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Conheça os tipos de lei e saiba como elas são aprovadas no Congresso

Uma proposta pode ser apresentada ao Congresso pelo presidente da República, pelo
Poder Judiciário, pelo procurador-geral da República e por iniciativa popular

As leis do país são feitas e fiscalizadas no Senado e na Câmara dos Deputados, que
juntos formam o Congresso Nacional. Mas não são apenas os deputados e os
senadores que podem criar uma lei. Uma proposta pode ser apresentada ao
Congresso pelo presidente da República, pelo Poder Judiciário, pelo procurador-
geral da República e por iniciativa popular.

Existem seis diferentes tipos de lei que tramitam (nome dado ao período entre
análise e aprovação de uma lei) no Congresso. A primeira e mais comum é a lei
ordinária, que trata de regras mais gerais sobre determinado assunto.

A segunda lei é a complementar, que serve para explicar ou complementar algo


que está da Constituição.

Apesar da semelhança, a lei complementar é diferente da proposta de emenda à


Constituição, conhecida como PEC. O propósito da PEC é modificar alguma norma
da Constituição. Outro tipo de lei é a resolução, usada para definir normas internas
e de interesse do Congresso, como conceder afastamento a senadores e deputados.

Existe ainda o decreto legislativo. Também de uso exclusivo do Congresso, sua


função é regulamentar tratados, acordos internacionais que comprometam o
patrimônio do país e autorizar o presidente da República a declarar guerra ou paz a
outra nação.

Além dos projetos de lei ordinária e complementar, o presidente da República pode


encaminhar ao congresso uma MP, abreviação para medida provisória. A MP é
conhecida por sua urgência. Assim que o presidente assina uma medida provisória,
ela entra em vigor imediatamente.

Apesar de não precisar da aprovação imediata do Congresso, as MPs precisam ser


votadas em até 120 dias para se tornar lei. Se os parlamentares não analisarem a
medida nesse período, a MP impede a votação de outros projetos de lei e passa a
ser o primeiro item da fila de votação.

Essa regra mudou provisoriamente. É que o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP),
entendeu que alguns tipos de projetos - como leis complementares e PECs - não poderiam ser
editados por medida provisória, por isso as MPs não trancam mais a pauta para esses projetos.

Como essa decisão foi questionada no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Celso de
Mello concedeu uma liminar aprovando a interpretação de Temer. Mas a decisão final sobre o
assunto ainda será tomada pelo STF, que ainda não escolheu uma data para analisar o caso.

Com raras exceções - como no caso das MPs -, as leis costumam demorar muito
para serem aprovadas no Congresso. Mas a velocidade para sua aprovação
depende de muito fatores, como lobby, mobilização da sociedade, interesse dos
parlamentares, dos partidos políticos e da disposição do governo.

Antes de chegar ao plenário, todo projeto percorre um longo caminho: primeiro ele
é analisado por uma comissão técnica. Se o projeto for sobre Imposto de Renda,
por exemplo, ele é avaliado pela Comissão de Finanças. Nessas comissões, cada
projeto tem um relator, o parlamentar responsável por sugerir mudanças, rejeitar
ou aprovar o projeto.

Todas as propostas passam pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que


avalia se elas estão de acordo com a Constituição. Muitos projetos são votados já
nas comissões, enquanto outros vão para avaliação no plenário.

A ordem dos projetos a serem votados é definida pelo presidente da Casa, que
decide só depois de ouvir as lideranças dos partidos. Na maioria das vezes, essa
votação é simbólica, quando os parlamentares, em grupo, aprovam ou rejeitam a
proposta. Em outros casos a votação é nominal, parlamentar por parlamentar.

Depois de aprovado pela Câmara, o projeto segue para avaliação do Senado. A


proposta só faz o caminho contrário quando é apresentado por algum senador.
Depois de passar por senadores e deputados, o presidente da República tem de
assinar o projeto para que ele se torne lei, a sanção.

Ele também pode vetar total ou parcialmente o projeto. Se isso acontecer, os


parlamentares têm o direito de confirmar ou derrubar o veto presidencial em uma
sessão com voto secreto.

Existem alguns artifícios para acelerar a aprovação de um projeto de lei. O


Executivo, por exemplo, pode pedir urgência em alguma proposta de sua
iniciativa. Nesse caso, ele tem de ser votado em até 45 dias. Se isso não acontecer,
o projeto em urgência passa na frente dos outros, e nenhum pode ser votado
antes, assim como acontece com as medidas provisórias.

Todo esse processo de tramitação é público. As sessões são transmitidas pela TV,
enquanto os projetos e pareceres são impressos e estão acessível nos sites da
Câmara e no Senado. Para saber como anda a tramitação de um projeto, também é
possível ligar no 0800 619679.

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