Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
2010
CRONOLOGIA
séc. XX
Tomada de consciência internacional;
criação de regras no âmbito do direito da
criança/jovem, independentemente das
normas jurídicas destinadas aos adultos;
necessidade protectora do Estado.
1946 após 2ª Guerra Mundial – altura em
que era importante que os olhos do
mundo se virassem para os problemas
das crianças surge a UNICEF –
Fundo de emergência das Nações Unidas;
1948 – Nações Unidas – Declaração
Universal dos Direitos do Homem, no seu
art.º 25º surge pela 1ª vez a maternidade
e infância como tendo “direito a ajuda e
assistência especiais”;
1959 – Declaração Universal dos Direitos
da Criança – criança é vista como objecto
de preocupação no âmbito da política
social de protecção;
1989 – Convenção sobre os Direitos da
Criança – reconhece à criança capacidade
de auto determinação e de direito a ser
ouvida em todos os processos que lhe
digam respeito;
Em Portugal
1911 – De forma pioneira surge a Lei de
Protecção à Infância cuja finalidade é
não só prevenir dos males sociais, mas
guardar, proteger e defender os menores,
fazendo a distinção entre menores em
perigo moral, dos menores agentes de
crimes;
1962 – OTM – Organização Tutelar de Menores;
1990 – Portugal ratifica a Convenção, tornando
o Estado parte juridicamente responsável pela
realização dos direitos;
1991 – CPM – Comissões de Protecção de
Menores…com “intervenção
interdisciplinar/interinstitucional/articulada/flexív
el/de base local”…reflectindo “ exigência de
responsabilização de cada comunidade local
pelas suas crianças e jovens”;
1995 – através da portaria n.º 340/95, de
21 de Abril é criada a Comissão de
Protecção de Menores de Sesimbra…
reorganizada a 30/12/2000, em
Comissão de Protecção de
Crianças e Jovens de
Sesimbra, modelo que subsiste até ao
momento…
As problemáticas relacionadas com a situação
das crianças e jovens em risco/perigo têm na
sociedade actual uma dimensão e um impacto a
que ninguém pode nem deve ficar indiferente.
Modelo de Protecção das Crianças e Jovens
em Risco
O novo modelo de protecção de
crianças e jovens em risco, em vigor
desde Janeiro de 2001 (com a
publicação da Lei n.º147/99, de 1 de
Setembro), apela à participação
activa da comunidade, numa nova
relação de parceria com o Estado,
concretizada nas Comissões de
Protecção de Crianças e Jovens
(adiante designadas CPCJ), capaz de
estimular as energias locais
potenciadoras de estabelecimento de
redes de desenvolvimento social.
O que são as CPCJ?
Nos termos do disposto na Lei n.º
147/99, de 1 de Setembro, as
Comissões de Protecção de
Crianças e Jovens (CPCJ) são
instituições oficiais não
judiciárias com autonomia
funcional que visam promover os
direitos da criança e do jovem e
prevenir ou pôr termo a
situações susceptíveis de afectar
a sua segurança, saúde,
formação, educação ou
desenvolvimento integral.
Modalidades de Funcionamento:
Comissão Alargada
Apoio
Administrativo
Representante da Autarquia
e logístico Representante da
Segurança Social
Representantes da Assembleia
Municipal
Representante da
Educação
Professora
Tutora
CPCJ de Sesimbra
Representantes da
Guarda Nacional
Representante da Saúde Republicana
Associação de Jovens
Técnicos cooptados
Representante da
Educação
Professora
Tutora
CPCJ de Sesimbra
Representante da
Guarda Nacional
Representante da Saúde Republicana
Técnicos cooptados
Reforço
Técnico
Prevenção Secundária
Outras
Agrupamento ou entidades
Tutor
escola não
Desp. Reg. 10/99 agrupada
Representante
do Ministério da Educação
na CPCJ
DT/ Professor
Interlocutor
Titular Turma
Tutor
(Protocolo)
Comunicação preferencial
Comunicação possível
Princípios Orientadores da
Intervenção
• Superior Interesse da Criança
• Privacidade
• Proporcionalidade
e actualidade
• Intervenção precoce (no tempo certo)
• Intervenção mínima
Princípios Orientadores da
Intervenção
• Responsabilidade parental
• Prevalência da família
Princípios Orientadores da
Intervenção
• Obrigatoriedade da informação
2ª Fase
Entidades 1ª instância… Escola,
CEFP, SS, Saúde, Autarquia, GNR,
IPSS…
1ª Fase
De acordo com o princípio da
subsidiariedade as
comunicações obrigatórias não
determinam a cessação da
intervenção das entidades e
instituições (salvo quando os
consentimentos forem
negados ou retirados).
Como se processa a comunicação das
situações de perigo à CPCJ?
Qualquer pessoa que conheça situações de perigo pode
comunicá-las às entidades competentes em matéria
de infância e juventude, às entidades policiais, à
CPCJ ( através de contacto telefónico, escrito ou
presencial) ou às autoridades judiciárias. As
autoridades policiais e judiciárias comunicam à CPCJ as
situações de crianças e jovens em perigo que conheçam
no exercício das suas funções.
Entidades 1ª instância
• Negligência – 109
• Corrupção de Menores – 0
• Exercício Abusivo da Autoridade – 3
• Exploração do Trabalho Infantil – 0
• Exposição a Modelos de Comportamento Desviante – 48
• Ingestão de Bebidas alcoólicas – 1
• Mendicidade - 0
• Maus-tratos Físicos - 14
• Maus-tratos psicológicos/emocionais - 3
• Abuso Sexual - 1
• Abandono – 4
• Abandono Escolar - 31
• Pornografia Infantil – 0
• Prática de Facto qualificado como crime – 0
• Problemas de saúde – 1
• Prostituição Infantil – 0
• Uso de Estupefacientes - 4
“TODAS AS CRIANÇAS TÊM O DIREITO A
VIVER FELIZES E A TER PAZ NOS SEUS
PENSAMENTOS E SENTIMENTOS.”
Pedro Strecht