Sei sulla pagina 1di 39

Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO


1- Objetivo geral das aulas práticas: A relação teoria-prática, facilitando o processo ensino-
aprendizagem, além de se familiarizar com o trabalho em grupo.
2- Toda aula prática gera um relatório.
3- Aula prática exige como material os seguintes itens: jaleco branco (com emblema da UVV),
calça comprida, sapato fechado e caneta para retroprojetor. Além disto, o aluno deve
providenciar um cadeado, de modo a guardar seu material nos armários do biopráticas. Sem um
destes itens o aluno não pode fazer a aula prática, ficando assim, impossibilitado de fazer o
relatório.
4- Relatório relata o que foi feito. Caso você falte a aula prática, deve participar da confecção do
relatório do seu grupo, pois é importante saber o que você perdeu. Porém, seu nome não deve
ser colocado no relatório, pois você não fez o experimento, ficando sem os pontos relativos
àquela aula perdida.
5- Importante: um relatório deve ser feito de tal modo que qualquer pessoa que o leia, possa
entender a experiência realizada e suas implicações.
6- Cuidado: a falta de qualquer um dos itens no relatório, significa relatório não feito, pois o relato
fica de tal forma que o item 1 deste aviso não poderá acontecer.
7- Seqüência correta do relatório:
• Capa (contendo cabeçalho, título da experiência e integrantes do grupo - nome e
sobrenome -, além da disciplina e professor).
• Contra-capa (facultativo)
• Sumário (índice - facultativo e só se o trabalho contiver numeração de páginas)
• Introdução (teoria da prática)
• Objetivos da experiência (o que se quer estudar, obter ou determinar com a
experiência)
• Experimental (Material, reagentes e procedimentos)
• Resultados
• Discussão (pode vir junto aos resultados)
• Conclusão
• Bibliografia
8- O item Experimental deve conter todos os materiais e reagentes utilizados e o(s)
procedimento(s) executado(s) na aula. Este procedimento nem sempre é idêntico ao roteiro,
devendo ser fiel às suas anotações. O procedimento deve vir na forma de texto ou em tópicos
(com o verbo na forma impessoal e no passado).
9- No item Resultados deve aparecer as observações feitas (mudança de cores, formação de
substâncias, liberação ou absorção de calor, etc.), dados determinados com a experiência
(volume, temperatura, etc.), gráficos e cálculos (se houver).
10- No item Discussão deve-se, obviamente, discutir os resultados e implicações da experiência.
NÃO pode ser restrito, simplesmente, ao pouco conhecimento que se tem sobre eles e muito
menos aos "achismos" (Eu acho que...). Aqui devem ser discutidos: os porquês de tal fenômeno
ter acontecido; se os resultados são os esperados ou não; se a experiência não foi bem sucedida,
o que pode ter acontecido que justifique a falta de sucesso; etc. Ainda nesse item devem constar
as respostas das questões propostas nas fichas de laboratório, não como um questionário mas
sob a forma de um texto lógico que as contenha.

1
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
11- O relatório termina com a Conclusão (o que você conclui - não o que constata) da experiência.
Portanto, além da bibliografia consultada, quando houver, nada mais pode ser escrito.
12- O relatório deve ser entregue grampeado (ou em pasta ou encadernado) em folha A4. A fonte
pode ser times new roman ou arial 12, ou similar. O texto deve estar formatado no modo
justificar.
13- Relatório em grupo não é a junção de partes isoladas (feitas individualmente) e grampeadas
para a entrega.
14- Não copie, total ou parcialmente, relatórios de outros grupos. Caso este tipo de procedimento
seja percebido, o relatório dos grupos envolvidos não serão considerados.
15- Leia com atenção as observações (e/ou pontos de interrogação indicativos de que algo está
incorreto ou incoerente) feitas na correção do relatório para não repetir os erros.
16- A entrega do relatório, salvo aviso em contrário, será sempre 14 dias após a prática. A cada dia
de atraso será descontado 0,1 ponto no valor deste relatório (considerando relatório valendo um
ponto).
17- Lembre-se: eficiência e organização andam juntos. Trabalho em grupo exige muita
organização e bom senso. Além disto, a pressa continua sendo a inimiga da perfeição.

TABELA DE PONTUAÇÃO DO RELATÓRIO:

Aspectos avaliados na pontuação Pontuação


Apresentação (Estética na apresentação do relatório) 0,5
Capa (Com todas as informações importantes) 0,5
Introdução (Fundamentação teórica de todos os assuntos envolvidos na prática tendo
como referência a bibliografia consultada) 1,5
Objetivo (Expresso de forma clara) 0,5
Parte Experimental (Materiais e Reagentes: Lista completa com as respectivas
especificações dos materiais (marca, modelo, etc.) e reagentes
(marca, grau de pureza, etc.) utilizados na prática.
Procedimento: Texto claro e objetivo do trabalho desenvolvido,
de modo que possa ser reproduzido por outra pessoa) 2,0
Resultados (Apresentação de texto explicativo introdutório precedendo a
apresentação dos resultados experimentais que, quando pertinentes,
devem ser apresentados na forma de tabelas e gráficos) 1,5
Discussão (Conforme explicitado no roteiro de relatório) 2,0
Conclusão (Conforme explicitado no roteiro de relatório) 1,0
Bibliografia (Conforme explicitado no roteiro de relatório) 0,5

2
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
CENTRO UNIVERSITÁRIO VILA VELHA - UVV
ENGENHARIA DE METALURGIA E MATERIAIS – EM2N
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)
[Margens: 3 cm (superior e esquerda); 2 cm (inferior e direita)]

FULANO ASSIM ASSADO


BELTRANO ASSADO ASSIM
CICLANO DE ETC E ETC
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)

Prática n° 3 (03/02/08):

TÍTULO DO TRABALHO EM LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU


TIMES 16, CENTRALIZADO, EM NEGRITO

Disciplina: Química Experimental


Professor: José Júlio Garcia de Freitas
(Letras minúsculas, arial ou times 12, à margem esquerda, sem negrito)
(Só utilizado se não houver página de rosto)

VILA VELHA
Agosto - 2010
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)

3
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
FULANO ASSIM ASSADO
BELTRANO ASSADO ASSIM
CICLANO DE ETC E ETC
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, EM NEGRITO)

