Este texto é uma resposta feita por mim a uma pessoa que me enviou um texto que

circula na internet de título “BABILONISMO EM ROMA”. A minha resposta a este

amigo foi enviada para ele por email e agora enquanto escrevo estas palavras não
sei se ele ainda continua a me considerar como amigo. Não me preocupo em perder
a amizade das pessoas que acreditam no texto que respondi.
Para preservá-lo, modifiquei seu nome por asteriscos.
“Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias
permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas
extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias. Estas coisas, em vez de
promoverem a obra de Deus, que se baseia na fé, só servem para ocasionar disputas. Esta
recomendação só visa a estabelecer a caridade, nascida de um coração puro, de uma boa
consciência e de uma fé sincera. Apartando-se desta norma alguns se entregaram a discursos
vãos. Pretensos doutores da lei, que não compreendem nem o que dizem nem o que afirmam.”
(I Timóteo 1,3-7)

“[…] injuriam o que ignoram [...]”

(II Pedro 2;15)

Muitos textos você tem me enviado, textos os quais eu suponho que você não lê antes – como um
que falava sobre Marcião e quando lhes perguntei você não soube responder – e seu leu não
entendeu dada a sua ignorância. Pode ser o problema do analfabetismo funcional onde a pessoa
sabe ler mas não entende o que lê.
O primeiro erro do texto péssimo que você precipitada e inconseqüentemente me enviou foi o de
classificar como “tétricos” os […] dedos de mão humana [...] (Daniel 5;5) que apareceram a
Beltazar. Tétrico, nem você nem quem escreveu o texto também não o sabe, significa triste, fúnebre,
e quem é descrito com estas características no livro do Profeta é o próprio rei Baltazar por causa de
seus pensamentos; […] pensamentos tétricos assaltaram-no [...] (Daniel 5;6)

Com fim de dar consistência à fabula o autor do texto afirma que “o sumo pontífice, seguido de
sacerdotes e levando imagens e vasos sagrados do culto ocultista, fugiu para a cidade de Pérgamo”.
Então eu pergunto a vós, já que suponho eu, leu o texto e o entendeu, onde se encontra na Bíblia a
descrição deste êxodo dos sacerdotes caldeus até Pérgamo?
Ainda com más intenções, querendo tornar a historieta convincente, o autor do texto que te seduz
propõe que Pérgamo tornou-se o trono de satanás e onde ele habita devido a esta suposta viagem –
que torno a te pedir que me mostre onde ela está descrita nas Escrituras – dos sacerdotes caldeus até
lá. Então eu fui até o livro do Apocalipse na parte do texto bíblico em que está descrita a mensagem
à Pérgamo a fim de averiguar as loucas afirmações do texto que me enviaste. Vi que, de fato,
Pérgamo é descrita por Cristo como “[…] o trono de Satanás.” e “[...] onde Satanás habita.”
(Apocalipse 2;13). Mas nada tem a ver com esta maluquice de uma suposta viagem dos sacerdotes
caldeus até Pérgamo. O próprio Cristo explica no livro do Apocalipse o porquê a referida cidade é
camada de “[…] o trono de Satanás.” e “[...] onde Satanás habita.” (Apocalipse 2;13); “Todavia,
tenho alguma coisa contra ti: e que tens aí sequazes da doutrina de Balaão [...]” (Apocalipse 2;14) e
“Tens também sequazes da doutrina dos nicolaítas.” (Apocalipse 2;15). São estes os motivos pelo
qual o Senhor identificou Pérgamo como “[…] o trono de Satanás.” e “[...] onde Satanás habita.”
(Apocalipse 2;13).

Porque o autor no texto não sabia disso? E porque você também não sabia?

Ainda segundo este texto absurdo, o qual você dá crédito, houve um segundo êxodo dos sacerdotes
caldeus. Agora eles fogem de Pérgamo para a Península Itálica. Conforme o seu texto:
“atravessaram o mar e se fixaram na Península Itálica, cognominada de “A TERRA
SATURNINA””. Novamente eu pergunto para você que é sábio nestes assuntos; onde esta descrita
essa segunda viagem desses sacerdotes caldeus? Porque saíram de Pérgamo?
Sou eu quem quero saber.

“Estes, porém, falam mal do que ignoram.”

(Judas 1;10)
Se não se pode explicar como estes supostos sacerdotes chegaram à Pérgamo e depois a Roma
como se pode afirmar que eles de fato chegaram até estas cidades?
Nem nas Sagradas Escrituras nem nos livros de história do mundo existe algo que dê base para tais
ridículas afirmações. E ainda o escritor do texto tomado de loucura diz: “Isto tudo são dados
indiscutíveis da História.”
Agora você, por concordar com estas letras absurdas, torna-se, junto com o autor, pretenso linguista
ao ansiar poder falar sobre a origem do latim. O seu texto afirma que: “Conquanto os sacerdotes da
magia impusessem a sua religião de mistérios, não conseguiram fazer prevalecer o seu próprio
idioma caldaico.”. E depois diz: “ Em vasta região da “terra saturnina”, sobretudo nas imediações
de Satúrnia, falava-se uma língua nativa [...]”. E mais adiante, ainda: “Com efeito, LATIUM
procede do caldeu LAT e quer dizer “JAZ ESCONDIDO”. Do vocábulo caldeu LAT origina-se
também o verbo latino LATEO com a significação exata de ESTAR ESCONDIDO ou OCULTO.”
Ora, a loucura sua e do escritor do texto é gritante quando não percebem a contradição escandalosa.
Primeiro ele afirma “não conseguiram fazer prevalecer o seu próprio idioma caldaico”, mas depois
afirma que conseguiram quando propõe uma conexão absurda na origem do latim como sendo uma
derivação do idioma caldeu: “Com efeito, LATIUM procede do caldeu”. Mas, que contradição,
também afirma que na região “falava-se uma língua nativa”, ora que língua era essa se não o
próprio latim já existente antes da chegada dos supostos sacerdotes caldeus? E se os caldeus
tivessem introduzido realmente o seu idioma qual então seria a língua falada anteriormente pelos
romanos?
Quer dizer então que os caldeus não conseguiram impor seu idioma, mas depois conseguiram,
suprimindo o idioma nativo que o próprio texto afirma ter existido? Mas não diz que idioma nativo
é este e nem muito menos como os supostos caldeus conseguiram mudar o idioma dos romanos e
inauguraram o latim.
O pretenso lingüista autor do texto que você da fé propõe praticamente que foram os caldeus quem
ensinaram uma língua aos romanos. É absurdo este texto!

Isto tudo são dados indiscutíveis da História?

“Encontram eles a perdição naquilo que não conhecem […]”

(Judas 1;10)

Enquanto ainda estava aqui houve uma oportunidade em que debati convosco sobre a mácula
eterna que pessoas de fé semelhante à sua acreditam perpetuar-se sobre qualquer tipo de coisa,
local, nome ou data que tenha servido de uso para as crenças pré-cristãs. Na ocasião debatemos
sobre o natal na qual concordei convosco que sua origem era pagã bem como o uso de certos
símbolos – a Igreja nunca escondeu isto - mas discordei veementemente sobre a data ficar
impossibilitada de ser utilizada para qualquer uso cristão devido ao fato de ser anteriormente usada
para culto de deuses pagãos bem como de ídolos. Sustentei a idéia de que nada ficaria imundo para
sempre. Ora, o meu pensamento é óbvio e correto pois é São Paulo quem diz falando das comidas
oferecidas aos mesmos ídolos: “[...] sabemos que não existem realmente ídolos no mundo e que não
há outro Deus [...]” (I Coríntios 8;4) e “[…] comendo, não ganhamos nada; e não comendo, nada
perdemos.” (I Coríntios 8;7).
Se pois, as comidas oferecidas aos ídolo nada representam não procede o mesmo com uma data? E
agora então o teu texto me vem com uma tese de que o latim tornou-se a “língua da religião dos
mistérios”. Com um idioma pagão não acontece o mesmo com um alimento pagão ou com uma
data pagã? Nada são! Como um idioma agora ficará maculado para sempre por que foi utilizado
por não cristãos? Que idioma escapa deste julgamento? Qual idioma não foi pagão? Somente o
hebraico e o aramaico? Então toda a terra deveria falar nestas línguas sob o risco de estar sujando a
boca com sujeiras mágicas ou sujeiras de ídolos? Acaso esquecestes o que se deu em Pentecostes?
Já não há isso de línguas sujas ou limpas se é que outrora houve! Esquecestes com quais idiomas
foram ostentados a título de humilhação a placa sobre a cabeça de Cristo na cruz? Três idiomas
foram usados e os três confessaram que Ele era o Rei dos Judeus, incluindo este que acusas de
língua mágica.
Não é São Paulo quem diz: “Sei, estou convencido no Senhor Jesus de que nenhuma coisa é impura
em si mesma; somente o é para que a considera impura.” (Romanos 14;14)
Portanto, como podeis insistir que existem coisas impuras como algo tão besta como um idioma?

