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Escolas de Interpretação

Glosadores: examinavam artigo por artigo, sob ponto de vista gramatical, as palavras e
as frases da lei, isoladas do seu contexto e indiferentes às modificações históricas e
sociais.

Exegese: Do grego ‘gestain’, significa ‘conduzir para fora’.


Descobrir a “intenção do legislador” e reconstruir o seu pensamento, através do exame
dos trabalhos preparatórios da lei.
O papel do intérprete se reduz a aplicar precisa e mecanicamente a regra querida pelo
legislador ainda que 100 ou 200 anos antes.

Racionalista ou Legalista: Código de Napoleão (1804), inspirada na concepção


racionalista de que todo o direito está contido na lei e que esta, uma vez promulgada,
tem existência e significação próprias.
O intérprete tira dos textos legais , através de processos lógicos e racionais, a solução
para todos os casos, dentro da órbita das leis, sem recorrer a outras fontes.
“Toda a lei, e nada mais do que a lei” Aurbry
“Os textos acima de tudo” Demolombe

Sistemas modernos de interpretação

Evolução Histórica
Livre indagação, investigação
Direito livre
Novas correntes da lógica do concreto e da investigação semiológica ou linguística

Evolução Histórica

A lei dotada de vida própria, de modo que corresponda não apenas às necessidades que
lhe deram origem, mas também as suas transformações surgidas através da evolução
histórica.
Observar não só o que o legislador “quis”, mas também o que ele “queria”, se vivesse
na atualidade deve “adaptar-se a velha lei aos tempos novos”, assim “dar vida aos
Códigos”.
A jurisprudência francesa manteve, até hoje, vivo o Código de Napoleão, interpretando
seus textos à luz de novas teorias, decorrentes das grandes transformações sócias
provocadas pela Revolução Industrial, como:
1. a teoria da responsabilidade civil por riscos criados, que se impôs em
consenquência da proliferação de acidentes de automóvel, de aviação, de
estradas de ferro, acidentes de trabalho etc.;
2. revisão judicial dos contratos teoria da imprevisão ou da cláusula “rebu sic
stantibus”;
3. teoria do abuso do direito, todas incompatíveis com o liberalismo e o
individualismo jurídico, que inspiraram o Código Civil francês.

Livre Indagação ou investigação “Mais arrojado do que a doutrina vitoriosa da escola


histórico-evolutiva, porquanto se não contentava com interpretar amplamente os textos;
ia muito além, criava direito novo” Carlos Maximiliano.
Em que consiste a originalidade dessa doutrina?
A lei, diz Geny, é a fonte mais importante do direito, mas não a única. Diante de uma
lacuna na legislação, deve recorrer a outras fontes, e não violentar a lei para forca-la a
dizer o que ela não pôde ter previsto.
Quais são essas “outras fontes”?
O Costume, a jurisprudência, a doutrina, sendo essas insuficientes, incertas ou
contraditória, cabe ao próprio intérprete criar a norma aplicável, como se ele fosse o
legislador; ele usará o método da livre investigação científica.

“Essa investigação e ‘livre’, posto que, em principio, não está sujeita as fontes formais,
e científica porque o jurista não deve fundar-se em critérios subjetivos, e sim objetivos,
para que sua intenção seja verdadeiramente científica” Torré.
“Pelo Código Civil, mas além do Código Civil” Geny para caracterizar sua doutrina,
que autoriza o juiz a agir ‘praeter legem’ e não apenas dentro da norma legal ‘secundum
legem’.

As restrições por Carlos Maximiliano: “não deixa de ser perigoso autorizar


‘expressamente’ o juiz a transpor as raias da sua competência de simples aplicador do
direito. Se o fazem também criador, embora com restrições severas, ele pouco a pouco
as irá solapando e suprimindo. [...] Há inúmeros exemplos de tentativa desse poder para
se sobrepor aos outros em todos os sentidos, até mesmo na esfera política; e a ditadura
judiciária não é menos nociva que a do Executivo, nem do que a onipotência
parlamentar” e conclui: “Será talvez, entre os povos cultos, a doutrina do futuro...”.

Livre Direito o juiz deve buscar o ideal jurídico do ‘direito justo’ onde quer que se
encontre, dentro ou fora da lei. Não se preocupe com os textos e construções
imperativas. Inspire-se, de preferência, nos dados da realidade social. E tome como guia
o seu sentimento de sua consciência jurídica..
Exemplo histórico encontra-se nos julgados do “bom juiz Magnaud” (1889-1904), de
Chauteau-Thierry, na França. Contrariando muitas vezes os textos legais, desculpava os
pequenos furtos, amparava as mulheres, os fracos, os menores. Atacava os privilégios e
os erros dos poderosos.
Crítica do direito livre pode ser assim resumida: substituir a “lei”, que representa
objetivamente a vontade geral, pelo critério do “juiz”, individual e subjetivo.
A lei, apesar de suas limitações, é garantia de segurança para todos.

Novas Correntes podem ser sintetizadas na fórmula “doutrinas de pensamento


problemático”, em oposição às doutrinas do “pensamento sistemático”, que representam
o dogmatismo jurídico; ao interpretar as normas e decisões jurídicas, procuram
investigar as circunstâncias concretas e problemática de cada caso, dando especial
ênfase à linguagem e à “situação comunicativa”. Daí as denominações de “lógica do
concreto, da controvérsia, do provável”; se opõe ao “dogma” absoluto das correntes
dogmáticas. Nova retórica, analise semiológica, lingüística, pragmática.

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