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Item errado.
A assertiva trouxe a definição de constituição material. Só faz sentido
falarmos em constituição formal caso haja um documento solene único,
com formalidades especiais (constituições escritas e rígidas).
9) (ESAF/EPPGG/MPOG/2009) A Constituição contém normas
fundamentais da ordenação estatal que servem para regular os
princípios básicos relativos ao território, à população, ao governo,
à finalidade do Estado e suas relações recíprocas.
Item certo.
Correto. Estão entre as normas fundamentais de ordenação estatal
aquelas que regulam território, população e finalidade do Estado. É de
se observar que nesse núcleo concentram-se as normas de conteúdo
materialmente constitucional.
10)(ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) As normas
programáticas não são auto-aplicáveis porque retratam apenas
diretrizes políticas que devem ser alcançadas pelo Estado Brasileiro,
não possuindo caráter vinculante imediato.
Item errado.
Já comentamos sobre as normas programáticas, segundo a clássica
lição de José Afonso da Silva. De outra forma, podemos também
conceituar as normas programáticas como aquelas cuja concretização
dependeria de providências situadas além do texto constitucional.
Está errado afirmar que não teriam as normas programáticas caráter
vinculante. Aliás, a entrada em vigor de um preceito de natureza
programática vincula a atuação do Estado no sentido de buscar o seu
alcance. Tanto é assim que pode ser questionada a
inconstitucionalidade de uma ação estatal em sentido contrário.
11)(ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) As normas
definidoras de direitos e garantias fundamentais são consideradas
normas de aplicação mediata, embora direta e potencialmente
não integral.
Item errado.
Como regra, as normas definidoras de direitos e garantias fundamentais
têm aplicabilidade imediata (CF, art. 5º, § 1º).
A regra, portanto, em se tratando de normas constitucionais definidoras
de direitos e garantias fundamentais, é a auto-aplicabilidade (“eficácia
plena”, nos dizeres de José Afonso da Silva).
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Mas já sabemos que essa regra não é absoluta, pois temos, no texto da
Constituição Federal de 1988, direitos fundamentais consagrados em
normas não auto-aplicáveis, dependentes de regulamentação para a
produção dos seus efeitos essenciais. Mas, repita-se, a regra é a
aplicação imediata, por força do § 1º do art. 5º da Constituição Federal.
12)(ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) É auto-aplicável a
norma constitucional que prevê que a atividade jurisdicional será
ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos e tribunais de
segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver
expediente forense normal, juízes em plantão permanente.
Item certo.
As normas constitucionais podem classificar-se em auto-aplicáveis e não
auto-aplicáveis.
No primeiro conceito enquadram-se aquelas disposições constitucionais
bastantes em si, completas e suficientemente precisas na sua hipótese
de incidência.
Por outro lado, são não auto-aplicáveis as disposições incompletas ou
insuficientes, para a efetivação das quais se faz necessária uma atuação
do legislador infraconstitucional.
Ressalte-se que não existe critério objetivo, preciso, que nos permita
identificar, com segurança, quais normas constitucionais pertencem a
um ou a outro grupo.
Nessa assertiva a ESAF cobrou o entendimento do STF sobre o art. 93, XII,
incluído pela Reforma do Judiciário (EC n° 45/2004).
Num caso concreto, o Supremo entendeu que os atos normativos
impugnados, que dispunham sobre as férias coletivas nos juízos e tribunais
de 2º grau, violavam o art. 93 , XII. Na decisão é mencionado
expressamente que essa norma constitucional proibitiva das férias
coletivas é auto-aplicável (ADI 3.823-MC, Rel. Min. Cármen Lúcia,
julgamento em 6-12-06, DJ de 23-11-07).
De qualquer forma, é de se observar não haver nesse inciso remissão à
necessidade de norma infraconstitucional para regulamentar ou dar
eficácia a esse preceito constitucional.
13)(ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) A norma
constitucional que prevê que a lei só poderá restringir a
publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem é de eficácia limitada.
Item errado.
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Item errado.
Embora essa regra não seja absoluta, a expressão “na forma da lei”
normalmente indica uma norma constitucional de eficácia limitada (e
não contida, como afirmado no enunciado).
