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Trabalho apresentado à disciplina de Análise de Investimentos, como requisito parcial para obtenção do grau de

Bacharel em Administração, da Faculdade Municipal de Palhoça. Prof. Alessandro V. Custódio, MSc.

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DAS AÇÕES DA EMPRESA GOL LINHAS AÉREAS


INTELIGENTES S.A.: UMA BUSCA PELA ATRATIVIDADE DE INVESTIMENTO
NESTES PAPÉIS.

AUTORIA: Alessandro M. Schwamborn, Alexandre M. Alves, Lauri J. da Silva, Marcos R.


Rosa

RESUMO: Este estudo investiga o comportamento das ações da empresa Gol Linhas Aéreas
Inteligentes S.A. e suas oscilações nos últimos anos, com análise pormenorizada dos períodos
de maior volatilidade, buscando objetar se a empresa se configura como uma opção atrativa
de investimento. Trata-se de um trabalho de natureza exploratória, analítica e descritiva, numa
abordagem quantitativa, onde se procurou, além do exame das ações da empresa pesquisada,
levantar informações setoriais que corroborassem os resultados. Buscou-se apresentar um
breve histórico da empresa relacionando-a com o contexto setorial em que atua, estudar as
particularidades do setor de aviação civil no Brasil e analisar as flutuações das ações da
companhia no período de 2007 a 2010. Os resultados do exame dos parâmetros estudados,
depois de identificadas as causas de picos e quedas mais expressivas, levam a crer ser esta
uma opção atrativa de investimento.

INTRODUÇÃO
Esta investigação dá-se com embasamento em dados secundários1 obtidos no site da
Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa), em informações e cotações do site
FolhaInvest e em dados coletados pelos autores no site da própria empresa e nas obras
referenciadas. A opção pela análise dos dados apresentados pela empresa nos últimos três
anos deu-se em virtude de procurarmos levantar o comportamento das ações em um período
pré-crise mundial, os impactos sofridos pela corporação e sua recuperação frente ao cenário
nacional e global de reestruturação.
Como a empresa abriu seu capital na Bovespa em 2004, os efeitos da crise mundial
de 2008, chamada por muitos analistas de “crise do subprime”, afetou de forma dramática a
cotação das ações da GOL, que já vinha sofrendo os efeitos do “apagão aéreo” de 2006-2007.

1
“[...] aqueles que já foram coletados, tabulados, ordenados e, às vezes, até analisados, com propósitos outros ao
de atender às necessidades da pesquisa em andamento, e que estão catalogados à disposição dos interessados.”
(MATTAR, 1999, p. 134).

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A partir de então, de forma lenta, porém gradual, a empresa vem apresentado uma
recuperação nos valores de suas ações, demonstrando solidez e confiabilidade aos acionistas.
Como o valor ainda está bastante abaixo do período pré-crise e apresentando uma boa
recuperação, acredita-se ainda ser uma boa opção de compra.

