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Prefácio
Amigos
Saudades
Do tchau que era pra mim, dos planos em Nova York, da música 9.
Vou lhes mostrar algumas fotos e dizer que é assim a forma da tal
felicidade.
Vou parar em uma foto e apontando para alguém direi que aquele foi meu
primeiro amor.
Algumas fotos depois vou parar novamente e dizer que apesar daquele ter
sido meu primeiro amor essa foi minha grande paixão da adolescência, e
eles irão conhecer aquele jovem ao meu lado na foto e pedirão se o garoto é
o vovô, e eu balançarei a cabeça dizendo que sim...
5
Esquecimento
Eu
Moleque
Rapunzel
Lápis de olho
Não posso mentir que não sinto nada toda a vez que alguém passa e
finjo não conhecer. O amor desapareceu, mas é difícil esquecer cada um
dos tantos momentos que vivi naquela escolinha que um dia ninguém deu
valor. Mesmo para pessoas que odeio, é difícil não olhar e esquecer tudo o
que um dia foi especial. Para aquelas que amo e vejo o mesmo olhar
compartilhando com o meu, um sorriso basta. Existem outras que não tem
como reagir de um modo diferente, larga tudo, atravessa a rua, corre de
braços abertos, para um abraço de alguns segundos que resume tudo. Elas
são o passado lindo que hoje não sabemos direito como foi apenas sentimos
um carinho inexplicável e agimos. Já por aquelas que fingimos não ver,
nem conhecer, um buraco se abre no nosso peito, abaixamos a cabeça, os
olhos se enchem de lágrimas e temos que seguir como se nada tivesse
acontecido. E quando temos que sentar do lado dessa pessoa? Bom deixa
para outro dia!
[...]
É eu sei que daqui a menos de dois anos vou ver muitos de vocês pela
última vez. Não vai adiantar prometer ligar, marcar encontros ou
deixar scraps. Nada disso vai ser cumprido. Eu sei que é difícil pensar em
nossas vidas sem nossos melhores amigos, mas essa é a realidade. Os
melhores amigos ainda vamos ver umas duas, três ou dez vezes, mas não
vai passar disso. Cada vez os telefonemas vão ser mais raros e então você
vai exclui-los do MSN, e ao mesmo tempo do seu futuro. Um futuro
que planejou milhares de vezes ao seu lado e que agora nem se lembra
mais... Sabendo disso, e não tendo como evitar, acho que a melhor coisa a
fazer é aproveitar cada minuto, cada segundo ao lado deles. Realmente não
farão parte do nosso futuro, mas sim do nosso passado, passado esse
maravilhoso. Contaremos nossas histórias de escola para nossos filhos, e se
tivermos sorte até mesmo para nossos netos. Talvez até esquecendo o nome
deles mas eles estarão presentes nas nossas histórias e sentiremos saudades.
Mesmo sabendo de tudo isso, eu vou prometer ligar e nunca deixar de
encontra-los.
Enrolação
Escrevi tanta coisa para o blog nessas últimas duas semanas, mas
nenhuma, no momento, faz sentido ser postada. Espero caro leitores
(Joice, Daniela e talvez agora Dani) que não fiquem chateados, prometo na
próxima semana repensar cada texto vendo se podem ser postados, e irei
me esforçar para contar alguma historinha engraçada, que fazem mais
sucesso (com as duas que leem e me contam). Segunda provavelmente vou
para a Boêmia, então vai ter sim alguma história (meu pai toda a vez que
me olha, pede se eu já não tinha que ter saído para chegar na Boêmia na
segunda-feira, já que ele diz que eu irei caminhando porque ele não quer
me levar). E ainda vou ter que levar uma foto da casa do Miro, pqp, ainda
não sei como vou fazer isso. Já passa da 1h da manhã to aqui escrevendo
com sono, mas não querendo ir dormir. Amanhã papis já avisou que vou ter
que acordar cedo. Pelo menos o convenci a ir adotar um cachorrinho! Tanta
coisa aconteceu hoje, vou rolar muito na cama antes de dormir e depois,
vou até sonhar com o dia movimentado de hoje.
Boa noite
13
...♥... x ( ' )
Obrigada!
Continuo a escrever tanta coisa para o blog, mas são todas de dor de
corno, então não faz muito sentido postar. Minha vida anda bem. Estou
sempre tão feliz, perto dos meus amigos. Mas quando fico longe de tudo
para escrever algo só as dores escondidas surgem. Por isso tenho que
agradecer a aqueles que me fazem tão bem, aqueles que me fazem rir.
Obrigada!
16
®
Ficam aqui marcadas algumas observações sobre a minha vida, que
não sou obrigada a dar, mas faço questão de esclarecer. Quero desabafar,
essa é a verdadeira função deste blog. Meu maior sonho não é morar na
Europa, comprar o palácio de Versalhes ou casar com o Chivas. Meu maior
sonho é ter um ótimo futuro profissional. Tendo isso, os outros sonhos
são fáceis de realizar. Não quero morar no centro para ir para a Prefe,
virar Patty e ser amiga dos boyzinhos. Quero para poder fazer quantos
cursos forem possíveis e trabalhar, não dependendo do meu pai ou qualquer
outro transporte. Não quero ser mais uma desocupada. Eu quero cursar
minha faculdade em Porto Alegre sim. Eu quero aprender, eu quero
qualidade. Não quero ser mais uma com diploma na parede sem saber o
que fazer. Sobre minha ida a Porto Alegre, nada está decidido, tanta coisa
me faria ficar. Mas papai e mamãe eu já consegui convencer. Aos amigos
que ficarem peço desculpas e desejo muita sorte, vocês são tudo para mim.
Para aqueles que pretendem ir juntos, né Daniela, vamos nessa. Vai ser
um ótimo modo de tirar as fraldas de uma vez só, mesmo nossos pais nos
sustentando. Caso for, sempre sentirei saudades de Farroupilha, e sempre
voltarei (para a decepção da maioria). Meus amigos irei esquecer
lentamente, mesmo sem querer. A desculpa vai ser a distância, quando na
verdade seria assim se eu tivesse continuado aqui. Por isso deixo registrado
aqui, o quanto vocês são importantes e me fazem feliz, hoje. Qualquer dia
irei esquecer este blog, talvez, vou até excluí-lo. Mas em algum lugar, este
texto ficará para sempre guardado, e então nossas amizades por maior que
seja a distância nunca sumira.
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Sim, ontem pela quinta vez assisti A Nova Cinderela. Eu e mais milhares de
garotas solteiras com dor de cotovelo... E eu como todas as outras me pus no lugar da
San. E assim vi um outro lado da minha eterna desilusão amorosa (que já rendeu vários
postes em blogs alheios). Putz, será que algum dia ele deixará uma partida de futebol
para ir me beijar? NÃO! Nenhum garoto real faria isso! Entre uma frase e outra escrita
num texto sobre hipopótamos que será postado algum dia aqui neste blog, pensava na
minha desilusão amorosa. Como teria sido a minha vida sem esse vácuo de mais de um
ano? Nunca teria me encantado pelo de jaqueta preta, e minha vida sem o de jaqueta
preta seria sem muitas gargalhas. Mas tantos momentos depres também não existiriam.