TÍTULO DO TRABALHO EM LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU


TIMES 16, CENTRALIZADO, EM NEGRITO

Relatório do Curso de Graduação em Engenharia


de Metalurgia e Materiais apresentado ao Centro
Universitário Vila Velha - UVV, como parte das
exigências da Disciplina Química Experimental
sob orientação do Professor Msc. José Júlio
Garcia de Freitas.
(Arial 11, sem negrito)

VILA VELHA
FEVEREIRO - 2009
(LETRAS MAIÚSCULAS, ARIAL OU TIMES 12, CENTRALIZADO, SEM NEGRITO)

4
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 01: Segurança e Normas de Trabalho em Laboratório,
Reconhecimento e Manipulação dos Equipamentos de Laboratório.
INTRODUÇÃO

O que você precisa saber sobre as aulas de laboratório:

A - Objetivos
O curso prático de Química tem como objetivo criar condições para que o estudante ao final
do curso seja capaz de:
Conhecer e manipular aparelhagem de laboratório, realizar técnicas experimentais básicas,
desenvolver capacidade de observação experimental e correlacionar com os conteúdos teóricos.
Desenvolver capacidade de dissertar sobre os experimentos realizados, avaliar e discutir os
resultados obtidos.

B - O Laboratório de Química
• Os estudantes serão organizados em grupos que ocuparão sempre o mesmo lugar no
Laboratório.
• À falta a algum experimento impossibilita o aluno a participar da confecção e avaliação do
relatório correspondente.
• Cada mesa no laboratório será equipada com o material necessário à execução do trabalho
programado.
• Em dia e horário destinado aos trabalhos práticos os estudantes terão à disposição
professores encarregados de orientá-los na execução e interpretação dos exercícios de
laboratórios.
• Após o uso de bico de gás ou torneira de água, não deixar os mesmos abertos.
• Ao lançar nas pias algum produto de reação, fazê-lo simultaneamente com descarga
abundante de água a fim de evitar a corrosão do encanamento.
• Não lançar fósforos acesos nos locais destinados, à coleta·de lixo. Fotômetros, centrífugas,
microscópios, balanças ou outros aparelhos somente deverão ser usados pelo aluno depois
de instruído nas respectivas manipulações, evitando-se assim danos irrecuperáveis.

C - O Material do Estudante
• Cada estudante deverá trazer para os trabalhos práticos o material abaixo relacionado:
• Avental - necessário à proteção da roupa e proporciona maior desembaraço na execução de
tarefas. É requisito, indispensável.
• Lápis, borracha, caderno de anotações, régua, papel milimetrado, tabela periódica, caneta de
retroprojetor (preta ou azul), toalha de mão.
• Observação - o cumprimento de horário é pré-requisito é fundamental.

D - Do Material Recebido e sua Conservação e Limpeza


• Cada grupo de estudante receberá o material necessário à execução de cada trabalho prático,
conforme relacionado no roteiro próprio.
• O aluno não deverá retirar o material de outro grupo mesmo quando os mesmos estiverem
ausentes.
• Será exigido dos estudantes o máximo cuidado com o seu lugar e respectivo material. Em
caso de quebra ou o não funcionamento de algum material recebido, o estudante deverá dar
conhecimento ao professor ou técnico responsável pela aula a fim de se providenciar a sua
substituição.

5
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
• Terminados os trabalhos, o estudante deverá proceder a limpeza de seu lugar e a vidraria
usada será colocada cuidadosamente em local próprio para lavagem.
E - Dos Reagentes
• Para cada trabalho prático haverá à disposição dos estudantes uma provisão dos reagentes
relacionados no roteiro.
• Após o uso, cada frasco de reagente deverá ficar no lugar onde foi encontrado no início da
aula.
• Não trocar as rolhas ou tampas dos frascos.
• Uma mesma pipeta não poderá ser introduzida em 2 frascos diferentes sem ser
devidamente lavada.

F - Da Execução dos Trabalhos Práticos


• Exigem-se para todos os trabalhos práticos a mesma atenção, rigor técnico e disciplina.
• O aluno só alcançará a eficiência desejada sendo pontual, assíduo, ordeiro, asseado e com
conhecimento prévio do trabalho prático a ser executado.

G - Normas de segurança
O laboratório de química é um lugar seguro de trabalho, desde que se trabalhe com
prudência, para evitar acidentes.
Respeite rigorosamente as seguintes precauções recomendadas:
1. Não coma nem beba no laboratório, também não coloque as mãos, dedos e unhas na boca ou
nos olhos sem antes lavá-las muito bem.
2. Use sempre avental de manga comprida para evitar derrubar algum reagente nos braços, não
entre no laboratório sem previamente vestir o avental.
3. Coloque todo seu material no lugar indicado, fique apenas com um bloco de anotações,
caneta ou lápis por mesa.
4. Neste bloco anote todas observações que achar importante para confecção do relatório,
todos integrantes do grupo devem sugerir e verificar as anotações.
5. Nunca fume no laboratório.
6. Não mistures reagentes sem prévio consentimento do professor, isso pode ser muito
perigoso.
7. Se algum reagente atingir sua pele ou olhos, lavar imediatamente com água e avisar o
professor.
8. Nunca provar nem cheirar qualquer composto químico sem prévia autorização.
9. Nunca comece um experimento sem explicação prévia do professor e na dúvida sempre
pergunte, nunca teste nada por conta própria.
10. Não converse durante a explicação do professor sobre a prática, sua falta de atenção pode
colocar você e seus companheiros em risco, bem como prejudicar o andamento do
experimento.
11. Trabalhe com seriedade, método e calma.

