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Contabilidade Avançada

Avaliação de Investimentos Societários:


- Consolidação das Demonstrações Contábeis
- Transação entre Partes Relacionadas

Prof. Ricardo Biali Ribeiro

Aspectos Conceituais - Consolidaç


Consolidação

 A consolidação das demonstrações financeiras


surgiu da necessidade de se evidenciar
informações significativas das operações de
aquisição de empresas

“É lógico presumir que demonstrações financeiras que


combinam resultados das operações (consolidadas – grifo
nosso) de ambas, controladora e subsidiárias seriam mais
significativas” (tradução livre) (SCHOROEDER, CLARK,
CATHEY. 2005, p. 510)

Definiç
Definições - Consolidaç
Consolidação
 Controle é o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais
de uma entidade ou atividade econômica a fim de obter beneficio
da mesma;

 Demonstrações Financeiras Consolidadas são as demonstrações de


um grupo apresentadas como as de uma única entidade
econômica;

 Holding é uma entidade que detém uma ou mais subsidiárias;

 Grupo é constituída por uma empresa mãe e todas as subsidiárias;

 Subsidiária é uma entidade controlada por uma outra.

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Ponto de Vista do Investidor ou Credor

 Apreciação mais criteriosa com relação às


garantias de seus créditos e lucratividade de seus
investimentos;

 Índices de liquidez e endividamento do grupo;

 Índices de lucratividade por empresa e global;

 Potencial do grupo de geração de recursos;

Ponto de Vista Administrativo e Gerencial

 Fluxo de caixa global;

 Avaliação das necessidades de recursos de


terceiros e ou de acionistas;

 Aprimorar o planejamento tributário;

 Evitar pagamento de tributos sobre lucros não


realizados decorrentes de operações entre
empresas consolidadas.

Apresentaç
Apresentação das Demonstraç
Demonstrações Consolidadas

 A entidade controladora é responsável pela


apresentação das Demonstrações Consolidadas;
 A controladora deve incluir todas as entidades
controladas nas demonstrações consolidadas.
(IAS 27.10)
 Exceções à regra (IAS 27.13):
 Quando a controladora for, ela própria, uma
controlada integral ou parcial de outra
entidade, que, juntamente com os demais
acionistas, não faz objeções quanto à não-
apresentação das D.F.Consolidadas

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Consolidaç
Consolidação
 A obrigatoriedade da consolidação das
demonstrações financeiras surgiu no Brasil com a
lei 6404/76, nos arts 249 e 250;
 Para verificar a obrigatoriedade da elaboração das
demonstrações consolidadas, devem-se levar em
consideração,
 além do valor dos investimentos em controladas;
 os ágios e deságios não amortizados;
 as provisões para perdas permanentes;
 bem como os créditos de qualquer natureza que a
controladora possua em suas controladas.

Consolidaç
Consolidação
 Com base nas normas de consolidação de acordo
com a lei 6404/76 art. 250 (lei 11638/07) das
demonstrações financeiras consolidadas serão
excluídas:
I – as participações de uma sociedade em outra;
II – os saldos de quaisquer contas entre as sociedades;
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou
prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo
não circulante que corresponderem a resultados, ainda não
realizados, de negócios entre as sociedades.

Consolidaç
Consolidação

 A CVM poderá expedir normas que devam ser


abrangidas nas consolidação, e:

 determinar a inclusão de sociedades, que embora não


controladas, sejam financeira ou administrativamente
dependentes da companhia;

 autorizar, em casos especiais, a exclusão de uma ou mais


sociedades da controladas.

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Divulgaç
Divulgação - Consolidaç
Consolidação
 As NE devem conter informações precisas das DCC,
informando:

 Critérios adotados na consolidação e as razões pelas quais


foi realizada a exclusão de determinada controlada;
 Os eventos subseqüentes a data do encerramento do
Exercício social;
 Efeitos no patrimônio e nos resultados consolidados;
 Eventos que ocasionaram diferença entre os montantes do
patrimônio líquido e lucro líquido ou prejuízo da
investidora.

Consideraç
Considerações Importantes

 As técnicas de consolidação das demonstrações


contábeis consistem basicamente na soma dos saldos
das contas;
 A consolidação das demonstrações financeiras deve
ser feita utilizando papéis de trabalho;
 Ao realizar o processo de consolidação deve
verificar:
Impostos entre transações inter-companhias;
Tratamento contábil do ágio ou deságio;
Participação dos Não Controladores

Consideraç
Considerações Importantes
A defasagem máxima entre BP controlada e o
consolidado;
 IAS 27 permite três meses de defasagem;
 CVM - 60 dias (2 meses);

Entidades destinadas à venda


Devem ser avaliados e classificados conforme o IFRS 5- Non
Current Assets Held for Sale and Discontinued Operation
Avaliação pelo valor justo, deduzidos dos custos para vender
(Parágrafos 15 a 18 IFRS 5);
No balanço consolidado, o valor dos ativos de controlada
destinada à venda

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Conceitos:
Partes Relacionadas
“Existência de relacionamentos entre a entidade reportante e
pessoas físicas e jurídicas por meio ou de controle (direto,
indireto ou compartilhado) ou de influência significativa”.
significativa
(FIPECAFI e ERNEST & YOUNG, 2009., p. 119);

Conceitos:
Partes Relacionadas
Segundo o (CPC 05): “É a parte que está relacionada com a
entidade:
(a) Direta ou indiretamente por meio de um ou mais
intermediários;
(b) Se for coligada da entidade;

(c) Se for joint venture em que a entidade seja um investidor;

(d) Se for membro do pessoal-chave da administração da


entidade ou de sua controladora;

Conceitos:
Partes Relacionadas
(e) Se for um membro próximo da família ou de qualquer pessoa
referido nas alíneas “a” ou “d”;

(f) Se for entidade controlada, controlada em conjunto ou


significativamente influenciada por, ou em que poder de voto
significativo nessa entidade residente em, direta ou indiretamente,
qualquer pessoa referida nas alíneas “d” e “e”; ou;

(g) Se for plano de benefícios pós- emprego para benefício dos


empregados da entidade, ou de qualquer entidade que seja parte
relacionada dessa entidade.

