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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
11- O relatório termina com a Conclusão (o que você conclui - não o que constata) da experiência.
Portanto, além da bibliografia consultada, quando houver, nada mais pode ser escrito.
12- O relatório deve ser entregue grampeado (ou em pasta ou encadernado) em folha A4. A fonte
pode ser times new roman ou arial 12, ou similar. O texto deve estar formatado no modo
justificar.
13- Relatório em grupo não é a junção de partes isoladas (feitas individualmente) e grampeadas
para a entrega.
14- Não copie, total ou parcialmente, relatórios de outros grupos. Caso este tipo de procedimento
seja percebido, o relatório dos grupos envolvidos não serão considerados.
15- Leia com atenção as observações (e/ou pontos de interrogação indicativos de que algo está
incorreto ou incoerente) feitas na correção do relatório para não repetir os erros.
16- A entrega do relatório, salvo aviso em contrário, será sempre 14 dias após a prática. A cada dia
de atraso será descontado 0,1 ponto no valor deste relatório (considerando relatório valendo um
ponto).
17- Lembre-se: eficiência e organização andam juntos. Trabalho em grupo exige muita
organização e bom senso. Além disto, a pressa continua sendo a inimiga da perfeição.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA - UVV
ENGENHARIA DE METALURGIA E MATERIAIS – EM2N
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
[Margens: 3 cm (superior e esquerda); 2 cm (inferior e direita)]
Prática n° 3 (03/02/08):
VILA VELHA
Agosto - 2010
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
FULANO ASSIM ASSADO
BELTRANO ASSADO ASSIM
CICLANO DE ETC E ETC
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
VILA VELHA
FEVEREIRO - 2009
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 01: Segurança e Normas de Trabalho em Laboratório,
Reconhecimento e Manipulação dos Equipamentos de Laboratório.
INTRODUÇÃO
A - Objetivos
O curso prático de Química tem como objetivo criar condições para que o estudante ao final
do curso seja capaz de:
Conhecer e manipular aparelhagem de laboratório, realizar técnicas experimentais básicas,
desenvolver capacidade de observação experimental e correlacionar com os conteúdos teóricos.
Desenvolver capacidade de dissertar sobre os experimentos realizados, avaliar e discutir os
resultados obtidos.
B - O Laboratório de Química
• Os estudantes serão organizados em grupos que ocuparão sempre o mesmo lugar no
Laboratório.
• À falta a algum experimento impossibilita o aluno a participar da confecção e avaliação do
relatório correspondente.
• Cada mesa no laboratório será equipada com o material necessário à execução do trabalho
programado.
• Em dia e horário destinado aos trabalhos práticos os estudantes terão à disposição
professores encarregados de orientá-los na execução e interpretação dos exercícios de
laboratórios.
• Após o uso de bico de gás ou torneira de água, não deixar os mesmos abertos.
• Ao lançar nas pias algum produto de reação, fazê-lo simultaneamente com descarga
abundante de água a fim de evitar a corrosão do encanamento.
• Não lançar fósforos acesos nos locais destinados, à coleta·de lixo. Fotômetros, centrífugas,
microscópios, balanças ou outros aparelhos somente deverão ser usados pelo aluno depois
de instruído nas respectivas manipulações, evitando-se assim danos irrecuperáveis.
C - O Material do Estudante
• Cada estudante deverá trazer para os trabalhos práticos o material abaixo relacionado:
• Avental - necessário à proteção da roupa e proporciona maior desembaraço na execução de
tarefas. É requisito, indispensável.
• Lápis, borracha, caderno de anotações, régua, papel milimetrado, tabela periódica, caneta de
retroprojetor (preta ou azul), toalha de mão.
• Observação - o cumprimento de horário é pré-requisito é fundamental.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
• Terminados os trabalhos, o estudante deverá proceder a limpeza de seu lugar e a vidraria
usada será colocada cuidadosamente em local próprio para lavagem.
E - Dos Reagentes
• Para cada trabalho prático haverá à disposição dos estudantes uma provisão dos reagentes
relacionados no roteiro.
• Após o uso, cada frasco de reagente deverá ficar no lugar onde foi encontrado no início da
aula.
• Não trocar as rolhas ou tampas dos frascos.
• Uma mesma pipeta não poderá ser introduzida em 2 frascos diferentes sem ser
devidamente lavada.
G - Normas de segurança
O laboratório de química é um lugar seguro de trabalho, desde que se trabalhe com
prudência, para evitar acidentes.
Respeite rigorosamente as seguintes precauções recomendadas:
1. Não coma nem beba no laboratório, também não coloque as mãos, dedos e unhas na boca ou
nos olhos sem antes lavá-las muito bem.
2. Use sempre avental de manga comprida para evitar derrubar algum reagente nos braços, não
entre no laboratório sem previamente vestir o avental.
3. Coloque todo seu material no lugar indicado, fique apenas com um bloco de anotações,
caneta ou lápis por mesa.
4. Neste bloco anote todas observações que achar importante para confecção do relatório,
todos integrantes do grupo devem sugerir e verificar as anotações.
