Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
IMPORTANTE:
• É vedada a cassação de direitos políticos.
ATENÇÃO:
A maioria das questões de prova que trata desses artigos tenta confundir os
candidatos dizendo que os atos de improbidade administrativa importarão a
perda (ou cassação) dos direitos políticos.
Não caiam nessa! Lembrem-se de que os direitos políticos serão
suspensos e a perda será da função pública. Moleza, né?
2
2. SUJEITO PASSIVO DO ATO DE IMPROBIDADE
ATENÇÃO:
Não é preciso saber como essa limitação ocorre na prática. Para provas de
concurso público basta conhecer a redação do parágrafo único de art. 1º.
“Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício
ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes
casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
cofres públicos.”
IMPORTANTE:
Sujeitos Passivos:
• Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.
• Incorporada ou +50%
• “BIS” ou -50% (LIMITADA)
3
CURSO ON-LINE
LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU P/ ANALISTA E TÉCNICO
TEORIA E EXERCÍCIOS
PROFESSORES: ANDERSON LUIZ E ERICK MOURA
IMPORTANTE:
Sujeitos Ativos:
• Agentes públicos.
• Terceiros.
IMPORTANTE:
Em relação ao sucessor do ímprobo, as sanções de natureza pecuniária
cominadas na LIA limitam-se ao valor da herança (art.8º).
JURISPRUDÊNCIA DO STF:
INFORMATIVO Nº 471
Quanto ao mérito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamação
para assentar a competência do STF para julgar o feito e declarar extinto o
processo em curso no juízo reclamado. Após fazer distinção entre os regimes
de responsabilidade político-administrativa previstos na CF, quais sejam, o do
art. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/92, e o regime de crime de
responsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei
1.079/50, entendeu-se que os agentes políticos, por estarem regidos
por normas especiais de responsabilidade, não respondem por
improbidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenas
por crime de responsabilidade em ação que somente pode ser
proposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF. (...) Rcl
2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes,
13.6.2007. (Rcl-2138)
Enriquecimento ilícito
Improbidade administrativa
Lesão ao erário
(3 espécies)
Violação aos princípios da Administração Pública
IMPORTANTE:
• A declaração compreende:
9 Imóveis
9 Móveis
9 Semoventes
9 Dinheiro
9 Títulos
9 Ações
9 Bens e valores patrimoniais
• No País ou no exterior.
• Abrange cônjuge ou companheiro, filhos e dependentes.
• Exclui apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
IMPORTANTE:
• A declaração de bens será atualizada anualmente e na data em que
o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou
função.
• O agente público poderá (faculdade) entregar cópia da Declaração
do Imposto de Renda Pessoa Física apresentada à Receita Federal.
• O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro
do prazo determinado, ou que a prestar falsa será punido com a pena
de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis.
CURIOSIDADE:
Ao regulamentar o art. 13 da Lei nº 8.429/92, o Decreto nº 5.483/05
estabeleceu que, no âmbito do Poder Executivo Federal, sempre que julgar
necessário, a CGU poderá analisar a evolução patrimonial do agente público,
a fim de verificar a compatibilidade desta com os recursos e disponibilidades
que compõem o seu patrimônio.
Por conseguinte, verificada a incompatibilidade patrimonial, a CGU instaurará
procedimento de sindicância patrimonial ou requisitará sua instauração ao
órgão ou entidade competente.
Assim, como AFC/CGU, possuo, dentre outras, as atribuições de analisar a
evolução patrimonial de agentes públicos federais e compor comissão de
sindicância patrimonial. Por isso, no início de 2009, participei do Curso de
Análise de Evolução Patrimonial e Principais Fraudes, realizado pela ESAF.
Ademais, por diversas vezes, já coloquei em prática os conhecimentos
adquiridos.