H - Relatório técnico científico


• No relatório devem constar os seguintes dados: Data, número da prática, número do grupo,
nome do experimento.
• O relatório deve apresentar os seguintes tópicos; devidamente numerados:
I. Introdução: é uma espécie de apresentação do experimento, e deve conter a parte teórica
relativa ao experimento, exemplo:
Experimento: caracterização de álcoois.
Introdução: Nesta prática serão estudados compostos orgânicos denominados por álcoois.
Esses compostos orgânicos são caracterizados pela presença do grupo OH (hidroxila). Os
álcoois primários e secundários sofrem reação de oxidação quando colocados em contato

6
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
com agentes oxidantes em meio ácido. Já álcoois terciários não sofrem este tipo de reação.
Exemplos de álcoois primários, secundários e terciários: ......................
II. Objetivo: apresenta de forma direta a informação que você vai obter através do
experimento, exemplo:
Objetivo: O objetivo deste experimento é caracterizar algumas amostras de álcoois de
fórmulas desconhecidas.
III. Experimental: neste tópico você deverá apresentar os seguintes itens, material utilizado,
vidraria (tipo), balança (tipo); os reagentes utilizados, e o procedimento experimental.
O procedimento deve ser escrito de forma que outra pessoa que não esteja no laboratório,
consiga reproduzir o experimento que você fez, através da leitura de seu relatório. Nunca
coloque resultados na parte experimental.
Exemplo: com auxílio de uma pipeta, 1 mL de solução de óxido de cromo foi adicionada
ao tubo de ensaio que continha 2 mL da amostra de álcool do tipo A.
IV. Resultados e discussão: Neste tópico você deve apresentar os resultados observados, de
forma direta e clara, sempre que possível através de tabelas e/ou gráficos. A discussão dos
resultados é feita sempre tentando relacionar a teoria apresentada na introdução com o
experimento realizado, exemplo:

Tabela 1 - Resultados obtidos:

Resultado observado na reação com óxido de


Amostra desconhecida de álcool
cromo.
Ocorre reação com aquecimento e com
Amostra A mudança de cor. A amostra incolor após reagir
torna-se verde escura.
Não foi observado nenhuma alteração quando o
Amostra B
reagente foi adicionado.
Amostra C Ocorre reação semelhante ao da amostra A

Como apresentado na introdução, álcoois primários e secundários podem sofrer reação de


oxidação, já álcoois terciários não oxidam. O resultado parece indicar que as amostras A e
C devem ser álcoois primários ou secundários, já que a reação com o agente oxidante foi
observada. Para a amostra B, como não foi observado nenhum tipo de reação, fica
evidente que o álcool analisado deve ser classificado como terciário.
V. Conclusão: na conclusão você apresenta de forma muito breve, as principais informações
obtidas através dos resultados e discussão, exemplo:
Através dos resultados obtidos é possível concluir que as amostras A e C são álcoois
primários ou secundários, e que a amostra B se trata de um álcool terciário.
VI. Referências bibliográficas: aqui é apresentada a literatura que foi consultada pelos
integrantes do grupo para construir o relatório. A forma correta de apresentar uma
referência é:
Livro: Nome do livro, nome dos autores, editora, edição, capítulo, página, ano de
publicação.
Artigos de revistas: nome do artigo, nome dos autores do artigo, nome da revista, volume
e/ou número da revista, página inicial e final do artigo, ano de publicação.
Obs.: Sempre coloque os verbos na forma impessoal, ou seja, nunca escreva: pesamos 2,0
g de NaCl, escreva, foi pesado 2,0 g de NaCl.

7
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais

8
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais

9
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais

10
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Antes de começar a Fazer os experimentos é necessário que você conheça os equipamentos e
saiba utiliza-los da Forma correta:

1- Os diferentes equipamentos do laboratório.


Para que os alunos possam se familiarizar com os equipamentos de laboratório, antes de
iniciar sua manipulação é necessário que os alunos façam o reconhecimento dos principais
equipamentos.
Observe os equipamentos dispostos em sua bancada, em um papel em seu bloco de
anotações, coloque os números indicados nos equipamentos, consulte as folhas anteriores e coloque
o nome, para o que é utilizado, e se tiver volume definido, anote-o também. Faça esse procedimento
com todos os membros do grupo participando.
Entregue essa folha individualmente para o professor.

2- Utilização da balança.
A balança é um equipamento extremamente importante dentro do laboratório. Muitos
experimentos dependem da exatidão com a qual a massa das substâncias é medida. Portanto
aprender a manipular a balança corretamente é extremamente importante para todos os membros do
grupo. Cada grupo deverá se dirigir para próximo à balança, (1 grupo de cada vez) e todos os alunos
deverão ouvir a explicação do professor e seguir as instruções abaixo para pesar 5,0 g de NaCl
como treinamento.
1. Verifique se a balança está com o nível posicionado corretamente.
2. Verifique se a balança está ligada (tomada e botão on-off).
3. Verifique se a balança está limpa, se não estiver comunique ao técnico.
4. Se a balança estiver estabilizada e com a escala "zerada" coloque delicadamente o recipiente
que será utilizado para a pesagem.
5. Espere os números da escala estabilizar e se puder descontar o a massa do recipiente, aperte
a tecla "Tara" o desconto será automático.
6. Espere novamente a estabilização da escala e se a escala estiver zerada, adicione
cuidadosamente a substância a ser pesada de forma a não derrubar reagente sobre o prato ou
outro qualquer parte da balança, se cair algum reagente fora do recipiente, chame o
professor ou a técnica.
7. Ao atingir a massa desejada, retire cuidadosamente o recipiente da balança, espere os
números da escala estabilizar e aperte novamente a tecla "Tara".
8. Nunca deixe a balança suja para o próximo grupo, nunca esqueça de retirar a "Tara" caso
você a tenha usado.

3- Manipulação de pipetas e buretas.


Certos equipamentos exigem técnicas especiais para serem utilizados, tanto a pipeta como a
bureta apesar de serem considerados equipamentos simples exigem alguns procedimentos para
que as medidas sejam feitas de forma segura e com a maior exatidão possível.
a) Utilizando a pipeta:
Para se encher uma pipeta, coloca-se a ponta no líquido e faz-se a sucção através de uma
pêra de borracha ou um pipetador. Toma-se o cuidado de manter a ponta da pipeta sempre
abaixo do nível do líquido. Caso o contrário ao se fazer a sucção o líquido alcança a pêra e isso
pode estragá-la, durante a sucção fique atento para que o líquido não ultrapasse o volume total
da pipeta atingindo a pêra. Observe a figura 1 e 2.
Para escoar os líquidos coloque a pêra na posição vertical encostada na parede do recipiente,
deixe o líquido escoar lentamente. Nunca sopre o líquido de uma pipeta.