HISTÓRICO DA GOL
A assinatura do contrato social da GOL Transportes Aéreos Ltda. deu-se no dia 1º de
agosto de 2000, marco inicial da trajetória da empresa que nasceu quebrando paradigmas,
sendo a primeira empresa aérea a implantar no Brasil, de forma bem-sucedida, o modelo de
gestão low cost, low fare (baixo custo, baixa tarifa). A escolha do nome seguiu o perfil da
empresa que se criava, era monossilábico, fácil de memorizar, forte e, acima de tudo,
brasileiro. GOL significa sucesso, conquista, alegria, vitória e possui a mesma pronúncia em
qualquer lugar do país e do mundo (GOL, 2010a).
No dia 18 de agosto de 2000, de acordo com as informações de Gol (2010a), a nova
companhia recebe autorização jurídica do antigo DAC (Departamento de Aviação Civil), que
regulava o setor de aviação comercial no Brasil, e o CHETA (Certificado de Homologação de
Empresas de Transporte Aéreo) em 8 de dezembro de 2000. No dia 5 de janeiro de 2001, com
a participação de seu presidente, Constantino de Oliveira Júnior e os principais executivos da
empresa, acontece o lançamento da GOL no mercado, em um evento transmitido via satélite
para as sete cidades onde a companhia inicia suas atividades. As operações da GOL se
iniciam no dia 15 de janeiro do mesmo ano, às 6h56, quando o vôo inaugural decola de
Brasília para São Paulo, com clientes e convidados. Quinze dias após, no dia 30/01/2001, a
empresa lança a Gollog, sua unidade de negócios de cargas, com a promessa de pontualidade,
inovação e frequência, além de custo e tarifas reduzidos.
Sua primeira atuação na ponte aérea Rio de Janeiro – São Paulo, uma das rotas mais
concorridas do país, acontece no dia 17 de março de 2002. No dia 22 de dezembro de 2004
acontece seu primeiro voo internacional, partindo de São Paulo rumo a Buenos Aires, na
Argentina.
A GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A., sediada à Rua Tamoios no
Jardim Aeroporto na cidade de São Paulo, foi constituída em 12/03/2004 e registrada na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 09/06/2004 sob o código 01956-9, no setor de
atividade de Serviços Transporte e Logística, tem sua atividade descrita como Gestão de
Participação Societária. A GOL realiza seu IPO (Initial Public Offering), ou Primeira Oferta

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Pública, no mercado de ações da Bovespa e da de Nova York (NYSE) simultaneamente, no


dia 24 de junho de 2004, captando R$ 1,9 bilhão, em venda de 38 milhões de ações
preferenciais (GOL, 2010a).
Já com suas ações sendo negociadas na Bovespa, a empresa foi abalada pelo acidente
ocorrido no dia 29 de setembro de 2006, que, conforme Gol (2010a), vitimou o voo 1907,
quando sua aeronave, com apenas 200 horas de operação, sofreu uma colisão no ar com um
Embraer Legacy de propriedade da empresa de táxi-aéreo americana ExcelAire, causando a
morte de seis tripulantes e 148 passageiros que estavam a bordo.
Apesar do ocorrido a empresa não para de crescer. Com a aquisição da VRG,
empresa operadora da marca Varig, no dia 28 de março de 2007, por US$ 320 milhões, a
GOL se torna um dos maiores grupos de aviação da América Latina, com mais de 20 milhões
de passageiros por ano. A reorganização societária de suas duas subsidiárias operacionais,
GOL Transportes Aéreos S.A. e VRG Linhas Aéreas S.A., aconteceu no ano seguinte (GOL,
2010b).
Em junho de 2009, a GOL registra seu recorde de passageiros transportados em um
único dia de operações: 101.501 clientes, gerando ocupação média de 80,2% nos voos.
Prova cabal deste crescimento é que na comemoração de seu nono aniversário na
aviação comercial, no dia 15 de janeiro de 2010, a companhia havia expandido sua frota de
seis para 109 aeronaves operacionais, popularizando o transporte aéreo brasileiro,
revolucionando o mercado com tarifas competitivas, atraindo clientes de primeira viagem e a
nova classe média brasileira. Atualmente a GOL controla as marcas GOL, VARIG,
GOLLOG, SMILES e VOE FÁCIL.
A GOL em números:
 Market share (participação de mercado) médio doméstico, até abr/2010: 40,69%;
 Market share (participação de mercado) médio internacional, até abr/2010: 14,42%;
 Load factor (taxa de ocupação) média, em abr/2010: 63%;
 Passageiros transportados: 141,3 milhões (até abril de 2010);
 Cargas transportadas: 444,3 mil toneladas (até abril de 2010);
 Colaboradores: 18.396 em abr/2010;
 Decolagens diárias: cerca de 860 decolagens diárias durante a semana;
 Destinos: 62 (50 nacionais e 12 internacionais);