[…] misteriosa e secreta […]

(I Coríntios 2,7)

Acaso achas que somente entre os pagãos há mistérios? Perdi o número de vezes que vi este termo
nas Escrituras. Essa religião é também repleta de mistérios. Quando pois, o Senhor nos diz que não
há nada oculto que não venha a ser revelado pensa que é somente sobre as imundícies ocultas deste
mundo de ele fala ou também sobre as coisa mais santas que ainda não nos foram mostradas?

“Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus”

(Mateus 22;29)

Ainda insistindo na idéia de que as coisas anteriormente utilizadas por pagãos se mantém maculadas
para toda a eternidade vós vos comportais como os saduceus que não criam na ressurreição nem
conhece o caráter reconciliatório da mesma que, por ela mesma, reconciliou todas as coisas. “Todo
aquele que está em Cristo é nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (II
Coríntios 5;17)
Tudo isso você e o autor deste texto atroz ignoram? Ora se sabem, isso depõe contra vocês mesmos
uma vez que passam por cima desta verdade; se, por outro lado desconhecem, da mesma forma isso
vos acusa pois, são movidos unicamente pela vontade de atacar, de destruir e nada edificar. Tenho
esta certeza comigo: que o quê os move não é a vontade de guiar ninguém à Verdade mas, atacar a
Igreja única.
Mas do jeito que insistis em encontrar genealogias absurdas não vai aceitar que “[...] Deus que, em
Cristo, reconciliava consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados do homens, e pôs em
nossos lábios a mensagem da reconciliação.” (II Coríntios 5,19)
Ora, se Deus se reconcilia conosco que pecamos o que dizer das coisas que não pecam? Línguas,
templos, datas, lugares, ídolos que nada são, acaso pecam e estão sujos?
A confusão é feita pelo autor e o único efeito é tornar-se pedra de tropeço, nada mais. Confusão de
nomes e lugares. Eu te digo *****, que eu já sabia a origem do nome Vaticano. Mas você se
surpreende por que aprendeu com os incrédulos, com os que perderam a fé e fazem com que você
também a perca. Vaticano, antigo lugar de adivinhação que agora é lugar de profecia.
Também o Pantheon, caso não saiba, se tronou templo cristão. Da mesma forma, muito
oportunamente, São Paulo quando da sua pregação em Atenas encontrou um altar destinado A um
Deus desconhecido se dispôs a usá-lo para anunciar o Deus verdadeiro. Da mesma forma o
Pantheon era dedicado a todos os deuses. Ora, se os outros deuses e ídolos “[…] não existem
realmente [...]” (I Coríntios 8,4), a quem pertence então o referido templo? Se era dedicado a todos
os deuses acaso se exclui o Deus verdadeiro?
Mas é claro que você não vai crer. Por não crê no sangue que foi derramado naquele lugar. É Pedro
quem está ali! Petrus eni! Pedro e uma série de outros mártires! Se você não mais crê no poder
remissor do Sangue de Cristo eu ainda te mostro o sangue dos mártires no qual vós não mais
crerdes! Esqueceu também que “[...] se o grão de trigo, caído na terra não morrer, fica só; se morrer,
produz muito fruto.” (João 12,24)? É, pois o sangue dos mártires que rega a terra onde são
derramados e aí frutificam.
Pois então eu vos recordo que o sangue de São Pedro e de São Paulo caíram em Roma e no
Vaticano. Mas aqueles sangues nada significam para você! O Sangue de Cristo tirou o pecado do
mundo menos de Roma e do Vaticano? E o sangue de São Pedro e de São Paulo e de tantos outros
que morreram em Roma e no Vaticano nada é? Nada purificou? Então a parábola de Jesus do trigo
que morre e produz muito fruto não se aplica a Roma? Nem ao Vaticano?
Agora nunca mais sua boca cheia de pretensão se disponha a condenar Roma ou Vaticano como
Babilônia! A menos que sua vaidade o tenha cegado, sua inteligência tenha se voltada para as coisas
más e sua rebeldia o tenha colocado diante de Satanás o primeiro rebelde, o primeiro
revolucionário.
São Pedro quando funda a Igreja de Roma acaso não tirou dali uma comunidade real de cristãos?
Então por ser Roma o que era não era possível que se purificasse? Então você desmente São Pedro,
pois foi ele quem escreveu para os “[...] eleitos que são estrangeiros e estão espalhados do Ponto,
Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia [...]” de Roma “A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos [...]”
(I Pedro 5,13). Quando ele diz “Babilônia” se refere à cidade de Roma, onde ele estava. Ora, dali
surgiu uma “igreja escolhida” ou não? Que igreja é esta? E ele não falou da cidade de Roma para o
mundo cristão de sua época?
Você agora sabe – embora eu saiba que você o já sabia – que nada tem a ver Vaticano e Babilônia.
Babilônia, você sabe, é um poder político da terra, não é mais uma cidade. Se você ou qualquer
outro que saiba disso e continue a apregoar tal insanidade é São Pedro quem vos condena: “[...]
Audaciosos, arrogantes, não temem falar injuriosamente das glórias [...]” (II Pedro 2,10) e “Mas
estes, quais brutos destinados pela lei natural para a presa e para a perdição, injuriam o que
ignoram, e assim da mesma forma perecerão. Este será o salário de sua iniqüidade.” (II Pedro 2,12).
Não minta mais para os outros nem para si mesmo! Você sabe da confusão absurda que envolve esta
fábula a qual você crê ou pelo menos finge que crê.