Algum dia alguém vai entender que eu não sou a princesinha em busca do seu príncipe,
eu sou a Carla em busca dos meus amigos, dos meus sonhos, de um mundo melhor...
Caso um príncipe cruze meus caminhos, por que não ser feliz? Príncipes não existem eu
sei. Mas um rascunho de príncipe já traria tanta felicidade para todos. Enquanto
príncipes não surgem na minha vida, fico aqui pensando num futuro próximo na
faculdade *-*, e sentido um buraco no peito (Bella) cada segundo que o vácuo
permanece entre nós. Mas tem uma coisa no filme que todos com certeza se identificam,
pessoas idiotas e burras querendo roubar o que é seu. Pensando bem existe outra coisa,
mas esta nem todos se identificam a amizade verdadeira! Desculpa, tenho poucos
amigos, amigos verdadeiros menos ainda, mas estes me fazem feliz como nenhum
príncipe me faria. Apesar de conhecer a vida, acho que são raros os príncipes, mas eles
existem...
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Em breve...
Sábado à noite
Mais férias...haaaaaaaaaaa!
Eu sonho acordada
Repulsa
P.S.: Acho que todo deviam prestar atenção não só em Brasília e em Porto Alegre, mas
também em suas cidades.Os números são menores, mas os roubos acontecem.
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Repulsa II ou III
8 ou 80
Histórias velhas
Amigos Gays
Algumas semanas atrás, ainda nas férias de inverno, questionei-me aqui sobre
em que aula eu iria escrever meus textos para o blog. No semestre passado escrevia em
quase todas, mas a minha aula preferida mesmo para textos era a de história. Mas,
pensando bem, as de inglês também eram chatinhas... Só as primeiras! 'Heheh' Passada
já algumas semanas da volta as aulas, digo que só na aula de química não posso
escrever, por que até na de física eu conseguiria escrever livros ala José Alencar. Sim,
eu leio. Nunca querendo me comparar a ele. Na última aula de física, se prestei atenção
foi na chamada. Passei a aula toda discutindo o trabalho de literatura e conversando com
meus estimados coleguinhas. Durante o papo, surgiu uma dúvida de Leo:'Por que todas
as mulheres tem um amigo gay?' Logo após minha breve explicação à Leo, tive a ideia
de postar no blog, obviamente. Só não escrevi o texto durante a aula porque a preguiça
não deixou. Mulheres têm amigos gays nem sempre por ser a melhor opção, mas sim
por que as outras opções são piores. E lembrando que isso não se aplica a 100% dos
casos. Mulheres não têm amigas mulheres. Têm concorrentes. Arrumamos-nos nem
sempre para os homens, mas sim para estar mais bonita do que qualquer outra mulher. É
uma eterna competição. Falar que o cabelo de uma está ressecado, que uma unha está
quebrada, que a bunda e os peitos estão caídos, que o vestido está vulgar, que a
maquiagem está exagerada, e que ela não sabe andar de salto, são os meus preferidos.
Nessa richa do dia-a-dia, poucas são as mulheres que não se importam e não falam das
outras. Mas ainda as melhores sensações são as de falar mal da mulher mais linda do
local ou das suas melhores amigas. Mulher adora fofoca. Segredo é uma palavra que
não existe no dicionário feminino. Contrapondo a mulher, vem o homem. Eles são
amigos só deles. Mulheres quanto mais atiradas, para eles melhor. Criam muitas vezes
amizade sim com mulheres. Um ombro largo e forte de um amigo é sempre um bom
ponto para se abraçar. Porém o homem, nesse momento, está plantando para colher mais
tarde. Sim, ele quer apenas te 'pegar' no final. E o pior é que sabemos, mas, quando é
dor de corno das fortes, e queremos vingança, é sempre para esses braços aconchegantes
que corremos. Entretanto, quando precisamos desabar, contar nossos piores erros,
nossos maiores segredos e nossos sonhos mais esdrúxulos, corremos para os nossos
amigos gays. São eles que nos abraçam verdadeiramente contendo nossos soluços. Eles
ouvem pacientemente e dão os melhores conselhos por conhecerem tão bem machos e
fêmeas. Se juntassem todas as histórias, poderiam escrever novelas mexicanas das
nossas vidas. Nossos diários. Um passeio no shopping e um cineminha com eles não
tem preço. Invejo-os muito pelo sorriso nos seus rostos que nunca some. Após ter dito
isso em no máximo duas ou três frases, o Xana me olhou me xingando por ter chamado
ele de gay por tabela. Fiquei então pensativa, será que eu contei coisas de mais da minha
vida para ele? O que seria o 'de mais'? Besteira dele. Queria se chamar de gay e não
sabia como. Minha vidinha nem tantas histórias assim. Para falar a verdade, ele só sabe
de uma história. A maior. Mas nem os detalhes eu contei... ;]
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Eles se conheceram porque ele era amigo do irmão dela. Tudo deu
certo porque a prima dele era muita amiga dela. Ele, por algum tempo, foi
professor dela. No começo, ele tinha namorada. Ela acabou ficando com
ele por causa de uma aposta. Acabou gostando.Hoje, passam o dia na
internet, jogando aqueles jogos que ninguém entende. Ele é muito
ciumento. Nessa semana eles brigaram. Ela pensa em sair e encher a cara.
Mas não vai. Porque ela o ama.
33
Pepinos da Vida
Confesso hoje, que as lembranças de um passado não tão distante, que já me fizeram
sentir tantas saudades doloridas, hoje já não são tão fortes. Já não me lembro direito o
porquê senti tanta falta. Apenas me lembro que sofri por estar distante de tudo o que me
fez tão bem por tanto tempo. Daquele tempo pra cá, descobri que as nuvens não são de
algodão doce, que a lua não é de queijo, que o sol é o mesmo todos os dias e que as
estrelas não são as pessoas mortas. Hoje noto como as horas passam mais rápido, como
meu sono já não é mais tão tranquilo e que as pessoas aprenderam a se materializar.
Aprendi que príncipes e seus cavalos brancos não existem (sem piadinhas com o Volvo
prateado), que seus pais são os únicos que querem o seu bem e que ninguém deve saber
de todos os seus segredos. Olhamos para o lado, e vemos que mais nada faz sentido. Os
dias passam lentamente. Nada muda. As cenas se repetem. Sofremos de novo, de novo,
e de novo. Olhamos o relógio, e lá vimos a mesma hora de ontem, só que mais cedo. E
os dias continuam a passar lentamente. Nos acostumamos com isso. Sem notarmos, os
dias passam a correr. Quando percebemos já é tarde. Os sonham que antes esperávamos
acontecer, agora já passaram. Não há mais tempo. Nem mesmo tempo para um último
abraço. Para um último beijo. A lágrimas não demoram a cair. Não sabemos mais o que
dizer. O que fazer. Nos arranjamos de qualquer jeito. Achamos algum amigo perdido.
Trocamos a marca do miojo. E reconstruímos assim nossas vidas. Sem perceber. Essa
maldita fase da paixão. Quando a gente nota, o coração dispara, as pernas e as mãos não
conseguem parar de tremer, você sente o rosto quente e o sorriso não saí de sua face. Os
pensamentos são sempre os mesmos, e as horas assim passam rápido. A melhor parte é
contar para as amigas. A pior parte é ouvir uma amiga. Sempre tem a dúvida do futuro.
