respiração predominante inferior: É a respiração ideal para uma boa voz; a


movimentação ântero-posterior e lateral do diafragma permite a entrada de maior quantidade
de ar, preenchendo totalmente os pulmões e assim aumentando a capacidade respiratória; a
tensão localizada e menor, assim como o desgaste de energia.

• Respiração mista: è aquela que apresenta tanto movimentação superior (tórax) como
inferior (abdômen), ocorre em indivíduos que ainda não automatizaram o tipo inferior.

A respiração poder ser:

• Nasal ou Oral: Quando falamos utilizamos mais vezes a respiração bucal, ocorrendo a
nasal por ocasiões das pausas. É importante observar se a respiração bucal e viciosa ou
patológica, em casos de obstrução nasal.

• Superficial: A entrada de ar é mínima, ocorre nos tipo superior e misto.


• Profunda: Utiliza toda a capacidade pulmonar de acordo com a necessidade do
organismo, ocorre no tipo superior.

• Rápida: Pode ocorrer nos casos de vigoroso esforço físico ou nos de agitação
emocional e mental.

• Lenta: No estado de repouso, de tranqüilidade física, emocional e mental.

• Irregular e arrítmica: É um dos tipos mais freqüentes no homem moderno, devido a sua
agitação constante.

• Ruidosa ou Silenciosa.

Os tempos respiratórios são:

• Inspiração: É o movimento originado pela entrada de ar nos pulmões (diafragma tenso).

• Expiração: Saída de ar dos pulmões (Diafragma relaxado).

• Pausa: É o tempo de suspensão ou retenção compreendido entre uma inspiração e uma


expiração, e vice versa.

Resumindo, concluímos que a respiração o ideal e a predominante inferior, mais profunda que
a superficial (capacidade respiratória mais adequada), de ritmo regular. No entanto, não é
apenas a respiração em se que importa para o trabalho da voz, é essencial também observar a
coordenação pneumofonoarticulatória (cpfa), que é o sincronismo entre respiração e fonação,
quando entre sincronismo está alterado observa-se que o individuo.

• Utilizar ar residual (falar ou lê ate o esgotamento do fôlego);

• Emitir finais de frases ininteligíveis (diminuição da intensidade (volume) da voz).

• Entrecortar as frases, sem obedecer de forma adequada a pontuação do texto, ou as


pausas esperadas numa conversação.

Qualidade da voz

 Intensidade – É a qualidade que diferencia a voz fraca das voz forte. Depende da força
e da duração do impulso de ar, da duração do fechamento glótico, e dos fatores conjugados
dos ressonadores. A pressão de ar na traquéia e a resistência que esta coluna de ar encontra
nas cordas vocais, vão decidir a intensidade da voz. Muitas pessoas ao enfrentarem o público,
em vez de elevarem o volume da voz, elevam a altura, e essa é uma das principais causas dos
problemas de voz entre profissionais da voz.

 Altura - É a qualidade que diferencia a voz grave da voz aguda, sendo importante para
se distinguir a voz do sexo masculino e feminino.

 Extensão Vocal – É a distância entre o som mais grave e o mais agudo que o individuo
pode atingir. As dimensões da laringe e principalmente das cordas vocais são os determinante
fundamentais da extensão vocal. Está em torno de uma oitava e meia. As dimensões da laringe
determinam os seis tipos de voz humana, a saber: baixo, barítono e tenor, nas vozes
masculinas; e soprano, meio-soprano e contralto, nas vozes femininas.

 Timbre – É a qualidade que permite diferenciar a voz de cada individuo, tornando-a


única.

Qualidades desagradáveis da voz: rouca, áspera, estridente, bitonal, nasal (hiper ou


hiponasalidade), abafada, aguda, chorosa, etc.

Registros Vocais: São séries de sons vocais consecutivos de mesmo timbre. O registro de
peito é mais bem desenvolvido em vozes mais graves. O registro de cabeça nas vozes mais
agudas e o registro médio nas vozes médias.