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A responsabilidade social2 na GOL é tida como princípio basilar. A empresa


participa de projetos sociais como: Projeto Felicidade, Ashoka Empreendedores Sociais,
Campanha Amigos do Mundo (interno), SOS Mata Atlântica, Colaborador Cidadão (interno),
Instituto Ayrton Senna, Atletas Pela Cidadania, Copa Social, Enchentes em Santa Catarina,
entre diversos outros de cunho ambiental e social desenvolvidos pela companhia no âmbito
nacional e global.
A assertiva se confirma pela análise de seus fundamentos, missão, visão e valores:
Missão: Aproximar pessoas com segurança e inteligência.
Visão: Ser a melhor empresa para viajar, trabalhar e investir.
Valores: Segurança, inovação, foco no cliente, orientação para resultados,
sustentabilidade.
A empresa apresenta uma estrutura organizacional bastante profissionalizada e
competente, que tem em seu principal executivo uma figura de destaque internacional, sendo
referência a outras organizações e objeto de matérias de diversas reportagens e trabalhos
desenvolvidos em todo o mundo.
A combinação dos princípios que norteiam as decisões da Diretoria da empresa com
o perfil de seus gestores, fazem da GOL um exemplo a ser seguido por todas as empresas que
almejem o sucesso em suas áreas de atuação.
Seus principais executivos são:
 Constantino de Oliveira Júnior: membro do Conselho de Administração e Diretor-
Presidente;
 Claudia Jordão Ribeiro Pagnano: Diretora Vice-Presidente de Mercado;
 Fernando Rockert de Magalhães: Diretor de Operações;
 Leonardo Pereira: Diretor Vice-Presidente Financeiro e de Relações com
Investidores.
A ilustração abaixo representa graficamente a estrutura corporativa da companhia:

2
“princípio segundo o qual as empresas devem contribuir para o bem-estar da sociedade e não apenas para a
maximização dos seus lucros.” (LACOMBE, 2004, p. 274)

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Figura 1: Estrutura Corporativa da GOL. (GOL, 2010b)


Após a apresentação do histórico da empresa analisada, alguns números que a
posicionam no mercado onde está inserida, seus princípios, valores e um breve resumo de sua
estrutura organizacional, passaremos, a seguir, às análises que servirão de base para as
conclusões propostas.

O SETOR DE AVIAÇÃO CIVIL NO BRASIL


O setor de aviação civil brasileira tem início no ano de 1927 com a fundação da
Varig SA – Viação Aérea Riograndense (em 07/05/1927) e esta associada à empresa alemã
Condor Syndicat (que depois passou a chamar-se Cruzeiro do Sul, anos depois abosorvida
pela Varig) no Brasil. À época, segundo Sonino (1995), as duas empresas possuíam “13
aviões, transportaram 643 passageiros, 257 quilos de correspondência e 200 quilos de carga”.
Em 1937 já eram nove empresas com 66 aviões que, voando em 34 linhas, tiveram 61.874
passageiros, 149.138 quilos de mala postal e 235.024 quilos de carga. Desde então o setor
vem crescendo bastante, vivendo fortes turbulências.

