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ESCOLA SECUNDÁRIA DO CASTELO DA MAIA

Área de Projecto – 12º ano


2010/2011

ANTEPROJECTO

IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO

Nome: “Um Outro Olhar” Constituição do Grupo:

Daniela Cristina Ferreira Vieira, n.º: 10 turma: B


Logótipo:
Débora de Oliveira Pereira, n.º: 12 turma: B

Joana Catarina da Silva Sousa, n.º: 17 turma: B

Joana Filipa Silva Pinho, n.º: 18 turma: B

Ricardo André Maia Faria, n.º: 24 turma: B

TEMA ESCOLHIDO

O tema que nos propomos a tratar, é bastante abrangente, apesar da Deficiência visual,
categoria que incluiu pessoas cegas e pessoas com visão reduzida, ser o tema central, vamos
abordar outros problemas de visão que afectam de um modo geral a população. Este projecto visa
o combate à descriminação associada à cegueira, uma vez que mesmo na actualidade as pessoas
tendem a descriminar o desconhecido, tudo aquilo que é de alguma forma diferente e, tem ainda
como finalidade alertar para as consequências associadas a problemas de visão, estes afectam
consideravelmente o desempenho escolar, sendo que a realização de exames e visitas regulares a
um oftalmologista deverão ser promovidas.

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A.P.: “Um Outro Olhar” 1
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Área de Projecto – 12º ano
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SUB-TEMAS RELACIONADOS

Por representar a perda de um dos sentidos mais úteis no relacionamento do homem com
o mundo, a cegueira é considerada uma deficiência grave, que pode ser amenizada através de
tratamentos médicos, pelo que uma abordagem cientifica seria parte integrante do nosso projecto.
As pessoas com deficiência são frequentemente afectadas pelo desemprego, enfrentam
dificuldades de acesso à formação e ao emprego, encontram ainda inúmeros obstáculos no seu
dia-a-dia que impedem a sua mobilidade e um decurso normal das suas tarefas. Alertar para as
dificuldades e obstáculos impostos pela sociedade e promover um outro olhar sobre as vitórias
diárias destas pessoas, que ultrapassam obstáculos e criam estratégias, proporcionando de forma
evidente, melhor qualidade às suas vidas, são dois aspectos em que o nosso projecto se revelará
útil, uma vez que irá contribuir para a sensibilização da comunidade escolar. O último dos nossos
objectivos, mas não o menos importante prende-se com a descriminação sofrida pelas pessoas
com deficiências visuais. Estas gozam dos mesmos direitos fundamentais que os restantes
cidadãos, conforme o estabelece o artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do
Homem: “Todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos”. Para alcançar este
objectivo é essencial sair da “escuridão”, pelo que o nosso projecto tentará fomentar no seio da
comunidade escolar, perspectivas de inclusão social e cultural dos portadores de deficiência
visual.

ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO SUGERIDAS

Com o objectivo de expor o nosso projecto à comunidade escolar, o grupo “Um Outro
Olhar” tem desenvolvido diversas ideias para o conseguir.
Dado o nosso tema ser de grande importância na sociedade, várias são as instituições que
tentam apoiar os cegos e ensiná-los a viver como tal. Por isso, nós, à semelhança do que temos
vindo a fazer, pretendemos contactar diversas instituições desta área de forma a nos
interiorizarmos com o tema e o podermos tratar e defender com toda a importância que ele
merece.
Para conseguirmos levar a cabo esta tarefa, faremos também uma entrevista a uma pessoa
invisual de forma a percebermos todas as suas dificuldades e como as consegue contornar, o que
também nos irá ajudar na elaboração do nosso produto final. O contacto com a pessoa invisual só
nos foi possível devido à colaboração da Prof. Fátima Fradinho, professora do ensino especial da
nossa escola.
E como a comunidade escolar não está esquecida, pretendemos envolvê-la de forma
bastante activa no nosso projecto. Para tal, em colaboração com os professores de Área de
Projecto de 8º ano, pensamos em desenvolver a actividade “Ver para Crer”, isto é, numa aula
desta disciplina confrontar os alunos com as dificuldades de uma pessoa invisual. Os alunos
sentiriam assim na primeira pessoa como é difícil ultrapassar as barreiras colocadas pela nossa
sociedade. Nesta actividade pediríamos a alunos para realizarem simples actividades do nosso
dia-a-dia, como encher um copo com água, subir as escadas, passar o cartão magnético à entrada
na escola, entre muitas outras, mas estas seriam realizadas com uma pequena grande diferença, de
olhos vendados!
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ESTRATÉGIAS / ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO SUGERIDAS