5. PENAS
JURISPRUDÊNCIA DO STF:
“Caracterizado o ato de improbidade administrativa com prejuízo ao
erário, o ressarcimento não deve ser considerado como propriamente
uma sanção, mas sim uma consequência imediata e necessária do
próprio ato combatido, devendo, portanto, ser cumulada com ao
menos alguma outra das medidas previstas pelo art. 12 da Lei nº
8.429/97. Permitir-se que a devolução de valores aos cofres públicos seja a
única punição a quem pratica o ilícito significaria conferir à questão um
enfoque de simples responsabilidade civil, o que, à toda evidência, não é o
escopo da Lei nº 8.429/97. A ação de improbidade se destina
fundamentalmente a aplicar sanções de caráter punitivo ao agente ímprobo, a
fim de inibir a reiteração da conduta ilícita. Assim, embora seja certo que
as sanções previstas na Lei nº 8.429/92 não são necessariamente
aplicáveis cumuladamente (podendo o juiz, sopesando as
circunstâncias do caso e atento ao princípio da proporcionalidade,
eleger a punição mais adequada), também é certo que, verificado o
ato de improbidade, a sanção não pode se limitar ao ressarcimento de
danos.” (REsp 622.234/SP, Informativo 409)
IMPORTANTE:
• Na fixação das penas previstas na Lei o juiz levará em conta a
extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial
obtido pelo agente.
• A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só
se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
• A autoridade judicial ou administrativa competente poderá
determinar o afastamento cautelar do agente público do exercício
do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração.
• A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa
independe da:
1) Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo
quanto à pena de ressarcimento.
2) Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle
interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
IMPORTANTE:
• Qualquer pessoa poderá representar à autoridade
administrativa competente para que seja instaurada investigação
destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
• Requisitos da representação: ser escrita ou reduzida a termo e
assinada (não pode ser verbal), com a qualificação do representante,
possuir as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das
provas.
IMPORTANTE:
A medida cautelar de indisponibilidade de bens pode ser requerida antes
de transitar em julgado a sentença condenatória.
IMPORTANTE:
• Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe
inocente.
• Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o
denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver
provocado.
JURISPRUDÊNCIA DO TRF-1:
PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO
CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - RECEBIMENTO
DA INICIAL -AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA
DECISÃO ACOLHIDA - RECURSO PROVIDO.
I - A Lei de Improbidade Administrativa, na fase de admissibilidade
da ação, exige do Juízo maior rigor nos fundamentos não para
aceitar, mas para rejeitar a ação. Não é ela admitida em três
hipóteses: se convencido da inexistência do ato de improbidade, da
improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. Se o
magistrado, no juízo prévio de delibação, que caracteriza a fase
preliminar da ação de improbidade, não verifica a presença de
qualquer dessas hipóteses, tem de receber a inicial e dar regular
prosseguimento ao feito.
II - Todavia, a decisão que recebe a ação de improbidade, embora possa
ser concisa, deve fundamentar minimamente o nexo causal entre os
fatos narrados na peça inaugural e o tipo descrito na Lei 8.429/92,
sob pena de nulidade. Adequação ao disposto nos arts. 5º, inciso LVII e
93, inciso IX, da CF/88 e 165 do CPC. Precedentes da Corte.
III - Na hipótese vertente, a decisão recorrida não se mostra motivada, na
medida em que o magistrado oficiante limitou-se a dizer que não ficou
"convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da
ação ou da inadequação da via eleita."
IV- Agravo provido. Decisão anulada. (AG 2008.01.00.043447-0/BA, Rel. Juiz
Federal Reynaldo Soares Da Fonseca (conv), Terceira Turma,e-DJF1 p.141 de
02/02/2009)
7. PRESCRIÇÃO
JURISPRUDÊNCIAS:
“STF, AI-AgR 538389/SP, AG. REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO, Relator
Min. EROS GRAU, Julgamento em 29/08/2006: (...) inexiste foro por
prerrogativa de função nas ações de improbidade administrativa...”
“STJ, REsp 737279/PR, Rel. Min. Castro Meira, DJ 21/05/2008 p.1: (...)
1. A lesão a princípios administrativos contida no art. 11 da Lei nº
8.429/92, em princípio, não exige dolo ou culpa na conduta do
agente nem prova da lesão ao erário público. Basta a simples ilicitude
ou imoralidade administrativa para restar configurado o ato de
improbidade. Caso reste demonstrada a lesão, o inciso III do art. 12
da Lei nº 8.429/92 autoriza que seja o agente público condenado a
ressarcir o erário. 2. A conduta do recorrente de contratar e manter
servidores sem concurso público na Administração amolda-se ao
caput do art. 11 da Lei nº 8.429/92, ainda que o serviço tenha sido
devidamente prestado. 3. Não havendo prova de dano ao erário, não
há que se falar em ressarcimento, nos termos da primeira parte do do
inciso III do art. 12 da Lei nº 8.429/92. As demais penalidades,
inclusive a multa civil, que não ostenta feição indenizatória, são
perfeitamente compatíveis com os atos de improbidade tipificados no
art. 11 da Lei nº 8.429/92 (lesão aos princípos administrativos)...”