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Partes Relacionadas
 É possível observar que as normas são idênticas no
conceito de Controle compartilhado na necessidade de
unanimidade no processo decisório e a Influência
Significativa na capacidade de participar ativamente das
decisões estratégicas financeiras e operacionais das
entidades;

 Analisando as normas com base na Materialidade não


estabelecem critérios objetivos para sua determinação;

 Essência X Forma tanto para BRGAAP quanto para


IFRS, quaisquer que sejam as transações, sua essência
deve ser considerada;

Não são partes relacionadas

(a) Duas entidades simplesmente por terem um administrador


ou outro membro do pessoal chave da administração, em
comum, não obstante nas alíneas (d) e (f) da definição de
“partes relacionada”, dada no item 5” (CPC 05);

(b) Dois investidores simplesmente por partilharem o controle


conjunto sobre uma joint venture” (CPC 05).

Não são partes relacionadas

(c) (i) Entidades que proporcionam financiamentos; (ii)


sindicatos; (iii) entidades de serviços públicos; e (iv)
departamentos e agências governamentais, simplesmente em
virtude dos seus negócios normais com a entidade (embora
possam afetar a liberdade de ação da entidade ou participar no
seu processo de tomada de decisões);

(d) Clientes, fornecedores, franqueador, concessionário,


distribuidor ou agente geral com quem a entidade mantém
volume significativo de negócios, meramente em razão da
resultante dependência econômica.

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Divulgação
 Havendo qualquer forma de controle,
controle é necessário
evidenciar estes relacionamentos, independente de
havido transaç
transações ou não;
não

 A entidade declarante deverá reportar se as


operações entre as partes relacionados foram feitas de
dentro da normalidade do mercado, caso não tenha
sido nesses termos, é necessário que sejam
apresentadas as diferenç
diferenças;
as

Divulgação
 “É apropriado divulgar o relacionamento com
partes relacionadas onde exista controle,
controle tendo havido
ou não transaç
transações entre as partes relacionadas” (CPC
05);

 Divulgar os investimentos significativos em


controladas, coligadas e controladas em conjunto;

Divulgação
 No caso de entidades que não publiquem as
demonstraç
demonstrações contá
contábeis,
beis devem divulgar o nome da
controladora do ní
nível seguinte que as publiquem;

Remuneração dos administradores-chave:


benefí
benefícios de curto prazo; (b) benefí
benefícios pó
pós-emprego;
(d) outros benefí
benefícios de longo prazo; (e) remuneraç
remunerações
baseadas em aç
ações;
ões

7
Divulgação

 Quando houver transações entre as partes


relacionadas, deve ser evidenciada a natureza do
relacionamento e as informações sobre tais operações,
bem como saldos existentes;

Divulgação
 Estas evidenciações devem conter no mínimo: (a)
montante das transações; (b) montante dos saldos
existentes e eventuais garantias concedidas; (c)
provisão para créditos de liquidações duvidosas dos
saldos dos ativos existentes; (d) despesas com
provisões para crédito de liquidação duvidosa
decorrentes dessas transações.

Divulgação
 Estas evidenciações devem contemplar
separadamente: (a) o controlador; (b) entidades com
controle conjunto ou influência significativa; (c) as
controladas; (d) as coligadas; (e) joint venture que a
entidade seja uma investidora; (f) pessoal chave da
entidade ou da controladora; e (g) outras partes
relacionadas.

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Exemplos de transações entre
partes relacionadas

 Compras ou vendas de bens (acabados ou não);


Compras ou vendas de propriedade e outros ativos;
Prestação ou recebimento de serviços;
Locações;
Transferências de P&D;
Fornecimentos de garantias, avais ou fianças; Etc.

Referências
COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
EL HAJJ, Zaina Said ; LISBOA, Lázaro Plácido. Business Combinations e
Consolidação das Demonstrações Contábeis: Uma Abordagem Comparativa
Entre os Pronunciamentos e Normas dos US-GAAP, IASC e Brasil. Revista
Contabilidade Finanças, São Paulo, v. 16, n. 27, p. 33-58, 2001.
FIPECAFI; Ernst & Young. Manual de normas internacionais de contabilidade:
IFRS versus normas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2009.
FINANCIAL ACCOUNTING STANDARD BOARD.\
IASB INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARD BOARD
MACHADO, Itamar Miranda. Consolidação Proporcional das Demonstrações
Contábeis de Empresas Controladas em Conjunto (Joint-Ventures) – A Eficácia
de Suas Informações no Processo de Tomada de Decisões. In: 5ª Congresso USP
de Controladoria e Contabilidade, 2005, São Paulo. Anais.
MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de contabilidade das
sociedades anônimas. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SCHOROEDER, Richard G; CLARK, Myrtle W; CATHEY, Jack M. Financial
Accounting Theory and Analysis. 8 ed. EUA: Wiley, 2005;

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