Outras expressões que normalmente indicam uma norma constitucional
de eficácia limitada são as seguintes: “cabe à lei...”; “a lei
estabelecerá...”; “lei disporá sobre...”; “nos termos e limites estabelecidos
em lei”.
Mas, que fique claro: não se trata de regra absoluta! Existem diversas
normas constitucionais de eficácia limitada que não vêm
acompanhadas de nenhuma dessas expressões. É o caso, por exemplo,
do art. 3º e do parágrafo único do art. 4º da Constituição Federal, que
são normas tipicamente programáticas (de eficácia limitada, portanto),
mas não são acompanhadas de nenhuma dessas expressões indicativas.
16)(ESAF/AFT/2003) Segundo a melhor doutrina, as normas de eficácia
contida são de aplicabilidade direta e imediata, no entanto,
podem ter seu âmbito de aplicação restringido por uma legislação
futura, por outras normas constitucionais ou por conceitos ético-
jurídicos.
Item certo.
Como já comentado em assertiva no início desta aula, as normas de
eficácia contida são aquelas que estão aptas para a produção de seus
efeitos com a promulgação da Constituição (aplicabilidade direta e
imediata), mas que podem ser ulteriormente restringidas. O direito nelas
previsto é direta e imediatamente exercitável com a simples
promulgação da Constituição, mas esse exercício poderá ser restringido
no futuro.
Essa restrição poderá ser futuramente imposta por lei, por outras normas
constitucionais ou pela utilização de conceitos ético-jurídicos geralmente
aceitos, tais como “eminente perigo público”, “utilidade pública”,
“interesse social” etc.
17) (ESAF/AFRF/2000) As normas programáticas são, na sua maioria,
normas auto-aplicáveis.
Item errado.
Às vezes acontece de haver uma questão antiga que precisamos utilizar
para chamar sua atenção para determinado ponto. Nesses casos,
continuaremos fazendo uso de questões um pouco mais antigas. Mas,
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Máxima efetividade sentido que dê maior eficácia, mais ampla efetividade social
Justeza (conformidade
funcional) esquema organizatório-funcional
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MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL
Método de interpretação sistêmico e espiritualista, que se baseia na
premissa de que o intérprete deve levar em conta os valores subjacentes
à Constituição (econômicos, sociais, políticos e culturais), integrando o
sentido de suas normas a partir da "captação espiritual" da realidade da
comunidade. Ou seja, as normas são analisadas menos pelo seu sentido
textual e mais pela ordem de valores do mundo real, a fim de alcançar a
integração da Constituição com a realidade espiritual da comunidade.
MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE
Distingue a “norma constitucional” do “texto da norma”. Ou seja, além
do texto, a norma constitucional compreende também um domínio
normativo, isto é, pedaço da realidade concreta, que o programa
normativo só parcialmente contempla. Assim, a tarefa do intérprete
abrange interpretar o texto da norma (elemento literal) e também
verificar os modos de sua concretização na realidade social.
INTERPRETAÇÃO COMPARATIVA
Pretende captar a evolução de institutos jurídicos, normas e conceitos de
vários ordenamentos jurídicos, identificando semelhanças e diferenças.
Essa análise pode esclarecer o significado a ser atribuído a determinadas
expressões presentes nas normas constitucionais.
Bom, quanto à nossa questão, você já percebeu o erro, não é?
Diferentemente do que afirma a assertiva, no método tópico-
problemático, o problema prevalece sobre a norma.
28)(ESAF/AFC/CGU/2006) O método de interpretação hermenêutico-
concretizador prescinde de uma pré-compreensão da norma a ser
interpretada.
Item errado.
Assim como vimos, o método hermenêutico-concretizador valoriza a pré-
compreensão do intérprete sobre a norma a ser interpretada.
Bom, sabemos que não é fácil tentar captar todos esses conceitos de
uma vez só... De qualquer forma, guarde o mais importante de cada
método.
Sintetizando:
I) método jurídico = interpreta-se a constituição como se interpreta uma
lei, utilizando-se dos tradicionais elementos filológico, lógico, histórico,
teleológico e genético;
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47)(ESAF/MPOG/ENAP/ADMINISTRADOR/2006) As constituições
classificadas quanto à forma como legais são aquelas
sistematizadas e apresentadas em um texto único.
Item errado.
Nesse enunciado, a Esaf cobrou uma classificação das Constituições
pouco tradicional, apresentada pelo Professor André Ramos Tavares.