“[...] e se atirarão às fábulas.”

(II Timóteo 4,4)

Com quem aprendestes *****, a mentir, distorcer e confundir? Você sabe o mínimo suficiente sobre
a Revelação. Não devia confundir os outros e confundir-se a si mesmo. Acaso é sobre pessoas como
você que esta escrito: “[...] veneno de áspide está debaixo de seus lábios [...]” (Salmos 5,10; 139,4)?
Como acusa o Santo Padre, o Papa, o Bispo de Roma de “o novo prognosticador, infalível
vaticinador de oráculos”? Agora sou eu quem te pergunto, pois eu não o sei; quando foi o último
prognóstico do Papa? E o seu último vaticínio qual foi?
É notável o vosso regozijo quando o texto fala da perda dos Estados Pontifícios da Igreja. Eram
nossos e nos foram tirados pela Modernidade! Agora as leis seculares e internacionais – leis do
mundo – são fonte de justiça? Mussolini nada deu, mas devolveu o que era da Igreja e não
reconheceu o Papa como autoridade religiosa ou espiritual, mas política. O Mundo nos impôs isto e
vocês se alegram?

“[...] os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem
também com as demais Escrituras.”
(II Pedro 3,16)

Por quê deturpais o livro de Daniel e do Apocalipse? Esqueceu o que está contido neles? Qual
“oráculo infalível” o Papa pronunciou? Quando proferiu palavras contra o Altíssimo? Quando falou
como dragão? Se arrependa e se corrija. Volte atrás e peça perdão por ti e pelo louco que escreveu o
texto que você dá fé pelas distorções escandalosas das Escrituras!

“[…] cuja boca proferem palavras soberbas [...]”

(São Judas 16)

Insistindo ainda nas distorções você cita: Na condição de igreja caricaturizada é “A GRANDE
CIDADE” (de Apocalipse 17:18; 18:10,16,19,21), é a cidade ímpar à qual nenhuma outra se
equivale.
Então fui eu novamente nas escrituras pesquisar trecho por trecho:
“E a mulher que viste é a grande cidade, aquela que reina sobre os reis da terra. (Apocalipse 17,18).
Pergunto eu; acaso a “grande cidade” que vocês chamam Vaticano “reina sobre os reis da terra”
como está escrito no Apocalipse?

“Hão de chorar e lamentar-se por sua causa os reis da terra que com ela se contaminaram e pecaram,
quando avistarem a fumaça do seu incêndio. Parados ao longe, de medo do seu tormento, eles dirão:
“Ai, ai daquela grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Bastou um momento para tua
execução.” (Apocalipse 18,9-10) Então eu pergunto; se o Vaticano – a quem vocês chamam
Babilônia – não “reina sobre os reis da terra” (Apocalipse 17,18), por então estes reis “hão de
chorar e lamentar-se” devido à “queda” dela?