DICAS PARA UMA BOA RESPIRAÇÃO

 Inspirar profundamente para que a capacidade de fôlego possa ser ampliada;

 Nunca permitir sons no final da expiração; o resto do fôlego não permitirá pronunciar
palavras ou frases com a correção necessária;

 Na leitura, observe rigorosamente a pontuação que nada mais é do que a respiração


escrita;

 Dar sempre aos que nos ouvem a impressão de que nem sequer temos necessidade de
respirar, tal a correção e suavidade de nossa respiração.
 No caso, todos os fenômenos são, ainda que em distinta escala similares aos da fala.
Há, pois, uma tendência em imitarmos a palavra tanto para a respiração quanto para as
ressonâncias e articulações.

Deve-se aprender a respirar bem até alcançar o automático. Por isso, é indispensável efetuar
diariamente exercícios de respiração profunda, não por que no canto e na fala tenha-se que
respirar profundamente, mas sim, para conseguir a força, a docilidade e o controle absoluto
dos músculos da respiração.

A respiração deve realizar sempre pelo nariz, onde o ar e filtrado e aquecido antes de chegar à
traquéia. Não implica, porém na necessidade de fechar a boca para cada inspiração. O ideal é
realizar a respiração buço-nasal, isto PE, respirar pelo nariz mantendo a boca entreaberta
durante o canto ou fala.

EXERCÍCIOS

1. Com pés um pouco afastados inspirar levantando os braços pelos lados ate em cima,
acompanhados da cabeça que e inclina para trás e expira voltando à posição inicial e ligo em
seguida curva o coro para baixo, mantendo as pernas retas e entreabertas, e balançando os
braços na frente do corpo. Reiniciar o processo para uma nova inspiração, etc.,

2. Girar o braço lateralmente com seis voltas num sentido e depois seis voltas no sentido
oposto, inspirando em três voltas e expirando também em três voltas., em seguida fazer o
mesmo com o braço esquerdo. Repetir várias vezes.

3. Igual ao exercício número 1, só que para uma nova inspiração deve=se erguer o tronco
lentamente enquanto se inspira.
4. Pés separados, mãos sobre as costelas inferiores partindo da posição reta, inclinar o
tronco para um lado até o máximo durante uma inspiração lenta, e voltar à posição inicial
expirando. Em seguida, o mesmo para o lado oposto Repetir.

5. Exercícios para o diafragma com as letras “S”, “X”, “F”. O rei Felipe sete só usava paletó.

Fonação

1) O aparelho Fonador

O aparelho fonador é constituído pela laringe e pelas cordas vocais, a laringe é um conduto de
formação cartilaginosa situada na parte anterior do pescoço. Os ingleses dão à laringe o nome
de VOX BOX (Caixa de Voz), pois ela é, com efeito, a fonte da voz. Na parte interna, que é
conserta por uma mucosa, acha-se a cordas vocais, em número de quatro. Os espaços
existentes entre as cordas vocais são chamados glote, que nada mais é do que a abertura da
laringe circunscrita pelas cordas vocais- não produzem som e servem para proteger as
inferiores. A glote se abre para a inspiração e se fecha para a fonação.

2) Considerações

É pela flexibilidade que os órgãos fonadores podem atender prontamente à ordem do cérebro
para o movimento necessário à emissão da voz. Poderemos desfazer as mais persistentes
tensões dos órgãos fonadores, se executarmos metodicamente alguns exercícios de
relaxamento como segue:

Exercícios de Fonação:
 Língua – Fazer rotações com a língua contornando os lábios com a boca aberta; com a
boca fechada fazer rotação com o língua contornado os lábios, estalar a língua como se tivesse
incitando um cavalo a andar.

 Mandíbula – Mover as mandíbulas para a esquerda e para a direita várias vezes,


lentamente e depois ir aumentando o ritmo do movimento, abrir a boca rapidamente e fechar
lentamente depois fazer o inverso.

