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Novas cédulas de reais

A partir de Novembro teremos novas cédulas de reais em circulação no país, resultado de


um trabalho de quase uma década da Casa da Moeda, para modernizar e tornar menos
suscetível a fraude as cédulas que compõem o nosso rico dinheirinho:

Dentre as novidades que mais me agradaram, destaque para os tamanhos diferenciados


para cada denominação, algo já encontrado em outras cédulas no mundo, como no caso
da Europa e China. Essa mudança impedirá uma das fraudes mais comuns e difíceis de
detectar aqui no Brasil, que é a lavagem química da cédula. Nessa fraude, o intuito é
imprimir uma denominação de maior valor no papel original que foi lavado. Ex.: lava-se
uma cédula de R$ 1,00, e imprime-se a imagem de uma cédula de maior valor (i.e. R$
50,00). Como trata-se de papel moeda a fraude é mais dificilmente descoberta.

Essa alteração causará impacto no setor de automação bancária e auto-atendimento em


geral, pois a maioria dos mecanismos que lidam com cédulas, terão que ser configurados
para trabalhar com essas novas cédulas. Para um ATM, normalmente temos
dispensadores e aceitadores de cédulas e ambos terão que sofre manutenção.

No caso dos dispensadores de cédulas, em geral, terá que ser ajustado o espaço que as
cédulas ocupam no K7. Alí, as cédulas ficam em maço, e são organizadas por um
gabarito/guia. É esse gabarito/guia que terá que ser reposicionado para se adequar aos
novos tamanhos.

No caso dos aceitadores de cédulas, normalmente é necessário apenas atualizar o


firmware do dispositivo, para que o mesmo saiba identificar os novos mecanismos de
segurança de cada cédula, além de seus tamanhos específicos. É possível também que
seja necessário ajustar gabaritos internos de alguns modelos/fabricantes.

Na parte de sistema, é bastante comum que as aplicações de auto-atendimento


disponibilizem uma opção de troca de denominação entre os K7s, acessível ao operador.
Como até hoje no Brasil, não havia diferença de tamanho entre as cédulas, não havia
problema nenhum nisso, e a operação era bastante corriqueira. Agora no entanto, será
necessário acionar a assistência técnica, e é bem provável que as aplicações de auto-
atendimento sejam alteradas para inibir a troca de denominação, ou então associá-la a
outro nível de acesso. É possível também as empresas envolvidas se adequarem e
melhorarem o processo de ajuste dos K7s, dispondo de espaçadores padronizados para
cada denominação, para que o próprio operador consiga realizar o procedimento.

É isso aí :)
Autor
Meu nome é Fagner Souza, sou especialista em automação bancária e comercial com
larga experiência em sistemas de Auto-Atendimento. Meu website é
http://www.fagnersouza.com.br/, e nele você pode encontrar meus contatos.

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