De forma a percebermos o estado de visão da nossa escola, pretendemos realizar um


inquérito a todos os alunos perguntando se têm problemas de visão e se sim quais, se costumam
visitar regularmente um oftalmologista, entre outras perguntas que nos irão informar de “como vê
a nossa escola”. Posteriormente, publicaremos um estudo com todas as informações recolhidas
neste inquérito.
Mas antes de todas estas iniciativas, pretendíamos cativar a atenção da comunidade
escolar com uma campanha de sensibilização mistério. De uma forma natural e surpreendente
fazer com que todas as pessoas que frequentam a nossa escola ficassem interessados no tema.
Nesta campanha, espalharíamos pela escola cartazes anónimos que fariam com que grande parte
das pessoas comentasse e se entusiasmassem com o nosso projecto. Para se perceber melhor o
conteúdo desta sensibilização, passamos a dar alguns exemplos: colocaríamos na cantina, na
mesa com os jarros da água: “E agora, se não visses, como encherias o teu copo?”, na sala dos
professores, no chaveiro que contem as chaves das salas de aula: “Se perdesse a visão como
conseguiria pegar na chave certa?”, no pavilhão de educação física: “Se fosses cego, como
poderias jogar futebol, ou saltar no trampolim?”. Estes são apenas alguns exemplos, mas achamos
que não identificando a origem destes cartazes, com o mistério cativaríamos muito mais os nossos
alunos, professores e funcionários, para que todos estes se interessassem muito mais pelo
desenrolar do nosso projecto.

SUGESTÕES DE APRESENTAÇÃO DO PRODUTO FINAL

O nosso projecto vai abordar os problemas de visão, sendo que o principal é a “Cegueira”,
tal como já foi referido anteriormente. Deste modo, o grupo tem como sugestões de apresentação
do produto final, os seguintes elementos:
- Um “diário de bordo”, sob a forma de vídeo, que possa mostrar a toda a comunidade escolar a
actividade “Ver para Crer” que iremos realizar com as turmas do 8ºano; as partes mais relevantes
de uma possível entrevista a um cego; bem como uma pequena representação realizada pelos
elementos do grupo, em que seja possível demonstrar todas as dificuldades que um cego tem de
ultrapassar no seu dia-a-dia. Este “diário de bordo” vai ser realizado com o intuito de apelar à
sensibilização de toda a comunidade escolar face ao tema “Cegueira”, assim como à não
discriminação de invisuais.
- A publicação de um estudo que irá ser baseado num inquérito realizado aos alunos, de modo a
ser possível verificar o nível de conhecimento dos alunos face aos problemas de visão, bem como
a percentagem de alunos que, hoje em dia, têm esses mesmos problemas.
- A publicação de um dossier que possuirá todas as nossas pesquisas, documentos relativos à
organização das actividades, e-mails enviados para instituições, reflexões das actividades
realizadas, bem como toda a nossa calendarização, e outros aspectos importantes que possam
surgir no decorrer do nosso projecto. Assim, este dossier será como um reflexo de todo o nosso Comentário [A1]: Que dossier é este? O
dossier de projecto?
trabalho, que retratará todo o processo de pesquisa, orientação e conclusão do projecto.