 Lábios – Moverem-se os lábios como se fosse soprar uma vela, cantar um som de altura
média com a boca fechada e mastigar o som enquanto canta; articular ui ui iu..., depois
inverter para ui ui ui..., (começar) lento e ir aumentando progressivamente a velocidade).
Articular frases com predominância de palavras que contenham a letra p.

Exemplo:

“Se o papa papasse papa

Se papa papasse pão

Se o papa papasse tudo

Seria um papa papão.”

RESSONÂNCIA

1) O aparelho Ressonador

O som produzido pelas cordas vocais é muito tênue. Para adquirir seu brilho, sua amplitude
deve passar pelos ressonadores, assim como o som produzido pela vibração da corda a de um
violino deve ressoar na caixa de madeira do instrumento para resultar em som musical. Os
ressonadores são numerosos e quase poderíamos dizer que o esqueleto inteiro participa da
ressonância vocal. Os mais importantes, no entanto, é os ressonadores faciais, o palato ósseo,
a região da faringe e todos os seios das cavidades ósseas disseminadas por detrás dó rosto.

Cada indivíduo possui uma voz característica, única, que se deve principalmente à atuação dos
órgãos ressonadores, que são cavidades cheias de ar situadas acima e abaixo das cordas
vocais. Essas cavidades de acordo com suas características anatômicas modificam o som
produzido na laringe, que é um som fundamental, amplificando=o, transformando-o em
harmônicos, dando o timbre característico do individuo. Os ressonadores, situados abaixo as
cordas vocais, são o tórax e traquéia. O tórax ressoa mais nas vozes masculinas de baixo tom.
Uma boa favorece o tom vocal, enquanto que os ombros caídos e “Peito de pombo” o
prejudicam.

Os ressonadores situados acima das cordas corais são: laringe, faringe, cavidades oral e
nasal. A contrição da cavidade oral para a ressonância depende da posição dos lábios, língua,
palato mole, e o grau em que os maxilares se acham separados. A cavidade nasal é de
considerável importância na ressonância da voz. A obstrução nasal a reduz, e a incompetência
velofaringeal aumenta a nasalidade. Ambas as condições contribuem para um desequilíbrio
nos tons da voz que são reconhecidamente anormais. O uso completo da ressonância nasal é
uma qualidade essencial para a clareza e beleza do tom. Toda voz humana possui ressonância
laringo-faríngea é uma voz estética, somando qualidade e potência, sem exigir muito do orador,
é grandemente uma questão de pensar para onde dirigir ou projetar a voz. O orador deve ser
ensinado a pensar em direção à face, daí para fora, através da boca, e então para frente.

EXERCÍCIOS

Objetivo – Aprimoramento da qualidade da voz através de trabalho com ressonância.

1. Lábios e dentes devem permanecer unidos som a língua posicionada entre o solo e o
céu da boca, preenchendo desta forma toda a cavidade bucal. Emitir o som “Um...”, fazendo
com que este som livre na cavidade nasal e laringo-faríngea, tentando “jogá-lo para cima”
como se fosse sair pela cabeça.

2. Na mesma posição acima, alongar a cavidade oral como se tivesse uma batata dentro
dela, e a seguir, emitir novamente o mesmo som, desta forma se perceberá a presença de
mais uma caixa ressonadora a cavidade oral.

3. Alterar os exercícios 1 e 2 inicialmente de forma lenta, como se estivesse “mastigando” o


ar.

4. Emitir alternadamente vogais orais e nasais, percebendo a mudança de ressonância a-â,


e-ê,...