Ninguém entende direito como foi o passado, como tudo começou. Nós juramos que
não tem nada a ver no começo. que o interesse é na amiga. As vezes juramos que é
nosso primo. Fingimos que não é com a gente. E essa paixão acaba nunca se tornando
amor. Mas deixa sempre muitas feridas.
34
14h e 20h
11 de outubro de 2009
Depois de o ano acabar, pegar a estrada, sair por aí, sem destino, sem
direção. Encontrar uma prainha qualquer. Sentar em uma duna bem alta
para observar o mar. Nenhuma pessoa por perto. Ao fundo do pensamento,
a música preferida toca baixinho. Na cabeça só as besteiras do ano vem em
mente. Passa do meio-dia e os bons pensamentos acabam surgindo. As
lágrimas agora são de felicidade, misturadas com um sorriso de quem sabe
que valeu a pena. O mar agitado. O sol se ponto em suas costas.
Lembranças de pessoas que sumiram surgem. Saudade. Amigos não se
esquecem jamais. O mar fica mais calmo agora. Duas pessoas surgem e
desaparecem. E as lágrimas voltam a correr. Agora por lembranças
distantes. Um cachorro está na duna ao lado fazendo xixi. Há um barco no
horizonte. As lágrimas secaram. Sair correndo para jogar-se ao mar. As
ondas geladas lembram um futuro tão próximo inserto. Faculdade? Amor?
Tantas coisas para serem decididas. De longe, imaginar seu amor com
outra. Isso dói mais do que havia se imaginado. Surge a lua. Está na hora
de ir para casa. Voltar ao mundo real. Perceber que vai haver contas para
pagar na segunda. O céu agora nublado. As queimaduras já ardem.
Lembranças da manhã surgem. A comida do cachorro acabou, é preciso
comprar mais. Onde está a pulseira da sorte? O telefone toca, é mamãe
chamando para o jantar. Tudo bem, ele vai esquecer ela em seis meses.
Onde esteve toda a tarde? Esperar uma ligação, um recado, querendo saber
o que realmente está acontecendo.
38
ST
Tornei-me amiga dele, por ter apostado comigo mesma, que iria
conseguir o mesmo. Ganhei a aposta. Ganhei um amigo bonito, o esportista
da escola. Com o tempo, percebi que não tinha me esforçado em vão.
Conheci quem morava dentro daquele corpinho, o filho, o irmaozão, o cara
divertido, inteligente e acima de tudo amigo. Não sei até hoje se o amei.
Mas sempre tive um grande carinho por aquele amigo como tinha pelos
outros 25 (+ ele + eu). Divertia-me. Mas toda a amizade acabou com esse
silêncio que responde a cada pergunta que passa pela minha cabeça. Sofri.
Senti saudades dele como senti também de qualquer outro daqueles que
nunca mais vi. Senti saudades dele mesmo vendo ele todos os dias, e
sentindo que ele estava bem. Hoje já não dói mais tanto quanto já doeu.
Mas dói. Sinceramente, dói não por ter perdido uma paixão, dói por ter
perdido um dos meus amigos mais incríveis. Já não dói quase nada, porque
uma pessoa precisa ser muito baixa para aturar outra, por seis meses, só por
interesse. Passar dias se fazendo de querido e amigo só para receber um
aprovado no final do ano. Custei a acreditar, mas essa é única verdade. É
difícil entender a cabeça de uma criatura, que aguenta uma pessoa chata e
apaixonadinha, por tão pouco. Chamar para fazer grupo nos trabalhos e nas
aulas de artes; tratar bem; incomodar; contar o seu dia-a-dia; bater como
batia na irmã; roubar ursinhos; rir do jeito enrolado de ser; dizer que vai
passar as férias no mesmo lugar; pedir milhões de vezes por que não gosta
de algo que ele gosta. Que belo ator. Então quando surge um novo amigo,
quase nem fala mais. Só fico triste em saber que essa amizade acabou
assim... sem olhar na cara... Por mais que o interesse tenha sido maior do
que tudo, um olhar, um sorriso, um 'oi' bastariam. Se usou ou não usou,
nunca um outro alguém irá saber. Juro que aprendi muito. E digo mais:
tirou meu coração do eixo de um jeito que fazia tempo que eu queria tirar.
Ainda tenho que lhe agradecer por ter ajudado a movimentar a minha
vidinha e por ter feito daquele ano o melhor, até então. Mas dói ter que
desviar o olhar toda a vez. Passado quase dois anos, sinto um sentimento de
saudade, misturado com raiva. Já deixei de gostar de pagode, e só assisto
aos jogos imperdíveis. Brincadeiras tem limites. Não brinco com coisas que
machucam os outros, e queria que ninguém brincasse com isso. Não fiquei
brava!
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@ rafaachan
Tudo começou em mais um entediante sábado a noite, que para quem não tem
namorado, nem amigas que gostam de sair e nem tem vontade de sair, é sempre parado.
Normalmente, fico parada, olhando para a janela do MSN, esperando que surja um
assunto para puxar uma conversa com alguns dos meus contatos, ou mesmo espero que
alguém tenha algum assunto para tratar comigo. As vezes maximizo a janela do orkut,
do um F5, mas normalmente ninguém atualiza nada. Fico ouvindo algumas músicas que
nem sabia que tinha no meu computador, e assim passa o tempo até que chegue o meu
soninho. Em uma dessas noites criei o tão famoso twitter, que divide opiniões. Uns
adoram outras odeiam, e ainda odeiam quem tem. Confesso que no começo era chato,
mas depois que criei amigos, e tenho vários seguidores é muito legal. Mas voltando ao
assunto principal do texto, estava eu em mais um sábado monótono, quando resolvi
assistir OHSHC. Resolvi escrever no twitter que ia assistir anime. Após assistir um
episódio, dei um F5 na janela do twitter que ainda estava minimizada, e tinha alguém lá
falando comigo sobre anime. @rafaachan? Sim, sim se acho a irmã do Jack Chan! Na
hora me passou isso pela cabeça. Resolvi ser educada e responder, e a partir daí
começamos um papo, que ao contrário dos demais papos via twitter, durou uns 15 twit's.
Na hora tive que contar para um ser que não merece ser nomeado, que eu tinha feito
uma amiga que gostava de animes no twitter. As duas resolveram me fazer de correio
por quase uma hora. Até que eu, sempre com minhas ideias brilhantes, resolvi pegar
uma coisinha chamada e-mail, que as vezes é MSN também, que hoje a maioria das
pessoas, principalmente jovens tem. Então pus as duas numa conversa, e sobrei, porque
elas começaram a falar umas coisas em japonês, chinês ou sei lá o que era aquilo... Só
sei que não entendi bulhufas. Desde então, eu e a senhora Rafa (irmã do Jack Chan), nos
tornamos grandes amigas via twitter, já que não temos muitos assuntos via MSN. No
twitter, discutimos sobre a chuva, sobre este blog, sobre a falta de comida nas nossas
geladeiras, e sobre o simples fato de morarmos longe e ao mesmo tempo em um fim de
mundo quase igual! No MSN discutimos sobre as nossas dores de corno, e as vezes ela
até filosofa coisas do tipo: 'Se é para sofrer Carla, sofre por aquilo que tu fez, e não por
aquilo que tu queria fazer!' Essa eu vou levar para a vida Rafa. Eis então que surge a
oportunidade de irmos a feira do livro em POA. Carla olha para Daniela, e surge a
grande ideia (mais uma) de convidar Rafa. Após milhares de planos, tudo ia dando
certo, iriamos passar 1h com a guria que havíamos conhecido no twitter. Chega a hora
marcada, e cadê @rafaachan? Os telefones começam a tocar, e nada de nos acharmos.
