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Revitalização do
Museu Nacional / UFRJ
Relatório de
Atividades
Montagem do Escritório Técnico-Científico
CNPq – PROCESSO INSTITUCIONAL 68.0148/00-0
06 Apresentação
08 Arquitetura: Estudo Preliminar I
11 Palácio: Setorização (do 3º para o 1º piso)
14 Palácio: Setorização (subsolo e Ala Oeste)
19 Estudos em croquis dos espaços
• Versões iniciais dos macroconteúdos e dos ícones das Galerias, com base nas
proposições dos Departamentos do Museu;
Buscou-se inspiração nas mudanças que alguns dos principais museus de ciências
e história natural estrangeiros vêm promovendo nos últimos anos e que indicam a
Corte lateral do novo complexo: à esquerda, o jardim frontal do Palácio; à direita, a Ala Oeste.
Vista do Pátio da Fonte, com detalhe da passagem que leva ao Pátio da Escadaria Hall das Escadas Rolantes
Com base nas informações obtidas, o documento traz ainda matéria conclusiva
elaborada pela Coordenação de Arquitetura do ETC, acompanhada de bibliografia.
O Rio de Janeiro, no plano mundial, está entre as vinte cidades mais populosas.
No econômico, situa-se entre as vinte economias com maior PIB e PIB por habitante
do planeta (dados de 1990). No âmbito da América Latina, é a terceira maior
cidade e a quarta maior aglomeração urbana, superada apenas pela Cidade do
México, São Paulo e Buenos Aires. No contexto nacional, o Rio é a segunda maior
concentração metropolitana. Ex-capital federal, a Cidade possui uma rede de
instituições universitárias e de centros de pesquisa capaz de rivalizar com a dos
países desenvolvidos.
O Rio, ao longo do tempo, sempre apresentou uma forte coesão social que hoje se
vê fragilizada devido à baixa estima de seus habitantes. Hoje, a cidade convive
com profundas desigualdades nas condições de vida da população, principalmente
no que diz respeito ao atendimento das necessidades de saúde, transporte e lazer,
distribuídos de forma desigual no espaço urbano.
Imagem e Cidadania são, assim, fatores estratégicos para reverter esse processo de
Rio de Janeiro: rede de instituições universitárias capaz de rivalizar com a dos países desenvolvidos
depreciação da cidade e de seus espaços urbanos, retomando o caminho para a
consolidação de uma cidade mais humana.
A imagem irradiada pelo Rio de uma cidade que privilegia o lazer coletivo é,
manifestamente, reveladora do potencial da antiga capital federal em relação à
incorporação de novas áreas de lazer, que hoje se encontram desigualmente
distribuídas no espaço urbano. Outro atrativo é a ampla rede de entidades
associativas que produz do espetáculo do samba à pelada da várzea, e que gera
prestígio social em torno das manifestações culturais. O aumento da demanda por
lazer com a redução da jornada de trabalho, o esforço do setor público em usar os
sistemas coletivo de lazer para integração social e a subsistência de produção e
consumo coletivo e não mercantil de lazer, são tendências positivas para a cidade
do Rio de Janeiro.
O Rio ainda conta com uma oferta cultural diversificada, ampla rede de
hospedagem e expressivo número de pontos gastronômicos de qualidade, além de
eventos anuais, como o Carnaval e o Réveillon em Copacabana, que compõem um
panorama favorável ao desenvolvimento de atividades em áreas interligadas:
Cultura, Lazer e Turismo.
O Rio de Janeiro irradia imagem de uma cidade que privilegia o lazer coletivo O crescimento do lazer domiciliar e dos grupos de comportamento anti-social e
violento marcam as tendências negativas nas atividades de lazer na cidade do Rio
de Janeiro. Abandonadas por parte significativa da população produtiva, áreas de
lazer tradicionais sofrem degradação ambiental. O desinteresse das autoridades
também colabora para o abandono dessas áreas, que resultam na insuficiência de
equipamentos de lazer, na deficiência dos sistemas de divulgação das atividades e
na insegurança.
A área situada nos limites do bairro de São Cristóvão era parte do engenho
administrado pelos jesuítas no tempo do Brasil-Colônia. Posteriormente, se
transformou num dos bairros mais aristocráticos da cidade, antes de se tornar área
de grande concentração de indústrias. Hoje, está dividido em áreas industriais,
comerciais e residenciais. O bairro possui um patrimônio histórico, arquitetônico
e cultural dos mais significativos da cidade, e uma infra-estrutura industrial e de
serviços capaz de gerar cerca de 40.000 empregos. Além disso, o bairro tem uma
situação geográfica privilegiada em relação ao Centro da Cidade e aos principais
acessos à mesma. A região na qual o bairro está inserido dispõe de sistemas de
abastecimento de água, de esgotamento sanitário e de drenagem de águas pluviais
em praticamente toda a sua extensão, contando com associações comunitárias
atuantes.
1759 - O Marquês de Pombal expulsa os jesuítas e seus bens são incorporados à 1816 - Chegada ao Brasil da missão artística francesa, tendo à frente, entre outros,
coroa. Posteriormente, as terras são negociadas em hasta pública. Um dos lotes é Joaquim Lebreton.
comprado por Elias Antonio Lopes, próspero comerciante português estabelecido à
antiga Rua Direita (atual 1º de Março)
1817 - Casamento de D. Pedro I e D. Leopoldina, que vão morar no Paço de São
Cristóvão, no prolongamento do edifício (ala sul) especialmente construído para
1761 - As terras são retalhadas dando origem a lavouras de cana e café. abrigar o casal.
1858 - A estrada de ferro secciona um pedaço da Quinta da Boa Vista. A Estação 11/5/1938 - O Paço de São Cristóvão é tombado pelo SPHAN (atual IPHAN) em
de São Cristóvão é inaugurada. 11 de maio, que inclui a Quinta da Boa Vista como área a ser preservada.
25/06/1892 - O Museu Nacional é transferido da Praça da República para o Paço 1982 - Visita ao Museu Nacional do Ministro da Educação e Cultura, General
de São Cristóvão. Uma linha férrea provisória ligando o centro da cidade a São Ruben Ludwig. A visita resulta na idéia do projeto do novo prédio da biblioteca.
Cristóvão é criada para o transporte do acervo.
1986 - Parte de São Cristóvão é transformada em APA (Área de Proteção
1910 - O Governo Municipal inicia obras de embelezamento no local, saneando e Ambiental), incluindo a área da Quinta da Boa Vista. O arquiteto Alcides da
remodelando o parque. São demolidos o Gabinete Astronômico do Imperador, a Rocha Miranda é contratado para coordenar um amplo projeto de recuperação
Capela Imperial e a Capela do Palácio. O portão oferecido em 1816 a D. João pelo arquitetônica e museológica da sede da instituição, a ser executado em etapas.
embaixador inglês é desmontado e levado posteriormente para o Jardim Zoológico.
