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IANSÃ

Cores : amarelo, vermelho,lilás,coral e branco


Saudação: eh parrei iansã
Bebida: champagne
Guia: amarelo/lilás
Flores: rosas vermelhas, palmas
Data festiva : 04 de dezembro
Sincretismo : Santa Bárbara

É o orixá dos ventos e tempestades, esposa de Xangô e protetoras das


virgens. Senhora do cobre, do benjoim e do quartzo rosa, das quartas-feiras. Sua
moradia é no tempo e no bambuzal. Suas comidas são : feijão fradinho e farinha de
arroz, no dendê e acarajé.
É a grande companheira de Xangô, embora tenha tido vários
amantes. Orixá dos ventos e das tempestades, violenta e impulsiva, é a única
divindade que não tem medo dos mortos, iansã é a Força impulsiva e firme que, por
experiência própria, diz que não convém se deixar engolir pelas emoções. As feras
que habitam nosso interior não podem ser mortas pela repressão nem deixadas à
solta. Ignorar sua existência ou tentar fugir é inútil : a qualquer momento elas
podem nos alcançar e destruir. Diz a Força que o modo certo de lidar com o leão é
satisfazer suas necessidades e domesticá-lo, para poder usar sua força. Sua
mensagem é que, embora o momento exija que a pessoa se reprima, ela tem força
para resolver o problema e não vai desmoronar diante das dificuldades. Envolver-se
diretamente, usando a força interior de forma prudente, é o modo criativo de mudar
a vida.
Iansã também chamada Oiá, era o orixá do rio Niger, cujo nome
original era Oiá. É o aspecto feminino de Xangô e, como ele, do axé vermelho.
Orixá guerreira e ligada ao fogo, tornou-se a deusa dos ventos, da tempestade, do
raio e do trovão. Seus pontos lembram esses poderes
Junto ao seu otá (pedra), no peji (altar), ficam as ibás (louças),
compostas por uma bacia, sete pratos e uma sopeira de cobre. Sua ferramenta é
composta por raios, um eruexim e uma taça. Regados por mel, esses fundamentos
são sagrados para seus adeptos.
Guerreira faceira e extrovertida, Iansã caça ao lado do marido e vai
com ele à guerra, enquanto a outra esposa desse rei – Oxum – se enfeita e perfuma.
Segundo as lendas, Iansã foi a primeira mulher de Xangô, e talvez a sua preferida,
sua paixão por Xangô é tão profunda, que sempre se manifesta ao seu lado nos
terreiros. Fascinada, por sua elegância, abandonou por ele o rude Ogum que, por
não Ter deixado de amá-la, tornou-se inimigo de Xangô, com quem luta sempre que
os dois se encontram nos terreiros.
A grande força de Iansã pode produzir autoritarismo, mau gênio e
mudanças de estado de espírito. Iansã dá aos seus filhos temperamento forte, gênio
violento, ciúmes, vaidade, sensualidade e vontade firme. Iansã é espalhafatosa e
muito sensual, sendo capaz de brigar (e muito) por amor ao seu marido, pode
também Ter aventuras extraconjugais, mas sempre exige Ter a posse de seu amado.
Conta a lenda que, ao saber da morte de Xangô, Iansã procurou
morrer. Seria essa escolha que a aproximaria dos mortos, dando-lhe poderes sobre
os eguns. Com efito, Oiá pertence a irmandade dos egungun.

OFERENDA PARA IANSÃ

03 mangas-rosas
03 vinhos branco
03 velas lilás
03 pedrinhas de ametista

OFERENDA PARA IANSÃ

Feijão fradinho
Camarão
Azeite de dendê
Champagne
Alpiste
Vela
03 alguidar
01 taça virgem
arroz

Modo de preparar

Cozinhar-se o feijão e moer logo após, arrumando no alguidar em forma de


bolinhos. Refogar o camarão com azeite de dendê e colocar por cima. O arroz será
cozido somente em água, misturar com o alpiste e arrumar no alguidar em forma de
bolinhos.
OFERENDA PARA IANSÃ

Feijão fradinho
03 ovos (casca vermelha)
Alguidar

Modo de preparar
Cozinhar o feijão e colocá-lo no alguidar, enfeitando com os ovos cozidos
cortados em rodelas.