Isso que acontece 'tudo colono na cidade grande'. 30min depois tinha alguém no outro
lado da rua com uma mochila roxa e um celular na orelha, é, definitivamente era ela.
30min foi o que durou o 'encontro'. A guria com sotaque estranho, que grita mais do que
eu (incrível), estava lá com nós. E tem gente que ainda odeia o twitter. Tudo bem, eu
nunca ouvi nem o nome daquelas bandinhas inglesas! (Brincadeirinha, favor não ficar
brabinha, coisinha pequeninha). 30 min, algumas fotos e alguns convites depois
tínhamos que ir... Mas tudo bem, as férias de verão estão aí. Minas do Leão (acertei?)
que nos aguarde!
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As pessoas costumam ter dor de cotovelo, isso é normal, já passou a ser rotina.
Na vida nem sempre tudo é uma maravilha, sempre existem milhares de problemas nos
cercando. Muitas vezes os problemas chegam a nos sufocar, chegamos a achar que
nunca iremos nos livrarmos de tudo. Sem querer, sem notarmos, as coisas começam a
dar certo. Talvez por causa de uma distração qualquer, talvez por um novo caso. As
vezes a vida nos deixa mesmo sem opção, com apenas um caminho a seguir se você não
quer ficar parada, e este único caminho, muitas vezes, para completar, está bloqueado.
Mesmo sabendo que o caminho é complicado, por que ficar parado? É mais divertido
lutar do que ficar parado vendo a vida passar. Lutamos. Quando pensamos que a luta
está quase ganha, quando pensamos estar vendo a luz por traz dos problemas, quando
pensamos estar lendo 'felizes para sempre', surge aí sim um grande problema. Um
problema que todos já imaginaram acontecer, mas ninguém se prepara, ninguém nunca
se preparou. Um problema que não depende de você nem de ninguém para ser cessado.
Um problema sem solução. Esses problemas que nos deixam de braços atados. Nada
que você fará irá mudar a realidade. Então bate um medo de não saber exatamente o que
está acontecendo, o medo de ninguém estar falando a verdade para simplesmente de
proteger. Proteger? E é essas horas que as vezes surge um amigo daqueles que você não
sabe realmente de onde veio. Um amigo que fica feliz por você existir, que fica feliz por
você simplesmente estar ali. Alguém para quem você não precisa mentir sobre suas
músicas preferidas. Alguém que te indique seriados e bandas canadenses boas. Alguém
que ria de ti e pense que você não é capaz nem de fazer um sanduiche. Aquele que vai
poder te dar dicas de que como chamar o seu irmão no meio de uma discussão. Aquele
que entenda a dor da perda de um fiel amigo e que não como coisas estranhas. Que
talvez te convide para sair em outras palavras, mas entenda o motivo da sua solidão em
casa. Alguém que ainda fique de castigo. Talvez você queira deixar ele dormindo até
mais tarde, mas ele não vai poder. Um amigo que faça o seu coração bater forte e
esquecer o que você estava esperando a semanas. Que te faça esquecer a dor que você
deveria estar sentido naquele momento. A melhor parte ainda é saber que você conhece
ele a duas semanas, que você sabe que ele fica amigo de qualquer um fácil assim, mas
que ele é um amigo inesquecível. Alguém que mesmo passando dez anos você vai
lembrar das duas semanas que você passou rindo com ele. E não adianta dizer que é
paixão. Não adianta pedir: -quem? Ele já sabe tudo isso que está escrito nessas linhas. Já
dissemos coisas que ele nunca ouviu. Ele sabe que é da amizade que falamos. Deixe que
ele assista ao filme mil vezes, vá assistir HP para garantir o seu futuro...
42
Esquece
E quando pedia para o tempo passar rápido, ele acabou passando rápido de mais.
Já é final de dezembro, nenhum problema resolvido, sempre mais e mais. E pensar que
foi a última vez que eu vi aquele que por tantas vezes colocou o sorriso nos meus lábios.
E eu que imaginava ter resolvido este caso, caí pensando já estar forte. Criei e destruí
amizades tão facilmente que já não me imagino mais com os mesmos amigos de antes.
Amigos estes, que espero, sinceramente, que estejam bem. Mas, sinceramente também,
espero que meus amigos de hoje estejam mil vezes melhor do que estavam ontem.
Quanto tempo passou e eu ainda teimo em ter cinco anos. Tantas histórias vividas e levo
apenas duas ou três lições comigo. Algumas teorias criadas, outras copiadas e até
algumas gastas. Tão boba, com tanta imaginação, com tantos sonhos nem tão
impossíveis e, mesmo assim, sem saber o que fazer, ou que responder. Porque eu sei,
que não é verdade, que não amo mais. As vezes penso que tenho tudo controlado, mas o
mundo nunca para de girar, e eu acabo caindo na tentação de sempre arriscar mais e
mais. Algum dia, alguém, entenderá o que estou dizendo agora, porque agora nem eu
admito a verdade. Seria tão mais fácil estar apenas com saudades agora, imaginando o
sumiço repentino, do que estar imaginando motivos para errar do mesmo jeito que já
erraram comigo antes. Agora os dias passam, e eu fico aqui sentada na frente de um
computador esperando alguma velha pergunta para eu dar uma resposta já pronta. É
difícil esquecer o que por tantas vezes foi a primeira e última coisa que pensei no dia. O
complicado sempre foi tentar entender algum motivo, mas agora já não há mais
motivos. Quando o silêncio começou, pensei que era normal para uma história. Agora
sei que o silêncio foi o começo do fim. Lá no fundo as cicatrizes ainda doem. Então o
tempo vai passar, eu pedindo ou não, ele irá passar. Uma pessoa triste, escondida atrás
de tantas risos e gargalhadas. Sorrisos tristes mas sinceros. Poucos amigos, mas os
melhores. Aprendi que qualidade é sempre melhor do que quantidade. Acabo contando
meus segredos para os desconhecidos, mas para os meus melhores amigos teimo em
desconversar. Medo de um dia, meus segredos não serem mais segredos. Não que eu
tenha tantos segredos, mas os que tenho são importantes para mim. Segredos que tento
esconder de eu mesma as vezes. Erros foram muitos por eu agir no impulso, na raiva.
Mas se par estar aqui hoje, precisei desses erros, eu não me arrependo de ter errado.