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DIFICULDADES MAIORES QUE PENSA ENCONTRAR COM A ESCOLHA DO TEMA

Em primeiro lugar, é importante referir que qualquer projecto apresenta dificuldades e


obstáculos que como um grupo devemos ultrapassar, pensando em conjunto nas melhores formas
de o fazer.
Como sabemos vamos nos debater com vários obstáculos, sendo um deles a dificuldade
em incentivar os alunos a participar nas actividades a desenvolver na escola, isto porque
actualmente olhamos para o tema Cegueira de forma indiferente, e uma grande maioria entende o
nome “cego” como sendo um indivíduo inválido.
Outra barreira que também pode dificultar a realização do nosso projecto será o
financiamento, pois, é complicado executar vendas a nível escolar sabendo que já outras turmas o
fazem. Teremos então de solucionar este problema a todo o custo.
Para finalizar, consideramos também que teremos dificuldade em encontrar um espaço
para apresentar o nosso produto final, dado que a escola entrará em obras e o auditório ficará
inutilizável, pelo que teremos de encontrar uma alternativa.
Sabemos que outros problemas poderão surgir, no entanto tentaremos ultrapassá-los da
melhor forma.

ASPECTOS MOTIVADORES QUE PENSA ENCONTRAR COM A ESCOLHA DO TEMA

Em primeiro lugar, pensamos que é importante referir que o tema central “Cegueira” foi
um tema que sempre nos fascinou, pois sempre quisemos saber mais sobre a vida de um invisual.
O nosso trabalho potencia visitas a instituições, associações e a outros organismos que por
vezes não conhecíamos ou então ouvíamos falar mas não imaginávamos como podiam funcionar.
O nosso projecto concede o privilégio de conhecer esses organismos, de interagir com pessoas,
assim como, a elevação da nossa responsabilidade perante os assuntos tratados.
O tema do nosso projecto, devido ao apoio da professora Fátima Fradinho, vai possibilitar
a interacção com uma pessoa invisual, o que é de extrema importância para o nosso grupo, uma
vez que tomamos contacto com uma realidade muito diferente da nossa e passamos a conhecer
melhor o mundo de um invisual. Com este conhecimento mais aprofundado temos uma base de
pensamento mais sólida e concreta sobre o tema, o que vai desempenhar um papel considerável
na realização do nosso trabalho ao longo de todo o ano, sendo bastante estimulador para nós.
Também estamos bastante motivados com facto de podermos vir a realizar a futura
actividade “Ver para Crer” na escola. Com esta podemos mostrar o nosso projecto à comunidade
escolar e interagir com os alunos, podendo estes sentirem por eles mesmos o que é ser invisual,
praticando as mais diversas actividades de olhos vendados, que aparentemente são extremamente
simples para um pessoa normal mas que para um cego podem ser um grande problema.
Nesta actividade a nosso objectivo primordial é sensibilizar a escola/alunos, de modo que
estes fiquem a conhecer como é visto o mundo de olhos fechados e que estratégias utilizam, as
pessoas com este problema, para ultrapassar as suas dificuldades diárias. O facto de esta
actividade tornar o nosso projecto mais tangível motiva-nos para passar da melhor forma a nossa
mensagem de maneira a cativar os alunos.

Estes factores seriam o auge da nossa motivação.


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RECURSOS NECESSÁRIOS

HUMANOS MATERIAIS ECONÓMICOS

- Instituições: ACAPO e - Espaço para a PREVISÃO DOS CUSTOS


ESEIPP; apresentação do projecto; - Deslocações às instituições:
cada deslocação para os 5
- Alunos; - Material necessário à
elementos do grupo implica o
actividade “Ver para Crer”; gasto de 15€, fizemos então
- Pessoas invisuais;
uma previsão de 6
- Espaço para as entrevistas; deslocações ao longo do ano
- Pessoa responsável pela
lectivo, o que perfaz um total
edição de vídeo; - Impressões; de 90€;

- Professora Ana Maria - Material necessário para - Impressões: dado que cada
impressão custa 0,10€ e
Meireles; as filmagens. contamos com uma média de
500 impressões, o custo final
- Professora Fátima será de 50€;
Fradinho; - Dossier final: na compra do
dossier e das micas pensamos
- Psicóloga da ACAPO; gastar cerca de 10€;

- Técnica de Orientação e - Material associado ao vídeo


Mobilidade da ACAPO. de final de projecto: este
material implica um gasto de
aproximadamente 10€;
- Publicidade: nos cartazes
publicitários às nossas
actividades, bem como nas
camisolas identificativas
prevemos um gasto de 120€;
- Outros possíveis gastos: 20€.
Previsão Final: Ao longo do
ano lectivo prevemos assim,
gastar cerca de 300€.