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Em novembro de 1933 era fundada por 72 empresários, a Viação Aérea São Paulo -
VASP, que iniciou em 1936 o vôo regular entre o Rio e São Paulo, conhecida por “Ponte
Aérea”, a linha de maior tráfego da aviação brasileira.
Os acontecimentos mais marcantes do setor de aviação comercial no Brasil só
começaram, segundo Sonino (1995) e Pereira (1987), em 1941, quando da participação do
Brasil na segunda guerra mundial.
A extensão do país e a precariedade de outros meios de transporte fizeram com que a
aviação comercial tivesse uma expansão excepcional no Brasil. Em 1960, o país tinha a
segunda maior rede comercial do mundo em volume de tráfego, atrás apenas dos Estados
Unidos da América. Na década de 1950 operavam aproximadamente 16 empresas brasileiras,
algumas com apenas dois ou três aviões e fazendo principalmente ligações regionais.
Destacava-se, então, na Amazônia a SAVA S.A.(Serviços Aéreos do Vale Amazônico), com
sede em Belém que conseguiu a concessão presidencial para vôos regulares de passageiros e
cargas 3.
Em junho de 1975 a Cruzeiro do Sul foi adquirida pela Varig, que passou a deter a
totalidade dos vôos internacionais e 35% de participação no mercado doméstico,
transportando, em 1986, 12 bilhões de passageiros-quilômetros, contra cerca de 8,6 bilhões
em 1983. A crise observada na Vasp passava a ser objeto de discussões sobre sua possível
privatização (SONINO, 1995).
E assim o setor chega aos anos 90 com as turbulências do governo Collor, a
Transbrasil beirando a falência e a Vasp sendo privatizada. Em 1991 surge no cenário mais
um agravante para as três grandes que permaneceram (Varig, Vasp e Transbrasil): o mercado
de aviação comercial regional, que tinha seu acesso antes limitado a cinco empresas, sofre
uma desregulamentação que abriu espaço para novas, menores e mais ágeis companhias. Uma
das maiores fontes de recursos daquelas empresas, a ponte aérea (que liga Rio de Janeiro e
São Paulo), que até então era exclusividade delas, começou a ter concorrentes (SONINO,
1995).
A maior procura por passagens aéreas, como observa Sonino (1995), desde o início
da década de 1990, atraiu novas empresas, fato que culminou com a criação das empresas
Transportes Aéreos de Marilia – TAM e, no ano de 2000, Gol Linhas Aéreas, ambas atuando
no mercado de aviação civil regional.

3
Disponível em: http://www.portalbrasil.net/aviacao_histbrasil.htm. Acesso em: 21 jun 2010.

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Desde o início deste século o setor passa por crises, econômicas ou técnicas. Alguns
eventos marcaram uma crise no setor no Brasil: no final da década de 90 houve a falência da
Transbrasil, a Vasp, em 2005, perdeu a autorização para voar e a Varig já contava com muitas
dívidas. E em dezembro de 2007 a Gol compra a Varig (que desde 1999 vinha trabalhando
com um déficit operacional, onde 64% das dívidas da empresa são com o governo) 4,
concentrando, junto com a TAM, 92% do mercado interno (IPEA, 2010). Em 2001, após os
ataques terroristas ao World Trade Center, em Nova York, o mercado de aviação civil se
retraiu demasiadamente, quando o consumidor passou a se preocupar com a segurança.
Mesmo assim o lucro das companhias aéreas brasileiras continua a subir, enquanto os
investimentos na qualidade dos serviços não acompanham o crescimento da demanda do setor
nacional. Os números do Anuário de 2005 do Transporte Aéreo Nacional, divulgados pela
ANAC (2010), mostram uma expansão de 2004 para 2005 dos assentos por quilômetros de
14% e o total de passageiros por quilômetros oferecidos pelas empresas de 22% no mercado
interno. No setor internacional os números do crescimento entre 2004 e 2005 foram de 6% no
oferecimento de assentos por quilômetros e de 7% no total de passageiros por quilômetros.
Ao longo do período de 2000 à 2006 tivemos uma liberalização de tarifas, fato
benéfico aos consumidores do setor. Neste mercado, onde o Estado era omisso, em 2006 o
governo federal criou a ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil), para então regulamentar
o sistema e o mercado no Brasil. A principal função é manter a continuidade na prestação de
um serviço público de âmbito nacional.

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DAS AÇÕES: 2007-2010


Em julho de 2007, a GOL foi eleita a “Companhia Aérea de Melhor Performance” de
2006, pela revista Aviation Week & Space Technology5. A análise da revista leva em
consideração o Retorno Sobre o Capital Investido (ROIC), a Capacidade de Gerar Lucro, a
Performance Operacional e a Solidez Financeira. Porém no mesmo mês de julho, segundo
informações contidas no Release de Resultado do 3° Trim/07 (3T07)6, após o acidente no
aeroporto de Congonhas, a Companhia reduziu o número de pousos por hora durante os
horários de pico e remanejou vôos do Aeroporto de Congonhas para o Aeroporto de
Guarulhos na Grande São Paulo. De acordo com a Gol, “... fatores exógenos, como o acidente
4
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL15312-9356,00.html. Acesso em: 21
jun 2010.
5
Disponível em: http://www.aviationweek.com/aw/generic/story_generic.jsp?channel=om&id=news/om1207cvr
.xml. Acesso em: 21 jun 2010.
6
Disponível em: http://www.voegol.com.br/SalaImprensa/Paginas/PressReleases.aspx. Acesso em: 21 jun 2010.

