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Trabalho de síntese do texto “E-Learning: Reflexões em torno do

conceito” – Maria João Gomes

O texto apresentado pela autora Maria João Gomes tem como tema
principal as reflexões que existem em torno do conceito de E-Learning,
contando com a fundamentação da sua própria teoria acerca deste assunto.

1. Este termo é actualmente bastante debatido pela dicotomia que


apresenta quanto aos conceitos “educação à distância” e “E-Learning”. Se
considerarmos as teorias de vários autores, como, por exemplo, Garrison,
somos conduzidos para um universo que pretende ser preciso, ou seja, remete-
nos para a objectivação dos conceitos atrás mencionados. Por outro lado, se
atentarmos à teoria de Israel Scheffler, já verificamos dois diferentes tipos de
definições: as “definições científicas” e as “definições gerais”. Às primeiras são
atribuídos os conhecimentos específicos, por outro lado, às segundas são
atribuídas várias sub-divisões que pretendem abarcar os vários contextos
passíveis de discussões. As “definições gerais ”, segundo o seu autor, dividem-
se em: definições estipulativas; descritivas e programáticas. Em jeito de
conclusão acerca das várias teorias desenvolvidas, a autora desvaloriza
aquelas que se centram apenas nas definições científicas, remetendo-as, no
caso concreto do E-Learning, para uma predominância de “definições gerais”.

2. As TIC são consideradas um recurso associado a várias formas de


ensino, tais como: a sua utilização em salas de aula; o seu recurso para
sessões de auto-estudo; a pesquisa na Internet como forma de apoio ao
ensino, enfim, são aqui mencionadas várias formas de utilização dos meios
tecnológicos como forma de dinamizar e majorar o ensino, conjuntamente com
as aulas presenciais.
Relativamente ao conceito de educação à distância, o papel das
tecnologias torna-se determinante para o desenvolvimento do ensino, uma vez
que as ferramentas disponibilizadas pelas TIC são fundamentais para a
mediatização dos conteúdos e para a comunicação entre professor e aluno.
Este processo tem vindo a ser destacado de tal forma que é identificado por
Garrison como “gerações de inovação tecnológica”. A autora menciona o papel
das TIC, não só para lhes atribuir importância como elemento facilitador no
ensino e formação, mas também para nos remeter para a importância destas
no universo do E-Learning. Está presente no texto uma preocupação constante
em desconstruir o conceito de E-Learning para que este não seja confundido
com outras formas de ensino à distância.

3. As várias definições que existem para o termo E-Learning são


acompanhadas de várias discussões, como, por exemplo, a teorização relativa
ao “E” e do “E”-Learning. O “E” é associado à designação de componente
electrónica ao passo que o Learning é a aprendizagem em si, o que nos remete
para o grau de importância de cada um destes termos aplicados ao ensino.
Temos, assim, várias definições de E-Learning. Com base na definição
defendida pela autora, que consiste no potencial acrescido deste conceito em
relação a outras formas de ensino à distância, pois não só é inovador, como
também utiliza a sua associação à Internet e suas vantagens, pela rapidez na
comunicação, pelo fácil acesso etc, exclui-se, assim, as definições que definem
como E-Learning todas a formas de utilização das TIC associadas ao ensino.
Deste modo, a autora admite que existam pontos convergentes entre outras
formas de ensino à distância e o E-Learning mas repudia a designação comum
deste conceito, ou seja, não considera E-Learning a pesquisa de sites lúdicos,
a publicação de sumários das aulas, as datas de realização dos exames ou
mesmo a apresentação dos conteúdos utilizados nas salas de aula, etc.
É feita uma incursão pela evolução do ensino à distância, mencionado
os seus primórdios, nomeadamente, o ensino por correspondência, onde
suporte em papel era utilizado, até à actualidade, em que as ferramentas
tecnológicas estão implícitas nos modelos pedagógicos de ensino à distância.
Estamos perante a quarta geração de modelos de ensino à distância, da qual
faz parte o E-Learning, associado à interactividade conseguida através da
utilização da Internet. Apesar da proximidade destas definições, a autora
reafirma a sua posição, ao separar, mais uma vez, o conceito de E-Learning e
o de ensino à distância, conferindo ao primeiro uma posição muito mais
abrangente comparativamente ao segundo, isto porque permite uma série de
variações, que podem ser elas: comunicação entre tutor-aluno / aluno-aluno;
interacção on line e/ou presencial B-Learning, enfim, estamos perante múltiplas
opções para o desenvolvimento do ensino.
Na demanda pela importância que pretende conferir ao E-Learning, a
autora escusa-se a definições redutoras para este termo e utiliza a teoria de
Peterson, Morastica e Callanhan para corroborar a sua, enfatizado os vários
níveis que se podem atribuir ao “E” na prática de E-Learning, que são eles:
Exploração; Experiências; Envolvimento; Empreendorismo e Empatia. Conclui,
assim, que a definição do “E” de E-Learning aproxima-se muito mais do
conceito de Extended-Learning do que de Electronic-Learning.

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