Treinamento: Através de uma pipeta graduada transfira para diferentes tubos de ensaio 1,0 mL,
2,0 mL, 5,0 mL, 1,5 mL, 2,7 mL, 3,8 mL e 4,5 mL de água Todos os membros do grupo devem
treinar.
11
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Observação: A pêra tem duas válvulas uma para escoamento outra para sucção, sempre observe
com atenção quais são para você não confundir na hora da manipulação.

b) Utilizando a bureta:
Com a torneira fechada, preencha a bureta com o líquido até um pouco acima do zero da
escala. Em seguida a torneira é aberta, com cuidado, e o líquido escoado até que a parte inferior
do menisco coincida exatamente com o zero da escala. Observe a figura 1.
Treinamento: Através de bureta transfira para um erlenmeyer 5,0 mL, 10,0 mL e 15,0 mL de
água. Todos os membros do grupo devem treinar.

Figura 1. Procedimento correto para leitura de volume nos equipamentos.

12
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 02: Avaliar e Calibrar Instrumentos de Medida.
1. OBJETIVOS
Comparar a precisão de diferentes instrumentos e verificar o erro experimental durante uma medida.

2. INTRODUÇÃO
Neste experimento além do proposto acima, os alunos também terão a oportunidade de conhecer os
equipamentos mais comuns utilizados no laboratório. A prática da análise volumétrica requer medidas de
volumes de líquidos com elevada precisão. Para realizar tais medidas são empregados vários tipos de
aparelhos, que podem ser classificados em duas categorias:
a) Aparelhos calibrados para dar escoamento a quantidades variáveis de líquido.
b) Aparelhos calibrados para conter ou escoar apenas um determinado volume.
Na primeira classe estão contidas pipetas graduadas, buretas e provetas, na segunda classe estão
incluídos os balões e pipetas volumétricas.
A medida de volumes líquidos com qualquer dos aparelhos apresentados, está sujeita a uma série de
erros devido às seguintes causas:
A) Ação da dilatação ou contração provocadas por variações de temperatura.
B) Imperfeição ocorrida durante a calibração dos aparelhos volumétricos.
C) Erros de paralaxe.
A leitura de volumes de líquidos claros deve ser feita pela parte inferior do menisco e a de líquidos
coloridos se ficar impossível a observação do menisco, observa-se então a parte superior.

3. PARTE EXERIMENTAL
Comparando a precisão de diferentes equipamentos.

A) Comparação entre proveta, béquer, erlenmeyer:


a) Verifique se o equipamento está limpo e seco.
b) Pese os equipamentos, anote o peso de cada um.
c) Volte a sua bancada coloque cuidadosamente 50 mL de água utilizando a marca de aferição do
próprio equipamento, pese novamente.
d) Determine a temperatura ambiente colocando o termômetro em qualquer recipiente com água,
verifique a densidade da água na temperatura observada.
e) Através da diferença de peso do equipamento vazio e do equipamento com água, determine a
massa de água adicionada.
f) Através da massa de água determinada e da densidade da água estimada, calcule o volume real
e compare com o do equipamento.
g) Faça os cálculos e baseado em seus resultados responda, qual o equipamento mais preciso para
medir 50 mL? Por que?

13
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
B) Comparação entre bureta e a pipeta volumétrica de 10 mL:
a) Pese um béquer de 50 mL, anote o peso.
b) Em seguida deixe escoar pela bureta, com máximo de cuidado para não ultrapassar o volume,
exatamente 10 mL de água para o béquer.
c) Pese novamente o béquer com água e seguindo o mesmo procedimento do experimento
anterior, calcule o volume.
d) Pese um outro béquer de 50 mL, anote o peso.
e) Em seguida deixe escoar pela pipeta volumétrica de 10 mL de água para o béquer.
f) Pese novamente o béquer com água e seguindo o mesmo procedimento do experimento
anterior, calcule o volume.
g) Qual equipamento é mais preciso? Por que?
Obs.: antes de utilizar a bureta e a pipeta treine várias vezes para não cometer erros de procedimento
durante as medidas.
C) Calibração de 3 balões volumétricos:
a) Marcar os balões volumétricos de 100 mL com as letras A, B e C.
b) Pesar os 3 balões, anotar a massa observada para cada um.
c) Preencher com água até o menisco e pesar novamente.
d) Determinar a massa de água para cada uma deles.
e) Calcule o erro relativo para cada balão:
% erro = Vexp. – Vfab. / Vfab. x 100
onde; Vexp. é o volume que você determina através da densidade da água.
Vfab. é o volume que está indicado pelo fabricante.
f) O balão volumetrico é um equipamento muito ou pouco preciso? O resultado encontrado é o
espero? Por que?

Tabela 1 - Densidade absoluta da água.


T/ oC d/(g cm-3) T/ oC d/(g cm-3)
10 0,999700 20 0,998203
11 0,999605 21 0,997992
12 0,999498 22 0,997770
13 0,999377 23 0,997538
14 0,999244 24 0,997296
15 0,999099 25 0,997044
16 0,998943 26 0,996783
17 0,998774 27 0,996512
18 0,998595 28 0,996232
19 0,998405 29 0,995944

14
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 03: Determinação da Densidade.
INTRODUÇÃO
Uma propriedade específica de uma substância é uma propriedade definida pela natureza da
substância e que independe da quantidade da substância analisada.
A densidade é uma propriedade específica e é definida como a razão da massa pelo volume por
ela ocupado.
Em trabalhos científicos a densidade de líquidos e sólidos é expressa em gramas (g) por cm3 ou
mL, já a densidade dos gases geralmente é expressa em gramas (g) por litro (L) ou dm3.
Existem vários métodos para determinar densidade, o tipo do método depende do estado físico
da substância.

OBJETIVO
Conhecer diferentes métodos existentes para determinação da densidade de diferentes tipos de
substâncias.