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ocorrido no final de julho no aeroporto de Congonhas, geraram retração da demanda e


contribuíram para a redução das taxas de ocupação no trimestre...”
A despeito do acontecido, a variação no preço das ações das duas companhias
apresentaram, desde então, variação semelhante, como se observa no gráfico a seguir.

Gráfico 1: comparativo entre Gol e Tam, relativo à variação nos preços das ações.
Fonte: Folhainvest.
Nota-se no gráfico comparativo entre as duas companhias aéreas, Gol e Tam, que a
variação no preço das ações das duas companhias apresentaram variações semelhantes. Desde
o acidente de congonhas até junho de 2009 ambas amargaram uma enorme desvalorização.
Não bastasse os acidentes aéreos de 2006 e o caos causado pelo “apagão aéreo” de
2006-2007, nota publicada pela companhia em 19 de setembro de 2007 dava conta de que o
Fundo Asas (Fundo de Investimento em Participações Asas, acionista controlador da Gol),
estava “analisando várias alternativas com relação a sua participação acionária na Gol,
inclusive compra de ações no mercado e ofertas públicas de aquisição de ações de emissão da
Gol.” (BOVESPA, 2010).
Em novembro do mesmo ano, tais declarações levam a GOL a prestar maiores
informações sobre possível fechamento de capital. Segundo nota da companhia “[...] alguns
investidores manifestaram, informalmente, eventual interesse em participar de operação de
compra de ações ou oferta pública de aquisição que o Fundo Asas venha porventura a
realizar.” Segue a nota afirmando que “[...] não houve, até o presente momento, qualquer
decisão sobre a realização de qualquer operação, manifestação firme ou mesmo condicional
de potencial investidor, nem tampouco acordo sobre eventuais termos ou condições para a
participação de outros fundos de participação na companhia, ou quaisquer outros investidores,
em qualquer operação envolvendo ações da companhia.” (BOVESPA, 2010).

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Apesar dos esforços da companhia para coibir uma debandada de acionistas no


mercado financeiro o valor das ações continuava em queda. Dada a situação imposta pelo
cenário nacional da aviação civil, somada à crise mundial que se avizinhava e aos boatos que
a companhia fora alvo, suas ações apresentaram quedas sucessivas e uma recuperação mais
lenta que sua rival TAM.
Em fevereiro de 2008, a Gol divulga a seguinte nota à Bovespa: “[...] devido à forte
pressão de custos e intensa competição, não se vê perspectiva de melhora para o setor aéreo,
que está efetivamente impedindo repasse para o preço final das passagens, comprimindo as
margens. É o que afirma o Prósper Corretora com base na projeção dos resultados do segundo
trimestre de 2008 divulgado ontem pela GOL Linhas Aéreas”7 Neste mesmo mês é anunciado
que dentro de um ano iniciariam as operações da nova empresa “Azul Linhas Aéreas”.
As perspectivas pouco animadoras fazem com que as ações da Gol apresentem uma
desvalorização bastante acentuada, como se observa no gráfico a seguir:

Gráfico 2: comportamento das ações da Gol entre março e junho de 2008.


Fonte: Cruzeiro do Sul Corretoras, por Alan Arantes. Disponível em: http://forum.investidoragressivo.com.br/
viewtopic.php?t=744&postdays=0&postorder=asc&start=80. Acesso em: 21 jun. 2010.