IMPORTANTE:
8. RESUMO
3) Sujeitos Passivos:
• Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.
• Incorporada ou +50%
• “BIS” ou -50% (LIMITADA)
4) Sujeitos Ativos:
• Agentes públicos.
• Terceiros.
9)
Enriquecimento ilícito
Improbidade administrativa
Lesão ao erário
(3 espécies)
Violação aos princípios da Administração Pública
13) O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do
prazo determinado, ou que a prestar falsa será punido com a pena de
demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis.
14)
15)
16)
33) O STJ não tem competência para apreciar processos em que se discute
atos de improbidade administrativa supostamente praticados por Governador
de Estado.
9. EXERCÍCIOS COMENTADOS
Comentários:
Comentários:
Certo.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
IMPORTANTE:
Sujeitos Passivos:
• Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.
• Incorporada ou +50%
• “BIS” ou -50% (LIMITADA)
Comentários:
Certo.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Certo.
IMPORTANTE:
Sujeitos Ativos:
• Agentes públicos.
• Terceiros.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
IV. doa, a pessoa física ou jurídica, bens pertencentes ao órgão em que exerce
as suas funções, sem observância das formalidades legais.
V. age negligentemente no cumprimento de suas obrigações funcionais.
Estão corretas:
a) as afirmativas I, II, III, IV e V.
b) apenas as afirmativas I, II e III.
c) apenas as afirmativas II, III e V.
d) apenas as afirmativas II e III.
e) apenas as afirmativas I, IV e V.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
O item III está certo. É considerado agente público todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como
sujeito passivo (art. 2º).
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
c) II, III e IV
d) I, III e IV
e) I, II e IV
Comentários:
c) confisco de bens
d) ressarcimento ao erário
e) ação penal cabível
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Item IV: revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das
atribuições e que deva permanecer em segredo constitui ato de improbidade
administrativa que viola os princípios da adminitração pública (art. 11, III).
Comentários:
Amigos(as),
Até a próxima aula!
Bons estudos,
Anderson Luiz
público não dispunha de verba para tanto. Esse tipo de conduta dos agentes
públicos:
a) é lícita porque o órgão não dispunha de verba para pagar as diárias que
são devidas nos deslocamentos no interesse do serviço.
b) configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.
c) configura ato de improbidade administrativa somente na hipótese de o
produto vir a ser adquirido pelo órgão, por preço superior ao de
mercado.
d) não configura ato de improbidade administrativa porque agiram no
interesse do órgão e não no interesse pessoal deles.
e) configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento
ilícito no exercício da função.
III. reputa-se agente público a pessoa que exercer um cargo público, ainda
que sem remuneração.
IV. o Ministério Público deve ser informado da existência de procedimento
administrativo instaurado para apurar a prática de ato de improbidade, antes
mesmo da sua conclusão.
V. havendo fundados indícios de enriquecimento ilícito, pode ser
requerido o seqüestro dos bens do beneficiário, antes mesmo de concluído o
procedimento administrativo.
Estão corretas:
a) apenas as afirmativas I, II, III e IV.
b) as afirmativas I, II, III, IV e V.
c) apenas as afirmativas I, II, IV e V.
d) apenas as afirmativas II, III, IV e V.
e) apenas as afirmativas I, II, III e V.
II. agir negligentemente na cobrança do ISS devido por uma empresa, dando
causa à prescrição da dívida.
III. usar o carro oficial em viagem particular em fim de semana.
IV. violar o sigilo fiscal de contribuinte.
a) I e III
b) I, III e IV
c) I e IV
d) I e II
e) I, II, III e IV
GABARITO
41-C 42-C 43-A 44-E 45-E 46-C 47-E 48-E 49-C 50-E
51-C 52-C 53-E 54-B 55-A 56-D 57-E 58-C 59-B 60-A
61-C 62-C 63-D 64-E 65-B 66-C 67-A 68-A 69-B 70-C