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Subdepartamento Curricular
de Filosofia, Psicologia e 4º Teste de avaliação Duração: 90 minutos
Sociologia
Versão A
GRUPO I
1. Considere o seguinte cartoon:
1.1. Identifique o primeiro princípio da filosofia cartesiana. Indique se este corresponde a um conhecimento
inferencial ou não inferencial.
1.2. Explique, detalhadamente, cada um dos argumentos que Descartes utilizou, no percurso da dúvida
metódica, até alcançar o fundamento que procurava.
2. Indique o nome dos dois argumentos utilizados por Descartes para demonstrar racionalmente a existência
de Deus. Enuncie as premissas de um deles.
3. Pode-se defender que Descartes não demonstrou, de forma satisfatória, a existência de Deus. Avalie
criticamente um dos argumentos cartesianos, apresentando pelo menos duas objecções.
4. Enuncie, de forma breve, duas razões que permitam justificar o facto de Descartes ser considerado um
filósofo racionalista.
GRUPO II
“Todos os nossos raciocínios relativos a questões de facto, defende Hume, se baseiam na relação de causa
e efeito. Mas como chegamos ao nosso conhecimento das relações causais? (…) Ao olhar apenas para a
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pólvora, nunca poderíamos descobrir que é explosiva; é preciso experiência para saber que o fogo queima
as coisas. Mesmo as mais simples regularidades da natureza não poder estabelecidas a priori porque uma
causa e um efeito são dois acontecimentos totalmente diferentes e um não pode ser inferido do outro.
Vemos uma bola de bilhar a mover-se na direcção de outra e esperamos que transmita movimento à outra.
Mas porquê?
2. Relacione uma das críticas ao cepticismo radical, apresentada por Hume, com o cartoon seguinte.
GRUPO III
1. Seleccione a alternativa correcta.
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1.2. Segundo o filósofo David Hume, a ideia de anjo é:
A. originada apenas por uma impressão;
B. provém apenas da razão;
C. verdadeira;
D. originada por várias impressões
E. Nenhuma das respostas anteriores é correcta.
2. Indique se as frases a seguir apresentadas, relativamente à teoria de Hume, são verdadeiras (V) ou
falsas (F).
A. O facto do aluno, que se encontra a fazer esta ficha, estar neste momento a observar a brancura desta
folha corresponde a uma impressão.
B. Não podemos saber, com certeza, se os objectos que originaram as nossas percepções existem
independentemente do nosso ponto de vista.
C. O tipo de raciocínio utilizado nas inferências sobre as questões de facto é dedutivo.
D. Uma característica comum às teorias do conhecimento de Hume e Descartes é a procura de um
fundamento.
E. As ideias simples devem-se à imaginação e as complexas à memória.
F. A partir do pensamento, sem recorrer à experiência, podemos deduzir que a água congela.
G. Os conhecimentos respeitantes às relações de ideias são a priori e expressam verdades contingentes.
H. Os conhecimentos relativos às questões de facto são a posteriori e expressam verdades contingentes.
I. O conceito de causalidade aplica-se apenas na ciência.
J. De acordo com Hume, sentir relaciona-se com as impressões e pensar com as ideias.
3. Indique a alínea ou alíneas que constituem objecções à teoria defendida por Hume.
A. A crítica à ideia de causalidade tem como objectivo diminuir a nossa confiança nas inferências causais,
o que poderá levantar, ao nível da vida prática, muitas dificuldades.
B. A crença na relação entre a causa e o efeito não depende de factores intelectuais nem empíricos.
C. Nós nascemos sem quaisquer expectativas sobre o mundo ou o comportamento das coisas. É pela
experiência que aprendemos, progressivamente, como é o mundo.
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D. A explicação racional mais admissível para um dado facto é aquela que tem um maior grau de
plausibilidade.
E. Não devemos pensar que uma crença só está racionalmente justificada se tivermos a seu favor uma
prova irrefutável.
Cotações:
Grupo I: 1. 1.1. 10 Pontos; 1.2. 35 Pontos; 1.3. 15 Pontos; 2. 15 Pontos; 3. 25 Pontos; 4. 10 Pontos
Grupo II: 1. 25 Pontos; 2. 15 Pontos; 3. 20 Pontos;
Grupo III: 1. 10 Pontos; 2. 10 Pontos; 3. 10 Pontos;
Bom Trabalho!