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Qual a importância das Parcerias Público Privada na eficiência do Estado?

Apresentação

O trabalho esta arquitetado na apresentação de conceitos que interligados tecem um


referencial teórico forte, buscou se argumentos na literatura indicada para o curso e
também alguns extras, pois um corpo teórico mais amplo facilita o passeio entre a
argumentação e os conceitos, de forma que, tudo isso desemboque na linha de
pensamento mais detalhada na conclusão do trabalho. A primeira parte buscou
demonstrar a evolução do estado, desde a promulgação da sua constituição, coletando
em uma cesta, ferramentas implantadas pelo Estado, a partir da Reforma do Aparelho
do Estatal com o intuito de se modernizar. Posteriormente surgem as considerações
finais que se apresenta como um exercício especulatório de possibilidades para a Gestão
Pública num futuro próximo através de um Estado, de fato, moderno.

Teia Conceitual e argumentativa

O Estado é a estrutura lógica do país, formado por um território soberano, um conjunto


organizacional de valores e fundamentos expressados de alguma forma e uma
distribuição de poderes, no caso do Brasil, o povo é o detentor do poder e os valores e
fundamentos do Estado Brasileiro estão expressos na Constituição Federal.

A gestão Pública é a parte operacional do Estado, no Brasil é o conseqüente lógico da


aplicação pura da democracia estipulada em sua constituição, é o corpo gestor do
Estado. Mas este Estado nem sempre satisfaz o detendo do poder, ou seja o povo. As
disfunções da burocracia vêm alterando o panorama da gestão pública no Brasil, isto faz
com que a própria gestão pública venha tentando se desburocratizar para tornar-se mais
eficiente, neste sentido o Estado tenta se reinventar constantemente.

Bresser Pereira (1996) demonstra uma espécie linha temporal da evolução da Gestão
Pública no país por uma administração mais gerencial e menos burocrática. Ainda
aponta uma divisão entre público privado, diferente da costumeira, para ele, não se
divide tudo de forma dicotômica, onde tudo que é público é de propriedade do Estado e
todo o resto é privado. O correto é uma tripla divisão onde existe o público estatal,
público não estatal e o privado. O público não Estatal se apresenta como um espaço
muito interessante ocupado pelo 3º setor.

A estrutura de um rearranjo Estatal apareceu sob algumas linhas distintas, todas


aumentando a forma de participação da sociedade, neste sentido, PÓ e ABRUCIO
(2006) afirmam que:

A primeira grande reforma administrativa do período democrático recente foi


formulada durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. O
Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado preparado pelo Então
Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado (MARE),
declarava como propósito alterar as bases do Estado brasileiro, a fim de
melhorar seu desempenho e democratizá-lo.

Também como parte do processo de evolução do Estado está a implantação das


agencias regulatórias, elas fazem parte de um processo de desestatização de alguns
setores onde o Estado demonstra uma incapacidade de gestão e prestação de serviços
em nível de excelência, tais como, telefonia, transportes, dentre outras. Serviu também
para quebrar monopólios estatais de exploração de atividades como o Petróleo, para
SANTANA 2002; MARTINS 2002 O  PÓ e ABRUCIO 2006 ³A criação do modelo
regulador nos anos FHC, pode ser, grosso modo dividida em três gerações.´ Ainda,
segundo eles, a primeira geração destas agências, se deu entre 1996 e 1997 e estão
relacionadas com a quebra de monopólio do Estado e privatização de alguns setores. Já
a segunda geração relacionava com à busca da eficiência e modernização do aparelho de
estado, ocorreu entre 1999 e 2000. E por ultimo a terceira geração que misturou as
finalidades.
Os contratos de gestão também fazem parte do mote de inovações do aparelho estatal,
Para ANDRÉ (1999) ³Contrato de Gestão é um instrumento de compromisso
administrativo interno ao Estado. Firmado entre poder executivo e instituições de Direto
Público e empresas estatais´. BRESSER PEREIRA (1996), enfatiza quem fixa os
objetivos é o Estado:

Através do contrato de gestão o núcleo estratégico definirá os objetivos das


entidades executoras do Estado e os respectivos indicadores de desempenho e
garantirá meios humanos, materiais e financeiros para sua consecução.
De forma geral, é possível entender que o Núcleo Estratégico conforme citado acima é
formado diretamente pelo 1º escalão da Gestão Pública, ele é responsável pelo
estabelecimento das políticas públicas dentre outras coisas mais.

Mais recentemente, são as Parcerias Público Privada conhecidas como PPP¶s que fazem
as vezes do processo de inovação da gestão pública é formalizada pela Lei Federal nº
11.079/04 sob o nome de Lei de Parceria Público-Privada. Ela parte da lógica de que
alguns setores ou atividades possuem um conjunto de variáveis, que na sua conjuntura
não são economicamente atraentes para o setor privado, contudo, sob uma intervenção
³cirúrgica´ do Estado em algumas destas variáveis, como uma espécie de subsidio,
econômico ou operacional é possível tirar este setor ou atividade da estagnação.