PARTE EXERIMENTAL
1- Determinação da densidade de um sólido.
a) Determine a massa do parafuso. m = ____________ g.
b) Colocar em uma proveta de 100 mL, 80 mL de água. V1 = __________ mL.
c) Colocar o parafuso, com cuidado, dentro da proveta com água e ler o volume.
V2 = _____________ mL.
d) Calcular o volume do material. V = V2 – V1 = _______________ mL.
e) Determinar a densidade do parafuso. d = m/V.
f) Repetir o procedimento para testar a reprodutibilidade da medida. Não se esqueça de secar
muito bem o objeto antes de repetir a medida.
d1 = _______________; d2 = _________________; d Média = _____________ .
2- Determinação da densidade de um líquido.
a) Determine a massa de um picnômetro. m1 = ____________ g.
b) Encher o picnômetro com água.
c) Pesar novamente o picnômetro. m2 = ______________ g.
d) Determinar a massa de água. m2 – m1 = __________________ g.
e) Determinar a temperatura ambiente, e verificar a densidade da água nesta temperatura em uma
Tabela.
f) Calcular o volume do picnômetro. Vp = ___________ mL.
g) Lavar o picnômetro com um pouco de etanol.
h) Encher o picnômetro com etanol, seguindo o mesmo procedimento utilizado para a água.
15
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
i) Pesar o picnômetro com etanol. m3 = ____________ g.
j) Determinar a massa de etanol contida no picnômetro. m3 – m1 = _______________ g.
k) Calcular a densidade do etanol.
l) Comparar com o valor da densidade tabelada do etanol.
3- Determinação da densidade de uma solução e estudo da variação da densidade de uma
solução com o aumento da temperatura.
a) Em uma proveta de 100 mL, coloque 90 mL de solução de NaCl.
b) Verifique a temperatura ambiente colocando o termômetro na proveta, espere um pouco para
estabilizar. T1 = ___________ °C.
c) Retire o termômetro e meça com auxílio de um densímetro a densidade da solução de NaCl à
temperatura ambiente. d1 = ______________ g/mL.
d) Em um béquer de 500 mL coloque 100 mL de solução de NaCl.
e) Aqueça a solução até próximo de 80 °C, acompanhe o aumento de temperatura com o
termômetro.
f) Colocar, rapidamente, cerca de 90 mL da solução aquecida na proveta de 100 mL.
g) Verifique a temperatura, anote-a, retire o termômetro, coloque o densímetro e verifique o valor
da densidade, anote-o. FAZER ESTE PROCEDIMENTO DE FORMA RÁPIDA E COM
CUIDADO.
h) Vá registrando a densidade, acompanhado a queda da temperatura de 5 em 5°C, como feito no
procedimento anterior.
i) Construa uma tabela com os valores das temperaturas e densidades encontradas.

CUIDADOS:
• Não bater com o densímetro no recipiente, sempre colocá-lo em local seguro;
• Não bater com o termômetro no recipiente, principalmente a ponta.
• Cuidado ao aquecer s solução e ao trnsportá-la para não se queimar.

Tabela 1 - Densidade absoluta da água.


o
T/ C d/(g cm-3) T/ oC d/(g cm-3)
10 0,999700 20 0,998203
11 0,999605 21 0,997992
12 0,999498 22 0,997770
13 0,999377 23 0,997538
14 0,999244 24 0,997296
15 0,999099 25 0,997044
16 0,998943 26 0,996783
17 0,998774 27 0,996512
18 0,998595 28 0,996232
19 0,998405 29 0,995944

16
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 04: Interações Intermoleculares e seus efeitos na Solubilidade
entre as Substâncias.
OBJETIVOS

Verificar a polaridade das moléculas e seu efeito nas solubilidades das substâncias.

INTRODUÇÃO

Geralmente o que determina a solubilidade entre duas substâncias são as interações (forças)
intermoleculares. A frase “Semelhante dissolve semelhante” está relacionada com o fato que substâncias
polares possuem interações intermoleculares diferentes das substâncias apolares. Esse tipo de
propriedade também vai influenciar nas propriedades como ponto de fusão e ponto de ebulição.
Através dos testes de solubilidade, tentaremos observar o efeito da estrutura molecular no
comportamento da solubilização.

PARTE EXERIMENTAL
1. Polaridade das moléculas.
a) Encha uma bureta com hexano (solvente apolar).
b) Friccione um bastão de teflon em um pano, em seguida, abra a torneira da bureta e aproxime o
balão do filite de hexano que escoa para o béquer. Observe e anote.
c) Encha a bureta com água (solvente polar).
d) Friccione um bastão de teflon em um pano, em seguida, abra a torneira da bureta e aproxime o
balão do filite de água que escoa para o béquer. Observe e anote.

2. A gota de óleo flutuante.


a) Coloque cerca de 4 mL de solução de CuSO4 em uma proveta de 10 mL.
b) Adicione, cuidadosamente, deixando escorrer pela parede da proveta, 4 mL de álcool.
c) A mistura tem de apresentar duas fases.
d) Coloque algumas gotas de óleo, observando cuidadosamente o que vai acontecer.

3. Verificação da solubilidade (semelhanças) entre solventes.


a) Numere dois tubos de ensaio (1 e 2), adicione nos dois tubos, uma ponta de espátula de cloreto
de sódio, em seguida adicione 2 mL de água no tubo 1 e 2 mL de etanol no tubo 2, agite e
observe. Anote a solubilidade em ambos solventes.

17
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
b) Numere dois tubos de ensaio (3 e 4), adicione 2 mL de éter dietílico em cada tubo. Ao tubo 3
adicione 1 mL de água e ao tubo 4, 1 mL de hexano agite e observe. Anote a solubilidade em
ambos solventes.
c) Numere dois tubos de ensaio (5 e 6), adicione 2 mL de tolueno (toluol) em cada tubo. Ao tubo 5
adicione 1 mL de água e ao tubo 6, 2 mL de hexano agite e observe. Anote a solubilidade em
ambos solventes.
d) Numere três tubos de ensaio (7, 8 e 9), em cada tubo adicione 1 mL de água. Em seguida
adicione 2 mL etanol no tubo 7, 2 mL de t-butanol (terc-butílico) no tubo 8, 2 mL de n-butanol
(n-butílico) no tubo 9. Agite e observe. Anote a solubilidade.

