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MEMORIAL DESCRITIVO DE ESTÁGIO

INTEGRAÇÃO DA ALUNA PORTADORA DE SINDROME DE DOWN

Vanessa Kaiser de Lima


Prof. Orientador Denise Raquel Rosar
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 8501) – Estágio I
11/12/10

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos relatar um pouco sobre o tema que escolhemos, pois
inclusão de portadores de necessidades especiais é um assunto que vem tendo grandes
avanços, mas sabemos que ainda é um grande desafio, pois convivemos diariamente
com o preconceito.
Esse tema nos chama muita atenção, pois temos contato diariamente com
portadores de necessidades especiais e percebemos sua difícil socialização no contexto
escolar, os alunos com síndrome de down possuem ainda uma grande falta de aceitação
embora seja a síndrome mais comum e mais bem divulgada pela mídia de uma forma
positiva.
No estagio acompanhamos o cotidiano de uma aluna com síndrome de down que
esta em processo de inclusão no ensino regular, observamos a integração da referida
aluna com os demais alunos da classe nas aulas de educação física, pois sabemos que a
pratica de esportes é um grande beneficio para as crianças em idade escolar.
O objetivo deste trabalho foi refletir sobre nossa capacidade de analise, o estágio
mostrou-se importante, porque nos possibilitou de conversar com profissionais da
educação, observando como funciona este processo extremamente humano que é a
inclusão dos alunos portadores de necessidades especiais.