5. Nunca fume no laboratório.
6. Não mistures reagentes sem prévio consentimento do professor, isso pode ser muito
perigoso.
7. Se algum reagente atingir sua pele ou olhos, lavar imediatamente com água e avisar o
professor.
8. Nunca provar nem cheirar qualquer composto químico sem prévia autorização.
9. Nunca comece um experimento sem explicação prévia do professor e na dúvida sempre
pergunte, nunca teste nada por conta própria.
10. Não converse durante a explicação do professor sobre a prática, sua falta de atenção pode
colocar você e seus companheiros em risco, bem como prejudicar o andamento do
experimento.
11. Trabalhe com seriedade, método e calma.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
com agentes oxidantes em meio ácido. Já álcoois terciários não sofrem este tipo de reação.
Exemplos de álcoois primários, secundários e terciários: ......................
II. Objetivo: apresenta de forma direta a informação que você vai obter através do
experimento, exemplo:
Objetivo: O objetivo deste experimento é caracterizar algumas amostras de álcoois de
fórmulas desconhecidas.
III. Experimental: neste tópico você deverá apresentar os seguintes itens, material utilizado,
vidraria (tipo), balança (tipo); os reagentes utilizados, e o procedimento experimental.
O procedimento deve ser escrito de forma que outra pessoa que não esteja no laboratório,
consiga reproduzir o experimento que você fez, através da leitura de seu relatório. Nunca
coloque resultados na parte experimental.
Exemplo: com auxílio de uma pipeta, 1 mL de solução de óxido de cromo foi adicionada
ao tubo de ensaio que continha 2 mL da amostra de álcool do tipo A.
IV. Resultados e discussão: Neste tópico você deve apresentar os resultados observados, de
forma direta e clara, sempre que possível através de tabelas e/ou gráficos. A discussão dos
resultados é feita sempre tentando relacionar a teoria apresentada na introdução com o
experimento realizado, exemplo:
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
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Antes de começar a Fazer os experimentos é necessário que você conheça os equipamentos e
saiba utiliza-los da Forma correta:
2- Utilização da balança.
A balança é um equipamento extremamente importante dentro do laboratório. Muitos
experimentos dependem da exatidão com a qual a massa das substâncias é medida. Portanto
aprender a manipular a balança corretamente é extremamente importante para todos os membros do
grupo. Cada grupo deverá se dirigir para próximo à balança, (1 grupo de cada vez) e todos os alunos
deverão ouvir a explicação do professor e seguir as instruções abaixo para pesar 5,0 g de NaCl
como treinamento.
1. Verifique se a balança está com o nível posicionado corretamente.
2. Verifique se a balança está ligada (tomada e botão on-off).
3. Verifique se a balança está limpa, se não estiver comunique ao técnico.
4. Se a balança estiver estabilizada e com a escala "zerada" coloque delicadamente o recipiente
que será utilizado para a pesagem.
5. Espere os números da escala estabilizar e se puder descontar o a massa do recipiente, aperte
a tecla "Tara" o desconto será automático.
6. Espere novamente a estabilização da escala e se a escala estiver zerada, adicione
cuidadosamente a substância a ser pesada de forma a não derrubar reagente sobre o prato ou
outro qualquer parte da balança, se cair algum reagente fora do recipiente, chame o
professor ou a técnica.
7. Ao atingir a massa desejada, retire cuidadosamente o recipiente da balança, espere os
números da escala estabilizar e aperte novamente a tecla "Tara".
8. Nunca deixe a balança suja para o próximo grupo, nunca esqueça de retirar a "Tara" caso
você a tenha usado.
Treinamento: Através de uma pipeta graduada transfira para diferentes tubos de ensaio 1,0 mL,
2,0 mL, 5,0 mL, 1,5 mL, 2,7 mL, 3,8 mL e 4,5 mL de água Todos os membros do grupo devem
treinar.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Observação: A pêra tem duas válvulas uma para escoamento outra para sucção, sempre observe
com atenção quais são para você não confundir na hora da manipulação.
b) Utilizando a bureta:
Com a torneira fechada, preencha a bureta com o líquido até um pouco acima do zero da
escala. Em seguida a torneira é aberta, com cuidado, e o líquido escoado até que a parte inferior
do menisco coincida exatamente com o zero da escala. Observe a figura 1.
Treinamento: Através de bureta transfira para um erlenmeyer 5,0 mL, 10,0 mL e 15,0 mL de
água. Todos os membros do grupo devem treinar.
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PRÁTICA Nº 02: Avaliar e Calibrar Instrumentos de Medida.
1. OBJETIVOS
Comparar a precisão de diferentes instrumentos e verificar o erro experimental durante uma medida.
2. INTRODUÇÃO
Neste experimento além do proposto acima, os alunos também terão a oportunidade de conhecer os
equipamentos mais comuns utilizados no laboratório. A prática da análise volumétrica requer medidas de
volumes de líquidos com elevada precisão. Para realizar tais medidas são empregados vários tipos de
aparelhos, que podem ser classificados em duas categorias:
a) Aparelhos calibrados para dar escoamento a quantidades variáveis de líquido.
b) Aparelhos calibrados para conter ou escoar apenas um determinado volume.