4. Identificação das fases no sistema água-etanol-gasolina


Alguns testes foram realizados para verificar a solubilidade da gasolina e do etanol na água,
utilizando permanganato de potássio, KMnO4 (composto iônico) e iodo, I2 (substância covalente
apolar) como indicadores de polaridade. Execute os testes 1, 2 e 3 na seqüência indicada na Tabela
1, utilizando 3 mL das substâncias líquidas e uma pequena quantidade (uma pontinha de espátula)
dos sólidos. Verifica-se que o KMnO4 se dissolve na fase aquosa e que o I2 se dissolve na fase
orgânica (Figura 1), permitindo identificar as fases.
a) Adicione em 3 tubos de ensaio 3 mL de água, numerando-os de 1 a 3, no tubo 2 adicione uma
pequena quantidade de iodo e ao tubo 3 uma pequena quantidade de permanganato de potássio.
Compare e anote suas observações.
b) Adicione em 3 tubos de ensaio 3 mL de gasolina, numerando-os de 1 a 3, no tubo 2 adicione
uma pequena quantidade de iodo e ao tubo 3 uma pequena quantidade de permanganato de
potássio. Compare e anote suas observações.
c) Adicione em 3 tubos de ensaio 1,5 mL de água e 1,5 mL de gasolina, numerando-os de 1 a 3, no
tubo 2 adicione uma pequena quantidade de iodo e ao tubo 3 uma pequena quantidade de
permanganato de potássio. Compare e anote suas observações.

18
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 05: REAÇÕES QUÍMICAS
INTRODUÇÃO
O fenômeno pelo qual uma ou mais substâncias são transformadas em outras é chamada de reação
química. A equação química é uma representaçãoabreviada da transformação ocorrida,
envolvendo as substâncias transformadas (reagentes), as substâncias produzidas (produtos), o estado
físico dos reagentes e produtos e as condições (temperatura, pressão, solventes, etc..) nas quais a
reação se processa. A equação deve estar devidamente balanceada na forma de massa e na forma de
cargas.
Exemplo:
Ba2+(aq) + SO42-(aq)→ BaSO4(s)
Cada reação química tem suas condições próprias que devem ser satisfeitas para que a reação seja
possível. A condição comum a todas as reações químicas é que, sendo responsáveis pela
transformação da matéria, todas obedecem ao princípio da conservação das massas.
As reações de identificação de solução são feitas usando, em geral, reações que produzem um efeito
macroscópico (mudança de cor, formação de precipitado, e formação de gás) facilmente visível ou
que afetam o sentido do olfato, como por exemplo:
a) Reações em que há mudança de de coloração:
Fe3+(sq) + 6CSN-(aq)→ [Fe(SCN)6]3-(aq)

(vermelhosanguineo)

b) Reações em que há formação de precipitado (sólido),ou seja, formação de uma substância


insolúvel no meio em que está (estas reações são chamadas reações de precipitação):
Ag+(aq) + Cl-(aq) →↓AgCl(s)

Precipitado branco

c) Reações em que há desprendimento de gás:


S2-(aq)+ 2H+(aq)→ H2S(g)
Cheiro podre

d) Reações que envolvem absorção ou emissão de luz e/ou calor


2AgCl(s) →2Ag0 + Cl2(g)

As reações químicaspertencem a dois grupos principais:


1) Reações químicas em que há transferência de elétrons (oxi-redução);
2) Reações químicas em não há transferência de elétrons. Neste trabalho prático serão
realizadas reações químicas pertencentes aos dois grupos e pela natureza de cada reação

Nesta experiência, o aluno terá uma familiarização com alguns tipos mais comuns e verificação da
ocorrência de uma reação química.

Parte Experimental
Materiais
Tubos de ensaio, béquer de 1 L (1; béquer de 100 mL (1); tubos de vidro resistente (2 cm de
diâmetro e 23 cm de comprimento) (1); tubo de vidro recurvado (1); garra (1); vidros de relógio
pequenos (2); espátula de metálica (1); suporte para tubo de ensaio (1); suporte metálico (1); bastão

19
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
de vidro (1); mufla (1); palitos de madeira; conjunto para aquecimento (tripé, bico de gás, tela de
amianto, fósforos de segurança).

Reagentes e indicadores
Ácido sulfúrico 0,1 mol/L (2mL), dióxido de manganês (0,2 g), clorato de potássio (1,0 g);
magnésio em fita (0,03 g), peróxido de bário (0,50 g), sódio metálico (0,5 g), solução de hidróxido
de amônio 0,5 mol/ (2 mL; solução de nitrato de prata 0,5 mol/L, solução alcoólica de fenolftaleína
1% (m/v) (1 mL)

Procedimento 1
• Coloque em um tubo de ensaio, 3mL de Nitrato de Prata.
• Coloque um pedaço de Cobre metálico na solução. Observe e anote.
• Deixe o tubo de ensaio em repouso por 5 minutos.
• Observe a formação da prata metálica e o aparecimento da coloração azul. A que se deve a
formação dessa coloração azul?
• Retire o pedaço de Cobre metálico de dentro do tubo de ensaio utilizando uma pinça
metálica e coloque em um vidro de relógio. Raspe a superfície do metal e observe o produto
formado.
• Anotar o resultado e interpretar.

Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? De que tipo?
Justifique.

Procedimento 2
• Observar um pedaço de fita de magnésio de cerca de 2 cm de comprimento e anotar suas
características físicas.
• Segurar a fita por uma das extremidades com auxílio de uma pinça metálica
• Aqueça a outra extremidade da fita na chama de um bico de gás.
OBS: A luz produzida é prejudicial aos olhos.
• Assim que se observar o início de uma reação, remova o conjunto da chama.
• Retenha o conteúdo sob um vidro de relógio de modo a recolher o pó formado.

Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? De que tipo?
Justifique.

Procedimento 3

• Tome cuidado nesta prática pois os reagentes utilizados são corrosivos e voláteis produzindo
vapores irritantes. UTILIZAR A CAPELA.
• Coloque 3mL de Ácido Clorídrico (concentrado) dentro de um tubo de ensaio.
• Em outro tubo coloque 3mL de Hidróxido de Amônio concentrado.
• Molhe a ponta do bastão de vidro no Ácido Clorídrico colocado no primeiro tubo de ensaio.
• Aproxime essa ponta até bem perto da superfície livre do Hidróxido de Amônio, mas sem
encostar o ácido no hidróxido. Observe e repita a operação.
• Anote os resultados encontrados.
20
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
• Baseado nas suas observações,pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.