“Ai, ai da grande cidade, que se vestia de linho, de púrpura e escarlate, toda ornada de ouro pedras
preciosas e pérolas! Num só momento toda essa riqueza foi devastada.” (Apocalipse 18,16) Aqui há
uma denúncia antes da pergunta. O autor mentiroso e deturpador usou o velho artifício de citar
apenas um trecho da Escritura e omitindo o contexto. “[...] Todos os pilotos e todos os navegantes,
os marinheiros e todos que trabalham no mar paravam ao longe e exclamavam, ao ver a fumaça do
incêndio: “Que havia de comparável a essa grande cidade?” (Apocalipse 18,17-18) Agora a
pergunta; por quê ele ocultou esta parte antes de citar a próxima? Seria por que ele sabe que
nenhum piloto ou navegante, ou marinheiro e quem trabalha no mar por não se enriquecerem com
Roma não vão poder se lamentar por ela?

“E lançavam pó sobre as cabeças, chorando e lamentando-se com estas palavras: “Ai, ai da grande
cidade, de cuja opulência se enriqueceram todos os que habitam os navios no mar. Bastou um
momento para ser arrasada!” (Apocalipse 18,19) Então eu pergunto quem e quais se enriqueceram
com o Vaticano que vocês identificam como a “grande cidade”?

O versículo 20 do capítulo 18 também foi omitido.

“Então um anjo poderoso tomou uma pedra do tamanho de uma grande mó de moinho e lançou-a
no mar, dizendo: “Com tal ímpeto será precipitada Babilônia, a grande cidade, e jamais será
encontrada [...]” (Apocalipse 18,21) O autor não terminou a oração com o versículo 22.

Com toda estas omissões e distorções dos capítulos 17 e 18 do Apocalipse, que não estão em
completo no texto, evidenciando apenas aqueles versículos que são extraídos convenientemente
para induzir o leitor a uma conclusão precipitada e equivocada das Escrituras a intenção do autor
que intenção que você também possui, é confundir a interpretação do texto bíblico fazendo com que
as pessoas imbecis e de pouco conhecimento acreditem que o Vaticano é a babilônia.
Eu digo com certeza agora que o autor e quem acredita no seu texto mesmo diante dos meus
esclarecimentos é distorcedor da Escrituras e mentiroso. Ora se é mentiroso sabemos quem é o seu
pai.

O próprio livro ao qual vocês distorcem prevê a paga que será dada pelas suas distorções: “[...] se
lhes ajuntar alguma coisa, Deus ajuntará sobre ele as pragas descritas neste livro; se alguém dele
tirar qualquer coisa, Deus lhes tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, descritas neste
livro.” (Apocalipse 22,18-19)

Estranho, é que vós ainda quando estavas aqui, externou desconfiança com relação a este trecho e a
outros tantos das Sagradas Escrituras.

“[…] detestáveis que são, rebeldes e incapazes de qualquer boa obra.”

(Tito 1,16)
Detestável você se mostra *****, na parte do texto mais agressiva de todas quando diz que o papa:
“enxerta com o seu sêmen as entranhas sempre fecundas da mulher prostituta, a mulher
MISTÉRIO, “mãe das prostituições e das abominações da terra”, constantemente pejadas de fetos
de novos dogmas e de novos ritos.”
Detestável. Agora envolve o meu Santo Padre nas suas imundícies? Acaso é ele que vive ejaculando
por aí? Examine você a sua consciência! É ele o adúltero ou vós? Agora é a Igreja da castidade, que
apanha mas não nega a castidade, que vocês protestantes, e no seu caso, protestante incubado,
pedem para por fim ao celibato clerical que é a praticante de luxúria? Eu bem sei quem anda
fazendo tais coisas.

“Mas, se não acreditais nos meus escritos, como acreditareis nas minhas palavras?”
(Evangelho de São João 5,47)