Na primeira classe estão contidas pipetas graduadas, buretas e provetas, na segunda classe estão
incluídos os balões e pipetas volumétricas.
A medida de volumes líquidos com qualquer dos aparelhos apresentados, está sujeita a uma série de
erros devido às seguintes causas:
A) Ação da dilatação ou contração provocadas por variações de temperatura.
B) Imperfeição ocorrida durante a calibração dos aparelhos volumétricos.
C) Erros de paralaxe.
A leitura de volumes de líquidos claros deve ser feita pela parte inferior do menisco e a de líquidos
coloridos se ficar impossível a observação do menisco, observa-se então a parte superior.
3. PARTE EXERIMENTAL
Comparando a precisão de diferentes equipamentos.
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B) Comparação entre bureta e a pipeta volumétrica de 10 mL:
a) Pese um béquer de 50 mL, anote o peso.
b) Em seguida deixe escoar pela bureta, com máximo de cuidado para não ultrapassar o volume,
exatamente 10 mL de água para o béquer.
c) Pese novamente o béquer com água e seguindo o mesmo procedimento do experimento
anterior, calcule o volume.
d) Pese um outro béquer de 50 mL, anote o peso.
e) Em seguida deixe escoar pela pipeta volumétrica de 10 mL de água para o béquer.
f) Pese novamente o béquer com água e seguindo o mesmo procedimento do experimento
anterior, calcule o volume.
g) Qual equipamento é mais preciso? Por que?
Obs.: antes de utilizar a bureta e a pipeta treine várias vezes para não cometer erros de procedimento
durante as medidas.
C) Calibração de 3 balões volumétricos:
a) Marcar os balões volumétricos de 100 mL com as letras A, B e C.
b) Pesar os 3 balões, anotar a massa observada para cada um.
c) Preencher com água até o menisco e pesar novamente.
d) Determinar a massa de água para cada uma deles.
e) Calcule o erro relativo para cada balão:
% erro = Vexp. – Vfab. / Vfab. x 100
onde; Vexp. é o volume que você determina através da densidade da água.
Vfab. é o volume que está indicado pelo fabricante.
f) O balão volumetrico é um equipamento muito ou pouco preciso? O resultado encontrado é o
espero? Por que?
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PRÁTICA Nº 03: Determinação da Densidade.
INTRODUÇÃO
Uma propriedade específica de uma substância é uma propriedade definida pela natureza da
substância e que independe da quantidade da substância analisada.
A densidade é uma propriedade específica e é definida como a razão da massa pelo volume por
ela ocupado.
Em trabalhos científicos a densidade de líquidos e sólidos é expressa em gramas (g) por cm3 ou
mL, já a densidade dos gases geralmente é expressa em gramas (g) por litro (L) ou dm3.
Existem vários métodos para determinar densidade, o tipo do método depende do estado físico
da substância.
OBJETIVO
Conhecer diferentes métodos existentes para determinação da densidade de diferentes tipos de
substâncias.
PARTE EXERIMENTAL
1- Determinação da densidade de um sólido.
a) Determine a massa do parafuso. m = ____________ g.
b) Colocar em uma proveta de 100 mL, 80 mL de água. V1 = __________ mL.
c) Colocar o parafuso, com cuidado, dentro da proveta com água e ler o volume.
V2 = _____________ mL.
d) Calcular o volume do material. V = V2 – V1 = _______________ mL.
e) Determinar a densidade do parafuso. d = m/V.
f) Repetir o procedimento para testar a reprodutibilidade da medida. Não se esqueça de secar
muito bem o objeto antes de repetir a medida.
d1 = _______________; d2 = _________________; d Média = _____________ .
2- Determinação da densidade de um líquido.
a) Determine a massa de um picnômetro. m1 = ____________ g.
b) Encher o picnômetro com água.
c) Pesar novamente o picnômetro. m2 = ______________ g.
d) Determinar a massa de água. m2 – m1 = __________________ g.
e) Determinar a temperatura ambiente, e verificar a densidade da água nesta temperatura em uma
Tabela.
f) Calcular o volume do picnômetro. Vp = ___________ mL.
g) Lavar o picnômetro com um pouco de etanol.
h) Encher o picnômetro com etanol, seguindo o mesmo procedimento utilizado para a água.
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i) Pesar o picnômetro com etanol. m3 = ____________ g.
j) Determinar a massa de etanol contida no picnômetro. m3 – m1 = _______________ g.
k) Calcular a densidade do etanol.
l) Comparar com o valor da densidade tabelada do etanol.