TRABALHO DE BOMBOGIRA NA VIBRAÇÃO DE IANSÃ (M.H.F.)

MATERIAL : Uma rosa vermelha


Uma garrafa de mel
Um metro de fita vermelha
Um metro de fita amarela
Um metro de fita preta
Um perfume de sua preferência
Algumas lascas de unhas da pessoa amada
Dois corações de cera bem pequenos
Um prato de louça branco
Um saquinho de pano vermelho

EXECUÇÃO : Una as três fitas por uma das pontas e faça uma trança com elas,
dizendo enquanto isso : “Não estou fazendo trança, estou trançando os caminhos de
fulano(a) para mim.”
Quando estiver chegando quase no final das fitas, escreva na
ponta o seu próprio nome e o nome da pessoa amada, a seguir, amarre as pontas
juntas, arrematando a trança.
Coloque a trança sobre o prato, dispondo-a no feitio de um
círculo. Ponha no meio os dois corações e, por cima deles, as lascas de unhas. Cubra
tudo com o mel, com as pétalas da rosa e com o perfume, enquanto chama pelo
nome do seu amado.
Deixe esse feitiço durante algum tempo em seu altar ou em
outro lugar adequado em sua casa. Depois retire os corações e faça com eles um
breve, usando o saquinho de pano, enterre o resto do material na beira do mar.

TRABALHO DE AMOR DE IANSÃ

MATERIAL : Os cabelos (barbas) de uma espiga de milho


Sete velas vermelhas
Uma taça vermelha
Sete pedaços de um metro de fita vermelha
Sete moedas de cobre
Um pedaço de papel branco
Mel

EXECUÇÃO : Faça este trabalho em uma Quarta-feira.


Escreva sete vezes o nome da pessoa amada no papel . Enrole
esse papel com os cabelos de milho, como se estivesse enrolando nos seus cabelos.
A seguir, coloque o rolinho dentro da taça, juntamente com as moedas. Cubra tudo
com o mel.
Leve todo o material para um bambuzal ou para a beira de
uma praia .Coloque a taça no chão e prenda as pontas das sete fitas em volta dela.
Estique as fitas no chão, formando a imagem de um sol com a taça no centro.
Acenda as velas em volta e entregue a Iansã, chamando por
vitória e chamando pelo nome de seu amado ( ou amada).
BANHOS DE PROTEÇÃO DE IANSÃ (M.H.F.)

Alfazema
Arruda Macho e Fêmea
Brandamundo (levante)
Bétis Cheiroso
Carqueja
Cipó Mil-Homens
Erva Prata
Erva-Santa
Flores de Angélica
Flores ou Folhas de Laranjeira
Folha de Fogo
Girassol
Guiné
Palma-de-São-José
Quebra-tudo
Rosas Brancas

CONTRA TEMPESTADES

Assim que o mau tempo começar, pegue um copo com água morna e vá com ele até uma
janela. De costas, atire a água contra o vento, dizendo:
ASSIM COMO A ÁGUA SE CHOCA COM O AR, TAMBÉM ESSA TEMPESTADE
E ESSA ENTANIA VÃO PASSAR, COM A GRAÇA DE IANSÃ

PONTOS DE IANSÃ

Iansã tem um leque de penas


Prá abanar dia de calor
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô

Saravá Iansã do cabelo loiro


No mar tem água
Na sua pedra tem ouro
Lê...lê...lê...
Saravá Iansã
Que é rainha do mar

Eu vi essa menina
Saravando no congá
Salve seu leque de penas
Rainha do jacutá
Iansã é muita linda
Mas que linda que ela é
Iansã está no terreiro
Vem trazer o seu axé

Ela é uma moça bonita


Ela é dono do seu jacutá
Eh parrei...
À mamãe de aruanda
Saravá na umbanda
Que eu quero ver

Oh! minha Santa Bárbara


Kaô, Kaô
Oh meu São Jerônimo
Kaô, Kaô
Chora na macumba, Iansã
Chora na macumba, Iansã
Estava na beira da praia, Iansã
Chorou, chorou, chorou

Ventou nas matas


Ventou nas pedreiras
Que vento forte
Nas cachoeiras
Não é Oxossi, nem é Xangô
É Iansã com seu seu patacotô
Deusa dos ventos e do trovão
Oh, minha mãe,
Quero sua proteção

Saravá, deusa maior!


Iansã é moça rica
Iansão, deusa dos ventos
Saravá, moça bonita
Iansã é minha mãe
Rainha do jacutá
Vem gritando Eh! parrei...!
Roda a saia que eu quero ver
Filho de umbanda não tenho querer, oi
Roda a saia que eu quero ver

Ela é matamba
Ela é oiá
Ela é Iansã
Desse jacutá
Ela é matamba
Do cabelo loiro
Senhora dos ventos
Da espada de ouro

Risca o céu da tormenta


Uma faixa de luz
É a espada de ouro
De Iansã que reluz
É a chuva caindo
É o castigo do vento
Iansã está reinando
Lá no firmamento

Eh ! parrei na aruanda
A nossa mãe é Iansã
Gira, deixe a gira girar
Ô gira, deixa a gira girar
Saravá, Iansã
Meu pai Xangô, Iemanjá, ô, ô
Ô, deixa a gira girar
Iansã é minha mãe
Ela é dona do meu congá
Parrei, parrei, parrei...
Oh, Iansã, vem me ajudar
Ela vence demanda
É lá no firmamento
Com sua espada
É a dona do vento
Parrei, parrei, parrei...
Oh, Iansã, vem me ajudar

A Iansã é mulher guerreira


A Iansã é mulher guerrá...

Eh parrei, ô Iansã
Eh parrei, ô Peloiá
Com a sua espada de ouro, Iansã
Venha nos ajudar
A sua espada risca o espaço
Senhora do mundo, Iansã, Iatopé
Eu louvo a sua coroa, minha mãe
Pedindo seu aiaxé, ô eh! Parrei

Eu estava numa ladeira


Sem poder descer
Oi, Santa Bárbara Virgem
Oi, venha nos valer

Olha a matamba
Eta, demê
Caboclo é da moruganga
Ô, Iansã, olha a matamba

Iansã, orixá de umbanda


Rainha do nosso congá
Saravá Iansã lá na aruanda, eh parrei!
Parrei, Iansã venceu demanda
Iansã saravou prá Xangô
Do céu nos iluminou
E lá na mata, saravou..
Saravá Iansã
Saravá Xangô

Oiá é moça rica


Ela é filha de Xangô
Iansã chegou na umbanda
No seu reino saravou
Êh, Iansã
Êh, Iansã
Segura seu ererê, Iansã
Segura seu ererê, Iansã
Ô Iansã

Iansãderê, oiê
Iansãderê,
Gira no tempo,
Rainha do tempo
Que eu quero ver
É de oriá, ô iê
É de oriê
Gira na gira
Vai na fé de Zambê

Trago acarajé para Iansã


Também meu colar coral
Para ela benzer
E o meu ilu prá tocar
No seu akerê
Acendo iná
Pro seu acaçá
Salve o seu otá
Também seu beji
Fogo Iansã
De eponitá
E todo meu canto
É Ingorossi

Ô eh parrei...
Minha mãe de aruanda
Mas ela é dona de seu zaracutá
E rê rê rê, e rê rê rá
Minha mãe de aruanda
Tem mironga lá no mar

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