Sei sulla pagina 1di 4

Professor: JEAN DOS SANTOS NASCIMENTO

ASPECTOS TEÓRICOS ELEMENTARES DA PRODUÇÃO

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO SIMPLES

Seja a seguinte função de produção Y=F(K,L), do tipo Cobb-Douglas:

(1)

Em que: Y é a renda ou o produto agregado (PIB);


K é o estoque de capital ou simplesmente o capital;
L é a força de trabalho ou as horas trabalhadas ou simplesmente o trabalho;
α é proporção dos fatores no processo de produção.

1º) Esta função pressupõe que Y cresce com relação à K e L, ou seja:

Condição de Primeira Ordem (C.P.O) ou 1ª Derivada

(a)

0 (2)

Ver-se que o resultado é positivo já que α, Y e K são todos > 0.

(b) 1

1 1

1 0 (3)

Ver-se que o resultado é positivo já que α, Y e L são todos > 0.

Desta forma, cada derivada parcial mostra que a variação de Y devido à variação
de K ( ) e a variação de Y devido à variação do trabalho L ( ) são ambas positivas, o
que revela que Y cresce em relação a estes fatores. Cada derivada parcial representa o
efeito da variação do fator sobre o produto.
2º) A variação de Y devido à variação de K ( ) e a variação de Y devido à variação
do trabalho L ( ) nada mais são do que as produtividades físicas marginais destes
fatores, ou seja:

(a) , que é a produtividade física marginal do capital.

(b) , que é a produtividade física marginal do trabalho.

3º) A função (1) apresenta rendimentos marginais decrescentes.

(a) Suponha que a produção se encontra no curto prazo, de forma que o capital seja fixo e
o trabalho variável. Viu-se que:

C.P.O:

1 1

Derivando esta expressão novamente em relação ao trabalho [Condição de


Segunda Ordem (C.S.O) ou 2ª Derivada), resulta:

1 1

0 (4)

Ver-se que o resultado é negativo já que o número (α+ α2) é negativo, apesar de α,
Y, K e L serem todos > 0.
Apesar de (3) ser positivo, indicando que Y cresce com o aumento de L, o
resultado de (4), por ser negativo, indica que o crescimento de Y devido a L se dá de
forma decrescente.

(b) Outra forma de ver isso, já que K é suposto constante, é dividir a expressão (1) por K e
proceder com as derivações. Assim,

̀ ̀ (5)
.

Em que: ̀ produto por capital;


̀ trabalho por capital.

A C.P.O de (5) é:

̀
1 ̀ 1 ̀ 0 (5.1)
̀ ̀

̀
A C.S.O de (5), a partir de 1 ̀ é:
̀

̀
̀
̀
1 ̀ ̀ 0 (5.2)
̀ ̀ ̀
Ver-se que ỳ cresce com o aumento de ̀, pois (5.1) é positivo, mas esse crescimento se
dá à taxas decrescentes, pois (5.2) é negativo. Isso também pode ser representado em termos
gráficos como segue.

̀ ̀
A curva mostra que o
produto (por capital) cresce
com o crescimento do trabalho
(por capital), mas esse
crescimento se dá à taxas
decrescente, como pode ser
observado pela redução da
inclinação da curva à medida
que o trabalho aumenta.

Obs.: poder-se-ia repetir todo o processo em (b) fazendo Y/L e K/L, ou seja, tomando o
produto e o capital em termos per capita.

4º) A função de produção (1) apresenta retornos constantes de escala.

Se cada fator for multiplicado por um valor qualquer, o produto será também
multiplicado por esse valor.

Suponha-se que se decida dobrar a capacidade produtiva. Isso quer dizer que
todos os fatores de produção serão dobrados, ou seja, multiplicado por 2. Pode-se
mostrar que o resultado final será o dobro do produto. Assim:

2 2 2 2 ,2 2 (6)

Isso demonstra que a função apresenta retorno constante de escala.

5º) A taxa de variação da função (1) ao longo do tempo é a derivada do logaritmo da


função em relação ao tempo.

O logaritmo de (1) é:

1 (7)

A derivada de (7) em relação ao tempo pode ser descrito como segue.

1
Y K L
α 1 α (8)
Y K L

Obs.: a notação ponto (.) sobre as variáveis indica a derivação em relação ao


tempo.

(8) diz que a taxa de crescimento do produto é uma média entre a taxa de
crescimento do estoque de capital e a taxa de crescimento do produto.

Potrebbero piacerti anche