Para ele, as Constituições podem ser Codificadas ou legais.
As Constituições codificadas são aquelas sistematizadas em um único
documento.
As Constituições legais são aquelas integradas por documentos diversos,
fisicamente distintos, como foi o caso da Terceira República Francesa,
formada por inúmeras leis constitucionais, redigidas em momentos
distintos, tratando cada qual de elementos substancialmente
constitucionais.
Como se vê, o enunciado está errado, pois ele apresenta a definição de
Constituição codificada, e não de Constituição legal.
48) (ESAF/AFC/CGU/2003) As Constituições outorgadas, sob a ótica
jurídica, decorrem de um ato unilateral de uma vontade política
soberana e, em sentido político, encerram uma limitação ao poder
absoluto que esta vontade detinha antes de promover a outorga
de um texto constitucional.
Item certo.
O enunciado versa sobre a classificação das Constituições quanto à
origem, que as divide em: outorgadas, promulgadas, cesaristas e
pactuadas.
Já vimos essa classificação. As Constituições outorgadas são aquelas
elaboradas unilateralmente por um agente revolucionário, sem a
participação popular.
O enunciado está correto porque, de fato, sob a ótica jurídica, as
Constituições outorgadas são resultado de uma vontade unilateral
soberana (do agente revolucionário). Por outro lado, em sentido político,
representam a decisão desse agente revolucionário em fixar certos
limites ao seu próprio poder, até então absoluto.
É verdade que, convenhamos, os golpistas não outorgam uma
Constituição, limitando em parte sua soberania, preocupados com os
direitos dos indivíduos! A preocupação, normalmente, é com a
manutenção do seu próprio poder! No intuito de perpetuarem no poder,
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diferença “de forma” entre elas (ambas são elaboradas pelo mesmo
processo legislativo). Porém, mesmo nesse tipo de Constituição, podemos
falar na existência de supremacia material das normas constitucionais
sobre as demais leis do ordenamento, em razão da “superioridade” do
conteúdo daquelas sobre estas.
Melhor explicando. Imagine a Inglaterra, que adota Constituição não-
escrita, costumeira, em que não há um processo legislativo especial para
a elaboração de suas normas constitucionais (não há, portanto, rigidez
constitucional). Ora, se não há um processo especial para a elaboração
das normas constitucionais, como se distingue, na Inglaterra, uma lei
ordinária de uma lei constitucional? Se tivermos pela frente duas leis
inglesas (Lei “A” e Lei “B”), elaboradas pelo mesmo parlamento, pelo
mesmo processo legislativo, como saberemos qual delas é constitucional
e qual é ordinária?
Ah, essa distinção é feita levando-se em conta o conteúdo das duas
normas. Como assim? Muito fácil: a Lei “A” será constitucional se versar
sobre matéria considerada substancialmente constitucional pelo Estado
inglês; a Lei “B” será ordinária se tratar de matéria que nada tenha a ver
com a organização do Estado inglês. Nesse caso, a Lei “A”
(constitucional) é dotada de supremacia em relação à Lei “B”
(ordinária), mas não em razão de formalidade, do processo legislativo de
sua elaboração. A Lei “A” é dotada de supremacia sobre a Lei “B” em
razão da dignidade do seu conteúdo (em razão da matéria). Temos, aí,
a chamada supremacia material (decorrente do conteúdo da norma).
Muito interessante esse tema, bonito mesmo, de emocionar!
E, além de emocionante, é importantíssimo numa prova você saber
distinguir “supremacia formal” (presente nas Constituições que adotam a
rigidez constitucional, por resultar do processo especial de elaboração
das normas constitucionais) de “supremacia material” (decorrente da
dignidade do conteúdo das normas substancialmente constitucionais
sobre as demais leis do ordenamento).
E não se esqueça: numa Constituição do tipo semirrígida só se pode falar
em supremacia formal dos seus dispositivos sobre as demais leis do
ordenamento no tocante à sua parte rígida.
Com efeito, se estivermos diante de uma Constituição semi-rígida,
poderemos falar em supremacia formal das normas constitucionais que
integram a parte dessa Constituição que é rígida (parte que só pode ser
alterada por um procedimento especial). Em relação à parte flexível
(que pode ser modificada por procedimento simples, de elaboração das
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até esta data, poderão aparecer em certames futuros. Então, não custa
nada conhecê-las...