1993 - É desenvolvido o Plano Diretor para o Palácio e seu entorno, baseado nos
estudos e levantamentos realizados pelo arquiteto Alcides da Rocha Miranda.
Acessibilidade potencial
Disponibilidade de infra-estrutura
03
01 02
25
VASCO DA GAMA
BENFICA
09
06 08
05
13
11
07
10
04 SÃO CRISTÓVÃO 12
16 15
18
19 23
17 MANGUEIRA
20 19 24
22
21
14
A área da VII R.A. está próxima a rodovias de grande importância para a cidade,
ao Metrô e à principal estrada de ferro do município, além de estar situada em
região próxima ao centro da cidade. No entanto, as ferrovias a as avenidas Brasil
e Francisco Bicalho contornam quase a totalidade da R.A., criando uma barreira
que impede a integração com os bairros vizinhos. No trecho delimitado pela avenida
Brasil, há somente um viaduto - Ataulfo Alves - para transpor essa via. Na avenida
Francisco Bicalho a situação não é diferente. Ali, há apenas um viaduto, de acesso
à Linha Vermelha, situado próximo à estação da Leopoldina, com uma única descida
nos limites da R.A., no Campo de São Cristóvão. Todo o limite sul da VII R.A.
está cercado pela ferrovia. Para transpor a linha férrea neste trecho só há quatro
viadutos: São Cristóvão, Mangueira (Cartola), Ana Néri e Benfica. O ramal
ferroviário do Arará separa os bairros de Benfica e Maguinhos.
Ao projetar essa via elevada como uma alternativa para a ligação centro/zona sul
- zona norte, não se avaliou o impacto negativo que sua criação traria ao bairro de
São Cristóvão.
INTRUSÕES:
Favelas
Imóveis históricos
Vias elevadas
Barreira física
ACESSIBILIDADE CORREDOR
RADIAL-NOROESTE
As propostas urbanísticas
Corredor radial-noroeste Ligação transversal proposto
Os projetos propostos pelo Projeto de Estruturação Urbana (PEU) aqui mencionados
Corredor radial-oeste Perimetral Uruguai - Jacaré existente são estrategicamente calcados nos pontos fracos (descritos no documento original
do PEU de São Cristóvão) da sétima região administrativa (VII R.A.). O objetivo
Ferrovia Perimetral Uruguai - Jacaré proposto
foi o de transformá-los em novos pontos fortes para a região, visando integrá-los,
Corredor expresso Via elevada em forma de projetos para os bairros a ações e projetos específicos das quatro
seguintes metas do Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro: Rio Integrado,
Corredor radial São Cristóvão - Suburbana Intervenção total Rio Acolhedor, Rio Competitivo e o Rio Pólo Regional, Nacional e Internacional.
Corredor radial-portuária existente Intervenção parcial
O relato das propostas do Projeto de Estruturação Urbana (PEU) que se segue
Corredor radial-portuária proposto Sem intervenção
neste documento está voltado para o suprimento de informações fundamentais à
Ligação transversal existente realização da proposta do Projeto da Nova Exposição do Museu Nacional (PNE).
Portanto, não se encontram neste documento todas as propostas para todas as
áreas, e sim as de particular interesse do PNE:
Acessibilidade Externa
Ações:
1. Estruturar o ramo norte do corredor rodo-metro-ferroviário de acesso ao Centro,
que tangencia o bairro, facilitando a comunicação Centro / Portuária – São Cristóvão
– Benfica – Bonsucesso (Suburbana):
ROTAS QUALIFICADAS
Ações:
Roteiro turístico histórico (micro-ônibus: fim
de semana e feriados)
1. Canalização dos fluxos pesados para o sistema viário principal e corredores já
impactados (ruas Figueira de Melo / Bela);
5. Ciclovias.
ROTAS QUALIFICADAS
Estações
Ferroviária
Metroviária
Rotas de Ônibus
Ligação com estações de São Cristóvão
(ferrovia e metrô)
Ligação com estações Triagem (ferrovia e
metrô)
9
Campo de Futebol
11 Campo de Futebol
13
7
9
11
13
15
13
Jardim
das Princesas
15
16
17
1 9
51
7
Acesso
31
MUSEU
11
Principal
7
17
15
13
11
Acesso
Secundário
Anexo N
13
11
9 9
9
Planta de Situação
01 Palácio e Quinta da Boa Vista
13m2 24m2
46m2
11m2
41m2
41m2 18m2 21m2 38m2 24m2
24m2 11m2
21m2
65m2 25m2
25m2 29m2 74m2
13m2 15m2
53m2 30m2 28m2
14m2 74m2
141m2 32m2
49m2
82m2
84m2 59m2
C 129m2 195m2
147m2 D
1 120m2
243m2
954m2
58m2 8m2
82m2
29m2
23m2
50m2 159m2
16m2 12m2
29m2 33m2
75m2 62m2
23m2 12m2
39m2 41m2 48m2 21m2 56m2
59m2
35m2
35m2 4.290 m²
Área Útil Total
Área Construída Total 4.345 m²
37m2 13m2 30m2
85m2 30m2 47m2
2 B
02 Planta Baixa
Primeiro Pavimento
28m2
27m2 48m2
47m2 167m2
25m2 12m2
67m2 31m2
26m2 175m2
163m2
79m2
50m2 160m2
84m2
C 145m2
D
1 128m2 245m2 249m2 48m2
235m2
78m2
53m2 138m2
68m2 141m2
27m2 13m2
61m2 80m2
169m2
88m2
97m2 115m2
77m2
03 Planta Baixa
Segundo Pavimento
2 B
87m2
78m2
148m2
39m2
158m2
79m2
142m2
C D
1 272m2
123m2
397m2 54.67m2 314m2
229m2
150m2
76m2
148m2
162m2 152m2
04 Planta Baixa
Terceiro Pavimento
2 B
102.66 M2
42.66 M2
35.14 M2 154 M2
28.75 M2
15.57 M2
28.82 M2
4.0 5.16
32.13 M2 M2 9.0 M2
M2
16.13 M2
89.09 M2 21.60 M2
2.9 2.9
M2 M2
75.92 M2
24.21 M2 60.81 M2
19.42 M2 17.37 M2
32.22 M2
19.63 M2
190.40 M2
19.63 M2
ANEXO
09 Corte
Corte Longitudinal CD
11 Fachada 2
Fachada Lateral Norte
N.L. N.L.
N.L.
N.L.
Laje Laje
Laje
N.L. N.L. N.L. N.L.
N.L. N.L.
Laje
N.L. N.L.
N.L.