Procedimento 5
• Em um tubo de ensaio, colocar 1mL de solução 0,1 mol/ L de sulfato de cobre (II).
• Adicionar, gota a gota, pequena quantidade da solução de hidróxido de amônio (0,5 mol./L).
Observar e anotar o resultado.
• A seguir, adicionar maior quantidade da solução de hidróxido de amônio até que haja nova
transformação, anotar o resultado e interpretar.
• Baseado nas suas observações, pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.

Procedimento 6
• Em um béquer de 100 mL, contendo 25 mL de água, adicionar a metade de um giz para
quadro negro
• Anotar o resultado e interpretar.
• Baseado nas usas observações, pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.

Procedimento 7
• Em um tubo de ensaio contendo cerca de 2mL de água adicionar 5 gotas de uma solução
alcoólica de fenolftaleína a 1%.
• Anotar o resultado e interpretar
• Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.

Procedimento 8
• Coloque uma solução de Ácido Clorídrico (1M) em um tubo de ensaio (1/3 do seu volume).
• Coloque um pedaço (2cm) de fita de magnésio dentro do tubo de ensaio contendo o ácido
clorídrico.
• Baseado nas suas observações pode-se afirmar que ocorreu uma reação química? Justifique.

21
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 06: Propriedades Coligativas – Ebulioscopia.
1. INTODUÇÃO

Propriedades coligativas são propriedades de uma solução que dependem da concentração


de partículas do soluto e não da sua natureza. Cada uma dessas propriedades depende da diminuição
da tendência de escape das moléculas do solvente pela adição das partículas do soluto.
As propriedades coligativas incluem o abaixamento da pressão do vapor, elevação do ponto
de ebulição, abaixamento do ponto de congelação e pressão osmótica.
Pressão de vapor de um líquido puro.
Um recipiente contendo água líquida, depois de algum tempo evapora, ao fecharmos o
recipiente, a evaporação não ocorrerá com a mesma intensidade. Agora a fase líquida estará em
permanente contato com a fase vapor. Nesse momento o líquido está em equilíbrio dinâmico com o
vapor. Aqui o vapor exerce sobre o líquido a pressão máxima de vapor (maior pressão possível).
Pressão máxima de vapor de um líquido é a pressão que seu vapor exerce num recipiente
fechado, quando está em equilíbrio com o líquido, a certa temperatura. Quanto maior a temperatura,
maior a pressão de vapor de uma substância. Quanto mais volátil de uma substância maior é a sua
pressão de vapor, a uma mesma temperatura, líquidos mais voláteis têm maior pressão de vapor, ou
seja, entram em ebulição antes. Maior pressão de vapor implica atingir o ponto de ebulição mais
rápido (ponto de ebulição menor)
Líquidos diferentes possuem pressões de vapor diferentes, conseqüência das maiores ou
menores forças de atração entre as moléculas dos líquidos.
Temperatura de ebulição (também chamada de ponto de ebulição) é aquela na qual a pressão
de vapor de um líquido é igual à pressão externa exercida sobre o líquido. Quanto maior a pressão
externa, maior a temperatura de ebulição. Locais situados ao nível do mar têm pressão atmosférica
maior e a temperatura de ebulição é maior do que em locais com maior altitude em onde a pressão
atmosférica é menor. Assim o tempo de cozimento dos alimentos aumenta quando a pressão externa
diminui.
A maioria dos sólidos possui pressão de vapor praticamente nula. Sólidos como naftalina e
iodo apresentam pressão de vapor alta, ambos sólidos sublimam, passam do estado sólido para o
vapor. Nesta sublimação também ocorre um equilíbrio dinâmico entre o sólido e o vapor, existindo
nesse momento a pressão máxima de vapor.
Ebulioscopia.
Como vimos um líquido ferve a temperatura na qual sua pressão de vapor é igual à pressão
atmosférica. Caso seja necessário reduzir a temperatura de ebulição de um liquido, basta diminuir a

22
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
pressão exercida sobre ele. Ao se adicionar um soluto (não volátil e molecular) à água pura, a
temperatura de ebulição do solvente na solução aumenta.

2. OBJETIVOS:

Evidenciar o aumento da temperatura de ebulição (TE) de soluções de uréia em água,


caracterizando a Ebulioscopia.

3. PROCEDIMENTOS:

a) Separe 5 béqueres de 150 mL e em cada um pese exatamente 10, 20, 30, 40, e 50 g de uréia.
b) Transfira para cada béquer 30 mL de água (o que corresponde a aproximadamente 30 g).
c) Dissolva a uréia usando um bastão de vidro (observe que há um ligeiro abaixamento de
temperatura). Coloque um peixinho e deixe esse béquer sobre a placa de aquecimento e
agitação, acionando estes dois mecanismos. Procure manter uma leve agitação.
d) Com um termômetro observe o gradual aumento de temperatura. Quando a solução entrar
em ebulição espere 1 minuto para que a temperatura estabilize. Anote a temperatura de
ebulição (TE).
e) Repita o procedimento para os demais béqueres. Por fim, coloque 50 mL de água pura em
um béquer aquecido em placa anotando a temperatura de ebulição. Preencha a tabela abaixo:

Tabela: Variação da temperatura da solução em função da massa de uréia


Béquer Uréia (g) H2O (g) TE (ºC) ∆TE (ºC) W (moles/Kg)
1 10 3
0
2 20 3
0
3 30 3
0
4 40 3
0
5 50 3
0

f) Faça um gráfico de TE (ºC) em função de W (moles/Kg). O gráfico obtido é uma linha reta
ajustada de acordo com pontos resultantes. O coeficiente angular desta reta (dado pela

23
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
tangente do ângulo em questão) corresponde ao valor da constante ebulioscópica (KE) que
tem correlação direta da expressão matemática observada: ∆TE = KE . W

24
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 07: Estudo das características ácidas e básicas das
substâncias e indicadores ácido-base.
1. INTRODUÇÃO.

Soluções aquosas podem ser ácidas, neutras ou básicas. A acidez de uma solução aquosa é
de importância fundamental em química, sendo sua determinação e seu controle muitas vezes
necessários.
Uma solução ácida pode ser reconhecida por um conjunto de propriedades características,
tais como: sabor azedo, muda a cor de certas substâncias denominadas indicadores ácido-base,
possui, a 25 °C, pH abaixo de 7.
Uma solução básica, por sua vez, pode ser reconhecida, também, por um conjunto de
propriedades características, tais como: sabor amargo, escorregadia ao tato, muda a cor de certas
substâncias denominadas indicadores ácido-base, possui, a 25 °C, pH acima de 7.