7
Disponível em: http://forum.investidoragressivo.com.br/viewtopic.php?t=744&postdays=0&postorder=
asc&start=80. Acesso em: 21 jun. 2010.

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A simples observação do gráfico mostra uma visão mais clara da queda vertiginosa
que ocorreu com as ações da Gol entre março de 2007 e junho de 2008, em virtude dos pontos
já destacados anteriormente.
Nota divulgada em outubro de 2008, no fórum Investidores Agressivo8 dava conta que
“Depois dos acidentes da Tam e da Gol a aviação civil brasileira nunca mais se recuperou”,
afirmando, ainda que “o mercado passa por uma crise : desconfiança generalizada, risco de
recessão, novos concorrentes chegando, investimentos federais não estão saindo do papel, a
compra da Varig veio numa hora ruim. Tudo isso contribui para a má performance do papel.”
Já em novembro de 2009, segundo o site UOL9, um comportamento anormal das ações
da Gol (GOLL4) garantiu à empresa o posto de maior valorização dentre os ativos que
compõem o Ibovespa. Na tarde da segunda-feira (30) as corretoras de Santander e Merrill
Lynch realizaram grande volume de compra dos ativos. Assim, as ações preferenciais da
companhia aérea terminaram o dia com forte alta de 8,31%, levando o acumulado em
novembro a 37,04%, conforme ilustra o gráfico a seguir:

Gráfico 3: Evolução das ações da Gol em novembro de 2010.


Fonte: Folhainvest. Disponível em: http://folhainvest.folha.com.br/empresa?qs=GOLL4&section=history&year
=2009. Acesso em: 22 jun 2010.

8
Disponível em: http://forum.investidoragressivo.com.br/viewtopic.php?t=744&postdays=0&postorder=
asc&start=80. Acesso em: 21 jun. 2010.
9
Disponível em: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2009/12/01/ouro-rende-15-e-foi-o-
melhor-investimento-de-novembro.jhtm, divulgado em 01/12/2009. Acesso em: 21 jun. 2010.

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A Gol divulgou em 08/06/10 suas estatísticas preliminares de tráfego referentes ao


mês de maio de 2010, período em que a companhia viu a demanda crescer 14,5%, em
comparação com o mesmo mês do ano passado. No mercado doméstico, a alta foi de 14,9% e
no internacional, de 11,5%. De acordo com a empresa, os avanços são resultado de uma
melhora contínua no cenário econômico do Brasil e da América do Sul e um aumento das
viagens de negócio, tendo em vista que o mês de maio costuma ser um período de baixa
temporada para viagens de turismo. Em relação ao mês de abril, o número de passageiros-
quilômetro transportados (RPK) da GOL nos mercado doméstico e internacional teve queda
de 4,5% e 6,0%, respectivamente. A companhia atribui a baixa a fatores sazonais,
notadamente, a não ocorrência de feriados no mês de maio.10
No acumulado de 2010, as ações da Gol apresentam uma desvalorização de 12,22%,
caindo de R$ 26,08 em 1º de janeiro para R$ 23,24 em 18 de junho. A variação pode ser
melhor visualizada no gráfico abaixo:

Gráfico 4: flutuação das ações da Gol em 2010.


Fonte: Folhainvest. Disponível em: http://folhainvest.folha.com.br/empresa?qs=GOLL4&section=history&year
=2010. Acesso em: 22 jun. 2010.
Apesar da queda observada desde o início do ano, o comportamento do mercado
parece indicar um viés de crescimento no último mês analisado, demonstrando uma
recuperação de valores frente à desvalorização impingida às ações da companhia neste ano.
Apresenta-se, a seguir, os índices fundamentais para análise do comportamento das
ações, demonstrando o Preço/Lucro analisando-se o período consolidado até 31/03/2010,
apresentado pela empresa ao mercado.

10
Disponível em: http://naaltaounabaixa.wordpress.com/tag/gol/. Acesso em: 22 jun. 2010.

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Tabela 1: índices fundamentais da Gol, consolidado em 31/03/2010.