3- Determinação da densidade de uma solução e estudo da variação da densidade de uma
solução com o aumento da temperatura.
a) Em uma proveta de 100 mL, coloque 90 mL de solução de NaCl.
b) Verifique a temperatura ambiente colocando o termômetro na proveta, espere um pouco para
estabilizar. T1 = ___________ °C.
c) Retire o termômetro e meça com auxílio de um densímetro a densidade da solução de NaCl à
temperatura ambiente. d1 = ______________ g/mL.
d) Em um béquer de 500 mL coloque 100 mL de solução de NaCl.
e) Aqueça a solução até próximo de 80 °C, acompanhe o aumento de temperatura com o
termômetro.
f) Colocar, rapidamente, cerca de 90 mL da solução aquecida na proveta de 100 mL.
g) Verifique a temperatura, anote-a, retire o termômetro, coloque o densímetro e verifique o valor
da densidade, anote-o. FAZER ESTE PROCEDIMENTO DE FORMA RÁPIDA E COM
CUIDADO.
h) Vá registrando a densidade, acompanhado a queda da temperatura de 5 em 5°C, como feito no
procedimento anterior.
i) Construa uma tabela com os valores das temperaturas e densidades encontradas.
CUIDADOS:
• Não bater com o densímetro no recipiente, sempre colocá-lo em local seguro;
• Não bater com o termômetro no recipiente, principalmente a ponta.
• Cuidado ao aquecer s solução e ao trnsportá-la para não se queimar.
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PRÁTICA Nº 04: Interações Intermoleculares e seus efeitos na Solubilidade
entre as Substâncias.
OBJETIVOS
Verificar a polaridade das moléculas e seu efeito nas solubilidades das substâncias.
INTRODUÇÃO
Geralmente o que determina a solubilidade entre duas substâncias são as interações (forças)
intermoleculares. A frase “Semelhante dissolve semelhante” está relacionada com o fato que substâncias
polares possuem interações intermoleculares diferentes das substâncias apolares. Esse tipo de
propriedade também vai influenciar nas propriedades como ponto de fusão e ponto de ebulição.
Através dos testes de solubilidade, tentaremos observar o efeito da estrutura molecular no
comportamento da solubilização.
PARTE EXERIMENTAL
1. Polaridade das moléculas.
a) Encha uma bureta com hexano (solvente apolar).
b) Friccione um bastão de teflon em um pano, em seguida, abra a torneira da bureta e aproxime o
balão do filite de hexano que escoa para o béquer. Observe e anote.
c) Encha a bureta com água (solvente polar).
d) Friccione um bastão de teflon em um pano, em seguida, abra a torneira da bureta e aproxime o
balão do filite de água que escoa para o béquer. Observe e anote.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
b) Numere dois tubos de ensaio (3 e 4), adicione 2 mL de éter dietílico em cada tubo. Ao tubo 3
adicione 1 mL de água e ao tubo 4, 1 mL de hexano agite e observe. Anote a solubilidade em
ambos solventes.
c) Numere dois tubos de ensaio (5 e 6), adicione 2 mL de tolueno (toluol) em cada tubo. Ao tubo 5
adicione 1 mL de água e ao tubo 6, 2 mL de hexano agite e observe. Anote a solubilidade em
ambos solventes.
d) Numere três tubos de ensaio (7, 8 e 9), em cada tubo adicione 1 mL de água. Em seguida
adicione 2 mL etanol no tubo 7, 2 mL de t-butanol (terc-butílico) no tubo 8, 2 mL de n-butanol
(n-butílico) no tubo 9. Agite e observe. Anote a solubilidade.
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PRÁTICA Nº 05: REAÇÕES QUÍMICAS
INTRODUÇÃO
O fenômeno pelo qual uma ou mais substâncias são transformadas em outras é chamada de reação
química. A equação química é uma representaçãoabreviada da transformação ocorrida,
envolvendo as substâncias transformadas (reagentes), as substâncias produzidas (produtos), o estado
físico dos reagentes e produtos e as condições (temperatura, pressão, solventes, etc..) nas quais a
reação se processa. A equação deve estar devidamente balanceada na forma de massa e na forma de
cargas.
Exemplo:
Ba2+(aq) + SO42-(aq)→ BaSO4(s)
Cada reação química tem suas condições próprias que devem ser satisfeitas para que a reação seja
possível. A condição comum a todas as reações químicas é que, sendo responsáveis pela
transformação da matéria, todas obedecem ao princípio da conservação das massas.
As reações de identificação de solução são feitas usando, em geral, reações que produzem um efeito
macroscópico (mudança de cor, formação de precipitado, e formação de gás) facilmente visível ou
que afetam o sentido do olfato, como por exemplo:
a) Reações em que há mudança de de coloração:
Fe3+(sq) + 6CSN-(aq)→ [Fe(SCN)6]3-(aq)
↓
(vermelhosanguineo)
Nesta experiência, o aluno terá uma familiarização com alguns tipos mais comuns e verificação da
ocorrência de uma reação química.
Parte Experimental
Materiais
Tubos de ensaio, béquer de 1 L (1; béquer de 100 mL (1); tubos de vidro resistente (2 cm de
diâmetro e 23 cm de comprimento) (1); tubo de vidro recurvado (1); garra (1); vidros de relógio
pequenos (2); espátula de metálica (1); suporte para tubo de ensaio (1); suporte metálico (1); bastão
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
de vidro (1); mufla (1); palitos de madeira; conjunto para aquecimento (tripé, bico de gás, tela de
amianto, fósforos de segurança).
