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A Biogeografia estuda a distribuição e evolução dos seres vivos na Terra, levando em conta fatores como barreiras, pontes e habitat. Ela analisa três biociclos principais: limnociclo, talassociclo e epinociclo. A Biogeografia ajuda no planejamento de uso da terra e no combate a doenças.
A Biogeografia estuda a distribuição e evolução dos seres vivos na Terra, levando em conta fatores como barreiras, pontes e habitat. Ela analisa três biociclos principais: limnociclo, talassociclo e epinociclo. A Biogeografia ajuda no planejamento de uso da terra e no combate a doenças.
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A Biogeografia estuda a distribuição e evolução dos seres vivos na Terra, levando em conta fatores como barreiras, pontes e habitat. Ela analisa três biociclos principais: limnociclo, talassociclo e epinociclo. A Biogeografia ajuda no planejamento de uso da terra e no combate a doenças.
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- “Biogeografia”, “Análise Fitogeográfica de um tipo de Vegetação”, “A ciência da
Biogeografia”, “Apresentação Geral da Matéria”.
A Biogeografia é uma ciência que unida a outras ciências como a geografia,
botânica, climatologia, pedologia e geologia estuda a origem, expansão, distribuição, associação e evolução dos seres vivos – plantas e animais – na superfície da Terra, já que se preocupa em documentar e compreender modelos espaciais de biodiversidade, lidando com escalas de tempo e espaço. Isso quer dizer então, que será um estudo dos seres que estão na área habitável da Terra, chamada de biosfera, a qual consiste os 3 biociclos: Limnociclo (água doce), Talassociclo (água salgada) e Epinociclo (meio terrestre). Tratando desses biociclos deve-se lembrar antes, de fatores importantes como as barreiras – que são formações as quais isolam uma espécie da outra, e as pontes - que permitem a expansão de espécies; o meio (habitat) - que é o conjunto de todos os fatores e elementos que cercam uma dada espécie; o potencial biótico - que é a capacidade de uma espécie viver em um dado ambiente e principalmente, da resistência do meio - que são as dificuldades que o meio oferece a essa espécie, caracterizando-a como cosmopolita – que consegue vencer essa resistência e se distribuir, ou como endêmica – que não consegue se distribuir na face terrestre. O Limnociclo corresponde à vida nas águas doces, é o menor dos biociclos, tem baixa salinidade, conta com peixes e anfíbios e se divide em 2 províncias: Lótica – que compreende as águas correntes e Lêntica – que são as águas paradas (lagos, lagoas, pântanos...). O Talassociclo é o maior dos biociclos, compreende a 72% da biosfera e é dividido em regiões, movimento dos seres vivos e penetração da luz solar. Regiões: Sistema Litoral – região de fundo, Sistema Abissal – fundo maior de 200m, Sistema Pelágico – massa líquida que cobre os sistemas litoral e abissal: Nerítico e Oceânico. Movimento dos seres vivos: Seres Planctônicos – fitoplanctônicos, zooplanctônicos..., Seres Nectônicos – peixes, polvos, tartarugas..., Seres Bentônicos – se arrastam no fundo dos mares ou se fixam em rochas. Penetração da luz solar: Região Eufótica – fortemente iluminada, Região Disfótica – pouco iluminada, Região Afótica – sem iluminação. Já o Epinociclo representa as terras emersas, 28% da biosfera, possui variação de umidade, luz, temperatura e é subdividido em 2 províncias: Província dos seres epígeos: é a terrestre, dos seres que vivem no solo; Província dos seres subterrâneos: seres que vivem debaixo do nível do solo. E se dividem em diferentes biócoros: Província terrestre: Florestas, campos, montanhas, desertos, mangues, praias, ilhas (oceânicas e continentais); Província subterrânea: Solos e Cavernas. Devido a tal complexidade e a síntese da ciência chamada Biogeografia, há varias subdivisões, sendo chamadas de ramos. Eles são caracterizados como: Biocorologia – estuda a área geográfica das unidades taxonômicas, referindo-se a espécies, gêneros ou comunidades; Biossociologia ou Biocenologia – que designa o estudo das comunidades dos organismos sob diferentes aspectos como organização e dinâmica; Bioecologia – a qual se preocupa com a análise das relações dos organismos e de suas comunidades com o meio ambiente; Paleobiogeografia – que faz seu estudo a partir dos fatos biogeográficos através dos tempos, podendo assim, conhecer sua educação, sendo de grande importância o estudo do pólen. Porém, a divisão mais geral da Biogeografia é a que diferencia 2 áreas de estudos como a Fitogeografia (estudo das plantas) e a Zoografia (estudo dos animais), sendo que pelo fato de que no contexto da paisagem é primordial a importância da vegetação, é nela focada a maior parte do estudo, visto que os animais não apresentam tão intensas relações com as condições do meio já que alguns se adaptam muito bem a variações. O estudo da Biogeografia ajuda na percepção entre a parte física e a humana na ocupação da biosfera, já que qualquer parte da Terra é o resultado do clima e da ecologia dos locais. Além disso, ela auxilia nas transposições de plantas para outros lugares ecologicamente semelhantes, nos trabalhos de planejamento como combate à erosão e no setor de parasitologia, em questões voltadas à prevenção de doenças oriundas do estudo de áreas com maiores ocorrências de insetos transmissores. Embora a vegetação seja o principal estudo por ser o traço mais significativo da paisagem física, para estudá-la se deve compreender 3 aspectos principais como sua estrutura, que será obtida através do desenho de um perfil; sua composição, que é fornecida pela enumeração dos componentes atuais do tipo da vegetação e o dinamismo, que se manifesta através de diversas fases por qual a vegetação passou e está passando. Esses estudos são feitos seguindo tabelas e padrões já estabelecidos, contudo, mesmo assim, demora muito tempo para que seja realizada a obtenção dos dados e seu resultado. Assim, pela Biogeografia possuir uma notável história, ela cresce cada vez mais ocupando uma posição de grande importância não só na geografia, visto que com os avanços tecnológicos dos programas de computadores, tornou-se possível o desenvolvimento e a aplicação de novas técnicas como o GIS e métodos geoestatísticos, fazendo com que ela adote mecanismos próprios de outras disciplinas e melhorando seu estudo no relacionamento do homem com os demais seres da biosfera.
Territórios, multiterritorialidades e memórias dos povos Guarani e Kaiowá: Diferenças geográficas e as lutas pela des-colonização na reserva indígena e nos acampamentos-Tekoha - Dourados/MS