Madeira
N.L.
N.L. N.L.
Laje
Laje
Forro
N.L. Gesso
Vigas de Madeira
N.L.
Laje N.L.
Abóbada N.L
Abóbada Rebaixo
Vigotas Decorado
Abóbada Abóbada
Decorado
N.L
N.L
Decorado
Abóbada
Decorado
Decorado
Forro de Madeira
N.L.
Laje cogumelo aparente
Laje com
Laje emboçada
clarabóia
Sem forro
Sem forro
Mezanino
Forro de Gesso Laje
Sem forro
Laje
Laje
N.L.
Sem forro
QUARTOS DA CRIADAGEM
COCHEIRA
POSSÍVEL
PORTARIA DAS DAMAS QUARTOS DE D.JOÃO VI,
D.MIGUEL, D.MARIA THEREZA
E D.PEDRO I (SOLTEIRO)
SALA DO TELÉGRAFO
SECRETARIA DA MORDOMIA
CAPELA
TEREZA CRISTINA AIAS E CAMARISTAS
QUARTOS DA CRIADAGEM
SALA DO TRONO
D.PEDRO I / D.PEDRO II
MANTERIA
SALÃO DE GALERIA
BAILE
MANTERIA
SALA DE
QUARTO DAS JANTARES
PRINCESAS
1817/1830
TRONO
1850
TERRAÇO
BIBLIOTECA
DE D. PEDRO II
Quadro de Áreas 01
Conservação
Conscientização e treinamento das equipes de manutenção.
Estancar os processos de deterioração do prédio e acervo.
• Recuperação dos telhados.
• Recuperação das alvenarias e esquadrias.
• Recuperação de pisos e barroteamentos.
• Tratamento contra biodeterioração.
• Implementação de sistema de segurança contra incêndio e de pára-raios.
Restauração
Critérios de intervenção.
• Intervir o mínimo possível.
• Intervir com base documental.
• Intervenções reversíveis.
Adaptação e modernização
• Projetos de modernização das instalações e espaços existentes.
• Projeto de expansão.
Histórico
• Levantamento histórico.
• Subprojetos do Projeto Memória.
• Prospecções estratigráficas.
• Registro documental e iconográfico do atual estado de conservação.
Produção de conhecimento
• Laboratório de pesquisa de materiais e técnicas.
Palácio de São Cristóvão: detalhe da arquitetura da parte frontal do Museu Nacional • Atualização teórica e prática dos profissionais envolvidos.
Disseminação do conhecimento
• Seminários.
• Oficinas.
• Publicações.
• Parcerias.
• Assessorias.
Clima
Circulações
O clima no interior do prédio é, no geral, agradável, mesmo em lugares onde
portas e janelas se encontravam fechadas. A umidade relativa do ar foi estimada • Escada Principal
entre 44% a 55%, considerada por especialistas como sendo a ideal para a
conservação do acervo. Na quarta visita do gurpo ao palácio, realizada em um dia Oferece amplitude suficiente para receber o fluxo inicial de público da
claro e de calor no mês de dezembro, no entanto, a condição climática em seu entrada principal do Museu.
interior era bastante diversa daquela constatada na primeira visita. A sensação de
calor era intensa em alguns pontos do edifício, causando muita transpiração e • Escada lateral frontal esquerda
desconforto. Essas observações deixam evidente que o microclima no interior do
palácio segue as oscilações do macroclima na região da Quinta da Boa Vista, e De porte monumental e construída em madeira, a escada se encontra
que estas devem, de forma inequívoca, provocar variações na umidade relativa do em área mal iluminada e necessita de uma melhor iluminação.
ar. Dessa forma, é recomendável a realização, por empresa especializada, de um
diagnóstico completo das condições climáticas do prédio e de suas imediações, e
que indique o melhor sistema de condicionamento de ar a ser adotado.
Luminosidade
Variável nos espaços internos. Em alguns locais, essa variação ocorre em razão da
obstrução de aberturas previstas no projeto arquitetônico original. Em outros casos,
pela má iluminação artificial, pela mudança de tonalidade de cores dos ambientes
ou pela variável incidência de luz solar nas fachadas no decorrer do ano.
Cores
Nos ambientes em que foram feitas intervenções recentes, fica evidenciada uma
clara opção por uma tonalidade de cores claras. Se comparados com os demais
ambientes, essas galerias/salas procuram valorizar detalhes do edifício, além de
garantir uma boa propagação da luz interna, seja ela natural ou artificial. A opção
por um tom de cor suave traz ainda a vantagem de não competir com os objetos em
exposição.
CI CI CI CI
SAÍDA 4
RESERVATÓRIO RESERVATÓRIO
INFERIOR 1 INFERIOR 2
25.000L 25.000L
SAÍDA 3
Casa de
Bomba Sobe p/ Reservatório Superior
WC
CI CI
+/- 200mm
CI CI
CI CI
WC
CI
WC
WC
CI
CI CI
CG
CI
Profundidade = 0,5m
600mm
100mm
CG
CI
2''
CI
SAÍDA 1
SAÍDA 2
Profundidade = 2,00m
2'' CV 2''
2''
2''
2'' RESERVATÓRIO RESERVATÓRIO
SUPERIOR SUPERIOR 2''
10.000L 10.000L
2''
Desce para
Banheiros do Pav 1 2''
Desce para
Banheiros
2''
2''
Desce para
2'' Banheiros
VIA
MURALHA
#14
R1
3.6
#20 40.35 m
0m
R1 CTP-APL 50-100 R1
1-100C 5.00 9.40 m m 0
55.1 m 5
CTP-A 5 m .8 10
PL 50 3 7 50- C
1-100C -100 L 0
- AP - 1 0
5.00 C TP 1
m #18 #15
R1
R1
5.00
CAMPO
40.35 m
m CTP-APL 50-1 47.85 m
00 #17 L 50-100
1-100C 40.35 m #16 CTP-AP 0C
R1 CTP-APL 50-100
1-100C
R1 1-10
6.00 m DE
FUTEBOL
JARDIM
A. B. TEL - Engenharia
Titulo do desenho
Projeto da Rede de Telefonia do Museu Nacional
Quinta da Boa Vista Desenho de ref.
03 Planta de Cabeamento Telefônico
Palácio/Horto
~
Planta de Situacao -, Interligacao ~
Horto/Palacio
^,
Projeto de Cabeamento Telefonico Externo DPJ N° 8521
~ ~
Escala Revisao Especialidade Data 1a. emissao Data 1a. autoriz.