Reagentes e indicadores
Ácido sulfúrico 0,1 mol/L (2mL), dióxido de manganês (0,2 g), clorato de potássio (1,0 g);
magnésio em fita (0,03 g), peróxido de bário (0,50 g), sódio metálico (0,5 g), solução de hidróxido
de amônio 0,5 mol/ (2 mL; solução de nitrato de prata 0,5 mol/L, solução alcoólica de fenolftaleína
1% (m/v) (1 mL)
Procedimento 1
• Coloque em um tubo de ensaio, 3mL de Nitrato de Prata.
• Coloque um pedaço de Cobre metálico na solução. Observe e anote.
• Deixe o tubo de ensaio em repouso por 5 minutos.
• Observe a formação da prata metálica e o aparecimento da coloração azul. A que se deve a
formação dessa coloração azul?
• Retire o pedaço de Cobre metálico de dentro do tubo de ensaio utilizando uma pinça
metálica e coloque em um vidro de relógio. Raspe a superfície do metal e observe o produto
formado.
• Anotar o resultado e interpretar.
Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? De que tipo?
Justifique.
Procedimento 2
• Observar um pedaço de fita de magnésio de cerca de 2 cm de comprimento e anotar suas
características físicas.
• Segurar a fita por uma das extremidades com auxílio de uma pinça metálica
• Aqueça a outra extremidade da fita na chama de um bico de gás.
OBS: A luz produzida é prejudicial aos olhos.
• Assim que se observar o início de uma reação, remova o conjunto da chama.
• Retenha o conteúdo sob um vidro de relógio de modo a recolher o pó formado.
Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? De que tipo?
Justifique.
Procedimento 3
• Tome cuidado nesta prática pois os reagentes utilizados são corrosivos e voláteis produzindo
vapores irritantes. UTILIZAR A CAPELA.
• Coloque 3mL de Ácido Clorídrico (concentrado) dentro de um tubo de ensaio.
• Em outro tubo coloque 3mL de Hidróxido de Amônio concentrado.
• Molhe a ponta do bastão de vidro no Ácido Clorídrico colocado no primeiro tubo de ensaio.
• Aproxime essa ponta até bem perto da superfície livre do Hidróxido de Amônio, mas sem
encostar o ácido no hidróxido. Observe e repita a operação.
• Anote os resultados encontrados.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
• Baseado nas suas observações,pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.
Procedimento 5
• Em um tubo de ensaio, colocar 1mL de solução 0,1 mol/ L de sulfato de cobre (II).
• Adicionar, gota a gota, pequena quantidade da solução de hidróxido de amônio (0,5 mol./L).
Observar e anotar o resultado.
• A seguir, adicionar maior quantidade da solução de hidróxido de amônio até que haja nova
transformação, anotar o resultado e interpretar.
• Baseado nas suas observações, pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.
Procedimento 6
• Em um béquer de 100 mL, contendo 25 mL de água, adicionar a metade de um giz para
quadro negro
• Anotar o resultado e interpretar.
• Baseado nas usas observações, pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.
Procedimento 7
• Em um tubo de ensaio contendo cerca de 2mL de água adicionar 5 gotas de uma solução
alcoólica de fenolftaleína a 1%.
• Anotar o resultado e interpretar
• Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.
Procedimento 8
• Coloque uma solução de Ácido Clorídrico (1M) em um tubo de ensaio (1/3 do seu volume).
• Coloque um pedaço (2cm) de fita de magnésio dentro do tubo de ensaio contendo o ácido
clorídrico.
• Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.
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PRÁTICA Nº 06: Propriedades Coligativas – Ebulioscopia.
1. INTODUÇÃO
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
pressão exercida sobre ele. Ao se adicionar um soluto (não volátil e molecular) à água pura, a
temperatura de ebulição do solvente na solução aumenta.
2. OBJETIVOS:
3. PROCEDIMENTOS:
a) Separe 5 béqueres de 150 mL e em cada um pese exatamente 10, 20, 30, 40, e 50 g de uréia.
b) Transfira para cada béquer 30 mL de água (o que corresponde a aproximadamente 30 g).
c) Dissolva a uréia usando um bastão de vidro (observe que há um ligeiro abaixamento de
temperatura). Coloque um peixinho e deixe esse béquer sobre a placa de aquecimento e
agitação, acionando estes dois mecanismos. Procure manter uma leve agitação.
d) Com um termômetro observe o gradual aumento de temperatura. Quando a solução entrar
em ebulição espere 1 minuto para que a temperatura estabilize. Anote a temperatura de
ebulição (TE).
e) Repita o procedimento para os demais béqueres. Por fim, coloque 50 mL de água pura em
um béquer aquecido em placa anotando a temperatura de ebulição. Preencha a tabela abaixo:
f) Faça um gráfico de TE (ºC) em função de W (moles/Kg). O gráfico obtido é uma linha reta
ajustada de acordo com pontos resultantes. O coeficiente angular desta reta (dado pela
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
tangente do ângulo em questão) corresponde ao valor da constante ebulioscópica (KE) que
tem correlação direta da expressão matemática observada: ∆TE = KE . W
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PRÁTICA Nº 07: Estudo das características ácidas e básicas das
substâncias e indicadores ácido-base.
