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Qual a importância das Parcerias Público Privada na eficiência do Estado?
Apresentação
Bresser Pereira (1996) demonstra uma espécie linha temporal da evolução da Gestão
Pública no país por uma administração mais gerencial e menos burocrática. Ainda
aponta uma divisão entre público privado, diferente da costumeira, para ele, não se
divide tudo de forma dicotômica, onde tudo que é público é de propriedade do Estado e
todo o resto é privado. O correto é uma tripla divisão onde existe o público estatal,
público não estatal e o privado. O público não Estatal se apresenta como um espaço
muito interessante ocupado pelo 3º setor.
Mais recentemente, são as Parcerias Público Privada conhecidas como PPP¶s que fazem
as vezes do processo de inovação da gestão pública é formalizada pela Lei Federal nº
11.079/04 sob o nome de Lei de Parceria Público-Privada. Ela parte da lógica de que
alguns setores ou atividades possuem um conjunto de variáveis, que na sua conjuntura
não são economicamente atraentes para o setor privado, contudo, sob uma intervenção
³cirúrgica´ do Estado em algumas destas variáveis, como uma espécie de subsidio,
econômico ou operacional é possível tirar este setor ou atividade da estagnação.
Por mais evoluída que esteja a Gestão Pública no Brasil em relação a outrora, o país
ainda padece de práticas clientelistas e patrimonialistas, por outro lado, no que tange a
evolução, de fato, ocorrida na gestão pública, a população ficou excluída, não
entendendo e não participando do novo modelo de gestão, fato muito bem apresentado
por Da Matta1. Mesmo assim, no intento de implantar este rearranjo do papel do Estado
e da participação privada na condução do mesmo, foi se abrindo espaços aos poucos
para a participação da iniciativa privada, Para GOUVEIA, ADBALLA E CALVOSA,
(2009):
...o Estado mostrava-se ineficiente para suprir, com excelência, a todos os
serviços demandados pela sociedade, em um primeiro momento. Após essa
constatação, houve a ampliação do entendimento que a entrada da iniciativa
privada no financiamento da infra-estrutura, sobretudo, e também de pesquisa
e prestação de serviços em geral, poderia assegurar desenvolvimento e
mudanças positivas a uma maior velocidade ou a um alto nível de excelência,
superiores a que os esforços individuais do governo poderiam alcançar
sozinhos, viabilizando projetos que não seriam possíveis sem a entrada das
empresas.2
Considerações finais
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A Reforma de Estado conseguiu criar alguns mecanismos que alteraram padrões e
quebraram paradigmas de forma que o Estado passa ter um tamanho, mais do que nunca
volátil, em momentos de interesse, ele avança com seus tentáculos sobre o privado já
em outros momentos ele recua e limita sua atuação cedendo espaço à iniciativa privada,
enfim, o Estado vem se modernizando, já implantou uma cesta de ferramentas de gestão
que contém Agencias reguladoras, Contratos de Gestão, Parcerias Público Privada,
Governança através do 3º setor dentre outras, mas o fato é que, o instrumento mais
importante que é a participação da privado (sociedade) ainda é tímida, como muito bem
colocou Da Matta3.
Diante do exposto é inegável, quase impossível não enxergar que houve avanços com a
modernização do Estado, mas esta só será completa com a reforma política do Estado
que sob diversos aspectos emperra o desenvolvimento de um Estado mais forte e ao
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mesmo tempo mais enxuto, o loteamento de cargos de alto escalão sem critérios é um
exemplo claro desta necessidade premente.
Referencial Bibliográfico: