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Joel Carlos Zukowski Jr.

Jucylene Maria de C. S. Borba Dias

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E

RELATÓRIOS TÉCNICOS

Edição atualizada

Palmas

2005
Z39m Zukowski Jr., Joel Carlos.
Manual Para Apresentação de Trabalhos
Acadêmicos e Relatórios Técnicos / Joel Carlos
Zukowski Junior; Jucylene Maria de Castro Santos
Borba Dias. – Palmas-To: Ceulp, 2005
81p.: Il
1.Referências Bibliográficas, 2. Normalização De
Documentos, 3.Citações Bibliográficas, 4. Trabalhos
Monografias De Conclusão De Curso I. Dias, Jucylene
M. C. S. B.

CDU 001.8

Setor de Processamento Técnico da Biblioteca Martin Luther – CEULP/ULBRA -Palmas


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Modelo de capa de monografia, indicando as margens e a posição de cada parte.13

Figura 2- Esquema da folha do texto, indicando margens, posição do título do capítulo, das

citações, dos parágrafos, incisos e do número de página. ................................................15

Figura 3 – Exemplo de figura.................................................................................................. 18

Figura 4 – Esquema de um trabalho acadêmico......................................................................50

Figura 5 – Modelo de folha de rosto. ...................................................................................... 52

Figura 6 – Modelo de folha de aprovação ...............................................................................55


LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Exemplo de tabelas.................................................................................................. 18

Tabela 2 – Abreviatura dos meses em português, espanhol e inglês nas referências.............. 47

Tabela 3 – Exemplo de cronograma de um projeto de pesquisa. ............................................ 75

Tabela 4 – Exemplo de orçamento de projeto de pesquisa...................................................... 75

Tabela 5 – Atividades a serem desenvolvidas pelo bolsista. ................................................... 76


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 9

2 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS ................. 11

2.1 Capa..................................................................................................................... 11

2.2 Numeração e quantidade de páginas ................................................................... 12

2.3 Lombada.............................................................................................................. 14

2.4 Formato da página, espacejamento e fontes........................................................ 14

2.5 Pesos e medidas................................................................................................... 14

2.6 Texto.................................................................................................................... 16

2.6.1 Parágrafos ....................................................................................................... 16

2.6.2 Equações ......................................................................................................... 16

2.6.3 Ilustrações ....................................................................................................... 17

2.6.4 Títulos e subtítulos.......................................................................................... 18

2.7 Citações ............................................................................................................... 19

3 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES, NOTAS DE RODAPÉ E

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 21

3.1 Citações ............................................................................................................... 21

3.1.1 Citação direta .................................................................................................. 21


3.1.2 Citação indireta............................................................................................... 25

3.1.3 Citação de citação ........................................................................................... 28

3.2 Notas de rodapé ................................................................................................... 28

3.3 Referências bibliográficas ................................................................................... 31

3.3.1 Fontes de informação...................................................................................... 31

3.3.2 Apresentação .................................................................................................. 32

3.4 Tipos de referências............................................................................................. 32

3.4.1 Monografia no todo ........................................................................................ 33

3.4.2 Parte de monografia........................................................................................ 35

3.4.3 Publicação periódica....................................................................................... 35

3.4.4 Documentos disponíveis exclusivamente em meios eletrônicos .................... 37

3.4.5 Evento como um todo..................................................................................... 38

3.4.6 Trabalhos apresentados em eventos................................................................ 38

3.4.7 CD-ROM contendo dados ou documentos tipo “multimídia”........................ 40

3.4.8 Obras jurídicas ................................................................................................ 40

3.4.9 Patentes ........................................................................................................... 42

3.4.10 Documentos artísticos e cartográficos ............................................................ 42

3.4.11 Referência de obras de um mesmo autor........................................................ 45

3.4.12 Editora ............................................................................................................ 46

3.4.13 Data................................................................................................................. 46

3.4.14 Descrição física e Paginação .......................................................................... 47

4 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS .............................................. 49

4.1 Monografias de pós-graduação, TCC e trabalhos de disciplinas ........................ 49

4.1.1 Contra capa ou folha de rosto ......................................................................... 50

4.1.2 Ficha catalográfica.......................................................................................... 52


4.1.3 Páginas pré-textuais ........................................................................................ 53

4.1.4 Errata .............................................................................................................. 53

4.1.5 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe.......................................................... 56

4.1.6 Páginas textuais .............................................................................................. 62

4.1.7 Páginas pós-textuais ....................................................................................... 65

4.2 Relatórios científicos do programa PROICT ...................................................... 67

4.2.1 Relatório parcial ............................................................................................. 67

4.2.2 Relatório final ................................................................................................. 70

4.3 Normas para elaboração de projetos de pesquisa para o PROICT...................... 71

4.3.1 Capa ................................................................................................................ 71

4.3.2 Projeto de pesquisa ......................................................................................... 72

4.4 Listas de exercícios, resumos, resenhas e outros................................................. 77

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 79

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 81


9

1 INTRODUÇÃO

Este manual tem como objetivo orientar os estudantes de pós-graduação e graduação

na confecção de suas monografias de fim de curso (Trabalhos de conclusão de curso - TCC,

trabalhos graduação interdisciplinar – TGI, Trabalhos de conclusão de curso de

aperfeiçoamento e outros), relatórios técnicos, relatórios científicos e trabalhos de disciplinas.

Para facilitar a redação e formatação destes trabalhos definiram-se padrões para cada tipo.

Os trabalhos de fim de curso têm como objetivos: dar ao estudante a oportunidade de


aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso em um trabalho acadêmico prático ou
teórico; mostrar sua habilidade em pesquisar e levantar um referencial teórico; propor de
forma clara e objetiva a metodologia de trabalho; executar esta metodologia, apresentar e
discutir os resultados e tirar conclusões coerentes, mostrando a aplicabilidade destes
resultados.
Os relatórios técnicos, parciais e finais do Programa de Iniciação Científica e

Tecnológica – PROICT, têm como finalidade ajudar o jovem pesquisador a apresentar de

forma coerente os resultados obtidos no seu trabalho de pesquisa. Outros trabalhos e relatórios

de disciplinas devem, também, seguir estas normas.

Para que esses trabalhos possam ser apresentados, uma série de passos deve ser

seguida, desde a formatação do texto em si até a apresentação de citações, etc. Este Manual

apresenta as formas de fazer cada tipo de trabalho, bem como alguns exemplos de citações e

demais componentes de um texto científico.


10
11

2 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS

Este capítulo orienta a apresentação dos trabalhos acadêmicos do CEULP/ULBRA de

acordo com a NBR 14724 (2002).

2.1 Capa

Quando se tratar de monografia de fim de curso, seja de graduação ou pós-graduação,

a capa deve ser do tipo cartão. A cor de fundo deve ser o “bordô ULBRA” (C=0, M=100 Y=0

K=40)1 e, conter os seguintes dados:

- Nome da instituição representado pelo logotipo do CEULP/ULBRA, conforme

modelo colocado nestas normas, centrado, a 1,5 cm da borda superior da capa,

tomando todo espaço entre as margens;

- Nome do autor ou autores grafado a 3 cm (três centímetros) abaixo do logotipo.

- Título do trabalho e sub título, se houver, destacado, centrado, no meio da página e


12

com letra maiúscula, de preferência em duas linhas, ao centro da página;

- Número de volume. Se houver mais de um deve constar em capa o número do

respectivo volume;

- Local (cidade) da instituição onde se deve apresentar o trabalho;

- Data (ano), centrada e a 2 cm (dois centímetros) da borda inferior da página, na

linha imediatamente inferior ao local.

Os relatórios parciais e finais do PROICT, bem como trabalhos de disciplinas, devem

ser encadernados com espiral e capa transparente.

O texto da capa deve ser em fonte arial, negritado, tamanho 14. A figura 1 mostra um

exemplo de capa.

2.2 Numeração e quantidade de páginas

A numeração das páginas textuais coloca-se a 2 cm da borda superior e a 2 cm da

borda direita, alinhada à direita (Figura 2).

As páginas pré-textuais não são enumeradas, mas contadas a partir da folha de rosto.
As páginas textuais são enumeradas com números arábicos. A numeração é contínua,

somando-se os números de página das páginas pré-textuais.

Os trabalhos terão um mínimo de 30 folhas, incluindo figuras, tabelas, bem como:

agradecimentos, apêndices, bibliografia, etc.

Rodapés e cabeçalhos podem ser incluídos conforme desejo dos autores, desde que

necessários.

1
Codificação de cores usadas pelas gráficas
13

Figura 1 – Modelo de capa de monografia, indicando as margens e a posição de cada parte.


14

2.3 Lombada

Elemento opcional. Deve contar nele o nome do autor, impresso longitudinalmente de

cima para baixo, possibilitando a leitura direta quando a obra estiver na horizontal, o título da

mesma forma que o autor e elemento numérico indicando volume, por exemplo, v. 1.

2.4 Formato da página, espacejamento e fontes

Todos os trabalhos deverão ser impressos em espaço duplo. As monografias são

apresentadas em uma única coluna. Para uma boa reprodução, recomenda-se a utilização de

tinta preta e letra Times New Roman tamanho 12. Use somente um lado de cada folha. O

tamanho do papel deve ser A4. As margens: esquerda e superior são de 3 cm, direita e inferior

de 2 cm. Cada seção inicia a 5 cm da margem superior. A cor do papel deve ser branca

(Figura 2). As alíneas e incisos serão grafados a 1,25cm da margem do texto. Citações diretas

em parágrafos separadas serão grafados a 4cm da margem esquerda.

2.5 Pesos e medidas

Recomenda-se o uso do Sistema Internacional de Pesos e Medidas (SI). Se outro

sistema de medidas for usado, deve ser incluído o SI entre parênteses. Sempre que o SI não

contemplar a área em estudo, deve-se adotar o sistema corrente da área.


15

Figura 2- Esquema da folha do texto, indicando margens, posição do título do capítulo, das
citações, dos parágrafos, incisos e do número de página.
16

2.6 Texto

A finalidade destas normas é padronizar a apresentação do texto nos trabalhos

acadêmicos do CEULP/ULBRA. Para tanto, o texto deve ser formatado como segue.

2.6.1 Parágrafos

Os parágrafos devem apresentar a primeira linha com recuo de 1,25cm da margem

esquerda. As demais deverão ser alinhadas à esquerda. Os parágrafos deverão ser justificados.

Não deve ser deixado espaço entre parágrafos. Para manter a margem inferior, recomenda-se

não fazer controle de linhas viúvas/órfãs.

2.6.2 Equações

As equações devem aparecer destacadas no texto para facilitar a leitura. Quando

destacadas do parágrafo são centralizadas em relação às margens do texto. Se uma equação

não couber em uma única linha, deve continuar na próxima, desde que seja na mesma página.

Nestes casos, devem ser interrompidas antes de sinais de igualdade ou depois de sinais de

soma, subtração, multiplicação e divisão. A numeração das equações é feita

consecutivamente, da Equação (1) até o fim do trabalho. O número da equação é escrito entre

parênteses, e colocado rente à margem direita. Equações com mais de uma linha devem ser

numeradas na última linha, entre parênteses e rente à margem direita. Os números das

equações serão citados no texto.


17

QE (TE − TO ) TG
ψ =− × × (1)
QG TE (TG − TO )

Deixa-se uma linha em branco acima e abaixo de cada equação. As equações são

editadas em editores gráficos e inseridas no trabalho como uma figura.

2.6.3 Ilustrações

As ilustrações são colocadas no texto à medida que forem sendo citadas. Elas são

compostas por figuras, esquemas, mapas, fluxogramas, fotografias, organogramas, plantas,

quadros retratos, tabelas e outras.

Os gráficos são feitos em um programa gráfico ou planilha eletrônica como Excel (ou

outra). Figuras, esquemas, fotografias e similares deverão ser digitalizadas e inseridas

diretamente no texto. Colagens não serão aceitas.

As tabelas não são limitadas por linhas verticais nas margens direita e esquerda. As

linhas, superior e inferior das tabelas têm 1½ pontos de espessura. Devem ser linhas simples.

As linhas de grade têm ½ ponto de espessura. A linha que separa os títulos das colunas e

demais células da tabela é dupla, com ½ ponto de espessura. As tabelas são numeradas

seqüencialmente (Tabela 1, Tabela 2, etc). Seu título deve ser informativo, colocado acima e

justificado. A tabela 1 é um exemplo.

As figuras (fotos, esquemas, gráficos) são numeradas seqüencialmente (Figura 1,

Figura 2, etc). Seu título deve ser informativo, colocado abaixo, com espaçamento simples,

justificado e descrevendo o que é mostrado. A figura 3 é um exemplo.


18

Tabela 1- Exemplo de tabelas.


Temperatura do Óleo Perda de Óleo (%)
(°C)
80 3
100 8
120 16
140 30

260

240

220
Consumo (TWh)

200

180

160

140

120
1980 1984 1988 1992
Ano

Figura 3 – Exemplo de figura.

Deixar uma linha antes e depois das tabelas e figuras.

2.6.4 Títulos e subtítulos

Os capítulos são divididos em seções primárias, que podem ser divididas em

secundárias, estas em terciárias, e estas em quaternárias. Cada seção deve apresentar um título

de seção (NBR6024, 1989).

Os títulos principais, ou títulos de capítulo devem ser negritados, em letra maiúscula,


19

tamanho 14 e numerados. Os subtítulos de seções primárias (ou título 2) serão negritados e

em texto normal, tamanho 12 e numerados. Os subtítulos de seções secundárias (título 3)

serão numerados, grifados, em texto normal. Os títulos de seções terciárias (título 4) são

numerados, e destacados por itálico.

Entre os títulos principais (títulos de capítulo) e o texto deve-se deixar dois espaços

duplos (equivalente nos editores de texto tipo Word a duas linhas com espaçamento duplo).

Para subtítulos (nível dois ou superiores), deixa-se dois espaço duplos antes e um depois

(NBR 14720, 2000).

Os títulos e subtítulos são grafados com fonte Arial. Todo título sem numeração

(subtítulos de nível 5 ou superior) deve ser centralizado.

Veja exemplos nos títulos de capítulos e seções deste manual.

2.7 Citações

A bibliografia utilizada como referência para a elaboração do trabalho deve ser citada

no texto e nas referências bibliográficas. Elas devem ser apresentadas e elaboradas de acordo

com as normas NBR 6023 (2002) e NBR 10520 (2002).

Apesar de a NBR6023 (2002) mostrar duas formas para citações no texto, recomenda-

se (mas não se obriga) a utilização da forma autor(es)-data, pois esta forma coloca em

evidência o nome do autor, valorizando o esforço realizado por ele ao elaborar sua obra. Seja

qual for a forma adotada pelo autor, esta deve ser seguida por todo o trabalho.

O capítulo 3 mostra orientações para citações de referências bibliográficas.


20
21

3 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES, NOTAS DE

RODAPÉ E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3.1 Citações

As citações são transcrições de textos, são informações colhidas para esclarecer o

assunto tratado, para ilustrar ou sustentar o que se afirma.

As citações referem-se a assuntos que sejam relevantes e que enriqueçam o trabalho.

Elas podem ser diretas ou indiretas.

As transcrições são colocadas entre aspas duplas; uma transcrição dentro de outra é

indicada por aspas simples.

Qualquer citação em um texto deverá estar relacionada obrigatoriamente nas

referências bibliográficas, mesmo constando em notas de rodapé.

3.1.1 Citação direta

É a transcrição literal de um texto ou parte dele, conservando-se a grafia e a

pontuação.
22

• A citação direta de até três linhas deve ser inserida no parágrafo, entre aspas,

seguida da referência bibliográfica entre parênteses, conforme NBR 10520 (2002)

e NBR 12256. Quando estiver entre parênteses o nome do autor deve ser grafado

em maiúsculas. Se inserido no texto deve ser grafado em texto normal (maiúscula

e minúscula);

Exemplo:

Neste processo educativo, deve-se ressaltar uma prática democrática que promova “o

desenvolvimento do indivíduo como ser social e ser pessoal”. (GRACINDO, 1994, p. 179).

Zukowski Jr., (2004, p. 2) mostra que “Outro problema é levar energia as

comunidades agrícolas isoladas ou que não são servidas pelas linhas de transmissão.”

• Citação direta com mais de três linhas deve aparecer em parágrafo distinto, sem as

aspas, à 4cm a partir da margem esquerda (NBR 14724, 2002) do texto,

terminando na margem direita, com espaço simples, deixando-se um espaço duplo

entre a citação e os parágrafos anteriores e posteriores. O tamanho da letra deve ser

menor que a utilizada no texto. Não se deve deixar recuo de primeira linha nas

citações em parágrafos distintos;

Exemplo:

As pessoas tendem a pensar a cidadania apenas em termos dos direitos a receber,


negligenciando o fato que elas próprias podem ser o agente da existência desses
direitos. Acabam por revelar os deveres que lhes cabem, omitindo-se no sentido de
serem também, de alguma forma, parte do governo. Ou seja, é preciso trabalhar para
conquistar esses direitos. Em vez de meros receptores, são acima de tudo sujeitos
daquilo que podem conquistar. (COVRE, 1996, p. 11)

• Nas citações, quando forem omitidas, palavras, estas serão substituídas por
23

reticências entre colchetes, da seguinte forma: [...];

Exemplo:

“Toma o produto da reflexão filosófica como a expressão codificada de um sistema

logicamente organizado [...]. Faz-se uma apresentação lógica da filosofia.” (CHAUÍ, 1984, p.

37).

• Acréscimos e explicações a citações são apresentados entre colchetes;

Exemplo:

No processo produtivo, pelas relações de trabalho que são estabelecidas, os índios


que investem em suas próprias roças são rotulados pelos demais como
‘independentes’ [o que os aproxima da definição de camponeses como pequenos
produtores autônomos]. Estão na dependência de conseguir uma tarefa ou jornada,
disputada no mercado regional de trabalho. (HEIM, 1984, p. 279)

• Incoerências e incorreções no texto citado são indicadas pela expressão (sic) entre

parênteses, imediatamente após a sua ocorrência.

Exemplo:

“Essa noção de História contraria Foucault porque complementa a da fundação do

sujeito pela transcendência (sic) de sua consciência, garantido a sua soberania em

face de toda descentralização.” (MAGALHÃES, 1989, p. 19)

• Para destacar palavra(s) ou frase(s) em citação, usa-se o recurso “negrito”,

“itálico” ou “sublinhado” indicando-se esta alteração com a expressão, entre

parênteses, “grifo nosso” ou “grifo do autor” quando já fizer parte do texto

original após a chamada da referência. Este trabalho recomenda o uso de

“negruto”;
24

Exemplo:

[...] somente se completará a experiência comunicativa se a mensagem a ser emitida


contiver ingredientes simbólicos e originais capazes de suscitar a atenção do
receptor em potencial e conduzí-lo à leitura. (ZILBERMAN & SILVA, 1988, p. 101,
grifo nosso)

[...] O corpo do trabalho deve conter, obrigatoriamente, além da discussão do tema,


uma introdução e uma conclusão, com seus respectivos títulos. O texto contido nos
trabalhos deve expressar as idéias dos autores, não sendo simplesmente cópia
da bibliografia utilizada. (ZUKOWSKI JR., 2002, p. 2, grifo do autor).

• Quando se tratar de informação verbal (palestras, congressos, debates,

comunicações etc.), indicar entre parênteses a expressão informação verbal.

Em nota de rodapé deve-se mencionar os elementos disponíveis;

Exemplo: No texto:

Francos atiradores e rebeldes tem matado mais pessoas no Iraque do que no


confronto direto entre as tropas americanas e o exercito iraquiano (informação
verbal)1

1
Noticia fornecida por Fátima Bernardes no Jornal Nacional, em Rio de Janeiro, Março de 2004

• Ao utilizar-se de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato,

indicando-se os dados disponíveis em nota de rodapé1;

Exemplo: No texto:

Para ser um bom líder é necessário aprender a obedecer (em fase de elaboração)1

1
Líder na prática, de autoria de Jean Carlos Zukowski & Joel Carlos Zukowski Jr., a ser editado pela editora da ULBRA, 2006

• Quando a citação for traduzida pelo autor deve-se incluir na citação a

expressão “tradução nossa”;


25

Dados de som podem ser fornecidos como dados de potência sonora [...]
(MOISEEV, 2003, v.45, n. 4, p. 28, tradução nossa).

• Sempre que uma citação incluir o nome do autor e for direta, deve-se indicar,

entre parênteses, a data e a página. Em sendo chamada numérica, apresenta-se

somente o número da chamada.

3.1.2 Citação indireta

É aquela redigida pelo autor do trabalho com base em idéias de outro autor. Deve-se

sempre indicar a fonte de onde foi tirada a idéia. Nos sistema numérico de ordem, em que o

trabalhos é apresentado nas referências, aparece entre parênteses ou elevado. No sistema autor

data deve-se sempre apresentar as citações pelo nome do autor ou pelo nome da entidade

responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido da data de publicação do documento.

Exemplo:

No período militar de 1964 a 1984, a vida partidária apresentou fatos marcantes

como o Ato Institucional nº 2, em 1965, que, segundo Gracindo (1994), extinguiu

todos os partidos existentes e instaurou o bipartidarismo no Brasil.

Exemplo:

No período militar de 1964 a 1984, a vida partidária apresentou fatos marcantes

como o Ato Institucional nº 2, em 1965, que (14)2 extinguiu todos os partidos

existentes e instaurou o bipartidarismo no Brasil.

2
O número entre parênteses indica a ordem em que a obra consultada é apresentada no texto e nas referências bibliográficas
26

No período militar de 1964 a 1984, a vida partidária apresentou fatos marcantes

como o Ato Institucional nº 2, em 1965, que extinguiu todos os partidos existentes

e instaurou o bipartidarismo no Brasil14 3.