1:500 31/07/95 UFRJ
N° do desenho Projetado por: Desenhado por: Autorizado por: ~
Data de emissao
CT-17/95 ^
Carlos Candido Cristiano Lima
Examinado por: Examinado por: Verificado por: Autorizado por: Data de emissao ~
UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ
#26 #25
R1 R1 5.95 m
#24 CTP-APL 50-100
x 3
1-100C
14.85 m
CTP-APL 50-100
1-100C
5.95 m
CTP-APL 50-100
1-100C
CALCAMENTO
,
~
SUBESTACAO
DESCE
Vai a caixa CD#9
VIDE DESENHO CT-19B/95
39.80 m
CTP-APL 50-20
101-120C
PC
38.00 m
CTP-APL 50-20 R1
#27 R1
101-120C #28
ENTRADA
CTP-APL 50-20
CALCAMENTO
,
35.00 m
101-120C
MUSEU NACIONAL
15.80 m
CTP-APL 50-20
3
101-120C
R1
6.80 m
CTP-APL 50-20
#22 101-120C
SALA
DO
PABX 12.00 m
CTP-APL 50-20
6.80 m 3
101-120C
CTP-APL 50-20
101-120C
9.60 m
R1 CTP-APL 50-20 R1
101-120C
181
SERV. FOTOGRAFIA 1
1
LABORATÓRIO
1 1 165 162
Ø 19 166
182 mm 183
163 ANTROP.
PTR Ø 19 ANTROP. ANTROP.
5
Ø 50mm mm+
3 Ø 50 ANTROPOLOGIA SOCIAL ANTROPOLOGIA FÍSICA CULTURAL
mm FÍSICA FÍSICA 1
SALA ZOO
CP R1 1 1
Ø 19 mm
S. FOTOGRAFIA FOTOGRAFIA ARACNÍDEOS + Ø 50
mm
167 168 161
R1 1 164
1
CD#13
Ø 19mm
3
Ø 19mm Ø 19mm CIRCULAÇÃO
1
1
1 1 1 1
184 185 186 187 1
172
171 174
169
169 170
170
MESA TELEFÔNICA 175 311 312 313 314 1
1 1
ANTROP. FÍSICA W.C. W.C.
ANTROPOLOGIA SOCIAL
Ø 25mm
ANTROP. SECRET.
202 ANT. FÍSICA ANT. FÍSICA ETNOLOGIA ANTROP. LINGÜÍSTICA
PÓS-GRADUAÇÃO ANT. ARQUEOLOGIA
1
Ø 25mm+Ø 50mm
CD#12
Ø
Ø 19mm
3 188 ANTROPOLOGIA 3
Ø 19mm
173 EXT.
ANTROP. ARQUEOLOGIA
CP ANT. LINGÜÍSTICA
Ø 25mm + Ø 50mm
CP Ø
1 1
3
3 38m 315
Ø m+
CD#14 50 Ø 50mm
mm
R1 R1 1
#30 #31
Ø 19mm
EXPOSIÇÕES PETROBRÁS
EXP. METEORITOS 203
1
W.C.
PALEONTOLOGIA W.C.
INVERTEBRADOS
316
326
1 PALEONTOLOGIA
INVERTEBRADOS
1 ÁREA
261
201 W.C. PALEONTOLOGIA
VERTEBRADOS
W.C. 1
1 GEOLOGIA
MINERALOGIA
DEPÓSITO
W.C.
325 1
EXPOSIÇÕES - ENTRADA
327 GEOLOGIA
DEPÓSITO
METEORÍTICA
W.C.
Ø 19mm
262
262
Ø 25mm
3 CP Ø 50mm CP 3
#32 R1 CP
W.C.
Ø 50mm
Ø 50mm
3
CP 3
CD#21 Ø 19mm
W.C. 2
3
Ø 19mm
263
324
318
Ø 50mm
SECRETARIA ÁREA
317
1
GEOLOGIA
Ø 50mm
MINERALOGIA
EXT.
ANTROPOLOGIA
GABINETE 1 GEOLOGIA
GEOLOGIA - INVERTEBRADOS W.C.
CHAPELARIA MINERALOGIA
AUDITÓRIO W.C.
EXPOSIÇÕES SAÍDA 1
1
m
1
319
Ø 19mm
320
CASA DE FORÇA
5
ZOOLOGIA
EQUINODERAL GEOLOGIA
2
Ø 50 #25
CD#17 3 m m #26 R1
Ø 50mm Ø 50mm Ø 50mm Ø 50mm R1
ZOOLOGIA GEOLOGIA GEOLOGIA
R1 R1 R1 MINERALOGIA LABORATÓRIO
1
CARCINOLOGIA PALEOBOTÂNICA
m
Ø 19mm
8m
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS EXPOS. 1
Ø 3
TEMP.
261 3
1 1 324
321 322 323
1 1
1
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
SALA DA
Ø 38mm
COZINHA 328
1
C.P.C.T ZOOLOGIA - MALACOLOGIA
ANTROPOLOGIA SOCIAL
Ø 19mm
255
256 257 258 259 260
Ø 38mm
COPB. - SALA DE AULAS 1 3
W.C.
1
254 330
W.C.
1 EXT.
PORTARIA
CIRCULAÇÃO
1 RESTAURANTE 1
ALMOXARIFADO ZOO - MALACOLOGIA
1 329
251 253
252
A. B. TEL - Engenharia
Projeto da Rede de Telefonia do Museu Nacional
Titulo do desenho Predio do Palacio Desenho de ref.
Segundo
+
~
Projeto de Tubulacao Telefonica Interna ETU N° 20801
, ^
~ ~
Escala Revisao Especialidade Data 1a. emissao Data 1a. autoriz.
1:100 10/10/95 UFRJ
N° do desenho Projetado por: Desenhado por: Autorizado por: Data de emissao ~
TT-24D/95 ^
Carlos Candido Cristiano Lima
Examinado por: Examinado por: Verificado por: Autorizado por: Data de emissao ~
UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ UFRJ
ANTROP. ANTROPOLOGIA WC
ARQ. EGITO ARQ. EGITO
ANTROPLOGIA
ARQ. ANTIGÜIDADES ~ ~
, EXPOSICAO
EXPOSICAO EM PREPARO
EM, PREPARO SEMU
ANTROPOLOGIA ANTROP.
ARQ. PERU ARQ. PERU
ZOOLOGIA - MAMIFEROS
ZOOLOGIA - AVES
ANTROPOLOGIA ANTROPOLOGIA
ARQ. AMERICANA ARQUEOL. BRASILEIRA 301
WC
WC
ZOOLOGIA - AVES
AREA
1
304
Ø 19mm
PALEONTOLOGIA
Ø 19mm
ANTROPLOGIA (FOSSEIS)
PALEONTOLOGIA SERV. GRAFICA
ZOOLOGIA - ANATOMIA COMPARADA ZOOLOGIA - AVES
ETNOG INDIGENA
(FOSSEIS)
Ø 19mm
3 CD#20
Ø 19mm
3
m
m 305
25
CP
Ø
Ø 19mm
1
AREA
ZOOLOGIA - REPTEIS
WC 303
ANTROPOLOGIA
ETNOGRAFIA
ANTROPOLOGIA
ETNOG. INDIGENA
302
ANTROPOLOGIA ANTROP.