Por mais evoluída que esteja a Gestão Pública no Brasil em relação a outrora, o país
ainda padece de práticas clientelistas e patrimonialistas, por outro lado, no que tange a
evolução, de fato, ocorrida na gestão pública, a população ficou excluída, não
entendendo e não participando do novo modelo de gestão, fato muito bem apresentado
por Da Matta1. Mesmo assim, no intento de implantar este rearranjo do papel do Estado
e da participação privada na condução do mesmo, foi se abrindo espaços aos poucos
para a participação da iniciativa privada, Para GOUVEIA, ADBALLA E CALVOSA,
(2009):
...o Estado mostrava-se ineficiente para suprir, com excelência, a todos os
serviços demandados pela sociedade, em um primeiro momento. Após essa
constatação, houve a ampliação do entendimento que a entrada da iniciativa
privada no financiamento da infra-estrutura, sobretudo, e também de pesquisa
e prestação de serviços em geral, poderia assegurar desenvolvimento e
mudanças positivas a uma maior velocidade ou a um alto nível de excelência,
superiores a que os esforços individuais do governo poderiam alcançar
sozinhos, viabilizando projetos que não seriam possíveis sem a entrada das
empresas.2

Considerações finais

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A Reforma de Estado conseguiu criar alguns mecanismos que alteraram padrões e
quebraram paradigmas de forma que o Estado passa ter um tamanho, mais do que nunca
volátil, em momentos de interesse, ele avança com seus tentáculos sobre o privado já
em outros momentos ele recua e limita sua atuação cedendo espaço à iniciativa privada,
enfim, o Estado vem se modernizando, já implantou uma cesta de ferramentas de gestão
que contém Agencias reguladoras, Contratos de Gestão, Parcerias Público Privada,
Governança através do 3º setor dentre outras, mas o fato é que, o instrumento mais
importante que é a participação da privado (sociedade) ainda é tímida, como muito bem
colocou Da Matta3.

Quando se coloca que a participação do privado é tímida, quer dizer a participação da


legitima detentora do poder, exercendo diretamente o seu poder e não daquela
participação em nome de empresas privadas que utilizam a referida cesta para executar
contratos com as administrações públicas em todas as esferas.

Os porquês desta participação medíocre da sociedade na execução direta do seu poder


podem ter diversas razões, podem de um lado ser:

As heranças culturais que permeiam a mente de grande parte da sociedade, onde se


entende que os assuntos de Estados não lhe dizem respeito.

Provavelmente herança do relacionamento de repressão vivida entre Estado e sociedade


onde parte da população politicamente ativa formou seus critérios de cidadania.
Inegavelmente existem ainda as lacunas que o Estado tradicional, mesmo após sua a
Reforma ainda padece da alta hierarquização do poder público que sempre dificulta o
acesso da população a tais assuntos e a serviços de primeira necessidade como educação
e saúde. Corrupção em todos os níveis por parte dos ocupantes de cargos públicos,
necessidade urgente de uma reforma política.

Diante do exposto é inegável, quase impossível não enxergar que houve avanços com a
modernização do Estado, mas esta só será completa com a reforma política do Estado
que sob diversos aspectos emperra o desenvolvimento de um Estado mais forte e ao
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mesmo tempo mais enxuto, o loteamento de cargos de alto escalão sem critérios é um
exemplo claro desta necessidade premente.

PÓ e ABRUCIO (2006), apresentam um quadro intitulado: Desenho institucional e


autonomia das agencias, que demonstra os critérios que norteiam as agencias
reguladoras. Alguns destes critérios poderiam ser adaptados para a reforma política,
como seria interessante existir pré requisitos técnicos para ocupar cargos de primeiro
escalão quem sabe até mesmo uma aprovação por parte do legislativo, conforme ocorre
no corpo diretivo das agencias reguladoras. Enfim, caberá também a reforma política a
tarefa de aparar as arestas que ficaram após a reforma do aparelho do Estado.

A evolução do Estado dependerá muito da capacidade do mesmo se horizontalizar,


facilitando o acesso da população a bens de primeira ordem e ainda possuir ferramentas
efetivas de participação popular que permitam a transparência e controle social,
entenda-se por ferramentas, não só os dispositivos instituídos, como Conselhos,
audiências públicas, portais eletrônicos, valorização de índices oficiais, dentre outras,
mas também a capacidade de mobilização da sociedade para um despertar do interesse
político. Para quem acha utópica a mobilização política da sociedade brasileira, basta
lembrar-se da recente mobilização ³Ficha Limpa´.

Referencial Bibliográfico:

ANDRÉ, M. A. A efetividade dos contratos de gestão na reforma do Estado,


Julho/Setembro de 1999.
BRESSER PEREIRA, L. C. Da administração Pública burocrática à gerencial. Maio de
1996;
PÓ, M. V.; ABRUCIO F. L. Desenho e Funcionamento dos mecanismos de controle e
accountability das agencias reguladoras brasileiras: semelhanças e diferenças, Agosto de
2006.

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