*Em final de frase o autor e o ano da citação deverão estar entre parênteses. O nome

do(s) autor(es) sempre aparece(m) em maiúscula.

Exemplo:

As idéias políticas da década de 70 eram reprimidas de forma bárbara

(SILVEIRA, 1980).

Exemplo:

As idéias políticas da década de 70 eram reprimidas de forma bárbara (18)

Observação: O autor pode optar por um dos dois métodos e deve adotá-lo para

todo o texto. O sistema numérico não deve ser usado quando se apresentam notas

de rodapé.

Quando houver coincidência de sobrenomes entre autores citados, deve-se acrescentar

as iniciais de seus prenomes. Mesmo assim havendo coincidência, acrescenta-se o prenome

por extenso.

Exemplo:

(ZUKOWSKI, U., 1998) (ZUKOWSKI, Joel, 2003)

(ZUKOWSKI, J., 1999) (ZUKOWSKI, Jean, 2002)

3
O número 14, elevado, indica a ordem em que a obra consultada é apresentada no texto e nas referências bibliográficas
27

As citações de várias obras de um mesmo autor, publicados em um mesmo ano, são

distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas em ordem alfabética, após a data e sem

espacejamento, de acordo com alista de referências.

Exemplo:

(SILVA, 1983a)

De acordo com Silva (1986b)

A citações indiretas de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em anos

diferentes e mencionadas simultaneamente têm suas datas separadas por vírgula.

Exemplo:

(DIONÍZIO, 1983, 1987, 1999, 2000)

De acordo com Dionízio (1983, 1987, 1999, 2000).

As citações indiretas de vários autores apresentadas simultaneamente devem ser

grafadas em ordem alfabética e separadas por vírgula.

Exemplo:

Vários autores mostram a importância da cadeia no frio na conservação dos

alimentos (CORTEZ, 1999, NEVES FILHO, 1998, ZUKOWSKI JR., 2002).

Obras sem autoria ou responsabilidade devem ser chamadas no texto pela primeira

palavra do título, seguidas de reticências, virgula e data de publicação.

Exemplo: No texto

A comunidade científica está discutindo o projeto de lei de inovação (Lei..., 2003,


28

p. 4).

Na referência se apresenta como segue:

LEI de inovação volta à discussão. Jornal da Ciência, Rio de Janeiro, p. 4, 30

maio 2003.

3.1.3 Citação de citação

É uma citação que faz menção a um documento ao qual não se teve acesso. Somente

deve ser usada quando não for possível ter acesso ao documento original. Nessas citações usa-

se a expressão apud entre os autores.

Exemplo:

“No Brasil, a organização política precedeu à formação da sociedade, que foi plasmada

de cima para baixo [...] e não a partir dela própria.” (BRUM apud GRACINDO, 1994, p. 38).

* Gracindo é a autora do livro que citou Brum.

3.2 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem aparecer ao final das páginas em que são mencionadas.

Podem ser notas de referência - que indicam a fonte consultada; e notas de esclarecimento -

que são explicações que não estão inseridas no texto, são usadas para apresentação de

comentários, explanações ou traduções que não podem ser incluídos no texto para não causar
29

prejuízos ao pensamento do autor.

As notas de rodapé são numeradas com números arábicos. As notas devem ser

datilografadas ou digitadas em espaços simples, iniciarão à margem esquerda do texto, a 3 cm

da margem do papel. São separadas do texto por um traço horizontal, contínuo, a partir da

margem esquerda. A fonte do texto de rodapé deve ter tamanho 8.

As passagens citadas ou documentadas no texto relacionam-se com as respectivas notas

através do número de chamada, que fica sobrelevado à linha no final da citação ou da

passagem documentada.

a) Nota de referência

É usada para indicar a fonte consultada, a que se fez menção no texto. A

primeira nota citada deve ser completa. Em havendo outras citações do mesmo autor

usa-se a expressão idem – mesmo autor – id.

Exemplo:

Segundo Fenelon2, a estratégia capitalista de dominação do operário fora das

fábricas foi extremamente complexa, e pode ser vista sob inúmeros aspectos e

múltiplos ângulos.3

[...] A mais valia, parte do salário dos operários3 [...]

• No rodapé:

_________________
2
FENELON, Déa Ribeiro. Fontes para o estudo da industrialização no Brasil: 1899-1945. Revista Brasileira de História, São
Paulo, v. 3, p. 79-115, mar. 1982.
3
id., 1984,p.45

b) Citações da mesma obra


30

_________________
2
FENELON, Déa Ribeiro. Fontes para o estudo da industrialização no Brasil: 1899-1945. Revista Brasileira de História, São
Paulo, v. 3, p. 79-115, mar. 1982.
3
ibid., p. 120

c) Citações de citações
_________________
2
FENELON, 1982 apud JOVAL, 1990.

d) Obra citada – opus citatun, opere citato


____________________________
5
MARELA, 1987, p.45
6
GARRIDO, op.cit., p.40

e) Citação do mesmo autor no mesmo local – loco citato – loc. cit.;

____________________________
9
MARELA, 1987, p.45
10
MARELA, loc.cit.,

A nota de rodapé é usada para indicar ao leitor outras partes da obra, ou outras obras em

que o assunto tenha sido abordado.

Exemplo:

[...] denunciavam que os preços dos gêneros fornecidos na fazenda eram mais caros que

em outros lugares, e reclamavam ainda de outras taxas e multas que também não constavam

dos contratos3.

• No rodapé:

_________________
3
Para a relação das queixas dos colonos, ver o Anexo, p. 249-255.

d) Nota de esclarecimento ou explicativa


31

Segundo a contabilidade de A Nação, em 1920 o proletariado no Brasil forma um

contingente de 30.428.700 pessoas, contra 43.203 da grande burguesia1.

• No rodapé:

__________________
1
Na realidade, a cifra 30.428.700 inclui os pequenos burgueses, já que estes, na época, eram considerados aliados da classe
operária e, mais que isso, instrumento necessário da revolução proletária: a revolta “leninista”, isto é, pequeno-burguesa, é a ante-
sala da revolução proletária.

3.3 Referências bibliográficas

A norma da ABNT, NBR 6023 de agosto de 2002 (Informação e documentação –

referências – elaboração), fixa as condições exigíveis pelas quais devem ser referenciadas as

publicações citadas em trabalhos científicos.

As especificações a seguir identificam os elementos das referências bibliográficas e

estabelecem uma ordem ou seqüência padronizada para a sua apresentação. Os elementos para

a referenciação seguem, em geral, uma única ordem de descrição, embora tenham

características próprias quanto à forma de apresentação.

3.3.1 Fontes de informação

Os elementos da referência são retirados, sempre que possível, da folha de rosto ou da

ficha catalográfica quando houver. Deve-se, porém, ter o cuidado de referenciar estes

elementos na ordem correta.


32

3.3.2 Apresentação

As referências bibliográficas são relacionadas em lista alfabética, alinhadas à margem

esquerda da folha e justificadas. O espacejamento é simples e separadas por espaço duplo

entre si. Todas as obras citadas no texto devem ser apresentadas nas referências e vice-versa.

Para destacar o elemento “título” utiliza-se um recurso tipográfico (negrito, grifo ou

itálico), e de forma única para todas as referências. Neste manual recomenda-se utilizar o

negrito. Este recurso não se aplica nas obras sem indicação de autoria ou responsabilidade,

cujo elemento de entrada é o título, já destacado por letras maiúsculas na primeira palavra,

com exclusão de artigos (definido ou indefinido) e monossílabos.

Sempre que se inserir em uma referência elementos complementares, estes devem ser

adotados para toas as demais. A pontuação segue padrão internacional e deve ser uniforme em

todas as referências. As abreviaturas devem seguir a NBR 10522.

As referências podem ser apresentadas em notas de rodapé ou ao final do texto ou de

capítulo, em listas de referências, em cabeçalhos, resumos e resenhas. Quando em notas de

rodapés, a segunda linha deve ser alinhada a baixo da primeira letra da primeira palavra na

primeira linha, destacando-se o expoente, sem deixar espaço entre elas.

3.4 Tipos de referências

As referências são divididas em monografias, folhetos, documentos jurídicos,

partituras, obras de arte e outras categorias. A seguir apresentam-se alguns exemplos. Como a

finalidade deste manual não é esgotar todas as possibilidades na elaboração de referências,

mas, dar subsídios para que se possa apresentá-las de forma coerente, destacou-se as mais
33

utilizadas nos trabalhos acadêmicos. Para se elaborar referências de outros casos, não

contemplados neste manual, deve-se recorrer diretamente à NBR6023 (2002).

3.4.1 Monografia no todo

As monografias são: livros, folhetos, teses, dissertações, dicionários, catálogos,

manuais etc.

Os elementos essenciais são: autores, título, edição, local, editora e data de publicação.

a) Referência de um livro de um único autor

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São


Paulo: Cortez, 1996.

b) Referência de um livro de dois ou três autores

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de A.; Metodologia do Trabalho


Científico. São Paulo: Atlas, 1983. 202 p.

FERNANDES, José (coord.); OLÍMPIO, Marcos; SILVEIRA, Pedro da. O


mundo vivo. 2. ed. rev. São Paulo: Átila, 1999. 300p.

c) Referência de um livro que tenha vários autores (mais de três)

TOCHETTO, Domingos. et al. Tratado de perícias criminalísticas. Porto


alegre: Sagra, 1995. 102 p.

FONSECA, Dirce Mendes da. (org.) (. . .)

FERNANDES, José (coord.); OLÍMPIO, Marcos; SILVEIRA, Pedro da. et al. O


mundo vivo. 20. ed. rev e ampl. São Paulo: Átila, 1999. 300p.

d) Monografia no todo em meio eletrônico

Inclui todos os requisitos apresentados anteriormente e ainda a informação do


34

meio eletrônico que foi divulgado ou publicado.

FERNANDES, José (coord.); OLÍMPIO, Marcos; SILVEIRA, Pedro da. et al. O


mundo vivo. 20. ed. rev e ampl. São Paulo: Átila, 1999. CD-ROM

FERNANDES, José (coord.); OLÍMPIO, Marcos; SILVEIRA, Pedro da. et al. O


mundo vivo. 20. ed. rev e ampl. São Paulo: Átila, 1999. Disponível em:
<http://www.exemplo.com.br>. Acesso em: 24 jan. 2005, 16:00:54.

e) Folheto

IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 3. ed. Brasília, DF, 1994.


50 p.

f) Tese

RAMOS, Marcelo; O cultivo da soja no cerrado brasileiro. 1990. 150 f. Tese


(Doutorado em agricultura). Faculdade de Agronomia, Universidade de São
Paulo, São Paulo.

g) Dicionário

SACCONI, Luiz Antônio; Dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Atual,


1996.

h) Dissertação

PINTO, Dinah Sonia Renault; Dos Shopping Centers. Dissertação (Mestrado em


Direito), 1987. Departamento Jurídico da Universidade Gama Filho. Universidade
Gama Filho, Rio de Janeiro.189 p.
35

3.4.2 Parte de monografia

Refere-se ao capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra.

a) Capítulo de um livro

MARCONI, Marina de Andrade; Cultura e Sociedade. In: LAKATOS, Eva Maria.