Momentos difíceis, de não saber para onde correr foram inúmeros. Na verdade, até hoje
não sei para onde estou correndo e se estou correndo em alguma direção. E os meus
sonhos... são tão modestos. E agora, quando poderia ser feliz de um jeito que eu nunca
fui e sempre quis, vou ter que pagar um alto preço. Preço esse que não sei se valerá a
pena. Magoar quem eu sempre amei para ser feliz. Já provei desse veneno. Ela também
já provou. De mãos atadas mais uma vez.
43
Suportar
Simplesmente eu...
Eu já disse que tudo anda estranho? Sinto frio no verão. Sinto sono
durante o dia, e vontade de rir durante a madrugada. Conto coisas que não
podia. Escrevo coisas que nunca sonhei em escrever. Quebrei o juramento
que eu tinha comigo mesma. Não ouço mais as mesmas músicas. Já contei
que não moro mais na mesma casa? Não tenho mais os mesmos amigos.
Meu cachorro morreu. Encontrei um ferro de passar roupa no meu guarda-
roupa. Encontrei um carregador de celular no banheiro, sem falar naquelas
duas facas enormes. Talvez alguém tenha encontrado uma pazinha de matar
mosca na máquina de lavar roupa. Uso os fones de ouvido mesmo sem
estar ouvindo música. Revejo capítulos de seriados americanos. Meu pai
botou uma molinha na veia; o primo dele teve que tomar soro; o filho desse
último caiu do telhado; vão cortar o dedo do meu tio; e meu irmão comprou
todo o estoque de epocler da farmácia. Eu bebi uma garrafa de champanhe
inteira. O pintor confessou, durante a pintura da porta da sala, que tem uma
amante. Deixei de comer um bombom para dar a alguém pelo nosso
primeiro mês de amizade¬¬. Não ouço mais pretinho básico. Quero
aprender a tocar violão. Ainda não dormi esse ano (piada sem graça). Tem
gente que gostaria que eu fosse sua nora. Quando eu deito na cama, às
vezes um sapo coaxa. É quase cinco da manhã e tem ainda alguém falando
comigo no msn. Mas o que ainda me impressiona, são os meus
sentimentos. Um dia sim, outro não. Está tudo tão bagunçado. Talvez seja
só mais um irmão perdido por aí. Talvez seja aquele que todas estamos
procurando. Acho bom dar um tempo, pensar direito em tudo isso. Se um
sumiço dói tanto agora, penso em como seria o silêncio futuro. Quem sabe,
um 'não' doesse menos. Seria tão mais simples pensar que aquela música
tocou sem querer. Que aquelas revelações feitas na terceira pessoa, fossem
mesmo para uma terceira pessoa. Definitivamente ele não sabe o efeito que
causa a primeira vista...
45
Realidade inventada
Já faz um mês que percebi que planos nem sempre são válidos. Minha
imaginação é boa, mas nunca iria supor 1/10 de tudo o que anda acontecendo. Minha
vidinha mudou. São milhares de problemas misturados com dúvidas, com sonhos, com
medos, com sentimentos e com preocupações. Tudo tão confuso. É preciso resolver,
mas nem tudo tem solução. Talvez algum dia alguém possa me entender. Entender o
tempo que eu sempre preciso só para mim. Aquele tempo que eu passo contando as
tábuas do teto ou olhando o nada. Quando eu preciso por a cabeça no lugar e tentar
entender o que anda acontecendo. Descobrir realmente o que eu quero, e o que é melhor
para mim. As vezes me bate o medo de não saber o que fazer. Medo do 'sim' magoar,
medo do 'não' magoar mais ainda. Ficar sem respostas, na dúvida, nem sempre é
possível. Medo do fim do que ainda nem começou. Espero que algum dia alguém possa
me entender um pouco. Entender o porquê eu prefiro os amores impossíveis. E tente
descobrir o porquê eles acabam se tornando possíveis. Ninguém pode deixar de viver.
Tento fazer com que tudo gire normalmente a minha volta, mesmo sabendo que eu nem
sempre giro na mesma direção. E as vezes parece tudo parar. Nunca as madrugadas
pareceram tão estranhas, tão vazias. Madrugadas que passam tão lentamente agora. Reli
várias vezes a frase que deixou ao sair. Imagino onde está que deveria estar aqui agora.
(...) Queria descobrir o que passou pelos teus pensamentos nesses últimos dias. Tentei
por tantas vezes dormir, mas meus pensamentos iam longe e o sono desaparecia. Tudo
fica mais bagunçado sem ninguém aqui. Talvez eu passe a entender algum dia como
tudo começou. Entender como que meus textos passaram a ser todos sobre a nossa
história. De onde surgiu tanta criatividade. Eu posso ter criado tudo. Ter inventado cada
história, inventado cada frase escrita para eu mesma. Posso ter criado todos aqueles
risos. Seria apenas ilusão. O que me garante que eu não sou a única, a saber, dessa
história? Espero a volta. Eu sei que tudo pode vir a dar errado. Já me conformei que
tudo comigo costuma dar errado. Ainda sei que posso me arrepender de estar
escrevendo essas palavras, que juntas formam frases sempre sem sentido que tu adora.
Já me arrependi tantas outras vezes. É só com a distância que vem a inspiração. As
vezes me perco entre tantas folhas que escrevi desde que tudo começou. Queria
conseguir esquecer tudo. Talvez diga o contrário. Cansei de pensar em algo que nunca
terá saída. Deixem-me quieta, já esqueci coisas bem piores. Nada na vida é eterno.
Talvez tudo mude mais uma vez. Eu sei que nada foi normal. Foi tudo tão intenso
(sempre quis dizer isso). Eu sei que nada mais vai ser igual. Sei que quando um olhar
encontrar o outro, não vão adiantar promessas, textos ou músicas. Tudo vai ser real pela
primeira vez. Tudo ficou tão chato. Ninguém mais é interessante. Tudo lembra as
madrugadas sem sono. Não conseguirei esquecer as melhores gargalhadas, mas poderei
dizer que nunca conheci a verdade. Poderíamos até fingir que nada aconteceu, mas em
nós nada vai morrer. E se nunca mais ouvisse nada sobre essa história, acharia que foi
apenas mais um sonho. Seria apenas um sonho que continua a cada noite. Em um
segundo tudo muda. Eu deveria ter evitado, me arrependo agora. Tempo! Preciso
realmente de um tempo agora. Preciso pensar no que eu fiz, no que eu disse. Preciso de
um tempo para pensar no meu futuro incerto. Tantas coisas, tantas dúvidas. Um destino
escuro. Se for para fugir de tudo talvez valha a pena. O medo de sofrer aqui e lá. O
medo de o ano passar rápido e não ter decidido nada. O medo de não encontrar o que eu
quero. O medo de te fazer sofrer...