ESTRATÉGIAS DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS

No decorrer do nosso projecto iremos necessitar de financiamento para as nossas


actividades, para tal, pretendemos contactar algumas empresas relacionadas com o tema
“Problemas visuais” para debater sobre a possibilidade de patrocínios. Para alguns gastos, como
em deslocações, inicialmente, necessitaremos de financiamento próprio. Para além disso,
pensamos na possibilidade de venda de bijuteria, tais como pulseiras e colares, feitas pelos Comentário [A2]: Será necessário
algum local específico?
próprios elementos do grupo.

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Comentário [A3]: Item bastante


CALENDARIZAÇÃO completo. Muito bem.

1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO


JANEIRO
SETEMBRO ABRIL
- Campanha de sensibilização
- Organização dos grupos; mistério; - Preparação do vídeo final.
- Escolha do tema. - Preparação da actividade
“Ver para Crer”; MAIO
OUTUBRO - Inquérito à escola sobre a - Preparação do vídeo final;
- Contactos com instituições; visão dos alunos; - Preparação da
- Angariação de fundos. apresentação/defesa oral;
- Planeamento das actividades
a realizar. FEVEREIRO - Preparação do relatório de
finalização do projecto;
- Tratamento e análise dos
NOVEMBRO dados obtidos no inquérito; - Preparação do dossier final
- Preparação do Anteprojecto; do projecto;
- Entrevista a um invisual;
- Conversa com a Professora - 20 de Maio –
- Preparação da actividade apresentação/defesa oral e
Fátima Fradinho; “Ver para Crer”; entrega do relatório de
- 12 de Novembro – entrega - Realização da actividade finalização do projecto;
do Anteprojecto; “Ver para Crer”; - 27 de Maio – auto e hetero-
- Visita a instituições entre 8 e - Angariação de fundos. -avaliação.
19 de Novembro;
MARÇO
- 15 de Novembro – Visita à JUNHO
ACAPO - Entrevista a um invisual;
- 3 de Junho – entrega do
- Diálogo com os professores - Filmagens para o vídeo final dossier final do projecto e
de Área de Projecto de 9ºano de projecto; exposição dos projectos finais.
sobre o dia de actividades. -Preparação do relatório de
desenvolvimento do projecto;
DEZEMBRO
- 18 de Março – entrega do
- Preparação da relatório de desenvolvimento
apresentação/defesa oral; do projecto;
- Preparação do dossier com o - Preparação da
planeamento do projecto; apresentação/defesa oral;
- 10 de Dezembro – - Angariação de fundos.
apresentação/defesa oral e
ABRIL
entrega do dossier com o
planeamento do projecto; - Preparação do vídeo final;
- 17 de Dezembro – auto e - 1 de Abril –
hetero-avaliação. apresentação/defesa oral e
entrega do dossier com o
desenvolvimento do projecto;
- 8 de Abril – auto e hetero-
-avaliação.
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BIBLIOGRAFIA

Para a realização do nosso Anteprojecto consultamos alguns sites, foram eles:


- http://deficienciavisual.com.sapo.pt/contactos.htm
- http://www.acapo.pt/
- http://www.ese.ipp.pt/servicos/index_naid.html
- http://ezinearticles.com/?What-Are-The-Best-Fundraising-Strategies-To-
Use?&id=69486&rurl=translate.google.pt&usg=ALkJrhiv_r9CVuEvLS4baOA82-
pIY2JLTw
- http://www.fundraising-answers.com/
- http://br.answers.yahoo.com/

DATA E ASSINATURAS DOS ALUNOS (PARA ENTREGA EM PAPEL)

Castêlo da Maia, 10 de Dezembro de 2010

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PARECER DO PROFESSOR DE ÁREA DE PROJECTO

DECISÃO FINAL

Aprovado. Classificação: 19,2 valores

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