Balanço Patrimonial -
31/03/2010 31/12/2009
Consolidado
Disponibilidades 1.496.090 1.441.672
Ativo Total 8.566.906 8.720.120
Endividamento Financeiro* 3.236.087 3.133.862
Patrimônio Líquido 2.637.962 2.609.986
(*)Empréstimos, financiamentos e
debêntures (curto e longo prazo).
Demonstração do Resultado - 01/01 a 01/01 a
Consolidado 31/03/2010 31/03/2009
Receita Líquida 1.729.817 1.517.036
Resultado Bruto 1.729.817 1.517.036
Receita (Despesa) Financeira Líquida -133.740 -12.863
Resultado Operacional 57.680 92.228
Lucro (Prejuízo) Líquido 23.922 61.434
Demonstração do Fluxo de Caixa - 01/01 a 01/01 a
Consolidado 31/03/2010 31/03/2009
Atividades Operacionais 144.769 -269.512
Atividades de Investimento -170.865 160.425
Atividades de Financiamento 90.727 109.386
Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes -7.962 -3.507
Aumento (Redução) de Caixa e
Equivalentes 56.669 -3.208

Posição Acionária* - 09/12/2009


Nome %ON %PN %Total
Fundo de Investimento em Particip. Asas 100 27 63,6
Ações em Tesouraria 0 0,3 0,2
Outros 0 72,7 36,2
Total 100 100 100
(*)Posição dos acionistas com mais de 5%
das ações de cada espécie.

Composição do Capital Social


05/05/2010
Ordinárias 137.032.734
Preferenciais 133.198.472
Total 270.231.206
Fonte: Bovespa. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.br/cias-listadas/empresas-listadas/Resumo
EmpresaPrincipal.aspx?codigoCvm=19569&idioma=pt-br. Acesso em: 22 jun. 2010.

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Bacharel em Administração, da Faculdade Municipal de Palhoça. Prof. Alessandro V. Custódio, MSc.

Com a intenção de fundamentar melhor a análise do comportamento das ações da


empresa estudada e sua flutuação no último trimestre, demonstra-se a seguir o cálculo do
índice Preço/Lucro (P/L), seguindo as orientações de Cavalcante; Misumi; Rudge (2009).
• Quantidade total de ações no mercado: 270.231.206
• Quantidade de ações ordinárias disponíveis no mercado: 137.032.734
• Quantidade de ações preferenciais disponíveis no mercado: 133.198.472
• Lucro líquido nos últimos 12 meses: 853,6 milhões de reais (2T09 354 milhões+3T09
77,9 milhões+4T09 397,8 milhões+1T10 23,9 milhões)11.
Lucro ponderado por ações ordinárias (50,71%) = R$ 432.855.788
Cálculo do Lucro unitário por ação ordinária = R$ 432.855.788 / 137.032.734
Lucro por ação Ordinária = R$ 3,16
Lucro ponderado por ações preferenciais (49,29%) = R$ 420.744.212
Cálculo do Lucro unitário por ação preferencial = R$ 420.744.212/133.198.472
Lucro por ação Preferencial = R$ 3,16
Média ponderada do lucro por ação ordinária e preferencial = R$ 3,16
Aplicando a fórmula do P/L com os dados preço da ação em 01/04/2010:
• P/L = Preço da ação / Lucro por ação
• P/L = 22,79 / 3,16
P/L = 7,21
Aplicando a fórmula do P/L com os dados preço da ação em 22/06/2010:
• Preço da ação : 22,93
• P/L = 22,93 / 3,16
P/L = 7,26
Para efeito de comparação do índice apurado, levantou-se o P/L das empresas Tam
S/A (TAMM4) e Embraer (EMBR3), por serem do mesmo segmento de atuação da Gol. As
empresas selecionadas para o comparativo apresentam P/L de 3,0383 e 7,9357,
respectivamente (FOLHAINVEST, 2010).