2 INCLUINDO ALUNOS COM SINDROME DE DOWN

As observações realizadas buscavam descrever o ambiente de aprendizagem e os


procedimentos de inclusão em sala de aula. As entrevistas foram realizadas com pessoas
envolvidas diretamente no processo inclusivo como a professora do 1º ano e a
professora do 2º ano do ensino fundamental do Colégio Mãe Natureza, a fim de relatar a
concepção dos profissionais envolvidos com a inclusão.
Para que consigamos efetuar a inclusão é importante que o profissional na busca
de um trabalho efetivo tenha maturidade e capacidade de desenvolver recursos próprios,
e para que isto aconteça o professor deve estar disposto a acreditar nela, fazendo que
ocorra da melhor maneira possível tanto para o aluno quanto para os colegas e os
demais envolvidos nesse processo.
1) Qual o desafio do professor na educação Inclusiva?
O desafio do professor na educação inclusiva ainda é a “socialização” do aluno,
no meio em que se encontra, fazendo com que todos os alunos respeitem seus limites.
Segundo CORREIA (1999) são grandes as responsabilidades cometidas ao
professor do ensino regular espera-se que utilize estratégias e desenvolva atividades de
ensino individualizado junto da criança portadora de necessidades educacionais
especiais, mantenha um programa eficaz para o resto do grupo e colabore na integração
social da classe.
2) O que é preciso fazer para que a Educação Inclusiva realmente aconteça?
O educador deve socializa-lo ao meio em que se encontra sempre dialogar com
seus alunos sobre as dificuldades do aluno com necessidade especial. Não aceitar que
nenhum aluno “deboche” dele por suas limitações.
Considerando o trabalho pedagógico na inclusão de crianças com deficiência,
”[...] a predisposição dos professores frente à diversidade tem um papel decisivo na
compreensão das diferenças individuais, em sua aceitação e respeito, criando,
removendo ou intensificando os obstáculos já existentes.” (CARVALHO, 2003, p.59).
3) Você se sente preparada para trabalhar com alunos portadores de necessidades
especiais?
Acredito que as necessidades especiais de uma criança especial vão muito além
do cognitivo e do motor. Portanto é impossível fazer um bom trabalho sem ter o
acompanhamento e o auxilio de profissionais de outras áreas como fisioterapeutas,
neurologistas e psicopedagogos...
O estar bem preparada também depende das condições físicas e psicológicas que
a escola oferece.
De acordo com VOIVODIC (2004) não há como se implementar processos de
inclusão que visem a oferecer, de fato, uma educação de qualidade, sem efetivos
serviços de apoio ao trabalho docente efetuado nas escolas regulares.
4) Quais as dificuldades básicas que uma criança com síndrome de down
enfrenta para integrar-se socialmente?
Principalmente a “dicção” seu jeito de caminhar-correr, onde as crianças acham
engraçado. Sendo que o educador deve sempre explicar sobre as dificuldades que essas
crianças apresentam e exigir de todos o respeito pelo mesmo.
A criança com síndrome de down também apresenta déficit em relação à memoria,
não acumulando informações na memoria auditiva imediata de forma constante e esta
limitação afeta o processamento da linguagem.
Apresenta ainda, segundo VOIVODIC (2004, p.45), “[...] déficit na memoria a
longo prazo, o que pode interferir na elaboração de conceitos, na generalização e no
planejamento de situações”.
5) Quais as dificuldades que você encontrou para recepcionar o portador de
necessidades especiais?
A aceitação dos colegas em relação a criança especial e as atividades pedagógicas e
motoras para suprir as necessidades cognitivas, afetivas e motoras uma vez que sua
capacidade de aprendizagem é diretamente influenciada pelo seu sistema emocional.
Diante dos desafios da inclusão, os professores evoluem na sua maneira de fazer
acontecer a aprendizagem nas suas aulas, pois a presença de crianças com deficiência na
sala de aula pode provocar em seus professores, mudanças metodológicas e
organizativas, de modo a criar um ambiente de aprendizagem mais rico para
todos(CARVALHO,2003).
6) Você acha que o método de ensino que esta utilizando na inclusão esta
alcançando os objetivos desejados?
Em alguns pontos sim, a socialização, por exemplo, faz muito bem a criança
especial interagir com crianças de sua idade, porém deve ser levado em conta sua
capacidade de aprendizagem e o aproveitamento que esta tendo na turma em que esta
inserida.
Para CARVALHO (2003) não bastam apenas intenções, mas sim uma
ressignificação de teorias, pratica e atitudes que fazem parte do movimento que a
proposta de inclusão escolar convida a realizar.
7) Quais as principais atividades direcionadas para ajudar na coordenação
motora?
- Pintura com pincel e a dedo,
- Recorte com tesoura,
- Desenhos (reprodução em cartolina),
- Jogar bola,
- Pular corda,
- Brincar de amarelinha
- Caminhar sobre a corda,
- Danças,
- Colagem de palitos, canudos e etc...
- Construção de objetos com sucatas.
8) Que melhorias e educação inclusiva trouxe para as escolas, e principalmente
para os alunos?
Na parte física, a adaptação as necessidades especiais como rampas, banheiros,
carteiras entre outros. Na parte pedagógica auxilio individuais as necessidades de cada
portador, cursos de capacitação para professores, material didático pedagógico,
acompanhamento gratuito de profissionais, das áreas de psicologia, psicopedagogia,
neurologia.
E para o aluno, a socialização e a valorização pelo que ele é, e não pelo que ele
consegue realizar.
Para o desenvolvimento dessa etapa foi utilizado um questionário para coleta de
dados nosso objetivo era verificar como ocorre à inclusão de uma aluna portadora de
síndrome de down.
Durante o estagio foi observado algumas aulas em sala e outras ao ar livre, porem
percebemos que as aulas ao ar livre a aluna mostra-se bastante entrosados com os
demais coleguinhas de sala.
Conforme a entrevista realizada com a professora envolvida na inclusão da aluna
com Síndrome de Down, sua concepção de inclusão é positiva, pois esta acredita que a
diversidade em sala de aula só vem a contribuir devido às interações que esta
convivência proporciona.

3 CONCLUSÃO

Realmente esse estágio foi muito proveitoso, aprendi e refleti sobre as pessoas
que possuem necessidades educacionais especiais, percebi que estas pessoas também
possuem capacidade.
O processo de inclusão não pode ser encarado de qualquer forma, é preciso ter
muita consciência e responsabilidade para isso, no entanto a inclusão não é um processo
rápido, e sim um desafio a ser enfrentado devido a falta de profissionais e ambientes
adequados.
As escolas devem estar preparadas para receber essas crianças, não só os
professores, mas todos os profissionais da instituição, já que o portador circula pela
escola inteira.
Todos devem estar em sintonia com a inclusão.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, R.E. Removendo barreiras para a aprendizagem. Educação inclusiva.


3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2003

CORREIA, Luís de Miranda. Alunos com necessidades educativas especiais nas


classes regulares. Porto Codex, Portugal: Porto Editora, 1999. ( Coleção Educação
especial,1).

VOIVODIC, Maria Antonieta. Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de


Down. Petrópolis, RJ: Vozes,2004.

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