46
Desconhecido
Mesmo que eu passasse dias escrevendo, não iria conseguir transmitir tudo o que
está se passando na minha cabeça oca. Mistura de sentimentos familiares, de
sentimentos de amizade e de assuntos do coração. Eu só estou precisando de alguém
que me diga que nada vai dar certo. Alguém que me mande parar de sonhar. Alguém
que me mostre a realidade do jeito que eu a conheço, mas teimo em fingir que ela não
existe. Não quero parar de sonhar, só quero viver a realidade. As minhas perguntas só
demonstram as saídas que eu tento encontrar durante o dia. Mas é durante a noite que eu
tenho certeza que não há saída. Continuo com medo de magoar alguém, de fazer tudo
errado mais uma vez, de perder quem me faz sorrir. Estou com tanta saudade, mas não
quero encontrar todos aqueles olhos juntos, ficarei sem jeito, sem ação. E o fingimento
nos trás apenas mais duvidas. Eu não consigo esconder meus medos como todos
escondem. Eu não consigo dizer meias palavras, nem escrever nas entrelinhas. Queria
poder entender as pessoas, entender o porquê elas agem assim. Somem e dizem que tem
saudade. Quem tem saudade aqui sou eu. A última coisa que faria seria sumir. Se
quisesse sumir eu avisaria, ninguém melhor que eu para saber o quanto dói o silêncio.
Talvez essa história já seja repetida, mas o final pode ser outro. Talvez adiar esse
começo complicado, faça a história se alongar mais tarde. Na verdade, mesmo se tudo
acabar agora, todos sairão satisfeitos. Porque tudo é tão diferente. Tudo é tão perfeito.
Mesmo com o mundo acabando, tem sempre alguém para te dar um abraço e dizer que
tudo vai dar certo. Alguém que faz tudo parecer certo, mesmo quando existem vários
erros. E o que resta é sonhar. Sonhar que o tempo vai passar rápido e tudo vai se
resolver. E não existe vergonha, o que eu mais queria é gritar tudo isso para o mundo.
Não queria te ver e precisar desviar o olhar. Não queria ouvir tua voz e não poder sorrir.
Nunca quis que tudo ficasse tão complicado. Nunca sonhei com uma história assim. E
quando o sonho passar a ser ilusão, espero estar bem longe daqui. Mas preciso pensar
que tudo vai dar certo no final, e que minha cabeça vai continuar perto do meu pescoço.
E se eu nunca conhecer alguém que projete aviões, talvez eu possa dizer que entendo
mais de amor do que de aeronaves. E quando eu fingir que não conheço alguém que já
me fez feliz tenha certeza que doerá profundo em mim. E caso eu ainda for capaz de
sonhar, sonharei com ele me abraçando e dizendo que sente saudade. Talvez seus olhos
brilhem, e então existirá um sorriso em meu rosto. Eu ouvi a resposta para aquilo que
tive medo de perguntar, ando tranquila agora. Se o tempo voltasse cometeria os mesmos
erros. O sol sempre chegando rápido e demorando a ir embora. Quando quiser esquecer
tudo, terá que largar tudo e fugir. Então se ainda valer a proposta de sair por aí fazendo
shows de bar em bar, talvez seja a melhor proposta. Talvez seja melhor assim...
47
Amenadiel
E agora eu sei que esse foi o pior erro. Eu vejo que não há mais
saídas. Cometi o mesmo erro. Eu não posso contar toda a minha vida, já fui
longe demais. E se ninguém estiver me entendendo agora, não faz
diferença, eu não sei nem para onde estou indo. Queria poder não magoar
ninguém. Queria poder dizer tudo o que dói em mim. Sabemos que já não é
mais como era no começo. Agora as noites e os dias passam lentamente
sem a presença de músicas em meus sonhos. Quando eu pensei em ficar
longe, algumas palavras me seguraram aqui. Agora mesmo que os planos
mudem, já é tarde de mais. Foram combinações de palavras erradas que me
levaram até aqui. E não serão jogos de olhares que me levarão daqui. Não
sou mais tão forte. Aquelas lágrimas que tanto queriam cair e eu segurei a
algum tempo atrás, já caíram. Escorreram dos meus olhos quando tudo deu
errado. Elas já ouviram as mais belas canções, as mais lindas histórias de
amor e os piores segredos. Já viram os mais emocionantes textos, as fotos
mais antigas e os amigos mais distantes. Já mostraram a emoção de um
abraço, a dor de uma despedida e o sabor de uma vitória. Já sentiram o
amor de outros, a dor de um dedo quebrado e a saudade de uma velha vida.
Já tentaram fugir da morte, do desespero e dos piores medos. Agora eu sei
que eu não sou aquela princesa que estava esperando aquele rascunho de
príncipe. Talvez nem mesmo fosse um sapo. Era simplesmente alguém que
não tinha nada para fazer num domingo a tarde. E não tinha companhia
naquele sábado a noite. Nossos sonhos, nossos desejos, nossas ilusões,
nossos medos, nossas dúvidas, nossos sentimentos, nossas músicas...
sempre tão parecidos. Nossos segredos mais obscuros se tornam tão
engraçados entre nós dois. E se as vezes as palavras me faltam, é porque
meus pensamentos estão longe. É porque estive pensando naquele futuro
que eu sempre sonho, que já contei tantas outras vezes. Vou continuar
fingindo que não quebrei aquela minha antiga promessa. Não vou lembrar-
me durante o dia em quem eu estava pensando antes do sono chegar. O erro
foi ingênuo, ninguém imaginava que um dia podia existir mais sentimentos
naquela boba brincadeira. Nunca pensei que a minha vidinha podia
bagunçar tanto quanto bagunçou nesses quase dois meses. Eu estou onde
ninguém nunca imaginou estar. Todos querem dinheiro, casamento,
viagens, luxo... eu só quero um amigo pra abraçar e contar que não dormi
bem na noite anterior. Que tive aquele mesmo pesadelo, mas que dessa vez
o fim foi outro. E se cada vez que nossos olhares se cruzarem eu precisarei
desviá-los, será apenas para conter a vontade de esquecer que existem
outras pessoas no mundo.
48
Geriatra
Tenho uma péssima notícia aos três leitores desse blog que estavam gostando
dos meus textos: as férias estão acabando. Sim, e junto com as férias chega ao fim a
minha 'inspiração', que tanto me fez bem nesse verão. Eu sei que vão haver duas
dezenas de aulas de história, e que elas me trazem muita vontade de escrever (alunos da
sora Inês sabem o porquê), porém os textos deverão mudar um pouco. Ninguém
consegue pensar em dores de cotovelo/corno numa aula de história. E ainda haverá as
quintas-feiras tão famosas, com suas aulas de inglês também sempre tão boas para
escrever (risos), e seus novos personagens que talvez tragam minha 'inspiração' para
perto. Porque eu já não acredito mais naquelas velhas palavras de amor. Agora eu sei
que elas entraram exageradas na minha cabeça. Percebi que nem príncipes, nem sapos
existem, mesmo que alguns possam ser tão parecidos. O tempo nos mostra como cada
pessoa é, nos mostra como elas não são tão perfeitas. Eu cuidei tão bem dos sentimentos
dos outros, mas ninguém se lembrou de cuidar dos meus sentimentos. Ninguém
percebeu o porquê eu me preocupei tanto com o que os outros pensariam. Agora a única
coisa que passa pela minha cabeça, é o quanto pensei nos outros e esqueci de mim.