1. INTRODUÇÃO.
Soluções aquosas podem ser ácidas, neutras ou básicas. A acidez de uma solução aquosa é
de importância fundamental em química, sendo sua determinação e seu controle muitas vezes
necessários.
Uma solução ácida pode ser reconhecida por um conjunto de propriedades características,
tais como: sabor azedo, muda a cor de certas substâncias denominadas indicadores ácido-base,
possui, a 25 °C, pH abaixo de 7.
Uma solução básica, por sua vez, pode ser reconhecida, também, por um conjunto de
propriedades características, tais como: sabor amargo, escorregadia ao tato, muda a cor de certas
substâncias denominadas indicadores ácido-base, possui, a 25 °C, pH acima de 7.
2. OBJETIVO.
Reconhecer substâncias com caráter ácido e básico, diferenciar o comportamento de ácidos e
bases fortes quando comparados a ácidos e bases fracas. Observar o valor do pH das soluções.
Compará-las e verificar a cor característica do meio para os diversos tipos de indicadores.
3. PROCEDIMENTOS.
Comparação entre pH de um ácido fraco com um ácido forte, ambos na mesma concentração.
1) Teste para ácido clorídrico:
a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL do ácido em cada tubo.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:
Nº. do Tubo HCl 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
01 Azul de timol
02 Azul de bromofenol
03 Verde de bromocresol
04 Fenolftaleína
Comparação entre pH de uma base fraca com uma base forte, ambas na mesma concentração.
4) Teste para o hidróxido de amônio:
a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL de base em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Nº. do Tubo NH4OH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
09 Azul de timol
10 Azul de bromofenol
11 Verde de bromocresol
12 Fenolftaleína
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Nº. do Tubo CH3COONa 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
17 Azul de timol
18 Azul de bromofenol
19 Verde de bromocresol
20 Fenolftaleína
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 08: Preparo de Soluções.
1. INTRODUÇÃO.
2. OBJETIVO.
3. PROCEDIMENTOS.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
11. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
12. Reserve essa solução em um frasco para futura utilização. NÃO esqueça de rotular o
frasco.
C. Preparo de 250 mL de solução 0,1 mol/L de Hidróxido de sódio, NaOH.
13. Calcule a quantidade de massa de NaOH necessária para preparar 250 mL de uma solução
0,1 mol/L.
14. Pese, rapidamente, a massa calculada em um béquer de 100 mL.
15. Anote exatamente o peso observado na balança.
16. Dissolva o NaOH ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão volumétrico de
250 mL, com auxílio de um funil de vidro.
17. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 250 mL.
18. Complete, cuidadosamente, o volume para 250 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
19. Reserve essa solução em um frasco para futura utilização. NÃO esqueça de rotular o
frasco.
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PRÁTICA Nº 09: Padronização de Soluções.
1. INTRODUÇÃO.
Quando uma solução de NaOH é preparada, muitas vezes, sua real concentração não é
exatamente a calculada, pois esta base é higroscópica e passível de contaminação por CO2, o que
diminui a concentração de NaOH na solução.
Para a titulação, saber a concentração exata da solução é extremamente importante, por isso
soluções são padronizadas através de reagentes que são altamente estáveis, e que não absorvem
água com facilidade, esses reagentes são denominados de padrões primários. Um padrão primário
muito utilizado para padronização de soluções de NaOH, é o Biftalato de potássio, KHC8H4O4.
2. OBJETIVO.
Padronizar uma solução de NaOH 0,1 mol/L e preparar e padronizar uma solução de HCl
0,1 mol/L.
3. PROCEDIMENTOS.
A. Preparo de solução padrão de biftalato de potássio, KHC8H4O4 .
1. Pese exatamente 2,100 g de biftalato de potássio, KHC8H4O4, em um béquer de 50 mL.
2. Anote exatamente o peso observado na balança.
3. Dissolva o KHC8H4O4 ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão
volumétrico de 100 mL, com auxílio de um funil de vidro.
4. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 100 mL.
5. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
6. Faça os cálculos, para determinar a concentração em mol/L exata da solução.
7. Reserve essa solução para a padronização da solução de NaOH.
B. Padronização da solução de Hidróxido de sódio, NaOH.
8. Pipete 10,00 mL da solução padrão de biftalato de potássio, KHC8H4O4, transferindo para
um erlenmeyer de 250 mL.
9. Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
10. Titular com a solução de NaOH 0,1 mol/L, a ser padronizada, até a mudança de cor do
indicador (incolor para rosa).
11. Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
12. Calcular a concentração exata da solução de NaOH e o fator de correção.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
C. Preparo de 100 mL de solução 0,1 mol/L de Ácido clorídrico, HCl.
13. Calcule a quantidade de massa de HCl necessária para preparar 100 mL de uma solução
0,1 mol/L.
14. Sabendo a porcentagem da solução concentrada de HCl, calcule a massa a ser utilizada da
solução concentrada.
15. Transforme a massa, calculada no item anterior, em volume, utilizando a densidade da
solução.
16. Com auxílio de uma pipeta graduada, transfira o volume calculado para um balão
volumétrico de 100 mL.
17. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
18. Reserve essa solução em para sua padronização.
B. Padronização da solução de Ácido clorídrico, HCl.
20. Pipete 20,00 mL da solução de ácido clorídrico, a ser padronizada, transferindo para um
erlenmeyer de 250 mL.
21. Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
22. Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L até a mudança de cor do indicador
(incolor para rosa).
23. Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
24. Calcular a concentração exata da solução de HCl e o fator de correção.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA N°° 10: Análise Volumétrica.
1- OBJETIVOS
• Mostrar que, por intermédio de uma solução de base forte, de concentração conhecida, é
possível determinar a concentração de uma solução do ácido forte, ou vice-versa;
• Mostrar como se reconhece o ponto final de uma reação de neutralização ácido-base por
meio de um indicador;
• Determinar o teor de ácido acético em uma amostra de vinagre.
2- INTRODUÇÃO
A reação entre um ácido forte e uma base forte pode ser representada pela equação a seguir:
HaX + M(OH)b MaXb + H2O
Conhecendo a concentração da base, pode-se determinar a concentração do ácido, ou vice-
versa. Isto é feito adicionando uma das soluções à outra por intermédio de uma bureta, bastando,
então, determinar, por meio de um indicador ácido-base conveniente, o ponto final da reação que,
teoricamente, é aquele em que a solução se torna neutra, isto é, pH = 7, a 25 °C.
Na realidade, não é necessário usar um indicador que mude de cor exatamente em pH = 7, já
que uma das características da neutralização de um ácido forte por uma base forte, ou vice-versa, é
que o pH muda abruptamente, quando faltam apenas gotas para atingir o ponto estequiométrico
teórico.
Isto quer dizer que se pode usar uma gama e indicadores que mudam de cor, nos intervalos
de pH = 4 a pH = 10, sem se cometer um erro significativo.O ponto de viragem da cor é
denominado “ponto final”, que não coincide exatamente com o ponto final teórico ou ponto
estequiométrico, mas, como já se mencionou, o erro será insignificante.
3- PARTE EXERIMENTAL
Serão realizadas titulações de soluções de HCl, H2SO4 e vinagre de concentrações
desconhecidas, por intermédio de uma solução 0,1 mol/L de NaOH, usando azul de bromotimol
como indicador, que apresenta as seguintes características:
Em meio ácido: Cor amarela
Em meio básico: Cor azul
Em meio neutro: Cor verde
Faixa de viragem: pH = 6,2 – 7,6
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A) Determinação da concentração da solução de ácido clorídrico, HCl.
1- Pipete 10,0 mL da solução de HCl, de concentração desconhecida, transferindo para um
erlenmeyer de 250 mL.
2- Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
3- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o
erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul ou
verde).
4- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
5- Calcular a concentração da solução do ácido.
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PRÁTICA N°° 11: Extração com Solventes.
1. INTRODUÇÃO.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
(solução titulante) é adicionada, através de uma bureta, ate que o ponto de equivalência seja
atingido. O ponto final da reação é evidenciado por meio de indicadores, os quais geralmente são
moléculas orgânicas com estruturas complexas, que têm a propriedade de exibir cores diferentes,
conforme o pH do meio.
Nesta prática, a quantidade de ácido propiônico extraída será determinada por meio da
titulação da fase aquosa com uma solução de hidróxido de sódio 0,15 mol L-1 (Solução
padronizada), em presença de solução indicadora de fenolftaleína. A faixa de viragem do indicador
é de 8 a 10, sendo incolor em pH menor que 8 e vermelha em pH acima de 10.
2. PROCEDIMENTOS.
2.1. Preparo de uma solução aquosa de ácido propiônico.
a) Em um balão volumétrico de 50 mL, adicione 1 mL de ácido propiônico e complete o
volume com água destilada. Agite até a homogeneização da solução resultante (Solução A)
b) Pipete uma alíquota de 10 mL da solução A e transfira para um erlenmeyer de 125 mL.
Adicione 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
c) Encha a bureta com solução padronizada de NaOH e titule a solução. O ponto final da
reação é alcançado quando surge e permanece a cor rósea. Anote o volume consumido de
solução de NaOH. Complete o volume da bureta e titule uma nova amostra de solução de
ácido propiônico. Anote o volume consumido de solução de NaOH. A massa de ácido
propiônico presente na solução aquosa será calculada utilizando-se a média das duas
medidas obtidas na titulação.