Sociologia Geral. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1991. p. 2-20.

b) Parte de coletânea

COSTA, Marcos; Ideologia política. In: SANTOS, Maria (Org.). Política social.
São Paulo: Letras, 1990. p. 6-12.

3.4.3 Publicação periódica

Compreendem coleções como um todo, fascículos ou número de revistas, jorais,

cadernos, etc. e a matéria existente em números de jornais. Também artigos científicos em

revistas, editoriais, reportagens etc.

a) Periódicos como um todo

REVIASTA BRASILEIROA DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO. Campinas:


Unicamp, 1985-

Quando necessário acrescentar outros elementos

REVIASTA BRASILEIROA DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO. Campinas:


Unicamp, 1985-. Trimestral. ISSN 0045-7564
36

b) Artigo de revista assinado

ALCÂNTARA, Eurípedes; A redoma do atraso. Veja, São Paulo, ano 24, n. 25, p.
42-43, jun. 1991.

GURGEL, C.; Reforma do Estado e segurança pública. Política e administração,


Rio de Janeiro, v.3, n.2, p.15-21, set. 1997.

c) Artigo de revista não assinado

MISTÉRIOS dos manguezais; Manchete, Rio de Janeiro, v. 2, n. 114, p. 30-35,


out. 1992.

A primeira palavra do título do artigo é escrita em letras maiúsculas.

d) Artigos e/ou matérias de revista em meio eletrônico

MARTINS, Cassiano; Patos e patas. Os bichos, São Paulo, v. 3, n. 120, p. 30-34,


nov. 2004. Disponível em: <http://www.buscasaber.org.br>. Acesso em: 8 jan.
2005.

MARTINS, Cassiano; Patos e patas. Os bichos, São Paulo, v. 3, n. 120, p. 30-34,


nov. 2004. 1 CD-ROM.

e) Artigo de jornal assinado

RIBEIRO, Efrém. Garimpeiros voltam a invadir área Ianomâmi. Folha de S.


Paulo, São Paulo, 18 jun. 1991. Caderno 5, p.10.

f) Artigo de jornal não assinado

CÓLERA cresce 1.700% na fronteira peruana. Folha de S. Paulo, São Paulo, 18


jun. 1991. Disponível em: <http://www.buscasaber.org.br>. Acesso em: 8 jan.
2005.

g) Artigos e/ou matérias de JORNAL em meio eletrônico

CÓLERA cresce 1.700% na fronteira peruana. Folha de S. Paulo, São Paulo, 18


jun. 1991, Caderno 8, p.12. disponível em: <http://www.noticias.com.br>. Acesso
em : 19 out. 2004.
37

h) Entidades

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Relatório de atividades. Brasília,


DF, 1990, 30 p.

PARANÁ (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Título do documento,


cidade, ano e página.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL. Pró-reitoria de Graduação.


Manual do candidato 97/1. Canoas: 1997. 28 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


apresentação de citações em documentos: procedimento. Rio de Janeiro, 1988.

3.4.4 Documentos disponíveis exclusivamente em meios eletrônicos

Estão incluídos nesta categoria os documentos contidos em bases de dados ( em parte

ou no todo), listas de discussões, sites, arquivos em disco rígido, programas, conjuntos de

programas e mensagens eletrônicas. Os elementos essenciais são o autor(es), título do serviço

ou produto, versão (se houver) e descrição física do meio eletrônico.

Em se tratando de obras consultadas on-line deve proceder da mesma forma que para

artigos, periódicos e monografias como a seguir:

a) Trabalhos com autoria

FERREIRA, José; A programmer’s guide to march user environment.


Pittsburg: Carnegie Mellon University, nov. 1989. Disponível em
<http://march.cs.cmu.edu>. Acesso em 2/7/1997.
38

b) Trabalhos sem autoria

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS. Salvador: Universidade de


Salvador, set. 1989. Disponível em : < http: //www.saude.org.br>. Acesso em: 23
março 1999.

c) Programas, sistemas operacionais e afins

MICROSOFT Project for Windows XP. Version 5. [S.I.]: Microsoft Corporation,


2004. 2 CD-ROM.

3.4.5 Evento como um todo

Quando se refere a um evento incluindo-o todo, anais, proceedings, atas, resultados e

outras denominações, deve seguir o exemplo a baixo:

III CONGRESSO CIENTÍFICO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO


DE PALMAS, 2003, Palmas. Anais... Palmas, Centro Universitário Luterano de
Palmas, 2003.

a) Em meio eletrônico

III CONGRESSO CIENTÍFICO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO


DE PALMAS, 2003, Palmas. Anais... Palmas, CUL P/ULBRA, 2003. Disponível
em : < http: //www.ulbra-to.br/iiicongresso>. Acesso em: 23 mar. 1999.

3.4.6 Trabalhos apresentados em eventos

Deve-se inserir nas referencias os elementos essenciais. Ao=utor(es), título do trabalho


39

apresentado seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento, ano e local de

realização, título do documento (anais, proceeding, atas etc.), local, editora, data de

publicação, página inicial e final do trabalho referenciado.

Exemplo:

a) Publicação impressa em papel

ZUKOWSKI JUNIOR, Joel Carlos; GIROTTO, José Henrique de Castilho.


Estudo teórico da contenção de erosão eólica com uso de barreiras naturais
(quebra-vento). In: I CONGRESSO CIENTÍFICO, I CONGRESSO
INTERNACIONAL, I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I
SEMINÁRIO DE CIÊNCIAS DA VIDA E DO MEIO AMBIENTE DO
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE PALMAS, 2001, Palmas,
Resumos... Palmas:CEULP/ULBRA, 2001. p. 137-137.

b) Em meio eletrônico

ZUKOWSKI JR., JOEL CARLOS et al; Instalação de uma pequena central


termelétrica a biomassa e cogeração com sistema de refrigeração por absorção:
alternativa para pequenas comunidades agrícolas isoladas. In Workshop
Internacional Sobre Células a Combustível, 2., Encontro de Energia no Meio
Rural e Geração Distribuída, 5., 2004, Campinas. Anais... Campinas: CENEH /
IFGW / NIPE / SBEA, 2004. Ref. 135. 1 CD-ROM.

ZUKOWSKI JR., JOEL CARLOS et al; Instalação de uma pequena central


termelétrica a biomassa e cogeração com sistema de refrigeração por absorção:
alternativa para pequenas comunidades agrícolas isoladas. In: WORKSHOP
INTERNACIONAL SOBRE CÉLULAS A COMBUSTÍVEL, 2., ENCONTRO
DE ENERGIA NO MEIO RURAL E GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, 5. 2004,
Campinas. Anais eletrônicos... Campinas: CENEH / IFGW / NIPE / SBEA,
2004. Ref. 135. Disponível em: < http: //www.unicamp.br/agrenergd>. Acesso
em: 23 março 2005.
40

3.4.7 CD-ROM contendo dados ou documentos tipo “multimídia”

PAU no gato! Por quê? Rio de Janeiro: Sony Music Book Case Multimidia
Educational, [1990]. 1 CD-ROM. Windows 3.1.

Não se recomenda referenciar-se em documentos eletrônicos de curta duração nas

redes. Sempre que necessário pode-se incluir as horas minutos e segundos do acesso ao

documento.

3.4.8 Obras jurídicas

Neste tipo de referência inclui-se legislação, jurisprudência, e doutrinas.

3.4.8.1 Legislação

É compreendida pela constituição, a emenda constitucional, os textos legais (leis

complementares, medidas provisória, decretos de qualquer tipo ou natureza e em todas as suas

formas, resoluções de senado etc.), as normas emanadas das entidades públicas e privadas tais

como resoluções, portarias, atos normativos, ordens de serviço, comunicados, avisos,

circulares, e outras.

Os elementos essenciais são: jurisdição, título, numeração, data e dados da publicação.

Em se tratando de normas, deve-se citar a entidade em lugar da jurisdição.


41

Exemplo:

BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

3.4.8.2 Jurisprudência

Estes documentos são súmulas, enunciados, sentenças, acórdãos, e demais decisões

judiciais. Os elementos essenciais são: jurisdição, órgãos judiciários competentes, título

(natureza da decisão ou ementa), número, as partes envolvidas, quando houver, relator, local e

data da publicação.

Exemplo:

BRASIL. Supremo tribual federal de Jstiça. Habeas-corpus n.o 14. In:____.


Sumulas. São Paulo: Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p. 16.

3.4.8.3 Doutrinas

Nesta categoria encontra-se qualquer discussão técnica sobre questões legais, tais

como: monografias, artigos de periódicos, papers etc. Deve-se referenciá-las conforme o tipo

de publicação.

Exemplo:

Manoel, José. Ministério Público: meios e métodos para avaliação de demandas.


Revista do advogado, Palmas, v. 20, n. 34, p. 50-120, set. 2004.
42

3.4.8.4 Documentos jurídicos em meio eletrônico

As referencias devem obedecer aos padrões para cada documento jurídico apresentado

incluindo-se a descrição física do meio eletrônico apresentado (disquete, CD-ROM, online

etc.) da mesma forma que para os demais documentos.

3.4.9 Patentes

Neste caso, deve-se apresentar os elementos essenciais que são: entidade responsável

e/ou autor, número da patente, datas (período de registro).

3.4.10 Documentos artísticos e cartográficos

São aqueles do tipo imagens em movimento, documentos iconográficos, cartográficos,

sonoros, partituras, e outros do gênero.

3.4.10.1 Imagens em movimento

Nesta categoria encontram-se os filmes, videocassetes, DVD e outras obras co m

imagens em movimento. Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local,

produtora, data e a especificação de suporte em unidades físicas.


43

Exemplo:

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles júnior. Produção: Martire de


Clemont-Tonnerre e Arthur Cohn. [S.L]: Lê Studio Canal; Riofilm; MACT
Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son. color, 35mm.

3.4.10.2 Documentos iconográficos

São pinturas, gravuras, ilustrações, figuras, desenhos técnicos, diapositivos, diafilmes,

material esteriográficos, transparências, cartazes, dentre outros. Os elementos essenciais são:

autor, títulos, se houver, quando não, deve-se incluir uma indicação sem título entre colchetes,

data e especificação do suporte.

Exemplo:

ZUKOWSKI JR., Joel Carlos, Caixa econômica Federal: ar condicionado: planta


baixa, alocação dos splits. 15 dec. 2002. Projeto construtivo. Desenhista: Joel. N.
obra: 1/02/ Folha 1.

3.4.10.3 Documentos cartográficos

Nesta categoria estão incluídos os mapas, globos, fotografias aéreas e outros. Os

elementos essenciais são: Autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação

específica e escala.
44

Exemplo:

FERNÁNDEZ,Gonzalo Á. V. Fazenda experimental do CEULP/ULBRA.


Palmas, ULBRA, 2003, 1 mapa, escala 1:100.000.