5. Emitir a seqüência “mini-mini-mini...”, sentindo a vibração que se espalha por todo o


rosto

6. Falar e cantar as consoantes ll, mm, nn procurando obter maior vibração possível na
cabeça, só nariz e no peito.

7. Cantar mmmuuuu.... Fazendo vibrar ao máximo todos os ressonadores do peito, nariz e


cabeça

8. Cantar hummm (boca chiusa) numa altura cômoda e “brincar” subindo para os tons mais
agudos e mais graves.

ARTICULAÇÃO

Cabe aos articuladores decompor a coluna de ar fornecida pelos ressonadores em sons de


linguagens-fonemas, sílabas, palavras, frases, discursos. Os lábios, pelo desenvolvimento,
podem alternar gradativamente a ressonância. A posição dos lábios produz a forma e o
tamanho apropriado do orifício bocais para a articulação dos diferentes sons.

Os dentes servem de apoio para produção do som através da língua e do lábio inferior. A
língua é o órgão articulador por excelência, sendo o mais delicado e flexível. As posições da
língua são muito importantes para a articulação das vogais, para emissão da voz e para a
articulação de algumas consoantes.
O véu ou paletó mole tem um papel muito importante na sucção, na deglutiação e na fonação.
Ao elevar-se fecha as fossas nasais, deixando livre o fundo da garganta, o que assegura a livra
projeção do som.

A produção de sons de fala:

A fonte de energia para a produção da fala é a corrente de ar que sai dos pulmões no momento
da explicação. De acordo com a ação do palato mole, a corrente expiratória pode ser dirigida à
cavidade oral ou nasal; o som que foi produzido pela vibração das cordas vocais vai ser
modificado pela ação de bloqueados efetuados na cavidade oral. Os pontos onde ocorrem
estes bloqueios à passagem do som são denominados pontos de articulação, e os órgãos que
se põem em contato com estes pontos articuladores.

Desta forma, Articulação é a produção de sons da fala através da interrupção da corrente de ar


expiratória ocasionada pelos movimentos dos lábios, língua e palato mole; estes sons passam
a ser denominados de fonemas.

Exercícios Articulatórios básicos

Exercícios para os lábios:

1. Articular “eu” exagerando na pronúncia e apressando gradativamente;

2. O mesmo exercício sem som;

3. O mesmo exercício de dentes cerrados;

4. Proteja os lábios unidos e voltar ao normal;


5. Lateralizar os lábios unidos e voltar a posição normal;

6. Encher o lábio superior e o inferior de ar;

7. Vibrar os lábios;

8. Assobiar, assoprar;

9. Jogar beijinhos bem fortes

10. Bigodear com o lápis;

11. Comprimir e relaxar os lábios.

Exercícios para a mandíbula:

1- Inflar a boca lentamente e fechá-la;

2- Lateralizar a mandíbula;

3- Abrir a boca rapidamente e articular ba-ba-ba;

Exercícios para as bochechas;

1- Inflar as bochechas alternadamente;

2- Inflar as bochechas simultaneamente;

Exercícios para a língua;

1- Língua para dentro e para fora;

2- Língua para cima e para baixo;

3- Língua nos cantos da boca;

4- Empurrar as bochechas com a língua;

5- Língua ao redor dos lábios;

6- Estalar a língua de dentes cerrados;

7- Língua larga e fina;

8- Vibrar a língua.

Exercícios para o véu do palato;


1- Bocejar, gaguejar;

2- Emitir e alterar a vogal oral e nasal: a â, e ê,...

3- Articular kkkk (com som e depois sem som)

Exercícios para a boa articulação de grupos consonantais:

BR As bruzundungas do bric-a-brac do Brandão abrangem broqueis de bronze brunido,


brocados broxoleantes, brochuras, breviários, abraxas brazonadas, abrigos e brinquedos.

CR O acróstico cravado na cruz de crisólidas da criança acreana na creche é o credo do


cristão.

DR A hidra, e a dríade e o dragão, ladrões do dromedrado de Druída foram apedrejados

FR A frota de frágeis fragatas fretadas por frustrados franco-atiradores, enfreados de frio,


naufragou na refrega com frementes frecheiros africanos.

GR O grumento desgrenhado gritava na gruta de grisu, grasejando com um grupo grotesco de


grilheiros.

PR O prato de prata premiado, precioso e sem preço, foi presente preceptor da princesa
primogênita, probo Primaz, procurador da Prússia.

VR O lavrador lavrense estudou as livrinhas e as lavrascas no livro do livreiro de lavras.

BL No tablado oblongo, o emblema das blusas das oblatas estava obliterado pela neblina.

CL O canglo dos clarins dos ciclistas do clube eclético, eclodiu do claustro.

FL A flâmula flexível no florete do flibusteiro, flutuava fluorescente na floresta de Flandres.

GL A aglomeração na gleba glacial glosava a inglesa glamorosa que glissava com o gladiador
glutão.

PL Na réplica a plebe pleiteia planos de pluralidade plausíveis na plataforma do diplomata


plenipotenciário.

GN O magnetismo ignorado insignificantes gnomo gnotondonte da gnaise é maligno.


O TOM SAUDÁVEL DA VOZ

Tensão nervosa, ar condicionado, posição Suas cordas vocais tem inimigos.


Trata-as com carinho.

Você não precisa trabalhar no pregão da Bolsa, ser camelo em porta de estação ou programas
de auditório. Existem mil maneiras de forçar a voz alem dos limites; no tumulto de um banco ou
aeroporto, dando aulas para uma classe de baixinhos encapetados ou simplesmente
competindo com o volume de televisão. É há muitas coisas que agridem alem de falar até;
junte variações bruscas de temperatura, poluição, cigarro, ar condicionado e tantos outros
fatores para se ter um quadro dos obstáculos que sua voz precisa transpor no dia-a-dia.

Quando não consegue transpor direito, acaba se machucando como um corredor que salta mal
o obstáculo.

Mesmo que você não dependa diretamente do uso da voz, cuide bem dela. Afinal, é talvez seu
principal instrumento de comunicação.

Para começar, saiba que as doenças da voz podem ser provocadas tanto por fatores externos
quanto pela tensão. Ou, o que é pior, por uma ação combinada de dois. Os nódulos ou calos
vocais nas cordas vocais são bastante comuns nos professores, que durante anos seguidos
precisam usar a voz para controlar classes indisciplinadas e ao mesmo tempo, conseguir
ensinar. É a típica situação de abuso vocal associado a tensão nervosa. Mas quando o esforço
é aliado ao prazer, pode se tornar até extremamente relaxante. Os torcedores de futebol às
vezes gritam a tarde toda e a maioria não perdem a voz..

As faringites e laringites, comuns gripes e resfriados, também podem legar a disfonias –


dificuldades crônicas no uso da voz. Há vários níveis. Desde nódulos ou calos passageiros até
pseudo tumores e câncer de laringe, Medicamentos, terapia vocal com fonoaudiólogos e
mesmo cirurgias são usadas para combater essas doenças- variando conforme a gravidade do
problema. Ninguém tem o hábito de se preocupar com a saúde da voz e consultar o médico
assim que surge um problema, mesmo que seja apenas rouquidão. A prevenção porém é
importantíssima, pois evita o agravamento do quadro.

Alem da tensão nervosa, há outros vilões perigosos para a sua garganta. O ar condiciona é o
primeiro da lista. Resseca as cordas vocais, que sem lubrificação, não realizaram
perfeitamente o movimento do que e normalmente seria. Quem não puder desligar o aparelho
de ar condicionador deve contrabalancear seu efeito, temendo água à temperatura ambiente, o
tempo todo.

A terapia do grito.