Constituição nominalista - é aquela cujo texto da Carta Constitucional já
contém verdadeiros direcionamentos para os problemas concretos, a
serem resolvidos mediante aplicação pura e simples das normas
constitucionais (ao intérprete caberia tão-somente interpretá-la de forma
gramatical-literal); por outro lado, há a Constituição semântica – aquela
cuja interpretação depende da averiguação de seu conteúdo
sociológico, ideológico, metodológico, possibilitando uma maior
aplicabilidade político-normativa-social do texto constitucional
(Alexandre de Moraes).
Constituições reduzidas - aquelas sistematizadas, cujas normas estão
consolidadas em um único código; e Constituições variadas - aquelas
formadas por textos esparsos, espalhados no ordenamento jurídico (Pinto
Ferreira).
Constituições liberais - são aquelas resultantes do triunfo da ideologia
burguesa, dos ideais do Liberalismo, correspondentes ao primeiro período
de surgimento dos direitos humanos, que exigiam a não-intervenção do
Estado na esfera privada dos particulares; e Constituições sociais -
correspondem a um momento posterior do constitucionalismo, em que se
passou a exigir do Estado atuação positiva, corrigindo as desigualdades
sociais e proporcionando o surgimento do Estado do bem comum (André
Ramos Tavares).
Constituição expansiva – como a Constituição Federal de 1988, que é
caracterizada por dois aspectos: (i) a abordagem de novos temas, não
presentes nas Constituições brasileiras pretéritas; e (ii) a ampliação do
tratamento de temas permanentes, já presentes nas Constituições
pretéritas (Raul Machado Horta).
Alguns autores referem-se, ainda, à Constituição plástica, embora não
haja consenso quanto ao seu significado.
Para o Professor Pinto Ferreira, Constituição plástica é sinônimo de
Constituição flexível, isto é, que admite modificações no seu texto
mediante procedimento simples, igual ao de elaboração das leis
infraconstitucionais.
Entretanto, para o constitucionalista Raul Machado Horta, o vocábulo
“plástica” designa as Constituições nas quais há grande quantidade de
disposições de conteúdo aberto, de tal sorte que é deixada ao legislador
ordinário ampla margem de atuação em sua tarefa de mediação
concretizadora, de densificação ou “preenchimento” das normas
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Constituição em sentido
jurídico-positivo (norma
positiva suprema, que
regula a criação das
demais normas)
64)(ESAF/ENAP/2006) Na concepção sociológica, defendida por
Ferdinand Lassale, a Constituição seria o resultado de uma lenta
formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sócio-
políticos, que se cristalizam como normas fundamentais da
organização de determinado Estado.
Item errado.
Não há relação entre a concepção sociológica e uma Constituição
resultante do lento evoluir das tradições.
Para Lassalle, a Constituição seria um fato social, espelho da realidade
social em determinada conjuntura e da distribuição de forças na
sociedade (banqueiros, aristocracia, burguesia etc.). A Constituição
representa, pois, a soma dos fatores reais de poder que atuam no país
(Constituição real).
Para Lassalle, a Constituição escrita seria apenas uma folha de papel.
Assim, independentemente de estar ancorada na evolução histórica
daquele país não teria validade se estivesse desconexa dos fatores reais
de poder.
65)(ESAF/AUDITOR FISCAL DO TRABALHO/MTE/2003) A concepção de
constituição, defendida por Konrad Hesse, não tem pontos em
comum com a concepção de constituição defendida por
Ferdinand Lassale, uma vez que, para Konrad Hesse, os fatores
históricos, políticos e sociais presentes na sociedade não
concorrem para a força normativa da constituição.
Item errado.
Como você já está cansado de saber, segundo a tese de Lassalle, a
Constituição de um país expressa as relações de poder nele dominantes.
A conjugação dos fatores reais de poder forma a Constituição real do
país. O documento jurídico escrito chamado Constituição é apenas uma
folha de papel e tem sua capacidade de regular e de motivar a
sociedade limitada à sua compatibilidade com a Constituição real.
Em caso de conflito entre as duas, o desfecho há de se verificar contra a
Constituição escrita, que sucumbirá frente aos fatores reais de poder
dominantes no país.