3.4.10.4 Documento sonoro no todo ou em parte

Este tipo de documento é composto por discos, CD, cassetes, rolos, entre outros. Os

elementos essenciais são: compositor(es), interprete(s), título, local, gravadora data e

especificação do suporte.

a) No todo.

Exemplo:

KERYX EM LOUVOR. Olhar de amor. Palmas: SKL, p2001. 1 CD

b) Em parte.

Exemplo:

ZUKOWSKI JR., Joel C.. Homem valoroso, intérprete: Keryx em louvor. In:
Herói dos Heróis. Palmas: SKL, p2002. 1 CD. Faixa 5.

3.4.10.5 Partituras

Tanto para partituras impressas como em meio eletrônico os elementos essenciais são:

autor(es), título, local, data, designação específica e instrumento a que se destina. No caso de

divulgação em meio eletrônico deve-se seguir os mesmos parâmetros que os demais

documentos.
45

Exemplo:

BARTÓK, Bela. O mandarin maravilhoso. Wien: Universal, 1952. 1 partitura.


Orquestra

Zukowski Jr., Joel C. Teu nome. 1992. 1 partitura. Voz e piano [não publicada]

3.4.11 Referência de obras de um mesmo autor

Eventualmente, o nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente pode

ser substituído, nas referências seguintes à primeira, por um traço e ponto (equivalente a seis

espaços).

MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 6.


ed. São Paulo: Atlas, 1991. 90 p.

______. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 1989. 39 p.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob
regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943. 2 v.

______. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São


Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405p.

Quando se repete o título de várias edições de uma mesma obra, referenciadas

sucessivamente, substitui-se o mesmo por um segundo travessão, correspondente a cinco

espaços.

FREYRE, G. Sobrados e mocambos: decadência do patriarcado rural no Brasil.


São Paulo: Ed. Nacional, 1936.405 p.
46

_____. _____. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1938. 410 p.

3.4.12 Editora

Quando a editora não pode ser identificada, indica-se a expressão sine nomine,

abreviada entre colchetes [ s.n.].

Quando o local e a editora não puderem ser identificados, utiliza-se as expressões [S.l.:

s.n.].

Quando houver duas editoras indicam-se ambas com seus respectivos locais. Se forem

três, indica-se a primeira ou a mais destacada.

3.4.13 Data

A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos seja da publicação, da

impressão ou outra, por se tratar de elemento essencial para a referência bibliográfica.

Se nenhuma data pode ser identificada, coloca-se uma data aproximada entre

colchetes:

[1971 ou 1972] um ou outro

[1969?] data provável

[ca. 1960] dada aproximada.

Nas referências de vários volumes de um mesmo documento indica-se as datas mais

antiga e mais recente da publicação separadas por hífen.


47

Em listas e catálogos, para coleções de periódicos indica-se apenas a data da

publicação inicial. Nos casos em que a publicação foi encerrada, indica-se a data de início e

fim do período de edição.

Os meses devem ser apresentados abreviados conforme tabela 2.

Tabela 2 – Abreviatura dos meses em português, espanhol e inglês nas referências


Português Espanhol Inglês
janeiro jan. enero enero January Jan.
fevereiro fev. febrero Feb. February Feb.
março mar. marzo marzo March Mar.
abril abr. abril Abr. April Apr.
maio maio mayo mayo May May
junho jun. junio Jun. June June
julho jul. julio Jul. July July
agosto ago. agosto agosto August Aug.
setembro set. septiembre sept. September Sept.
outubro out. octubre oct. October Oct.
novembro nov. noviembre nov. November Nov.
dezembro dez. diciembre dic. December Dec.

3.4.14 Descrição física e Paginação

Pode-se registrar o número das páginas ou folhas de um documento. No entanto deve-

se apresentá-lo da mesma forma que aparece no documento (letras, algarismos romanos e

arábicos).

Sempre que um documento for constituído de uma única unidade física, ou seja, um

único volume, indica-se o total de páginas seguido da abreviatura p. ou f. As folhas são

compostas de duas páginas, verso e anverso. Normalmente as dissertações e teses são

impressas no anverso de uma folha. Neste caso deve aparecer a expressão f. Sempre que se

tomar por referência parte de um documento deve-se apresentar as páginas iniciais e finais ou

indicar o número do capítulo na referência.


48

Sempre que um documento for publicado em mais de um volume indica-se o número

de volumes seguido da abreviatura v. Às vazes alguns documentos são publicados em

volumes bibliográficos e físicos. Neste caso o volume bibliográfico é citado primeiro seguido

da abreviatura v. e em seguida indica-se o número de volumes físicos com a expressão em

seguida do número de volumes físicos.

Exemplo:

SILVA, de Plácido e. Vocabulário jurídico. 4. ed. Rio de Janeiro: forense,

19956. 5v. em 3.
49

4 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

Os trabalhos acadêmicos mais freqüentes apresentados às várias comissões de

disciplinas do CEULP/ULBRA são: monografias de fim de curso de pós-graduação,

monografias de fim de curso de graduação (TCC), relatórios técnicos, relatórios científicos

dentro do programa PROICT, e trabalhos de disciplinas.

Este capítulo pretende normatizar a estrutura de cada um destes tipos de trabalhos.

4.1 Monografias de pós-graduação, TCC e trabalhos de disciplinas

Monografias de curso de pós-graduação, trabalhos de TCC e trabalhos de disciplinas

de graduação devem seguir as recomendações deste capítulo que segue a NBR 14720 (2002).

Os trabalhos são subdivididos em páginas pré-textuais, textuais e pós-textuais. Em

geral, são apresentados na seguinte ordem: Capa; lombada4, folha de rosto (ou contra capa);

errata (quando for o caso), folha de aprovação (para trabalhos finais de graduação ou pós-

graduação); dedicatória4; agradecimentos4; epigrafe4; resumo em vernáculo; resumo em

língua estrangeira; lista de ilustrações (quando se tratar somente de figuras pode ser
50

denominada, simplesmente, lista de figuras); Lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas4;

Lista de simbolos4; sumário; texto; referências bibliográficas, que podem ser divididas nos

subtítulos: obras citadas e obras consultadas4; glossário4, apêndice (s) 4, anexo(s)4 e índice(s)4.

Figura 4 – Esquema de um trabalho acadêmico

4.1.1 Contra capa ou folha de rosto

A folha de rosto deve ser formatada da mesma maneira que a capa. Nesta folha não

aparece o nome ou logotipo da instituição. A 8 cm da margem esquerda e a 2 linhas abaixo do

título coloca-se a finalidade do trabalho, em espaçamento simples, fonte Times New Roman,

4
Elemento optativo
51

tamanho 12, texto normal, como segue:

a) No caso de trabalhos de fim de curso para graduação:

“Monografia apresentada como requisito parcial da disciplina


Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) do curso de [nome do
curso], coordenada pelo(a) Prof(a). [título e nome do professor
coordenador da disciplina]”.

b) Nos casos de monografias de curso de pós-graduação:

“Monografia apresentada ao curso de pós-graduação em [nome do


curso] do Centro Universitário Luterano de Palmas, como requisito
parcial para obtenção do título de especialista em [título a ser
conferido]..

c) No caso de relatórios parciais e finais do PROICT

“Relatório parcial (ou final, quando for o caso) apresentado ao


Centro Universitário Luterano de Palmas-CEULP/ULBRA, como
parte das exigências do Programa de Iniciação Científica e
Tecnológica - PROICT.”

A duas linhas abaixo se coloca a identificação do orientador, centrado, como nos

exemplos abaixo:

Orientadora: Prof. Dra. Conceição Aparecida Previero

ou

Orientador: Prof. Dr. Joel Carlos Zukowski Jr.

ou

Orientador: Prof. M.Sc. Silvestre Lopes da Nóbrega

d) No caso de trabalhos de disciplinas

Avaliação [parcial] (quando for mais de um trabalho) da disciplina


[nome da disciplina] sob orientação do prof(a). [título e nome do
professor]

Em qualquer dos casos acima, se houver co-orientador, seu nome deve ser grafado a

baixo do nome do orientador da mesma maneira que este, precedido da palavra co-orientador.

Na penúltima linha deve aparecer o local e, na linha inferior, a data, ambos centrados.
52

A figura 5 mostra um exemplo.

Orientador: Prof. Dr. Rogério Olavo Marçon

Figura 5 – Modelo de folha de rosto.

4.1.2 Ficha catalográfica

A ficha catalográfica é colocada no verso da folha de rosto, de tal forma que a linha
53

inferior do quadrado que a contém fique a 2 cm da margem inferior do texto. As margens

entre texto e linha demarcatória da caixa de texto devem ser 0,13cm a superior e a inferior e

de 0,25cm à direita e esquerda. Deve ser apresentada, obrigatoriamente, nos trabalhos de fim

de curso (graduação e pós-graduação). Nos demais trabalhos a inserção da ficha catalográfica

é facultativa.

Para confeccioná-la, depois de concluído o trabalho, deve-se procurar a(s)

bibliotecária(s) da biblioteca Martin Luter do CEULP/ULBRA.

4.1.3 Páginas pré-textuais

O texto deve ser precedido pelas páginas pré-textuais, conforme descrito

anteriormente. A dedicatória, agradecimentos, epígrafe, não são enumeradas, mas são

contadas na numeração.

4.1.4 Errata

A errata é opcional e deve ser encartada, após a folha de rosto para corrigir eventuais

erros que tenham sido passados por alto depois da revisão edição final. Devido as facilidades

advindas com os computadores pessoais, somente se justifica a inserção de erratas após o

trabalho impresso e pronto para entrega final.

Na errata deve conter o título errata em maiúscula, centrada, fonte arial, tamanho 14, a

5cm da margem superior do texto, o(s) número(s) da(s) folha(s) onde encontram-se o(s)

erro(s) a ser(em) corrigido(s), a(s) linha(s), o texto a ser corrigo e o texto correto, Como

segue:
54

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

10 4 Caçar Cassar

Para facilitar a formatação recomenda-se usar o recurso inserir tabela do editor de

texto de preferência do autor. No entanto esta deve ser inserida sem linhas internas ou

externas.

4.1.4.1 Folha de aprovação

Esse item aplica-se somente às monografias de fim de curso de graduação (TCC) e

pós-graduação. Nos casos de trabalhos de disciplinas em que houver banca julgadora, fica a

critério do responsável pela disciplina adotar ou não uma folha de aprovação. Nos projetos e

relatórios do PROICT o julgamento será efetuado em formulário próprio.

4.1.4.2 Orientações para formatar a folha de aprovação:

Rente à margem superior da folha de aprovação coloca-se o nome do autor, centrado,

em letra maiúscula e tamanho 14. Logo abaixo, a aproximadamente 3 ou 4 linhas, coloca-se o

título do trabalho, centrado, em letra maiúscula, tamanho 14. O subtítulo se houver, deve ser

em texto normal (Figura 6).


55

A três ou quatro linhas abaixo do título coloca-se a identificação do trabalho, em

espaço simples, repetindo-se o mesmo texto da folha de rosto.