AFRICA ANTROPOLOGIA PROTOZOARIOS
AFRICA MOLUSCOS
ZOOLOGIA ESPONGIARIOS
ETNOGRAFIA REGIONAL ZOOLOGIA EQUINODERMAS
CELENTERADOS
FOLCLORE PROTOCORDADOS
VERMES INSETOS
ZOOLOGIA
ZOOLOGIA CRUSTACEOS MIRIAPODOS
ARACNIDIOS
SALA DOS EMBAIXADORES
ANTROPLOGIA
ETNOGRAFIA GERAL
131
121
132
122 DIRETORIA
133
SERVICO
, DE
~
ADMINISTRACAO
,
^
BOTANICA
1 ^
BOTANICA HERBARIO SISTEMATICA
~
SALA DE CONGREGACAO
,
148
123
1
1 3
^
Ø 25mm
BOTANICA CD#11
Ø 19mm
147
CD#10 146
Ø 25mm 2 2 SISTEMATICA
1 2 3 2 TESOURARIA 144
Ø 25mm COPA ARQUIVO 145
Ø 19mm
BOTANICA 276 275 274 273 272 271
SECRETARIA ^ ^ ^
SISTEMAT. ^ ^ BOTANICA
BOTANICA BOTANICA BOTANICA BOTANICA
127
BIBLIOTECA
277
126
BIBLIOTECA 1
278
^
124 BOTANICA
125
291
HERBARIO
212
^
BOTANICA
279
1
211
3 WC WC WC WC WC
CP
BIBLIOTECA 296
ZOOLOGIA - MAMIFEROS
213
213 Ø 25mm
2 2
ANTROPOLOGIA
Ø 25mm
ETNOLOGIA
296
Ø 19mm
238
282
WC WC WC WC WC 3
CD#19
Ø 25mm
Ø 19mm
214
295
ZOOLOGIA
292
281
OPITOLIDOPTERA
215
BIBLIOTECA 1
BIBLIOTECA
294 293
216 CD#16 3
ZOOLOGIA
280
ORNITOLOGIA
ZOOLOGIA 239
SECRETARIA
1
BIBLIOTECA
222
1
ZOOLOGIA
DIPTERA ZOOLOGIA ZOOLOGIA
ZOOLOGIA ZOOLOGIA COLOPTERA
ODONATA
221 HEMIPTERA ORTOPTERA 237
235
235 234
234 233
233 231
Ø 19mm
1 1 2
3
1
236 232
232
216
1 1
ZOOLOGIA ZOOLOGIA
216
~ ZOOLOGIA
ZOOLOGIA BLATARIA COLECOES
BIBLIOTECA , ODONATA
HEMIPTERA
216
BIBLIOTECA
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CAIXA EXISTENTE JARDIM
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ARVORE MURO 11
14
ZOOLOGI
AL
12
15
PALMEIRA CALÇADA
16
HIDRANTE GRADE 13
CO
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EDIFICAÇÃO EXISTENTE
CAIXA DE ESGOTO
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4
ESTAÇÃO TOPOGRÁFICA 5
6
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BAMBUZAL
12
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12 Planta de Topografia
Quinta da Boa Vista
23 de 9
sete mbr
21 març o 18
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12 15
13 14
22 de
junh o
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11
16
12
15
13 14
Carcinologia HUB
4/4 Nível 2
Aracnologia Tânia G.Velho M.Goldman Antrop. Bio. J.Pacheco
HUB 5/5 2/1 1/1 1/2 2/0 1/1
Nível 2 L.Fernando
1/1
Arqueo.
2/2
Revista Mana. F. Neiburg
CP B.Francheto A.Vilaça PPGAS-Contab. 2/2 1/1 Arqueologia
2/2 1/1 2/2 C.Fausto L. Sigaud Reserva Técnica
1/1 1/1 0/1
Sobe para
Pav. 3
HUB
Nível 2
Petrografia
e Meteorítica
1/1
Paleoinvert.
3/1 Meteorítica
1/1
PPGZoo
Administração PPGZoo Prof. Visitante
Computação Sobe para HUB
2/2 0/1
1/1 Pav. 3 Nível 2 Paleobot.
1/1
HUB
Nível 1
HUB
Nível 2 Equinoderma
4/3
Laboratório
PPGZoo - Sec. O.Velho Malacologia
1/1 1/1 2/2
Malacologia
0/1
Assistência
de ensino
1/1
Protocolo.
2/1
Par metálico
64Kb/s
Legenda:
X Número de estações
Y Número de pontos
Anexo (Sinfor)
Cabo Coaxial (10 Base 2) 14 Planta de Lógica
Primeiro Pavimento
N.C.E
HUB
Nível 2
HUB Taxonomia
Nível 2
Ficus
HUB
Nível 2
1/0 Herbário
2/2 6/6 1/2 2/2 2/2 2/2
Linguística
(Arquivo) A. Carvalho Desce para
1/0 1/1 o pav. 1
Insétos Aquáticos
3/2
HUB
Nível 2
Blattaria
2/2
Etnologia
2/1
Sarcophagidae
2/1
Hemiptera
2/1
Comissão de
Lepidoptera Publicações
1/1 2/2
Coleoptera
1/2
Vigilância
1/1 HUB
Museologia Nível 2
1/2 Desce para HUB
o pav. 1 Nível 3
Seção Pronex
HUB Pessoal 3/3
Nível 3 2/2
15 Planta de Lógica
HUB
Projeto Memória Arqueologia Antropologia Nível 2
Biológica
5/4 1/2 2/1 Terceiro Pavimento
Financeiro Compras
3/3 1/1
Rio de Janeiro - RJ
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão.
Arquitetura Civil
Rio de Janeiro - RJ
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão.
Sítio Paisagístico
Torah constituída por nove rolos em pergaminho, que integra o acervo do Museu
Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro sob a classificação de
“Manuscritos IVRIIM”
Rio de Janeiro - RJ
Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão.
Introdução
• Módulo 1: O Palácio
Restaurar o Palácio nas suas características arquitetônicas históricas, porém
viabilizando sua dedicação integral aos fins de divulgação científica e cultural
que a sua missão como museu demanda.
• Módulo 2: O Anexo
Reconstruir o Anexo, expandindo sua área subterrânea, para acomodar os
serviços complementares do museu que não podem ser abrigados no Palácio.
