Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
ESCOLA DE ENFERMAGEM
CARDÍACA
ADRIANA SPADER
DAIANA DA SILVA LÚCIO
ILVA INÊS RIGO
PRISCILLA CÂNDIDO ARAÚJO
RAFAELA BERNARDES ESCOUTO
PÂMELA FRAGA DA SILVA
RENATA DOROTEA FRIGERI VARELLA
ORIENTADOR:
ADRIANA SPADER
DAIANA DA SILVA LÚCIO
ILVA INÊS RIGO
PRISCILLA CÂNDIDO ARAÚJO
RAFAELA BERNARDES ESCOUTO
PÂMELA FRAGA DA SILVA
RENATA DOROTEA FRIGERI VARELLA
CARDÍACA
O coração possui quatro câmaras: átrios direito (AD) e esquerdo (AE) e ventrículos
direito (VD) e esquerdo (VE). Os átrios são câmaras de recepção e os ventrículos, de
descarga. As ações de bombeamento dessas câmaras constituem o ciclo cardíaco. O ciclo
consiste em diástole, período de relaxamento e enchimento ventricular, e sístole, período de
contração e esvaziamento ventricular.
À ausculta cardíaca, podemos identificar dois sons, aos quais denominamos bulhas.
As bulhas cardíacas representam o fechamento das válvulas em cada etapa do ciclo cardíaco.
Na sístole ocorre a primeira bulha (B1) à qual tem o som de “TUM” e representa o
fechamento das válvulas atrioventriculares; mitral e tricúspide. Na diástole ocorre a segunda
bulha (B2), o “TA”, que representa o fechamento das válvulas semilunares da aorta e do
tronco pulmonar.
A irrigação sangüínea do coração é feita pelas coronárias. Elas se originam dos seios
direito e esquerdo da aorta, que são dilatações presentes nas paredes da aorta logo acima de
cada uma das semilunares. O fluxo retrógrado de sangue que ocorre na diástole e enche as
semilunares é o que vai perfundir as coronárias. A Coronária esquerda (CE) origina os ramos
Circunflexo (Cx) e descendente anterior (DA) entre outros. A Coronária direita (CD) origina
os ramos Marginal direito (Md) e Descendente posterior (DP).
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
Indicações:
Importante:
A artéria mamária interna é o enxerto mais adequado para RM, pois mostra baixa incidência
de aterosclerose, diâmetro interno aproximado ao das artérias coronárias e constituição
arterial;
Os pacientes que recebem este enxerto em relação aos que somente recebem pontes de
safena apresentam maior sobrevida, menor risco de infarto e menos índice de reoperação;
Dez anos após a cirurgia, apenas 55% das pontes de safena estão em boas condições, contra
90% das pontes mamárias;
A veia safena autóloga é o enxerto de maior disponibilidade, e é o material mais comumente
usado;
Uma alternativa de enxerto arterial é a artéria radial.
PATOLOGIAS VALVARES
Sopro Cardíaco:
Febre Reumática
Doença inflamatória aguda mediada pelo sistema imunológico que ocorre algumas
semanas após um episódio de faringite por estreptococos do grupo A. A reação inflamatória
atinge os folhetos, cordas tendíneas e o anel valvar. O processo culmina com deposição de
fibrina, calcificação e cicatrização, as cúspides tornam-se espessas e retraídas, ocorrendo
fusão das comissuras. O mesmo pode ocorrer com os músculos papilares e as cordas
tendíneas, que podem romper-se.
Endocardite Infecciosa
Degeneração Senil
Problemas Congênitos
Estenose Aórtica
Abertura inadequada dos folhetos desta valva durante a sístole, reduzindo o volume
sistólico. Existe um volume de sangue tentando ser bombeado e algo que bloqueia esse fluxo
(estenose). Isso causa uma sobrecarga volumétrica para as câmaras esquerdas que tentam ser
compensadas pela hipertorfia do VE. Ocasionalmente, este sangue “aprisionado” no VE pode
retornar para o AE e chegar até os pulmões, causando edema pulmonar. As causas principais
são febre reumática, malformação congênita e a degeneração senil.
pulso carotídeo é pouco perceptível e lento. Icuts cordis propulsivo e globoso, evidenciando a
hipertrofia ventricular esquerda.
Insuficiência aórtica
Sinais: sopro diastólico, sopro fisiológico de estenose mitral (pelo jato aórtico que
evita parcialmente o fechamento da valva mitral), aumento de PA sistólica, redução de PA
diastólica.