Deixando um espaço de 1 ou 2 linhas, coloca-se a frase: Aprovada em [mês e ano],

alinhada à esquerda, sem recuo de primeira linha (Figura 6).

WANDERLEI BARBOSA SILVA

Duas linhas
CONSTRUÇÃO TESTE E ANÁLISE TERMODINÂMICA DE UM
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO: Aplicações para a
agricultura

3 ou 4 linhas
“Monografia apresentada como requisito
parcial da disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) do curso de [nome do curso],
coordenada pelo(a) Prof(a). [Título e nome
do professor].
Margem do texto

Aprovada em abril de 2002

BANCA EXAMINADORA
Duas linhas

________________________________________________________
Prof. Dr. Joel Carlos Zukowski Junior
Centro Universitário Luterano de Palmas

________________________________________________________
Prof. Dr. Edgardo Olivares Gómez
Centro Universitário Luterano de Palmas

________________________________________________________
Profa. Dra. Conceição Aparecida Previero
Centro Universitário Luterano de Palmas

Palmas
2002

Figura 6 – Modelo de folha de aprovação


56

Uma linha abaixo, coloca-se o título: Banca examinadora, centrado, em letra

maiúscula, sem negrito.

Duas linhas abaixo se deve definir a área das assinaturas da banca. As linhas de

assinaturas devem distar, aproximadamente, 1,25 cm das margens direita e esquerda.

Embaixo de cada linha e centrado coloca-se o nome do examinador. Embaixo do nome

do examinador coloca-se o nome da instituição de origem, em letra tamanho 10 (dez). Deve-

se deixar o espaço de uma linha entre cada membro.

O orientador do trabalho faz parte da banca, é quem a preside, e deve aparecer em

primeiro lugar. Os demais membros não têm ordem preferencial. Rente à margem inferior (ou

o mais próximo possível), centrado, deve ficar o ano e, acima dele o local.

Nas disciplinas de TCC o responsável pela disciplina somente conduzirá o processo de

avaliação, como secretário, mas poderá fazer parte da banca examinadora se o trabalho for de

sua área de atuação e se convidado pelo orientador do trabalho. A banca examinadora é

definida em comum acordo entre orientador e professor coordenador ou responsável pela

disciplina.

A folha de aprovação não se aplica aos relatórios finais ou parciais do PROICT e aos

trabalhos de disciplinas.

4.1.5 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe

São elementos optativos. No entanto, são comuns, principalmente os dois primeiros.

As folhas de dedicatória e agradecimentos são formatadas da mesma maneira. Seus

respectivos títulos são centrados, em fonte arial, tamanho 14, à 5cm da margem superior do

texto. Duas linhas abaixo do título descreve-se o texto da mesma forma que o texto do corpo
57

do trabalho, tamanho 12, Times New Roman, maiúscula e minúscula.

O epígrafe é colocado na parte inferior da folha. É comumente te grafado recuado da

mesma forma que as citações diretas com mais de três linhas. É a citação de autor sobre o

assunto que tem como finalidade introduzir ou despertar o interesse do leitor pelo trabalho. É

um texto já publicado pelo próprio autor ou por outro. Não deve exceder mais que cinco

linhas, em espaço simples e entre aspas. O formato do texto é o mesmo dos agradecimentos.

Ao final do epígrafe é obrigatório apresentar a referência do texto citado.

Quando colocado no início das seções primárias, recomenda-se grafá-lo à direita da

folha e à cima do texto, no espaço compreendido entre título desta seção e a margem do texto.

Deve-se deixar pelo menos duas linhas entre o texto e o epígrafe.

4.1.5.1 Resumo

O resumo dos trabalhos deve ser do tipo informativo (NBR 6028, 2003) e conter de

forma sucinta o conteúdo do trabalho. Deve mostrar de que se trata, os objetivos e

justificativas, material e métodos, resultados e discussões destes, e conclusões finais. Devem

ser redigidos em um único parágrafo, com no máximo 250 palavras.

“A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema do documento” (NBR

6028, 2003, p. 2). Deve-se indicar em seguido a natureza do documento (estudo de caso,

análise de situação, memória, etc.).

O texto do resumo deve ser composto por frases concisas, afirmativas e não devem ser

do tipo enumeração de tópicos.

A NBR 6028 (2003, p. 2) reza: “Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa

do singular”.
58

Entre o título, resumo e o texto deve ser colocada a referência do trabalho. O texto do

resumo deve distar 1 cm das margens esquerda e direita. O corpo do resumo deve ficar duas

linhas abaixo da referência do trabalho.

Após o resumo, uma linha abaixo deve conter as palavras-chave, em um máximo de

seis itens, separadas entre si por ponto e finalizadas por ponto. A frase palavras-chave deve

ser grafada em itálico a 1,25cm da margem do papel, como segue:

Palavras-chave: Normas. Padrões. Formatação. Monografia.

Deve-se evitar símbolos e contrações que não sejam de uso corrente, formulas e

equações a não ser que seu emprego seja imprescindível. Neste caso deve-se defini-las

quando surgirem pela primeira vez.

Exemplo de resumo:

ZUKOWSKI JR., Joel Carlos Estudo de sensibilidade em um sistema de refrigeração por


absorção água-amônia. 1999. 237 f. Tese (Doutorado em planejamento de sistemas
energéticos). Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas.

Os sistemas de refrigeração por absorção são uma alternativa para as comunidades


rurais desprovidas ou com baixa oferta de energia elétrica. No entanto, a
tecnologia de refrigeração por absorção água-amônia visando à produção de gelo
em escala comercial ainda encontra-se num estágio não muito desenvolvido no
Brasil. Dessa maneira há que se aprimorar a tecnologia de refrigeração por
absorção, procurando otimizar os sistemas atualmente instalados, bem como
instalar novos sistemas. A determinação dos parâmetros de operação que mais
influenciam a eficiência exergética, o COP e a taxa de produção de gelo, em
sistemas de refrigeração por absorção para produção de gelo, são de grande
importância na otimização de equipamentos que utilizam esta tecnologia. O
presente trabalho propõe a otimização de um sistema de refrigeração por absorção
com o par água-amônia, instalado no HC-UNICAMP, utilizando a metodologia
estatística de análise pelo Método da Superfície de Resposta (SRM), associada ao
planejamento fatorial de dois níveis, apresentando funções objetivo que
59

relacionam os parâmetros de operação (pressão do vapor d’água, tempo de ciclo,


etc.), a eficiência exergética, o COP e a taxa de produção de gelo. É apresentado,
também, um método simples e prático para se determinar a concentração das
soluções, requisito essencial na determinação das propriedades termodinâmicas de
interesse para que estes equipamentos possam ser avaliados. Os resultados obtidos
mostram que a metodologia de planejamento fatorial é apropriada para a análise e
otimização de sistemas de refrigeração por absorção, tais como a unidade
estudada nesta tese.

Palavras chave: Refrigeração. Absorção. Otimização. Exergia.

4.1.5.2 Abstract

O “Abstract” é o resumo traduzido para a língua inglesa. Todos os trabalhos deverão

apresentar um abstract.

Abaixo do abstract, da mesma forma que para o resumo, devem ser colocadas as key-

words, que são as palavras-chave traduzidas para o inglês.

Exemplo de abstract:

ZUKOWSKI JR., Joel Carlos Sensitive analysis an absorption refrigeration system water-
ammonia. 1999, 237 f. Thesis (Energetic system design PhD). Faculdade de Engenharia
Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Absorption refrigeration systems can be an alternative to communities without or


with insufficient electric energy. However, the technology of absorption
refrigeration for commercial ice production is not much developed in Brazil.
Therefore, it is necessary to improve the absorption refrigeration technology,
optimizing the existing installed system. The determination of the operational
parameters that influence the exergetic efficiency, COP, and ice production rate,
in absorption refrigeration systems, are important with respect to the equipment
optimization. This work proposes the optimization of the absorption refrigeration
systems, installed on HC-UNICAMP, using the two level factorial experimental
design associated surface response methods (SRM). It also presents objective
functions that establish relationship between exergetic efficiency, COP, rate of ice
production, and the operational parameters (such as vapor pressure, cycle time,
etc.). A simple and practical method to determine ammonia concentration in the
60

strong and weak solutions is also introduced. The obtained results show that the
experimental design is appropriate to analyze and optimize water-ammonia
absorption refrigeration systems such us the one presented in this study.

Keywords: Refrigeration. Absorption. Optimization. Exergia.

4.1.5.3 Listas

As listas são compostas por lista de ilustrações e lista de abreviaturas e siglas, lista de

tabelas e lista de símbolos.

Lista de ilustrações

Deve apresentar o mesmo aspecto do sumário. É composta por desenhos esquemas,

fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros.

Esta lista é, mais comumente, chamada de lista de figuras, nome que pode ser adotado

se assim preferir o(s) autor(es). Deve ser grafada de forma semelhante á lista de figuras

apresentadas neste trabalho.

Lista de tabelas

Da mesma foram que a lista de ilustrações deve conter os títulos das tabelas

precedidos com a palavra tabela e o número seqüencial de aparecimento da tabela no texto e,

alinhado á direita, apresentar o número da página em que a tabela esta colocada. Veja a lista

de tabelas deste trabalho.


61

Lista de abreviaturas e siglas

Abreviaturas e siglas são listadas, em ordem alfabética, indicando as palavras


correspondentes escritas por extenso.
A lista de abreviaturas é dispensável quando houver pequeno número de abreviaturas,

caso em que devem, quando citadas pela primeira vez, indicar seu significado por extenso.

Caso a quantidade justifique, recomenda-se criar listas próprias para abreviaturas e

siglas.

Listas de símbolos

Normalmente os símbolos correspondem às variáveis de equações. Após a descrição

de seu significado, devem ser indicadas as unidades correspondentes entre parênteses.

Sempre que houver mais de uma equação ou mais de dois símbolos é obrigatória a

apresentação desta lista.

Quando necessário, pode ser dividida em símbolos gregos, latinos, sub-índices, super-

índices, etc.

Alternativamente esta seção pode ser denominada de Nomenclatura.

4.1.5.4 Sumário

Deve apresentar a numeração das partes do relatório na ordem em que aparecem no

texto, seguida da indicação da página correspondente (semelhante ao apresentado nestas

normas). Deve seguir as orientações apresentadas na NBR 6027 (1989).


62

4.1.6 Páginas textuais

Os elementos que compõem o texto são determinados pela natureza da área do

conhecimento e pelo tipo de monografia. Em geral deve ter três partes principais: introdução,

desenvolvimento e conclusões.

Normalmente, sugere-se que o texto seja dividido nas seguintes partes: introdução,

revisão da literatura, material e métodos (ou metodologia), resultados e discussão, conclusões

e recomendações para trabalhos futuros.

Os títulos dos capítulos podem variar, dependendo da área de estudo, desde que

expressem o mesmo sentido.