CONCLUSÃO
O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento das ações da empresa Gol
Linhas Aéreas Inteligentes S.A., considerando as oscilações observadas nos últimos três anos,

11
Disponível em: http://www.voegol.com.br/SalaImprensa/Paginas/PressReleases.aspx. Acesso em: 21 jun
2010.

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detalhando os acontecimentos dos períodos de maior volatilidade, no intuito de definir


atratividade dos papéis desta empresa para futuros investimentos.
Não obstante toda a análise feita a partir dos dados apresentados e do histórico da
companhia, Puccini et al. (1969) ensinam que existem outros fatores a serem pesados no
momento da decisão, que não podem ser reduzidos a valores monetários, portanto, não
considerados num estudo puramente econômico. São os fatores imponderáveis, de avaliação
subjetiva e puramente dependente do julgamento pessoal dos responsáveis pela escolha.
A capacidade de análise do investidor constitui fator chave para o sucesso do
investimento. Na investigação pela determinação do preço justo de cada papel, buscando
identificar o momento certo para comprar ou vender as ações, avaliando se o título está sub ou
supervalorizado, o analista pode valer-se de técnicas realizadas segundo dois enfoques: pela
escola fundamentalista12 e pela escola técnica13. (CAVALCANTE; MISUMI; RUDGE,
2009).
Um estudo econômico desta natureza deve levar em conta diversos fatores, entre os
quais: contemplar todas as alternativas possíveis; ignorar custos passados, a não ser que
tragam uma repercussão atual; comparar as alternativas e procurar analisar suas diferenças,
que devem ser quantificadas em termos de receitas e despesas; verificar a sensibilidade dos
resultados em face de suas variáveis básicas; levar em consideração o valor da moeda no
tempo; considerar o custo de oportunidade do negócio; analisar os fatores imponderáveis no
momento da decisão final (PUCCINI et al., 1969).
Apesar da desvantagem do índice P/L da Gol frente ao da Tam, e muito próximo ao
da Embraer, empresas usadas como comparativo no setor de aviação civil, a consideração da
análise técnica realizadas nas três organizações estudadas indica uma melhor performance da
primeira sobre as demais, fato que contribui significativamente no parecer final.
Diante do exposto, e considerando ainda: a natureza do segmento em que atua a
empresa; a história de crescimento e superação observada; o comportamento das ações no
histórico da Bovespa; os índices levantados durante o desenvolvimento da pesquisa; e, ainda,
o valor intrínseco que a companhia representa para o país, conclui-se que todos os dados
apontam no sentido de ser esta uma empresa capaz de suportar as oscilações do mercado e de

12
“Realiza a avaliação de dados macroeconômicos em conformidade com as informações operacionais e as
demonstrações financeiras de uma companhia.” (CAVALCANTE; MISUMI; RUDGE, 2009, p. 264).
13
“Para a Escola Técnica, a resposta está nos gráficos de preços e volumes. Os gráficos traduzem o
comportamento do mercado e avaliam a participação de massas de investidores que influenciam a formação dos
preços.” (CAVALCANTE; MISUMI; RUDGE, 2009, p. 282).

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superar as crises, endógenas ou exógenas. Desta forma, julgamos que a empresa se configura
como uma opção atrativa de investimento.
Cabe ressaltar que, apesar dos resultados apresentados neste estudo, uma decisão de
investimento em ações, de qualquer empresa listada na Bovespa ou em outras bolsas, requer
um acompanhamento diário da evolução do mercado. Um corte temporal, como o
demonstrado, revela-se insuficiente para uma decisão bem fundamentada, uma vez que o
mercado de ações é dinâmico e oscila em razão de fatores ambientais e econômicos. Toda e
qualquer disposição para investimentos desta natureza deve ser amparado por estudos
aprofundados e constantes.

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CAVALCANTE, Francisco; MISUMI, Jorge Yoshio; RUDGE, Luiz Fernando. Mercado de


Capitais: o que é, como funciona. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 395 p.

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MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento. 5. ed. São


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Palhoça, SC – 23/06/2010 Página 16

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