Teria sido melhor não conhecer aquele que por tantas vezes me fez sorrir quando o que
eu mais queria era chorar. Seria melhor não ter contado tudo o que eu contei, e ter
falado tudo o que eu preferi esquecer. Se eu não for tudo aquilo que alguém pode
sonhar, eu não quero ser alguém para simplesmente passar o tempo. Eu errei em tentar
evitar a companhia, porque eu realmente pensei que tivesse entendido. Agora eu sei que
imaginei tudo errado mais uma vez. Mas queria tanto saber o que passou por essa
estranha cabeça todo esse tempo. Essas perguntas que acabam restando em cada final de
alguma história minha sempre me machucam tanto. E eu acabo ficando sem as respostas
tão necessárias. Será que eu poderia saber dessa vez? Saber se um dia chegou a se
encantar ou, se vivi imaginando um conto de fadas esse tempo todo? E eu sei o quanto é
difícil. Eu sei que talvez nunca tenha notado o quanto eu já falei de ti para você mesmo.
Todas aquelas brincadeiras tiveram um fundo de verdade para mim. Já tentei, mas não
acredito que não signifique nada. Pensando bem, gostaria de esquecer cada palavra sem
sentido que escrevi nessas últimas semanas. Não queria ter ouvido aquelas palavras tão
duras que ainda soam na minha cabeça. Naquele momento, nada mais fez sentido, o
mundo parou naquele instante, o único ruído foi o do meu coração acelerando. Insisti
para o meu fim. Então soube que eu não era a garota que deveria dar certo. Disse o que
eu nunca sonhei em ouvir. Pensei em todas as consequências do sim. Esqueci que o não
ainda existia. A única coisa que ainda dói, é a dúvida de não saber se nunca consegui ou
se estraguei tudo. Se estraguei, como eu imagino, peço desculpas por ter estragado algo
que pensava ter futuro. Porém não me castigue. Já superou. E eu ainda vou derramar
algumas lágrimas por ter acabado com tudo...
49
Entender
Eu sei que talvez um dia alguém descubra toda a verdade. Aquela verdade que
nem nós conseguimos traduzir para palavras até agora. A verdade que nossos olhares
transmitem quando se encontram e logo se desviam. A verdadeira vontade de correr,
abraçar e esquecer o resto do mundo. A verdade sobre todos aqueles risos que ninguém
entende e aqueles momentos constrangedores com frases de duplo sentido. Se algum dia
alguém conseguir entender, conte para o mundo, ninguém nunca ouviu algo parecido.
Meu medo era descobrir, mais uma vez, que as pessoas são diferentes quando apenas
escrevem, do que quando seus dois olhos encontram outros dois olhos. Mas eu estava
me precipitando mais uma vez. Porque aquele, que eu ainda não descobri as intenções, é
tudo o que eu nunca imaginei encontrar em uma única pessoa. Agora sou eu quem se
sente mentindo para aqueles olhos tão sinceros e fofos. Aqueles olhos transparentes que
dizem tantas coisas naquele rosto tão enigmático. Me sinto mal por estar mentindo para
todos. Me sinto mal por estar fazendo mais pessoas mentirem por mim. Me sinto mal
por olhar alguém e não poder dizer o quanto ela foi especial naquele meu pior momento.
Sinto-me mal por não poder rir do quanto não consigo agir normalmente na sua
presença. É confuso não saber sobre que sentimentos eu tanto escrevo. Tudo vem sendo
tão diferente dez daquela primeira madrugada. Um sorriso, um abraço, um beijo...
bastam para eu entender que errei em ter feito tudo assim. Achei que havia pensado em
tudo, mas esqueci o quanto é doloroso sentir aquele aperto no coração pelas pessoas que
a gente mais ama. Sentir falta do que nunca tive, do que nunca existiu. Saber que aquele
sorriso é por ver você. Saber que aquele talvez tenha sido o mais sincero dos abraços. E
quando o sorriso não existe, o coração parece que vai explodir. Aquela vazia expressão
no seu rosto me faz odiar quem a deixou ali. Espero que não tenha sido eu quem o tenha
feito ficar assim. Espero não ter ferido ninguém o quanto feri a eu mesma. E o quanto
ainda me firo cada vez que finjo não ver e sentir as mesmas coisas que aquele projeto de
príncipe vê e sente. Não acredito mais que aquelas velhas palavras tenham o mesmo
significado que antes. Dói saber que você é único e eu não. O mundo acha que existe
mais do que amizade, mas não é bem assim. As pessoas me tratam de modo diferente já
a alguns dias. E eu não fiz nada por maldade. Não planejei nada disso. Eu apenas
sonhei. Corri pensando que meu mundo ia cair, mas ele nem chegou a ser construído. Se
não existe nada mesmo, não aja como se fosse o último dia da sua vida. Todas as vezes
que eu disse que tudo foi tão único e ninguém nunca ligou. Quantas vezes eu dormi
pensando em um jeito de concertar todas essas histórias, e ninguém notou. Quantas
vezes lembro de tudo isso por dia, e ninguém se importa. Quando eu for alguém melhor
para passar o tempo, ai sim alguém pode me cobrar a verdade. Eu ajo como se eu fosse
duas pessoas, por motivos que todos que precisam saber, já cansaram de ouvir. Mas já
um outro alguém, me confunde por ter aquele olhar tão profundo, aquele abraço tão
apertado e aquela cobrança tão sem sentido, e ao mesmo tempo faz com que todos
tenham aquele mesmo sentimento por ele. Não espere que eu desperdice mais muitas
palavras com essa história. Que o começo do fim tenha logo um inicio, pois não sei
mais quanto tempo ainda consigo ficar mentindo para eu mesma. Cada pequeno sinal
que eu finjo não perceber para não pirar mais do que o permitido, me deixam no
mínimo mais pensativa. Preto ou branco. 8 ou 80. Sal ou açúcar. Amor ou ódio. Tão
complicado assim? E eu preciso me sentir idiota por ficar agoniada pela falta daquilo
que eu pedi e que você prometeu...
50
#NDT
Já não lembro mais como tudo começou. Teria sido uma vez que tu
cantou uma música e eu continuei? Talvez tenhamos nos apaixonados
desse jeito. Então virei tua #NDT (piada interna). Com o tempo
descobrimos que temos os mesmos gostos musicais. Às vezes te odeio
quando olho o teu nick e tu está ouvindo alguma música que eu adoro. Na
verdade eu não te odeio por isso, pois caso fosse verdade, iria passar 98%
do meu tempo te odiando, e isso não é verdade já que eu te amo muito,
muito, muito... Eu sei que aquela nossa história do nosso ap. em POA é
brincadeira, mas tu não fazes ideia de quantas vezes me peguei imaginando
como ele seria. E nós nem iríamos brigar muito já que gostamos das
mesmas músicas. Talvez brigássemos apenas por causa dos nossos times de
futebol. Mas nada além dessas besteiras, porque nós combinamos. E eu
ainda tenho a sorte do garoto ser super sério, estudioso, bonito, inteligente,
educado, bem humorado, de boa família, um garoto certo para casar e é
claro extremamente modesto. Eu trocaria qualquer garoto do mundo por ti,
tu sabe! Deixando todas essas nossas brincadeiras de lado, tenho que
confessar que gosto de ti mesmo, simplesmente porque tu me fazes rir, me
faz repensar a vida e me faz tantos elogios *-* Hoje, quando tu fazes mais
um aninho, queria estar ai perto de ti, para te dar um abraço daqueles bem
apertados. Desejo sinceramente que tu realizes todos aqueles teus sonhos
tão malucos, e muitos outros que tu ainda vai ter. E não posso esquecer-me
de te desejar muita saúde, já que o garoto sofre do coração igual ao meu
pai. E quero te lembrar que tu ainda está devendo o meu DVD do Chaves e
o meu abraço bem apertado como presentes do meu aniversário.