Estenose mitral:
manter o fluxo diastólico normal no ventrículo esquerdo A pressão atrial esquerda aumentada
é transmitida ao circuito pulmonar resultando numa hipertensão pulmonar e congestão
pulmonar. O processo reumático faz a valva mitral tornar-se fibrinosa, resultando em
espessamento de folhetos, fusão das comissuras e calcificação adquirindo a forma de funil
com um orifício estreitado.
Tratamento medicamentoso:
- Assintomática: apenas profilaxia para endocardite
- Sintomática: depende do grau de estenose, digitálicos (controlam a freqüência
cardíaca), diuréticos (diminui a hipertensão venocapilar pulmonar), anticoagulação para
prevenção de formação de tombos, profilaxia par endocardite infecciosa quando manipulação
de focos sépticos, principalmente dentários.
Tratamento cirúrgico:
1. Comissurotomia: separar folhetos fundidos.
2. Valvuloplastia cateter balão: feito na hemodinâmica, separa os folhetos fundidos é
uma dilatação por cateter balão destes folhetos, torna se imprópria sua realização em valvas
com importante grau de deformidade anatômica, muito comprometidas por fibrose,
calcificações e degenerações importantes.
folhetos da valva, ocorre a separação das comissuras e fratura do nódulo de cálcio que
melhoram o movimento e a função da valva.
Substituição valvular que pode ser de três tipos (Xenoenxertos – suínas na maioria
ou bovinas, tem viabilidade de 7 a 10 anos, Homoenxertos ou aloenxertos cadáveres
humanos, durabilidade de 10 a 15 anos, ou próteses mecânicas) geralmente é usada prótese
mecânica porque os pacientes já fazem uso de anticoagulação a longo prazo pela fibrilação
atrial, somente não é usada nas exceções como mulheres jovens, crianças, maiores de 65 anos.
Insuficiência Mitral:
Tratamento cirúrgico:
1. Anuloplastia: reparação do anel valvar onde é realizado o estreitamento do
diâmetro do orifício da válvula.
A técnica de reconstrução com anel protético rígido para reparar o aparelho valvar
mitral, é uma técnica que envolve a implantação de uma prótese valvar com tentativa de
preservação de pelo menos parte do aparelho valvar mitral, a implantação é feita com fios de
sutura onde o anel protético escorrega pelos fios e é acomodado na posição do anel
prejudicado.
Modalidades de tratamento:
O acompanhamento dos pacientes com disfunção valvar deve ser periódica e
permanente, independente da gravidade dessa disfunção. O tratamento medicamentoso é
usado em disfunções leves à moderadas. São usados digitálicos (para diminuir a freqüência
cardíaca), antiarrítimicos, diuréticos, anticoagulantes, antibióticos (em endocardite
infecciosa).
Valvuloplastia é realizada na retirada de calcificações, vegetações, reconstrução do
anel valvar.
Valvuloplastia por cateter-balão é usada em válvulas com leve grau de estenose.
Quando o cateter é insuflado, há distensão dos folhetos da válvula e ruptura das calcificações,
melhorando, assim, o movimento e função da válvula.
Substituição valvar parcial é a reconstrução com anel protético. O procedimento é
realizado em folhetos insuficientes. A implantação do anel valval permite estreitamento dos
folhetos, diminuindo o orifício regurgitante dessa válvula.
Substituição valvar total é a colocação de uma nova válvula, biológica ou
mecânica. Recomendada quando o comprometimento funcional da válvula é grave.
Tipos de Próteses:
Mesmo com o aperfeiçoamento das próteses ao longo dos anos, ainda não existe
uma “prótese ideal”. A prótese ideal deveria possuir as seguintes características: boa
hemodinâmica, não trombogênica, durável, resistente à infecção, silenciosa, não causadora de
hemólise, inerte ou atóxica, de fácil implantação, não interferência em outras estruturas, baixo
custo, fabricação fidedigna, bom controle de qualidade (PORTO, 2005). A escolha do
substituto valvar depende do estado funcional do paciente: idade, expectativa de vida, doenças
prévias (febre reumática, endocardite infecciosa, fibrilação atrial), risco do tratamento com
anticoagulantes, possibilidade de gravidez, condições anatômicas encontradas no momento da
cirurgia.
Prótese Biológica: possui fluxo sangüíneo semelhante aos das válvulas do coração,
por isso, há mínimo risco de tromboembolismo, excluindo o emprego de anticoagulantes
(exceto em pacientes com fibrilação atrial).
13
O exame físico deve ser céfalo-caudal, avaliando todos os sistemas relevantes para o
paciente em pós-operatório de cirurgia cardíaca.
Identificação:
Subjetivo:
Objetivo:
Diagnósticos de enfermagem:
Cuidados de enfermagem:
BIBLIOGRAFIA