Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Compositores
Lista de compositores
Períodos
Barroco - Classicismo -
Romantismo
Modernismo - Vanguardismo
Gêneros musicais
Formas musicais
Instrumentos
Teclados - Vocal
Interpretação
Orquestras e Conjuntos
Sinfônicos
Músicos - Canto
Ver Também
Ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música.
Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os
cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono,
tenor e contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e
soprano. Cada uma destas classificações tem subdivisões, como por exemplo: um barítono
pode ser um barítono lírico, um barítono de caráter ou um barítono bufo, os quais associam
a voz do cantor com os personagens mais apropriados para a qualidade e o timbre de sua
voz.
Índice
[esconder]
• 1 Origem
• 2 Bel Canto
• 3 Ópera francesa
o 3.1 Ópera-comique
o 3.2 Grand Ópera
• 4 Ópera alemã
• 5 Ópera na atualidade
• 6 Ópera em Portugal
• 7 Ópera no Brasil
• 8 Festivais de ópera em Portugal
• 9 Ver também
[editar] Origem
A palavra ópera significa "obra" em italiano, relacionada com opus, sugerindo que esta
combina as artes de canto coral e solo, recitativo e balé, em um espetáculo encenado.
Na primeira metade do século XIX o bel canto alcançou seu nível mais alto, através das
óperas de Gioacchino Rossini, Vincenzo Bellini e Gaetano Donizetti, dentre outros. A
técnica belcantista continuou a ser utilizada muito depois, embora novas correntes musicais
tenham sobrepujado o estilo de composição tipicamente belcantista do início do século
XIX. Muitas óperas desse período ficaram abandonadas durante décadas ou até mais de um
século, só vindo a ser resgatadas entre os anos 50 e 80, período que ficou conhecido pelo
resgaste de diversas óperas capitaneados por cantoras famosas como Maria Callas, Joan
Sutherland, Leyla Gencer e Montserrat Caballé.
Jean-Baptiste Lully
A ópera francesa esteve influenciada pelo bel canto de Rossini e outros compositores
italianos.
[editar] Ópera-comique
Os elementos da Grand Ópera francesa apareceram pela primeira vez nas obras Guillaume
Tell de Rossini em 1829 e Robert le Diable de Meyerbeer em 1831. Caracteriza-se por ter
decorações luxuosas e elaboradas, um grande coro, uma grande orquestra, balés
obrigatórios e um número elevado de personagens. O ápice da Grand Ópera na Itália se dá
com Verdi com Les Vêpres Siciliennes e Don Carlo e na Alemanha com o Rienzi de
Richard Wagner
De uma forma geral, a ópera alemã tem a característica de abordar temas mitológicos e
fantásticos, de intensa profundidade, mas que a rigor não poderiam ser classificadas como
óperas cômicas ou trágicas, por não terem a ação trágica ou cômica como núcleo principal
do drama. É notável também a característica peculiar das óperas alemãs que tratam de
histórias de amor, que em grande parte dos casos terminam em final feliz sem serem
necessariamente cômicas (ex.: Der Freischütz, de Weber; A Flauta Mágica, de Mozart; Der
Rosenkavalier, de Richard Strauss).
Também o Teatro Nacional São João, no Porto, foi inaugurado durante a regência do
Príncipe do Brasil e foi palco de inúmeras óperas desde então. Foi no Porto que a célebre
cantora lírica Luísa Todi viveu e trabalhou antes de seguir para Londres onde alcançaria
fama internacional. Luísa Todi era natural de Setúbal, terra também estreitamente ligada a
ópera.
A primeira ópera composta e estreada em solo brasileiro foi I Due Gemelli, de José
Maurício Nunes Garcia, cujo texto se perdeu posteriormente. Porém, considera-se a
primeira ópera genuinamente brasileira, com texto em português, A Noite de São João, de
Elias Álvares Lobo.
O compositor de óperas brasileiro mais famoso foi, sem dúvida, Carlos Gomes. Embora
tenha estreado boa parte de suas óperas na Itália e muitas delas com texto em italiano,
Carlos Gomes freqüentemente usava temáticas tipicamente brasileiras, como as óperas Il
Guarany e Lo Schiavo, sendo um nome bastante reconhecido em seu tempo, tanto no Brasil
quanto na Itália.
De grande importância também temos o Malungo Elomar Figueira Mello, que compôs em
1983 "Auto da Catingueira", uma ópera em cinco movimentos e ainda as "Árias Sertanicas"
já em 1992, além de vários outros trabalhos, sempre com a temática, cenas, momentos
envolvendo histórias de vida vividas ou passadas.