4.1.6.1 Introdução

Expõe o assunto do trabalho, posicionando-o no “espaço e tempo”. Deve apresentar uma

visão global do trabalho, incluindo um breve histórico, a relevância e justificativa do tema,

delimitações do assunto e formulação de hipóteses (quando for possível), e objetivos iniciais

do trabalho. Deve apresentar de forma resumida os procedimentos adotados para resolução do

problema proposto ou comprovação das hipóteses, bem como uma justificativa do plano de

trabalho.

É a parte do trabalho em que o autor explica ao leitor o por que do desenvolvimento do

trabalho.

Deve-se evitar intermináveis retrospectos históricos, apresentação precipitada dos

resultados ou discursos grandiloqüentes. Deve ser sintético e versar unicamente sobre o tema

do trabalho. Esta é a ultima parte do trabalho a ser escrita.


63

Sempre que necessário, pode ser dividido em seções. Por exemplo, pode ser dividido

em subtítulos: objetivos e justificativa.

4.1.6.2 Revisão de literatura ou estado da arte ou referencial teórico

Deve constar um breve relato da bibliografia básica do assunto, discutindo e

comentando as informações já publicadas. Não deve ser somente um resumo de um texto, mas

ter ligação com o assunto a ser trabalhado. Pode ser apresentada em forma cronológica ou por

blocos de assunto, procurando mostrar a evolução do tema e seu relacionamento com este.

Não se trata de cópia direta da bibliografia. O texto contido nos trabalhos deve

expressar as idéias do autor, não sendo, simplesmente, cópia direta da bibliografia

utilizada.

No caso em que for citado texto na íntegra, deve-se fazê-lo de acordo com as normas

da ABNT. O capítulo 3 apresenta vários modelos.

Sempre que se referir a outros trabalhos já publicados ou não, faz-se a devida

referência no texto, de acordo com a NBR6023 (2000). Veja o capítulo 3.

4.1.6.3 Material e métodos ou metodologia

Esse capítulo deve descrever, de forma clara, os métodos, as técnicas, os processos

que foram empregados no desenvolvimento do trabalho, para que o mesmo possa ser

reconstituído (quando possível). Pode ser dividido em mais seções, de acordo com a

especificidade do assunto.
64

4.1.6.4 Resultados e discussão

Descrevem, de modo conciso, apresentar a lógica da investigação e suas descobertas.

Não deve repetir, mas apenas fazer referência aos dados ilustrados em tabelas ou gráficos e

figuras. É indispensável a análise estatística que evidencie a reprodutibilidade dos dados,

sempre que pertinente. Devem ser incluídos tanto os resultados positivos como os negativos

que tenham algum significado.

Resultados e discussões devem: relacionar os resultados com trabalho anteriores e

interpretá-los; explicar o significado dos fatos, relacionando causa e efeito entre fenômenos

investigados e sua repercussão; deduzir os princípios básicos que tenham comprovação nas

observações experimentais; esclarecer as exceções, modificações e contradições das

hipóteses, teorias e princípios diretamente relacionados com o trabalho realizado; procurar

elaborar, quando possível, teorias para explicar certas observações ou resultados obtidos.

4.1.6.5 Conclusões

Essa é, talvez, a parte mais importante de um trabalho acadêmico e científico. Devem

apresentar de forma lógica, clara e concisa tudo o que se pesquisou, através, principalmente,

de frases breves, baseadas somente nos fatos comprovados e já discutidos. Deve-se, também,

indicar as aplicações teóricas ou práticas dos resultados obtidos, bem como suas limitações.
65

4.1.6.6 Recomendações para trabalhos futuros

Normalmente, todo trabalho acadêmico ou científico aborda um aspecto dentro de uma

problemática mais ampla. As recomendações para trabalhos futuros mostram que o autor,

após obter os resultados, tem uma compreensão maior do problema e a consciência da

necessidade de se estudar outros aspectos que, durante o processo de estudo, mostraram ser,

também, importantes.

4.1.7 Páginas pós-textuais

As páginas pós-textuais devem ser formatadas da mesma forma que as textuais, e

numeradas na seqüência do texto em números arábicos.

4.1.7.1 Referências bibliográficas

Todos os autores consultados e utilizados como referência na pesquisa em questão

devem ser citados no texto e na bibliografia. Neste caso, deve-se seguir a norma ABNT 6023

(2000), conforme apresentado no capítulo 3.

O título deste capítulo, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, não é numerado.


66

4.1.7.2 Glossário

O glossário deve conter todos os termos comuns ou não comuns que, no texto,

apresentam significado específico, diferente daquele usado pela comunidade acadêmica, ou

que não seja do uso comum dela.

4.1.7.3 Anexos e apêndices

Para não quebrar a seqüência lógica do texto, o autor pode apresentar tabelas, quadros
e outras informações em apêndices. Os apêndices são textos, figuras, tabelas, quadros de
autoria do autor do trabalho. A finalidade da inclusão destes é o desejo de elucidar e
confirmar os resultados obtidos, facilitando ao leitor a compreensão das conclusões obtidas.
Quando houver necessidade, pode-se apresentar como anexos documentos auxiliares

ou complementares não elaborados pelo autor.

Os apêndices e anexos podem ser subdivididos em seções quando seu conteúdo diferir

de natureza e apresentados com títulos específicos, como segue:

APÊNDICE A – Cartas psicrométricas levantadas para a cidade de palmas

APÊNDICE B – Fotografias das cataratas do Iguaçu

ANEXO A - Equações de Bessel

ANEXO B – transformada de Laplace


67

4.1.7.4 Índice

O índice, também chamado índice remissivo é parte optativa dos trabalhos e deve ser

elaborado segundo a NBR 6034 (1989).

Normalmente não é utilizado em monografias e trabalhos acadêmicos, no entanto,

pode ser inserido no trabalho se o autor assim desejar.

4.2 Relatórios científicos do programa PROICT

Dentre os relatórios mais freqüentes destacam-se os relatórios apresentados ao

programa PROICT do CEULP/ULBRA.

Os relatórios devem seguir as mesmas características gerais das monografias

apresentando, obrigatoriamente, as seguintes partes: capa, folha de rosto (ou contra capa),

sumário, lista de ilustrações, lista de abreviaturas, siglas e símbolos, resumo em vernáculo,

texto, atividades realizadas, cronograma de atividades, referências bibliográficas, apêndices,

anexos e glossário.

4.2.1 Relatório parcial

O relatório parcial tem como objetivo apresentar, após seis meses de vigência do

período da bolsa, o desenrolar da atividade de pesquisa, contendo resultados parciais, de

acordo com o desenvolvimento proposto no projeto aprovado. A não apresentação desse

relatório acarretará a suspensão da bolsa.

Os relatórios parciais seguem as mesmas características gerais das monografias.


68

As páginas pré-textuais são apresentadas da mesma forma que nas monografias. Os

casos particulares deste tipo de trabalho são apresentados a seguir.

4.2.1.1 Capa e contra capa

Capa

Logotipo CEULP (Centrado e no início da página). Abaixo do logotipo deve constar a

frase: “coordenação de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão - COPEEX”. Abaixo desta, a

frase: “Programa de Iniciação Científica e Tecnológica PROICT”.

Título do Projeto (destacado, centrado, no meio da página e com letra maiúscula)

Deve conter, a uma linha abaixo do título, a frase: relatório parcial. A uma linha

abaixo, o nome do bolsista. Abaixo deste, o nome do Orientador, ambos centrados.

Local e Data: mês e ano, centrados e na parte inferior da página. O local, acima da

data.

Folha de rosto

A folha de rosto é formatada da mesma maneira que a capa. A 8 cm da margem

esquerda deve aparecer a seguinte frase:

“Relatório parcial apresentado ao Centro Universitário Luterano de Palmas -

CEULP/ULBRA, como parte das exigências do Programa de Iniciação


69

Científica e Tecnológica - PROICT”.

Páginas pré-textuais

Devem ser formatadas da mesma maneira que os trabalhos anteriores. Seus

componentes são os listados acima. Não há a necessidade de se apresentar o resumo,

agradecimentos, etc. As listas de ilustrações podem ser subdivididas em listas de figuras,

listas de tabelas. As listas de abreviações, símbolos e siglas devem ser subdivididas em

nomenclatura, para siglas e símbolos e listas de abreviações. A nomenclatura pode ser

subdividida em símbolos gregos, símbolos latinos, sub-índices e superíndices.

Texto

O texto deve ser dividido nas partes: introdução, revisão da literatura, atividades

desenvolvidas, material e métodos, resultados parciais, conclusões parciais e bibliografia. Em

apêndice, deve ser apresentados o cronograma inicial e o plano de trabalho inicial.

Cada parte do texto deve ser redigida da mesma forma que as monografias.
O relatório parcial deve ter no mínimo 20 páginas e no máximo 50 páginas incluindo
páginas pré-textuais, paginas textuais e páginas pós-textuais.

Atividades desenvolvidas

Nesse capítulo, o aluno descreve de forma sucinta as atividades por ele desenvolvidas

dentro do cronograma de atividades. Deve mostrar que seguiu, na íntegra, o plano de trabalho

proposto no projeto inicial para cumprimento do cronograma do projeto. Alterações no

cronograma e no plano de trabalho devem ser justificadas. Deve mostrar que é capaz de

terminar o projeto no prazo especificado inicialmente.


70

Resultados parciais

Aqui o aluno deve mostrar os resultados que já obteve no seu trabalho de pesquisa, de

acordo com o cronograma proposto. Deve mostrar a relevância dos resultados e como se

relacionam com os objetivos do projeto.

Conclusões parciais

As conclusões parciais são redigidas de tal forma que mostrem ter o aluno

conhecimento da magnitude do trabalho por ele desenvolvido. Deve indicar dentro dos

objetivos iniciais do projeto o que já se obteve e o que falta obter para atingi-los.

4.2.2 Relatório final

Os relatórios finais devem ser redigidos com as mesmas características dos parciais.

Distinguem-se, somente, na natureza e estrutura. Aqui o aluno deve apresentar os resultados e

as conclusões finais do projeto de pesquisa.

Devem ser formatados da mesma maneira que o relatório parcial. Nas páginas pré-

textuais acrescentam-se os agradecimentos (optativo), resumo em vernáculo, abstract (resumo

em inglês). O resumo e abstract são formatados da mesma maneira que nas monografias.

O texto deve ser dividido da mesma forma que o relatório parcial, diferindo, no

entanto, nas conclusões, que são finais e acrescentam-se as recomendações para trabalhos

futuros. Sempre que necessário é possível criar capítulos que melhor se ajustem ao tema

discutido, sem, contudo, divergir da seqüência básica: introdução, desenvolvimento e

conclusão.
71

A introdução pode ser subdividida em objetivos e justificativa. Os objetivos podem ser

divididos em gerais e específicos. Sempre que necessário, pode-se criar capítulos distintos

para cada uma destas partes.

As partes pós-textuais são idênticas aos demais trabalhos. Os relatórios finais deverão

ter um mínimo de 30 páginas.

4.3 Normas para elaboração de projetos de pesquisa para o PROICT

Os projetos de pesquisa enviados ao programa PROICT do CEULP têm por objetivo

desenvolver pesquisa na área de interesse do orientador e propiciar ao aluno a oportunidade

de ingressar na carreira de pesquisador.