Entre tantos fatores, o uso incorreto da voz é o que mais contribui para as disfonias. Como os
músculos, as cordas vocais podem render mais quando corretamente aquecidas. É o caso do
grito, por exemplo. Se você simplesmente gritar, de um instante para outro, isto poderia trazer
prejuízos como dor ou rouquidão, mas, se as cordas vocais foram previamente aquecidas,
através de exercícios de voz, o grito pode ser tão facilmente emitido que não acarretará o
menor problema. Ao contrário, esta será uma maneira muito saudável e prazerosa de eliminar
as tensões físicas e emocionais. Os orientais sabem disso. Há muito tempo, tanto que
diferentes artes marciais se utilizam do Kiai, uma tremenda energia acumulada e é mais do
que isso, conjugar corpo e mente numa ação única e precisa. Resultado semelhante pode ser
obtido através do canto. Cantar todos os dias, mesmo que seja no chuveiro, pode aliviar as
tensões profundas e até mesmo poupar anos de psicoterapia.

Saber usar a voz, portanto é o grande segredo da saúde vocal. É isso não se resume ao
aspecto físico. Através da voz, o nosso interior se exteriorizaw. Daí que usá-la corretamente
também seja um caminho para o equilíbrio psicológico. Experiente ouvir sua voz. Ela
certamente tem muito a lhe ensinar.

Muito alem das palavras

As vezes mais belas, sensuais, engraçadas ou irritantes ao produzidas da mesma foram em


todas as pessoas – através de um mecanismo simples. O ar sai dos pulmões, passa pela
laringe, onde existem duas pregas – mais conhecidas como cordas vocais. Estas abrem e
fecham rapidamente, fazendo um movimento vibratório que produz o som. Até ai e igual para
todo mundo. A diferença como a partir do comprimento das cordas vocais. Cordas longas – as
cordas dos homens adultos – produzem um som mais grave. Cordas curtas – as das mulheres
e crianças- um som mais agudo.
Mas vibrações não se limitam à altura (grave e agudo). Há também diferenças de volume e
principalmente de timbre de uma pessoa pára outra. É ai que entrem mais partes do corpo
alem da boca e o nariz, o formato dos dentes, o tamanho e a posição dos dentes, o tamanho e
a posição da língua, a cavidade de ressonância dos ossos do crânio e muitos outros fatores
que vão dar toda a tessitura e riqueza da voz humana.

A voz depende principalmente do sistema nervoso que ordena, coordena e dá sentido aos sons
que produzimos e ainda dá as condições emocionais. A voz e a projeção da personalidade.
Quando falamos, estamos emitindo uma mensagem verbal através de palavras e uma
mensagem sonora, alem das palavras, que transmite a emoção que sentimos no momento.

A pessoa fala bem e tem boa voz quando consegue o máximo de deficiência com o mínimo de
esforço. A qualidade é determinada pelo bom funcionamento geral do organismo, porque
envolve vários sistemas. A respiração deve ser rítmica e calma. Entrada e saída de ar não
podem estar bloqueadas. As cordas vocais têm que estar limpas, lubrificadas e flexíveis.

A ressonância e, portanto a ampliação do som depende das condições das cavidades. Para
articular as palavras, lábios, língua e dentes precisam ter uma relação harmônica. E postura
corporal também é muito importante. Dela depende o bom funcionamento do diafragma –
músculo responsável pelo bombeamento de ar dos pulmões. Se você estiver com o corpo
arqueado para frente, por exemplo, o diafragma terá maior dificuldade em se expandir e sua
voz sairá fraca. Procure observar todos esses fatores em você. Sua voz só terá a ganhar com
isso.

Quem tem boca vai a Roma e, para alcançar qualquer distância, é indispensável cuidar da voz.
Não é tarefa difícil Mantê-la em forma depende muito mais de você do que de um médico,
fonoaudiólogo ou professor de canto. Basta prestar atenção e alguns detalhes.
CURSO DE CANTO POPULAR

Instrutor: Tony Brito

CURSO BÁSICO DE CAPACITAÇÃO VOCAL

CONTEÚDO:
Introdução

Postura

Respiração

Fonação

Ressonância

Articulação

O som saudável da voz

Cuidados no dia-a-dia

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