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Aqui você está tendo a oportunidade de ter uma noção do que é mais
importante para a banca examinadora. Então, caso venha uma questão
fora do comum, primeiro verifique se você consegue resolver pelas outras
alternativas. Se não der, marque o que lhe parece mais factível com o
conhecimento que você já acumulou e passe rapidamente à próxima
questão. Em suma, não deixe isso te atrapalhar durante a prova, haja
vista que uma questão fora da realidade não decide concurso algum!
78) (ESAF/ASSISTENTE TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/MINISTÉRIO DA
FAZENDA/2009) A divisão funcional do poder é, mais precisamente,
o próprio federalismo.
Item errado.
O federalismo é a divisão geográfica do poder. A divisão funcional
relaciona-se com a distinção das funções de governo.
79)(ESAF/AFRE/RN/2005) Sistema de governo pode ser definido como
a maneira pela qual se dá a instituição do poder na sociedade e
como se dá a relação entre governantes e governados.
Item errado.
A relação entre governantes e governados é definida pela forma de
governo.
Estudar os sistemas de governo é examinar como se dá a relação entre
os Poderes Executivo e Legislativo no Estado, isto é, se há uma maior
independência (separação) ou interdependência (proximidade,
colaboração) entre eles. Daí a relação entre sistemas de governo e
nosso edital.
O Presidencialismo é o sistema de governo marcado pelas seguintes
características:
a) independência entre os Poderes Executivo e Legislativo (o exercício
do Poder no âmbito do Executivo independe da vontade do Legislativo,
e vice-versa);
Vejamos o caso do Brasil. O Presidente da República é eleito para o
exercício de um mandato de quatro anos, e tem direito a cumpri-lo
integralmente, até o último dia de seu governo, sem nenhuma
interferência do Legislativo (isto é, o Legislativo não pode abreviar o
mandato do Presidente da República).
Por outro lado, os membros do Legislativo, deputados e senadores, são
eleitos para mandatos de quatro e oito anos, respectivamente, e terão
também direito a cumprir integralmente tais períodos, sem nenhuma
interferência do Executivo (isto é, o Presidente da República não pode
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Item errado.
Essa questão pode ser resolvida a partir do conhecimento das funções
do Congresso Nacional, disciplinadas pelos artigos 48 e 49 da CF/88, mais
especificamente o inc. IX do art. 49
“Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
(...)
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República
e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;”
Já comentamos que a função fiscalizadora é função típica do Poder
Legislativo. Aliás, estabelece a Constituição que a fiscalização contábil,
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle
externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder (art. 70).
Ou seja, a titularidade do Controle Externo é do Congresso Nacional.
Mas, para o desempenho dessa função, ele será auxiliado pelo TCU.
Nem por isso há uma relação de subordinação e dependência entre
eles, visto que o TCU detém e exerce algumas funções de controle, as
quais lhe são próprias e privativas.
Alguém poderia perguntar: e o TCU, não é quem julga as contas do
presidente?
Observe o teor do art. 71, II:
“Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será
exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:
(...)
II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta,
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder
Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio
ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;”
Ou seja, compete ao TCU a função administrativa de julgar as contas de
administradores e demais responsáveis.
Mas observe o detalhe mais importante desse assunto para provas de
direito constitucional: no caso das contas do Presidente da República, a
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Item errado.
A independência entre os Poderes não obsta o julgamento de um
membro do Judiciário pelo Legislativo. Esse á um dos aspectos do
controle recíproco, proporcionado pelo sistema de freios e contrapesos.
Compete ao Senado Federal processar e julgar os Ministros do Supremo
Tribunal Federal e os membros do Conselho Nacional de Justiça nos
crimes de responsabilidade (CF, art. 52).
Essa competência mostra duas vertentes da relação entre os Poderes:
I – é um caso de controle de um Poder por outro, sem prejuízo da
independência entre eles; e
II – mostra que não há exclusividade no exercício das funções do poder
estatal, visto que se trata de caso de exercício da função jurisdicional
pelo Poder Legislativo.
103) (ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2007) Diversamente do
que ocorre no presidencialismo, no sistema parlamentarista o
chamado referendo ministerial tem o valor de sustentar a validade
do ato praticado pelo Chefe de Estado.
Item certo.
Esse assunto não é pacificado na doutrina.