• Módulo 3: O Estacionamento
Fachada principal do Palácio de São C ristóvão: imagem da maquete eletrônica Criar um Estacionamento subterrâneo, sob os jardins frontais do Palácio, para
atender ao público visitante do museu.
Vista aérea do Complexo Museu Nacional: o Palácio de São Cristóvão, o novo anexo e a torre externa com o elevador de carga
Intervenção
Os principais pontos da intervenção arquitetônica no Palácio são: abertas ao público, preservadas em sua identidade, mas integradas ao circuito da
exposição.
• Restauração de todo o Palácio, considerando que as fachadas e os
elementos internos dos blocos frontais do Palácio não devem em hipótese O espaço do 3o pavimento está reservado à exposição permanente de Ciências
alguma sofrer alterações. Naturais. A área de exposição é de aproximadamente 2.900 m². A sala atualmente
ocupada pela diretoria, de forte ornamentação arquitetônica e e destacado valor
• Restaurar as circulações históricas, reabrindo passagens, portas e janelas histórico, permanecerá exposta ao público, mas sem que seu espaço seja utilizado
atualmente bloqueadas. para fins de exposição.
• Realocar os departamentos acadêmicos e o depósito de coleções A opção pela separação em dois circuitos distintos e relativamente autônomos de
atualmente instalados no Palácio em outras unidades, desocupando o prédio exposição permanente, em que cada um deles ocupa um pavimento, procura atender
que passará a ser destinado inteiramente para fins de divulgação científica e a uma série de considerações. Em primeiro lugar, a diversidade e a extensão dos
cultural - no que se atende às diretrizes estabelecidas pelo Seminário Franco- assuntos contemplados pelas coleções e pela exposição do Museu Nacional, que se
Brasileiro de 1995. estende das disciplinas das Ciências Naturais à Antropologia das Culturas e à
memória da Ciência e da História nacionais. Em segundo lugar, constata-se que
• Instalação de uma clarabóia sobre o Pátio da Escadaria. as dimensões de cada um dos pavimentos do Palácio aproximam-se do limite ideal
de área para atender a uma unidade expositiva completa - aquela extensão que
• Construção de uma Torre Externa ao Palácio na área noroeste, dotada de
um visitante consegue percorrer com atenção e interesse antes de atingir a fadiga.
um elevador de carga.
Preferiu-se assim constituir dois circuitos distintos, internamente coerentes, mas
• Concentração de circulação vertical na Ala sul e de banheiros na Ala museograficamente inter-referidos, e permitir que o visitante escolha qual dos
norte do Palácio, resgatando vocação espacial do prédio para a simetria entre circuitos pretende percorrer inicialmente.
seus blocos funcionais - no que se segue princípios sugeridos originalmente
As salas da parte frontal do palácio situadas no 2º andar são as mais carregadas de
pelo arquiteto Glauco Campello em proposta apresentada no Seminário
ornamentos e de referências arquitetônicas à história do Palácio, oferecendo melhor
Técnico de 2000.
locação para as matérias de cultura humana. Já a maior área e o menor
comprometimento histórico determinaram a alocação da exposição de Ciências
• Refrigeração de ar em todas as áreas de uso do público visitante, e alguns
Naturais no 3º pavimento. Quanto ao pé-direito, o do 3º pavimento é ligeiramente
setores técnicos e administrativos.
menor que o do 2º, mas suficientemente elevado (superior a seis metros) para
abrigar grandes peças.
Veja nas páginas seguintes as plantas dos três pisos do Palácio com esta setorização.
Setorização
Portaria frontal
A partir deste ponto, optou-se por uma polarização dos acessos ao complexo, a fim
de que haja uma distribuição seletiva quanto às atividades:
Hall de Entrada c) Este último caminho, através do Pátio da Fonte, permite também alcançar os
elevadores (na Ala Sul) que franqueiam acesso aos pavimentos das exposições
permanentes para os que não se dispuserem a vencer o primeiro lance de
escadas.
Além disso, a portaria norte propiciará acesso privilegiado (tanto para entrada
quanto para saída) aos visitantes portadores de necessidades especiais, que poderão
estacionar nas suas imediações. A entrada por esta via permite alcançar diretamente
o interior do Palácio e seus eixos de circulação e elevadores, contornando as
passagens mais dificultosas do acesso frontal (com desníveis de piso e
estreitamentos).
Elevador de carga
Vista do Jardim da Ciência : área de apoio ao ensino destinado ao atendimento de turmas escolares.
TORRE
ANEXO
Intervenção
Vista lateral da Ala Sul do Complexo Museu Nacional com o Anexo em primeiro plano
Os acessos
Mais a oeste, uma escada de serviço permeia os três níveis de subsolo, servindo de
principal acesso aos laboratórios e oficinas. Um elevador de carga atende aos três
subsolos do Anexo e também aos três pavimentos do Palácio, através de uma Torre
Externa, ligada ao 2º e 3º andares do prédio por meio de passarelas. O seu objetivo
é servir ao deslocamento de grandes peças e volumes entre as áreas de exposição
e os laboratórios de conservação, localizados no Anexo. As suas dimensões devem
permitir a manobra das grandes peças, e a sua capacidade deve garantir o transporte
de cargas de até 7 toneladas.
As fachadas
Áreas Beneficiadas com Refrigeração O desenho preliminar da estrutura básica do Sistema de Refrigeração compreende:
uma Central de Água Gelada e conjunto de bombeamento a serem instalados no
No Palácio: 3º subsolo do Anexo; Torres de Arrefecimento em área contígua à Torre de
Circulação (elevador de carga) e ao Anexo, assentadas na cota do 1º subsolo
• Setores Técnicos - SAE (Serviço de Assistência ao Ensino), Jardim da deste; circuitos de circulação de água gelada e água de condensação; e unidades
Ciência, Centro de Multimeios, SEMU (Serviço de Museologia); evaporadoras distribuídas nas dependências do Palácio e Anexo.
• Áreas Administrativas - Bilheteria, Guarda-Volumes e Central de Supervisão A climatização deverá estar restrita ao entorno imediato das peças expostas, através
Predial; da utilização de vitrines especiais equipadas com sistemas individuais e
independentes.
• Áreas Comuns - Hall de entrada, Circulação, Cafeteria, Loja de Souvenires;
Quanto à renovação de ar em áreas não refrigeradas do Anexo e do Estacionamento,
• Áreas de Exposição - Histórico do Palácio; é previsto o uso de sistema de exaustão, composto de ventiladores centrífugos e
rede de dutos, com descarga pelos shafts de ventilação.