Espero que um dia o nosso ap. se torne real s2
P.S.: Obrigada por fazer os outros sentirem ciúmes.
51
I Loved
Lembre
Relembre
Já fazia um tempo que eu havia prometido contar o final daquela outra história,
mas as nuvens nunca me deixaram. Naquela tarde, bem tarde, me lembrei que estava
escrevendo o final da segunda história. O vento era gelado, o sol por sorte ainda
brilhava no céu e eu ali sentada no chão vazio, pensando em como escrever um final
feliz mesmo quando as únicas possibilidades eram parecidas a este final melancólico. Já
disse tantas besteiras que não importava mais quando falava verdades ou quando falava
mentiras. Não posso dizer que tudo aquilo não me fez bem. Eu até agradeci por tudo
aquilo. Notei que eu não fui tão importante quando pensei ter sido. Percebi que toda
aquela perfeição não existia. Naquelas primeiras semanas de convivência forçada e tão
esperada, via todos os dias naquele olhar algo que não conseguia compreender. Via a
vontade de estar ao meu lado, mas não conseguia entender o porquê não estava. Via
refletido nos seus olhos a dor que sentia no meu peito a cada instante. Suas expressões
me diziam que sonhava acordado com uma bonita história para nós dois. Eu sabia que
tinha dito para ele ficar longe, mas naquele momento isso não importava mais. Talvez
eu entendesse o seu medo de se aproximar. Já havia dito que quando precisasse, o meu
abraço amigo iria estar sempre o esperando, ele duvidou. Se ele assumisse que sabia de
toda a verdade iria contar-lhe tudo o que ele tanto queria saber. Eu sabia que ele tinha
muitas coisas para me dizer, seu jeito também me revelava isso. A sua voz deixava tudo
estranho. Era difícil entender como ele já havia me dito tanta coisa, e eu ainda não
reconhecia o seu tom de ironia. Era difícil o ver conversando com dezenas de pessoas e
não sentir medo que os meus segredos, que naquela altura eu já nem lembrava mais
quais eram, estivessem perto de serem revelados. Sentíamos as mesmas vontades
quando nos aproximávamos. O complicado sempre foi explicar como resistíamos.
Notava no seu sorriso o quanto gostava de ter a minha atenção. Ele gostava de chamar a
minha atenção. Sentia no seu abraço a vontade que ele tinha de eternizar aquele
momento. Sentia-o tremendo. Sentia seu coração disparando. O gosto das bebidas me
fazia lembrar ele. A sensação de voar e a letra daquela nossa música, ainda hoje me
trazem lembranças dele, ainda enchem meus olhos de lágrimas. Cada ponto dos meus
textos me fazia lembrar que no amanhã eu iria encontrar aqueles olhos, e mesmo eles
tendo lido cada linha não iria saber de quem eu estava falando. Tantas foram as vezes
que tentei ficar longe de tudo isso, e parecia cada vez mais que algo me prendia ali. Essa
ideia nunca deixou de existir em mim. Prendia-me no fato de lembrar dos bons
momentos, nos momentos que eu tinha certeza que haviam sido especiais. Não
conseguia dizer muita coisa, mas quando pegava uma caneta e um papel meus
sentimentos pareciam aflorar. Talvez era apenas meu subconsciente falando o que eu
nem sabia. Talvez era só eu sonhando alto mais uma vez. Havia cansado de fazer tudo
parecer perfeito quando nada mais era como flores. Sentia falta daquilo que tanto foi
dito e nunca foi comprido. Aquele abraço. Aquele olhar. Aquele carinho. Aquelas
palavras sinceras, amigas, com significados únicos. Na primeira vez que eu tentei fugir
foi porque eu tinha errado, as últimas vezes que tentei fugir foi porque tudo aquilo me
fazia mal. Aquela felicidade e aquele vazio me confundiam tanto. Queria estar perto,
mas bem mais longe do que ele poderia imaginar. Queria que ele sentisse a minha falta.
Queria que notasse a falta que eu causava. Mas eu continuei ali. E esse talvez tenha sido
o final dessa história. Agora já é noite, vejo a lua daqui, algumas estrelas a
acompanham. Mas ainda preciso contar que ele me reconheceu nesta manhã. Fazia tanto
tempo que isso não acontecia, se alguma vez realmente isso aconteceu. Naquele
momento ventou mais forte, senti meus cabelos esvoaçarem. Dessa vez eu não fugi, mas
minhas obrigações me fizeram sair de lá. Queria apenas perguntar-lhe se ele
ainda queria sumir...
54
E o fim ainda não havia chegado como eu imaginei. Aquele dia, que
já era quase noite, pensou que nada iria continuar igual. A noite já havia
surgido e eu continuava a fingir que dormia tranquila. As noites agora são
tão geladas. Acorde! O inverno já chegou. Talvez eu tenha esquecido como
era bom ouvir o silêncio da noite misturado apenas com alguma música que
eu nem escolhia mais. Quando aquele mundo de faz de conta teve um fim
tão singelo e simples, a vida real fez com que tudo mudasse, e o silêncio
nunca mais foi o mesmo. Faz falta! Saudade de sentir aquele abraço mesmo
não estando perto. Havia decidido escrever um final para essa já quase
semestral história, mas ela já não me leva a lugar algum. Acabei com o que
nem tinha começado. E um alguém acabou com a esperança que ainda
restava. Cansei de tentar explicar o que não consegue(m) entender. As
vezes acho que entende(m) tudo perfeitamente. Se tivesse tentado me
entender alguma vez, veria que eu não queria que tudo estivesse assim.
Sinceramente, o que eu quero está bem longe do que eu posso.
Sinceramente, até ontem eu faria o que não posso para ter o que queria, até
ontem. Hoje foi o fim. FIM! Se alguém quiser uma lição de moral, bem
vejamos: tenham poucos e bons amigos. Guarde sua vida e sua história para
você mesmo. Pense nos seus problemas e se tiver vontade chore antes de
dormir. Pense antes em você, as pessoas não pensarão antes em ti. Cante
sem prestar atenção nas letras. Não se magoe pela falta de um sorriso, olhe
para o lado, sempre haverá um novo tomando forma. Durma cedo. Acorde
tarde. Ame as exatas. Odeie as humanas. Sonhe em voar, mas não aprenda.
Vá ao dentista regularmente, mas não deixe oportunidades passarem por
isso. Apaixone-se por uma única pessoa a cada vez. Flerte com
ela quase todos os dias. E por fim, depois de alguns meses, simplesmente
esqueça a data do seu aniversário, esqueça sua música preferida, esqueça a
sua bebida preferida, esqueça seu apelido, seu rosto e por fim seu nome.
Torça para reencontrá-lo (a) qualquer dia, e sem saber quem são, construir
mais uma vez essa paixão. Porque é isso que sonhamos a cada final de
história (...)
55
The end...