Essas normas regulamentam a estrutura dos projetos de pesquisa para apresentação ao

PROICT. As partes comuns aos demais tipos de trabalhos (sumário, introdução, revisão da

literatura, etc.) não são aqui descritas. Os projetos deverão ter no máximo 9 páginas. As partes

não comuns devem seguir as diretrizes descritas a seguir.

4.3.1 Capa

A capa do projeto é onde se identifica o projeto, a equipe de trabalho e a função de

cada membro da equipe. Os elementos que compõem a capa devem ser formatados como

apresentado no capítulo 2. A seqüência, neste caso, difere daquela. Serão apresentados nesta

ordem: Logotipo do CEULP/ULBRA no topo, abaixo a frase: “Programa de iniciação

Científica e Tecnológica – PROICT”, título do projeto, curso e grupo de pesquisa,


72

professor/pesquisador ou equipe, bolsista, local e data. Sempre que o projeto tenha aprovação

de outra instituição de fomento, como CNPq, FINEP, etc., deverá constar na capa, abaixo do

nome do bolsista, o número do protocolo/processo, edital em que foi submetido o projeto e

nome (sigla) da Instituição de fomento, fonte arial, itálico, tamanho 12, conforme exemplo:

Edital Universal-CNPq, processo: 479018/2001-4

Não é necessária a inclusão de folha de rosto.

4.3.2 Projeto de pesquisa

O projeto de pesquisa divide-se nas seguintes partes: Introdução (onde, além de um


breve histórico, deve constar os objetivos, justificativa, identificação e seleção do problema,
hipóteses), referencial teórico, metodologia, cronograma de execução, referências
bibliográficas.
As seções justificativa, identificação e seleção do problema e hipóteses podem ser

apresentadas como capítulos, se o(s) autor(es) assim o desejar(em).

4.3.2.1 Justificativa

Importância do projeto; motivos; atualidade; benefícios para a sociedade. Enfim todos

os motivos e/ou razões que justificam a aplicação de recursos na busca dos resultados

pretendidos pelo projeto de pesquisa.


73

4.3.2.2 Identificação e seleção do problema

Nesta seção, o orientador deve identificar e delimitar o problema para que possa ser

executado dentro do prazo previsto, mostrar a importância do problema no contexto a ser

estudado.

Por se tratar de um programa de iniciação científica, o projeto proposto deve ter “um

começo, meio e fim”. O problema deve ser delimitado de tal forma que garanta o seu

desenvolvimento dentro do prazo de vigência da bolsa de iniciação científica, que é de um

ano.

Esta seção pode fazer parte da introdução ou ser apresentada em capítulo separado.

4.3.2.3 Hipóteses

Aqui, deve-se apresentar de forma clara e concisa a “resposta antecipada” para

solucionar o problema. Ou seja, qual ou quais respostas, a partir do conhecimento que o

orientador tem da literatura, se espera obter ou comprovar.

Dependendo da natureza do conhecimento e do tipo de projeto este item pode ficar

implícito nos objetivos e na metodologia.


74

4.3.2.4 Objetivos

Definir o que se pretende no desenvolvimento do estudo, considerando de forma mais

detalhada o desdobramento da delimitação.

Pode ser dividido em objetivos gerais e específicos. Esta seção pode fazer parte da

introdução ou ser apresentada em capítulo separado.

4.3.2.5 Metodologia

A metodologia compreende a especificação dos sujeitos/população envolvidos, como

será executado o projeto, quais processos estão envolvidos, como será feita a coleta e análise

dos dados, enfim, todos os meios necessários para se atingir os objetivos do projeto de

pesquisa.

4.3.2.6 Cronograma de Execução

É a periodização das fases de pesquisa e das datas-limite. Deve ser o mais detalhado
possível, descrevendo cada etapa do projeto de pesquisa, como na tabela 3. As divisões de
tempo devem ser efetuadas em unidades tão curtas quanto possível. Recomendam-se divisões
mensais.
75

Tabela 3 – Exemplo de cronograma de um projeto de pesquisa.


Meses
Atividades
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Compra do material permanente
Construção do galpão
Montagem do sistema
Calibração do sistema de aquisição
de dados
Calibração dos sensores
Compra do material de consumo
Teste preliminar
Teste de operação
Redação do relatório parcial
Coleta de dados
Análise de dados
Redação do relatório final

4.3.2.7 Orçamento

O detalhamento das despesas necessárias para a realização da pesquisa é de

fundamental importância na execução de um projeto de pesquisa. Um orçamento mal

elaborado pode inviabilizar o projeto e, portanto, a obtenção dos resultados desejados. A

tabela 4 mostra um exemplo de orçamento.

Tabela 4 – Exemplo de orçamento de projeto de pesquisa


Valor Valor
Equipamento/operação Natureza Qde.
unitário total
Briquetes de casca de arroz Mat. Consumo 10 ton 100,00 1000,00
Cabos de extensão termopares tipo T Mat. Consumo 200m 500,00 1000,00
Fiação para instalação elétrica Mat. Consumo Vários - 1000,00
Montagem do sistema Custeio 1 5000,00 5000,00
TOTAL 8000,00
76

4.3.2.8 Plano de trabalho do aluno

Normalmente, um projeto de pesquisa é composto por sub-projetos que podem ser

executados por alunos de iniciação científica. Para facilitar o desenvolvimento do projeto ao

longo do período de vigência da bolsa de iniciação científica, o orientador deve prever as

atividades que serão desenvolvidas pelo bolsista.

Este procedimento propicia um melhor entendimento de cada atividade, e ajuda no

controle e cumprimento do cronograma.

O plano de trabalho é composto por, no máximo, três páginas e deve ser formatado de

forma semelhante aos demais trabalhos.

A capa é semelhante a do projeto, deve conter o título do trabalho, os nomes do

bolsista e do orientador, local e data.

O texto deve ter o cronograma de trabalho para aluno, a descrição das atividades por

ele desenvolvidas e os resultados esperados. Recomenda-se a inclusão de uma breve descrição

da metodologia que o aluno utilizará para obter os resultados esperados.

A tabela 5 mostra um exemplo de atividades a serem desenvolvidas por bolsistas.

Tabela 5 – Atividades a serem desenvolvidas pelo bolsista.


Mês
Atividade
Início Fim
1- Acompanhar a Instalação do sistema para familiarização com seus
1 1
componentes e os procedimentos de operação
2 - Fazer a revisão da literatura pertinente ao assunto do seu projeto de
1 2
pesquisa
3 - Implementar programa no software EES (Engineering Equation Solver)
3 6
para calcular a relação custo/exergia e otimização termoeconômica
4 – Redação do relatório final 5 6
5 - Obter dados da simulação com programa 6 11
6 - Redigir relatório final 11 12
77

4.4 Listas de exercícios, resumos, resenhas e outros

Antigamente o acesso a recursos computacionais era muito difícil ou impossível. Hoje,

no entanto, há uma grande facilidade de acesso a estes recursos. Desta forma todos os

trabalhos acadêmicos, tais como listas de exercícios, resenhas, resumos, que normalmente são

feitos à mão pelos estudantes devem ser apresentados de forma organizada e clara.

Um trabalho feito à mão, não isenta o autor de seguir as regras estabelecidas de

organização e apresentação. Assim, deve-se redigir cada parte do trabalho seguindo as

orientações deste manual.

Todos os trabalhos devem ser apresentados com capa datilografada, semelhante às

folhas de rosto das monografias, contendo: Nome da instituição no topo e, ao centro, uma

linha abaixo, centrada em letras maiúsculas, o nome da disciplina em curso, nome(s) do(s)

autor(es), em letras maiúsculas, duas ou três linhas abaixo do nome da disciplina, título ao

centro da página grafado em maiúscula, tamanho 14, abaixo do título, da mesma forma que na

página de rosto das monografias, a indicação da finalidade do trabalho e nome do professor

responsável.

Na última linha deve-se colocar o local, a data de entrega do trabalho incluindo dia,

mês e ano.

As listas de exercícios, quando envolver grande quantidade de cálculos matemáticos,

podem ser apresentadas em uma ou duas colunas, a critério do autor. Os enunciados devem

ser incluídos no trabalho. Deve-se apresentar as seguintes seções: enunciado, hipóteses,

resolução e resultados ou respostas.

Em se tratando de exercícios com vários itens recomenda-se destacar as respostas de

cada item coma expressão: “resposta do item”, seguida do número ou indicativo do item

conforme apresentado no enunciado.


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Todas as folhas de uma lista de exercício devem ser enumeradas no topo e à direita,

indicando-se o numero da folha e o total de folhas da lista, separadas por “/”. Desta forma

evita-se o extravio de parte da lista. As folhas devem ser enumeradas somente no anverso.

Recomenda-se grampear as folhas das listas de exercícios. No entanto, quando não for

possível grampeá-las deve-se, antes do número da folha, incluir o nome do autor abreviado.

Exemplo: Trabalho com 5 folhas, indicação de numeração na folha 2.

Autor: Joel Carlos Zukowski Junior

Indicação: J. C. Zukowski Jr., 2/5

As folhas de rascunho, usadas para cálculos auxiliares e comentários, a critério do

professor, podem ser anexadas ao trabalho em apêndice.


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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente, em todas as áreas do conhecimento, todos os procedimentos, sejam em

parte ou no todo, são normatizados. Deve fazer parte de cada profissional o saber ler,

interpretar e aplicar as diversas normas relativas a sua área e ao exercício de usa profissão.

Este procedimento garante a qualidade na execução dos processos e prestação de serviços

contratados pelos consumidores.

Entende-se que este processo deve ser iniciado durante a formação acadêmica do

profissional. No entanto, em muitos casos, durante a formação não se tem dado a devia

atenção a este item.

Através da utilização deste manual, os alunos, tanto de graduação como de pós-

graduação poderão melhorar a qualidade de seus trabalhos. A apresentação gráfica bem como

estrutural de acordo com as normas é fundamental para caracterizar trabalhos acadêmicos

assim como trabalhos técnicos. Ressalta-se, ainda, que as citações bibliográficas dentro das

normas da ABNT facilitam a localização, quando necessário, dos originais utilizados como

referência pelos autores dos trabalhos. Assim, sem maiores dificuldades, o leitor pode buscar

na fonte as informações que desejar.

Àqueles que, em sua graduação, não tiveram contemplada a área de utilização e

interpretação de normas técnicas, através da utilização deste manual, na redação de seus


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trabalhos técnicos e acadêmicos, terão a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e

adquirir esta habilidade.


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Apresentação de


citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14720: Trabalhos


acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Referências -


elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Sumários. Rio de


Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e


documentação – Resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

SANTOS, Gildenir Carolino; PASSOS, Rosemary. Manual de organização de referências e


citações bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Editores
associados, 2000, 92p.

UNIVESIDADE Federal Fluminense. Apresentação de trabalhos Monográficos de


conclusão de curso. Niterói: Eduff, 2001, 65p.

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