Você, *****, já deu inúmeras provas de sua vaidade e extrema rebeldia que prejudica os seus
julgamentos, tanto quando ainda estava aqui quanto aí, de onde cria polêmicas por pura vontade de
aparecer e ocupar lugar de destaque.
A vaidade de vós quando ainda estava aqui o impeliu a buscar algo diferente em que fosse erudito
para se achar superior a nós em alguma coisa. Primeiro o fez com a Bíblia mas, como nós também a
líamos e a entendíamos, você movido por vaidade, a qual satanás se aproveitou, empurrou você a
buscar outra coisa em que pudesse conhecer mais do que nós. Foi quando caiu nas suas mãos os
vídeos que falavam da conspiração mundial dos Illuminati. Aliada à sua vaidade, a sua rebeldia
natural, que sempre o impediu de aceitar as verdades fundamentais da Igreja eterna, lançou-o mais
uma vez no mar de incertezas e inexatidões de um certo “Irmão Rubens” que destruiu toda a sua fé
mal aprendida em meio protestante sobre a Bíblia. Foi o começo do seu flerte com as heresias. Seus
julgamentos inconstantes e precipitados aliados a ignorância e negligência quanto os assuntos da
Igreja verdadeira, primeiro lançou-o fora da Santa Igreja Católica, única e eterna, noiva, mãe e
mestra na aventura precipitada do protestantismo, ao qual não pôde se firmar, pelos mesmos
motivos que o fizeram sair da Igreja Católica na qual fostes batizado, e logo caiu numa não-religião
e numa não-igreja. Passou a pregar que não é necessário fazer penitências, nem mortificações, nem
freqüentar templos, nem obedecer os líderes, nem nada, tornando-o um entusiasta de um
cristianismo que não é apostólico e criando o seu cristianismo particular e mesquinho; o seu
cristianismo-niilista.
Sua fé cambaleia e você não sabe lhe dar com isso. Aprendeu que a Bíblia era tudo e quando viu,
fora da Igreja Católica, que sim, existiam inexatidões de narração quanto a datas e lugares, foi o
suficiente para que perdesse a fé. Deu ouvidos ao herege Rubens que você considera um verdeiro
profeta e a um tal de Caio Fábio a quem tem como um “papa” vosso.
Estes nada mais são do que “cegos guias de cegos”. Caso contrário não diriam: “Não me sigam,
sigam a Jesus”. Ora de quem eles pretendem falar senão de Jesus? Eles mesmos se condenam
quando dizem “não me sigam” pois, sabem que são falhos como guias.
Não sabendo reagir diante da perda de fé e não tendo coragem suficiente para admitir isso a si
mesmo deixou de defender a Verdade e passou a pregar uma verdade nova. Substituiu no buraco
que ficou em ti, onde antes havia fé, uma causa. A causa da “verdade que dói mais liberta” e agora
se ocupa de fábulas e genealogias vãs para convencer a si mesmo de que ainda tem fé e defende a
doutrina de Cristo.
Volte portanto a sua fé anterior, lute com todas as suas força contra a sua rebeldia natural que o faz
insubmisso, e estude as coisas certas com imparcialidade e inteligência cristã. Aceito a sabedoria
dos mais velhos que serão sempre mais sábios do que nós jovens. E aceite e estude os ensinamentos
da Igreja Católica Apostólica Romana, a Tradição a Patrística e as heresias antigas que esta Igreja
venceu a fim de que não pregue as mesmas coisas que elas sem que saiba. A Igreja Católica já
venceu dezenas de heresias e vai vencer as demais que surgirão, as que existem e as que já
existiram e voltam timidamente de novo.

“Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar [...]”

(I Coríntios 4,14)

Muito mais coisas pretendia escrever como resposta do texto “BABILONISMO EM ROMA”, mas,
se fosse fazê-lo o número de páginas seria ainda maior do que o foi. Queria ainda ser mais duro do
que fui mais a raiva inicial que senti ao ler o texto de dissipou com o tempo e quando comecei a ler
as Escrituras.
Mas nada disso desfaz o texto diz nem minha resposta. Volte a ter fé. Tudo ainda não nos foi
revelado e não poderemos saber ainda neste mundo. cf. I Coríntios 13,12.
Fiquei nauseado com a situação a que você me impôs de ter de examinar as Escrituras e de envolvê-
las neste joguete de interpretação que autor do texto se propôs a fazer.
Você deve se corrigir e enviar esta resposta a todos a quem você enviou o texto em questão. Aqui o
farei a todos que eu saiba que possui o texto “BABILONISMO EM ROMA”. Deve fazer o mesmo
para consertar o erro que cometeu e para não ser cúmplice do autor quanto às difamações deste à
Igreja Católica e ao Papa.

Esta é minha resposta.

“Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer
em Éfeso para impedir que que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a
preocupar-se com fábulas e genealogias. Estas coisas, em vez de promoverem a obra de Deus,
que se baseia na fé, só servem para ocasionar disputas. Esta recomendação só visa a estabelecer
a caridade, nascida de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera. Apartando-se
desta norma alguns se entregaram a discursos vãos. Pretensos doutores da lei, que não
compreendem nem o que dizem nem o que afirmam.”
(I Timóteo 1,3-7)