Mas, de se observar que a Esaf respaldou a posição que, a nosso ver, é
dominante, sendo defendida, por exemplo, pelo prof. José Afonso da
Silva.
Segundo essa linha doutrinária, não é condição de validade do ato
presidencial a referenda ministerial, ou seja, a chancela dada aos atos
do Presidente da República pelo ministro da pasta correspondente.
José Afonso registra que os ministros de Estado têm importância maior no
parlamentarismo, em que eles efetivamente exercem o comando das
funções de governo. Ao contrário, no presidencialismo, os ministros não
passam de meros auxiliares do Presidente da República.
Continua o respeitado professor afirmando que o referendo ministerial é
de pouca importância no sistema presidencialista, já que não interfere
na validade do ato. Ou seja, se o ministro não assina o ato, nem por isso
ele deixa de valer ou ter eficácia.
104) (ESAF/PROCURADOR DA FAZENDA/PGFN/2006) Suponha que o
Congresso Nacional aprove lei, de iniciativa de Deputado Federal,
que reduz alíquota do Imposto de Renda de Pessoas Físicas. O
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Vamos encerrar nossa aula de hoje com essa questão, que também
trata de separação e independência entre os poderes.
Há algumas semanas houve celeuma acerca da escolha do novo
Ministro para o Supremo. A polêmica não importa para você, que deve
estar focado na sua prova! Mas, com isso, você já deve ter ficado
sabendo pela própria imprensa como se dá a indicação desses
magistrados.
Esse assunto é disciplinado na CF/88 em seu art. 101:
“O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos
dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco
anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha
pela maioria absoluta do Senado Federal.
É isso aí.
Observe que não há necessidade de que a escolha se dê dentre
advogados, promotores de justiça e membros do Poder Judiciário. Daí o
erro da questão.
Aliás, ao contrário do que muita gente pensa, se considerada apenas a
literalidade do texto constitucional, não precisa ter diploma em Direito
para se tornar um Ministro do STF! Nem para dar aulas de direito
constitucional... rs
Bom, leve esse conhecimento para sua prova.
Para te ajudar a memorizar, observe que nenhum de nós dois, que
estamos ministrando esse curso, possui (ainda) o diploma de graduação
em Direito. Mas, como você aprendeu, esse aspecto não seria impeditivo
para sermos indicados para Ministros do Supremo Tribunal Federal, veja
só! ...rs
(Texto do Fred) Outro detalhe: veja que o texto constitucional exige,
porém, idade mínima para o cargo de Ministro do STF. Por isso, só um de
nós (Vicente) preenche esse requisito, pois já acumula bem mais do que
os 35 anos exigidos pela Constituição!...rs
(Texto do Vicente) Pois é, o Fred não pode, hoje, ser nomeado Ministro
do STF, devido ao critério da idade mínima. Ademais, talvez o Fred nunca
possa ser Ministro do STF, pois ouvi dizer que estão pensando em alterar a
Constituição Federal para acrescentar mais um requisito para ser Ministro
de nossa Suprema Corte, que é a altura mínima – e, posso estar errado,
mas acredito que o Fred não crescerá mais nesta vida!...rs
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GABARITOS OFICIAIS
1) E 29) E 57) E 85) C
2) E 30) E 58) E 86) C
3) C 31) C 59) E 87) E
4) E 32) E 60) E 88) E
5) E 33) E 61) E 89) E
6) E 34) E 62) E 90) C
7) E 35) C 63) C 91) E
8) E 36) E 64) E 92) E
9) C 37) E 65) E 93) E
10) E 38) E 66) E 94) E
11) E 39) E 67) E 95) C
12) C 40) D 68) E 96) E
13) E 41) E 69) E 97) E
14) E 42) E 70) C 98) C
15) E 43) E 71) C 99) E
16) C 44) E 72) E 100) A
17) E 45) D 73) E 101) E
18) C 46) E 74) E 102) E
19) E 47) E 75) C 103) C
20) E 48) C 76) C 104) E
21) E 49) E 77) C 105) E
22) E 50) C 78) E 106) E
23) E 51) E 79) E 107) C
24) E 52) E 80) C 108) E
25) C 53) E 81) E
26) E 54) A 82) E
27) E 55) D 83) E
28) E 56) D 84) E
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