• Áreas de Exposição Temporária;
Áreas de Exposição
Áreas de apoios institucional e pedagógico
• Exposições permanentes
• Copa
• Exposições temporárias
• SEMU (Serviço de Museologia)
• Área de preparação para exposições temporárias
• SAE (Serviço de Assistência ao Ensino)
• Exposição sobre o Palácio
• Jardim da Ciência
• Divulgação / marketing
Laboratórios e Oficinas • Banheiro da administração
• Laboratório de conservação e montagem (taxidermia, papel, cerâmica e tela)
• Laboratório fotográfico
Áreas complementares
• Estúdio fotográfico
• Auditório (sl. de imprensa, sl. de tradução simultânea, sl. de projeção)
• Laboratório / oficina de museologia
• Auditório para projeção de vídeos
• Oficina de museologia
• Sala de workshop
• Oficinas gerais (marcenaria, serralheria, etc..)
• Área multimeios (biblioteca, videoteca, computadores e sala de pesquisa)
• Restaurante
Áreas Técnicas • Cozinha do restaurante
• Portaria /acesso de serviço para carga e descarga • Café
• Circulação de emergência (escadas e portas de escape) • Lojas
• Central telefônica • Estacionamento
• Centro Operacional de Controle • Vagas
• Enfermaria • Guarita
• Administração da segurança • Vestiário Funcionários
• Vestiários da segurança • Administração
• Museu Nacional - Quinta da Boa Vista - São Cristóvão / Restauração dos prismas
01 e 02 / Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia
Introdução
A cor escolhida inicialmente para o oroboro foi o verde Pantone 3282, que reúne
as características de boa legibilidade, sobriedade e elegância, e procura difundir a
idéia de que a natureza (História Natural) está associada ao nome do escritório,
aplicado em preto, com a fonte Swiss 721 (nas variações Heavy e Regular).
A fonte Swiss 721 foi escolhida por sua ótima legibilidade mesmo em corpos
pequenos de texto, e por ser neutra no que diz respeito ao símbolo do oroboro. A
boa legibilidade do verde Pantone 3282 do símbolo se mantém quando aplicado
sobre fundo preto (com o nome em branco). Mais tarde, na Fase 2 do projeto,
optou-se por não utilizar um sistema tão rígido de cores para o oroboro, pois ele
passou a se integrar melhor com ambos os circuitos de exposição, adotando as
cores deles, ainda que preservando sempre as condições de contraste e visibilidade.
Aplicação da logomarca em papelaria do Museu Nacional : papel timbrado, cartão e cabeça de fax
A lâmina (flyer) foi uma peça produzida em gráfica, em papel couché com duas
cores, onde se faz uma breve apresentação do Escritório Técnico-Científico e do
PNE, para distribuição em empresas e eventos.
Cadernos de apresentação do Projeto da Nova Exposição : versão original (à esq.) e a revisada Folheto de divulgação
Uma vez definido o conceito básico do projeto, assim como o futuro percurso (os
fluxos de visitação) e os novos Eixos Temáticos deste, a etapa seguinte levou a
equipe à tarefa de buscar o melhor meio de representar graficamente o conceito
da Nova Exposição do Museu Nacional. Os integrantes da equipe, concordando
que seria essencial transmitir uma idéia que combinasse agilidade, exatidão e
clareza, elegeram a computação gráfica como o principal meio de representação
gráfica do projeto. Optou-se, assim, por privilegiar programas (softwares) vetoriais
- ferramentas com amplo potencial na geração de imagens. No entanto, outros
programas de edição de imagens e multimídia também deverão ser empregados,
de forma a refinar a apresentação.
1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,? A escolha de cores de um projeto gráfico não deve (por método) basear-se apenas
em critérios estéticos de ordem pessoal, já que estes quase sempre não se apóiam
em valores objetivos. Mesmo sem a existência de normas técnicas para a sua
Swiss 721 Normal
aplicação, as cores expressam emoções e conceitos que, mesmo subjetivos, são
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz capazes de influir nos estímulos sensoriais humanos. Desse modo, foi gerada uma
1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,? palheta composta por cores que, por contraste, deverão contribuir para o
delineamento dos elementos e a definição da importância de cada um deles.
As Imagens
6
O Critério de Escolha
Durante todo o processo de concepção e escolha dos símbolos, foi aplicada uma
metodologia simples, cujo trabalho apoiou-se, primordialmente, na troca de
informações entre as equipes de conceito e design. A matéria-prima dos debates
foram os esboços gerados a partir de pesquisa realizada sob a orientação da equipe de
conceito. O trabalho de pesquisa serviu, de outra forma, para aumentar o
3
envolvimento da equipe de design com os grandes temas da Exposição - alguns deles
discutidos apenas no meio acadêmico e científico. Esta interação foi fundamental
para a compreensão dos anseios dos coordenadores sobre os aspectos formais e
evocativos das imagens escolhidas.
Conclusão
Ícones do Circuito Cultura Humana
Com o término da padronização das plantas, da aplicação do estilo gráfico e da
escolha e simbolização das imagens, a equipe procedeu, então, a um balanço das
tarefas já realizadas. A exemplo do que acontece em projetos de comunicação, era
preciso, ainda, testar os resultados alcançados, submetendo-os ao público alvo.
Por se tratar de projeto didático-científico, era necessário realizar uma análise dos
resultados que contemplasse não apenas o seu caráter cognitivo, embora este, na
avaliação geral, seja o que mais interfere no processo de “sedução” do público.
Para a equipe, um dos principais desafios foi o de encontrar soluções que atendessem
a um público, em sua maioria, pouco informado sobre assuntos científicos. As
discussões, assim, voltaram a girar em torno do binômio estética/função, em que o
estilo gráfico deve se impor como meio identificador da instituição, sem interferir
no reconhecimento e na compreensão DE QUE? que o público deve apreender.
Apesar de respaldado por base teórica, e da cautela com que o assunto foi tratado,
o ato de criação é sempre um processo intuitivo e emocional em que cada um dos
integrantes da equipe faz uso das informações acumuladas no decorrer da vida
profissional e da experiência adquirida ao longo do projeto. Dessa forma, embora
não seja possível qualificar o material gerado como “definitivo”, os resultados obtidos
atendem, de forma satisfatória, aos requisitos básicos determinados tanto pela equipe
de conceito como pelas demais.