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2.3. Extração múltipla.
a) Pipete 10 mL da solução aquosa de ácido propiônico anteriormente preparada (solução A);
transfira para um funil de separação e faça a extração com 15 mL de éter dietílico, conforme
realizado em 2.2.
b) Separe a fase aquosa da fase orgânica e retorne-a para o funil de separação. Extraia
novamente a fase aquosa com mais 15 mL de éter dietílico. Recolha a fase aquosa em um
erlenmeyer de 125 mL e adicione 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
c) Complete o volume da bureta com solução padronizada de NaOH 0,15 mol L-1 e titule a fase
aquosa, conforme realizado anteriormente. Anote o volume consumido de solução de
NaOH. Os extratos etéreos devem ser reunidos e recolhidos em frascos apropriados para
purificação em outra ocasião.
3. QUESTÕES.
a) Calcule a massa (g) de ácido propiônico presente na solução aquosa, que foi titulada no item
2.1.
b) Calcule a massa (g) de ácido propiônico restante nas soluções aquosas, após as extrações
realizadas nos itens 2.2 e 2.3.
c) Calcule a porcentagem do ácido que foi extraída em cada operação (extração simples e
múltipla).
d) Compare os resultados obtidos na extração simples e múltipla. O que é possível concluir
sobre esses dois tipos de extração?
e) Calcule o coeficiente de partição para o ácido propiônico utilizando os resultados obtidos na
extração simples.
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PRÁTICA Nº 12: Preparo e Padronização de Solução de Nitrato de prata e
Determinação do teor de Cloreto pelo Método de Mohr.
1. INTRODUÇÃO.
O método de Mohr é aplicável para a determinação de cloreto ou brometo, por precipitação
dos seus respectivos sais de prata, utilizando uma solução padronizada de AgNO3.
O AgNO3 de grau analítico tem pureza de pelo menos 99,9%, de modo que se pode preparar
uma solução-padrão pela dissolução direta do sal (padrão primário). Porém, o AgNO3 sólido, como
as suas soluções aquosas, deve ser protegido do contato com matéria orgânica e da ação da luz
direta. No primeiro caso, ocorreria sua redução e, no segundo, fotodecomposição, o que provoca a
formação de prata metálica. Por esta razão a solução AgNO3 é normalmente padronizada,
utilizando-se NaCl como padrão primário e deve ser armazenada em ambiente sem contato com a
luz.
Para a determinação do ponto final da titulação de Cl- com AgNO3, faz-se uso do CrO42-
como indicador. O íon CrO42-, neste caso, funciona como um indicador por reação paralela. Em
razão disso e para evitar erros na titulação, a concentração do íon CrO42- deve ser tal que o primeiro
excesso de prata precipite na forma de Ag2CrO4.
No método de Mohr, o pH da solução a ser titulada deve estar entre 6,5 e 9,0. Em meio
básico, acima de 9,0, o íon Ag+ pode precipitar na forma de hidróxido. Entretanto, em meio ácido
abaixo de pH = 6,5, o equilibro existente entre CrO42- e Cr2O72- será deslocado, diminuindo a
concentração de CrO42- livre, não precipitando Ag2CrO4:
2-
2 H+
- 2-
2 CrO4 2 HCrO4 Cr2O7 H2O
2. OBJETIVO.
a) Preparar e padronizar uma solução de nitrato de prata (AgNO3).
b) Determinar o teor de cloreto (íons Cl-) em uma amostra pelo método de Mohr.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.
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Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
b) Transferir quantitativamente a solução do béquer para um balão volumétrico de 100 mL.
Completar o volume com água destilada e homogeneizar.
(B) Preparo da solução de nitrato de prata (AgNO3) aproximadamente 0,05 mol L-1.
a) Medir exatamente 2,12 g de AgNO3, em um béquer de 50 mL e dissolver com água
destilada.
b) Transferir quantitativamente a solução do béquer para um balão volumétrico de 250 mL.
Completar o volume com água destilada e homogeneizar. Armazenar a solução de AgNO3
em frasco escuro.
(C) Padronização da solução de nitrato de prata (AgNO3) aproximadamente 0,05 mol L-1.
No método de Mohr, o pH da solução a ser titulada deve estar entre 6,5 e 9,0. Desse modo,
se necessário, o pH da solução a ser titulada deve ser corrigido. Se a solução titulada estiver com pH
abaixo de 6,5, deve ser neutralizada com hidrogenocarbonato de sódio puro. Entretanto, se a
solução titulada estiver com pH acima de 9,0, neutralizar com ácido acético concentrado, usando
fenolftaleína como indicador, e , ao final, acrescentar cerca de 0,4 g de CaCO3 puro.
a) Pipetar 10,0 mL da solução-padrão de NaCl para um frasco erlenmeyer e diluir com 20 mL
de água destilada.
b) Adicionar 1,0 mL de K2CrO4 a 5% como indicador (corrigir o pH da solução se necessário).
c) Titular lentamente com a solução a ser padronizada de AgNO3, agitando após cada adição
do titulante. O ponto final da titulação é determinado pelo aparecimento de coloração
avermelhada.
d) Anotar o volume consumido de AgNO3, repetir a titulação mais duas vezes.
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