Desenho 1: Vista frontal do Palácio mostrando a passagem Desenho 2: Vista do Pátio da Fonte com a passarela em espiral que
subterrânea situada sob o Hall de Entrada que integra o reforça o simbolismo do ‘oroboro’ e o conceito de retroalimentação
Circuito Cultura Humana (esboço original de Clair Stringer) (esboço original de Clair Stringer)
Desenho 3: Estudo para o “Túnel do Tempo” com representações de Desenho 4: Vista frontal da entrada de uma galeria
fósseis em baixo-relevo na parede lateral-direita do percurso e a
exibição de uma “régua do tempo”
Desenho 9: Representação do acesso, por escadas Desenho 10: Vista do Pátio da Fonte com detalhe dos acessos Desenho 11: Vista do subsolo do Pátio da Fonte com o
rolantes, ao 3º piso do Palácio ao subsolo. À direita, a escada convencional; ao fundo, a torre acesso ao Jardim das Princesas
do elevador
5 6
6
Seqüência de croquis mostrando a evolução dos estudos
para o Túnel do Tempo em que foram observardas as
diretrizes conceituais do projeto
8
6
11
10
As maquetes incluíram:
• Estudos de iluminação;
• Sugestão de materiais e cores;
• “Réguas do Tempo”: a escala do tempo geológico a ser aplicada como
sinalização e referência para os circuitos;
• Painéis sobre os períodos Cambriano e Carbonífero;
• Primeiros estudos de sinalização / identificação das galerias.
Os desenhos das plantas em perspectiva isométrica serviram para dar uma visão
simplificada do conjunto de intervenções realizadas nos diversos pisos do Museu e
da Ala Oeste. Com o objetivo de garantir uma fácil visualização dos estudos de
setorização do projeto, foram aproveitados para compor a animação em produtos
da área de multimídia.
Mesmo não tendo sido concluído, o projeto de criação de uma página eletrônica
contribuiu sobremodo para apontar caminhos para outras demandas encaminhadas
à coordenação. Do ponto de vista prático, esses exercícios estilísticos levaram o
grupo de designers a abrir seus horizontes por meio de novos experimentos que
permitiram alcançar soluções menos conservadoras e com resultados, quase sempre,
mais atraentes.
Introdução
Esta palheta de cores foi criada para facilitar o reconhecimento dos circuitos de
visitação e a distribuição destes pelos pisos do palácio. A decisão de criar a palheta
veio imediatamente após a definição dos novos circuitos para a exposição
permanente - em ação que marcou o início dos trabalhos visando a definição de
uma nova proposta museográfica.
Cores dos Circuitos (2º e 3º pisos): Pantone 3292 C (verde musgo)- Universo,
Planeta e Vida; Pantone 1675 C (vermelho telha)- Cultura Humana
Cor para sinalização da área das exposições temporárias (1º piso) e sinalização
de áreas comuns do Museu*: Pantone 3025 C (azul petróleo)
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,?
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZabcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,?
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1234567890!@#$%&*( )-=+\:;”’,?
A espiral foi apresentada sob duas formas, ambas simbolizando os circuitos por
meio de conceitos previamente definidos:
Estudos de símbolos
Esses dois conjuntos de “grafismo e cor”, uma vez aplicados de forma decorativa
como suportes para a sinalização dos circuitos, deverão se transformar numa das
principais marcas do PNE ao enfatizarem a temática de cada uma das exposições.
Os pontos-chaves são:
7. Hall dos Elevadores: equipado com loja e café, além da integração com o Jardim
das Princesas e com o pátio central.
8. Café: situado entre o Pátio da Fonte e o Jardim das Princesas, próximo à loja.
11. Café do 1º piso do Anexo com vista para o parque, próximo ao restaurante e
ao auditório.
13. Auditório.
4c
4b
9 10
11 12 13
Este kit - folders e CD-ROM - foi produzido pela equipe com o objetivo de divulgar
de forma ampla para o público externo - incluindo os meios de comunicação - as
iniciativas tomadas pelo Museu para conscientizar a sociedade da importância da
instituição e do abandono em que se encontram suas exposições. O material
apresenta o trabalho desenvolvido pelo PNE para recuperar o Museu, suas coleções
e a parte relativa à visitação pública. Conceitos e propostas são expostos de forma
a encorajar potenciais patrocinadores do setor privado e instituições públicas de
fomento a participar do projeto de revitalização em curso na instituição.
Outro setor do Museu atendido pelo escritório foi o SAE - Serviço de Assistência
ao Ensino. A equipe de design, juntamente com os profissionais da área de redação,
trabalhou na atualização dos folhetos informativos de suporte ao conhecimento
científico e cultural, distribuídos aos escolares da rede pública e particular que
visitam a instituição.
Depois: adoção de uma logomarca única composta pelo símbolo do Palácio projetado para
suportar reduções sem perder sua legibilidade. A imagem do prédio é acompanhada pelo
nome da instituição - Museu Nacional - e complemento - Rio de Janeiro - que marca sua
localização
Acima, a versão em preto-e-branco para faxes, impressão a laser comum, página de jornal em
preto-e-branco, etc. À esquerda, versão com a cor institucional, escolhida com o objetivo de
dar uma assinatura visual marcante à instituição
Outros itens da papelaria institucional : folha de fax, guias de controle interno, memorandos, etc.
Publicidade na Imprensa (Jornal de Bairro / O Globo) • Folder para o Programa de Pós-Graduação em Zoologia
Cartão de Natal
Convites promocionais
Mesmo com as limitações impostas por ordem das dificuldades de se obter recursos
para testar os produtos elaborados pelo escritório, o Projeto de Renovação da Sala
de Antropologia Biológica representou, para a equipe do ETC, o primeiro ensaio
museográfico dentro do PNE. O projeto permitiu testar uma metodologia de
trabalho em que se procurou ajustar as demandas segundo as habilidades de cada
integrante da equipe. O resultado do exercício foi considerado bastante satisfatório
em avaliação interna feita pelo ETC, angariando prestígio para o escritório junto
ao corpo técnico-científico do Museu Nacional. A seguir, alguns dos principais
itens de que se ocupou o escritório durante a execução do projeto.
Acesso às Exposições
Exposições Temporárias Temporárias: entrada e
saída pelas portas laterais Pátio da escadaria Auditório
do pátio da escadaria. Porta de vidro
Espaço para programação fechada neste
visual nas paredes (a lado
exemplo da expo “Lonas e
Bandeiras”)
Portas fechadas
Estante
Armários
Bilheteria/
Guarda-volumes
BENDEGÓ Balcão-estante
Em laranja: lugares
possíveis para painéis e
tótens sobre exposições
e projetos do MN,
Terminais de Bancos patrocinadores etc
Características:
Hall: 14 X 8,78 m Entrada
Desnível total dos degraus (para as salas do Bendegó e hall do auditório): 0,47 m
Desnível do hall p/ o pátio da escadaria: 0,21 m Obs.:
Desnível da sala do Bendegó p/ a sala de Expo. temporária: 0,21 m Pessoas com Necessidades Especiais: entrada pela Ala Norte
Altura do balcão de informações: 1,05 m (Restaurante), onde há o elevador.
Pontos de luz: 3, alinhados no eixo central do hall (verificar adaptação de banheiro)
Bendegó: 2,15 X 1,25 X 0,90 m
Altura do bendegó c/ pedestal atual: 1,58 m