TABELA 1 – Alguns indicadores ácido-base e intervalos de pH onde é observada a variação de cor.


INDICADOR INTERVALO DE pH PARA A MUDANÇA DE COR
MUDANÇA DE COR CORRESPONDENTE
Azul de timol 1,2 – 2,8 Vermelho – Amarelo
Azul de bromofenol 3,0 – 4,6 Amarelo – Violeta
Verde de bromocresol 4,0 – 5,6 Amarelo – Azul
Vermelho de metila 4,4 – 6,2 Vermelho – Amarelo
Azul de bromotimol 6,2 – 7,6 Amarelo – Azul
Azul de timol 8,0 – 9,6 Amarelo – Azul
Fenolftaleína 8,0 – 10,0 Incolor – Rosa

2. OBJETIVO.
Reconhecer substâncias com caráter ácido e básico, diferenciar o comportamento de ácidos e
bases fortes quando comparados a ácidos e bases fracas. Observar o valor do pH das soluções.
Compará-las e verificar a cor característica do meio para os diversos tipos de indicadores.

3. PROCEDIMENTOS.
Comparação entre pH de um ácido fraco com um ácido forte, ambos na mesma concentração.
1) Teste para ácido clorídrico:
a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL do ácido em cada tubo.

25
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:
Nº. do Tubo HCl 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
01 Azul de timol
02 Azul de bromofenol
03 Verde de bromocresol
04 Fenolftaleína

2) Teste para ácido acético:


a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL do ácido em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:
Nº. do Tubo CH3COOH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
05 Azul de timol
06 Azul de bromofenol
07 Verde de bromocresol
08 Fenolftaleína

3) Comparação entre os ácidos HCl e CH3COOH.


a) Agora meça o pH dos ácidos através do potenciômetro.
b) Colocar cerca de 10 mL de HCl 0,1 mol/L em um béquer de 50 mL e medir o pH =
__________.
c) Colocar cerca de 10 mL de CH3COOH 0,1 mol/L em um béquer de 50 mL e medir o pH
= __________.
Faça uma comparação entre o pH medido e o estimado para os dois ácidos, e discuta por que
existe diferença de pH entre os dois ácidos que se encontram na mesma concentração.

Comparação entre pH de uma base fraca com uma base forte, ambas na mesma concentração.
4) Teste para o hidróxido de amônio:
a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL de base em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:

26
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Nº. do Tubo NH4OH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
09 Azul de timol
10 Azul de bromofenol
11 Verde de bromocresol
12 Fenolftaleína

5) Teste para o hidróxido de sódio:


a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL de base em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:
Nº. do Tubo NaOH 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
13 Azul de timol
14 Azul de bromofenol
15 Verde de bromocresol
16 Fenolftaleína

6) Comparação entre as bases NH4OH e NaOH.


a) Agora meça o pH dos ácidos através do potenciômetro.
b) Colocar cerca de 10 mL de NH4OH 0,1 mol/L em um béquer de 50 mL e medir o pH =
__________.
c) Colocar cerca de 10 mL de NaOH 0,1 mol/L em um béquer de 50 mL e medir o pH =
__________.
Faça uma comparação entre o pH medido e o estimado para as duas bases, e discuta por que existe
diferença de pH entre as duas bases que se encontram na mesma concentração.

Comparação entre pH de soluções de dois sais.


7) Teste para o acetato de sódio:
a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL de acetato de sódio em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:

27
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
Nº. do Tubo CH3COONa 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
17 Azul de timol
18 Azul de bromofenol
19 Verde de bromocresol
20 Fenolftaleína

8) Teste para o cloreto de amônio:


a) Numere 4 tubos de ensaio.
b) Adicione 2 mL de cloreto de amônio em cada tubo.
c) Seguindo a tabela abaixo adicione de 1 a 2 gotas de indicador em cada tubo e agite e
anote a cor observada:
Nº. do Tubo NH4Cl 0,1 mol/L e o indicador Cor observada
21 Azul de timol
22 Azul de bromofenol
23 Verde de bromocresol
24 Fenolftaleína

9) Comparação entre os sais CH3COONa e NH4Cl.


a) Agora meça o pH dos sais através do potenciômetro.
b) Colocar cerca de 10 mL de NH4Cl 0,1 mol/L em um béquer de 50 mL e medir o pH =
__________.
c) Colocar cerca de 10 mL de CH3COONa 0,1 mol/L em um béquer de 50 mL e medir o
pH = __________.
Faça uma comparação entre o pH medido e o estimado para os dois sais, e discuta por que existe
diferença de pH entre as duas soluções de sais que se encontram na mesma concentração.

28
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 08: Preparo de Soluções.

1. INTRODUÇÃO.

Solução é qualquer sistema homogêneo constituído por um soluto e um solvente. Soluto


dissolvido é a fase dispersa, é aquele que está em menor quantidade. Solvente é o dispersante, é
aquele que está em maior quantidade. A concentração de uma solução pode ser expressa de diversas
formas, tais formas são chamadas de unidades de concentração.

2. OBJETIVO.

Compreender a natureza e a importância das soluções e preparar soluções.

3. PROCEDIMENTOS.

A. Preparo de 100 mL de solução 0,05 mol/L de Sulfato de cobre II, CuSO4.


1. Calcule a quantidade de massa de CuSO4.5H2O necessária para preparar 100 mL de uma
solução 0,05 mol/L.
2. Pese a massa calculada em um béquer de 50 mL.
3. Anote exatamente o peso observado na bala nça.
4. Dissolva o CuSO4.5H2O ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão
volumétrico de 100 mL, com auxílio de um funil de vidro.
5. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 100 mL.
6. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
7. Se necessário refaça os cálculos para determinar a concentração em mol/L exata da
solução.
8. Reserve essa solução em um frasco para futura utilização. NÃO esqueça de rotular o
frasco.
B. Diluição de uma solução, para o preparo de 100 mL de solução 0,01 mol/L de Sulfato
de cobre, CuSO4, à partir de uma solução 0,05 mol/L de sulfato de cobre, CuSO4.
9. Calcule o volume da solução de sulfato de cobre, CuSO4, necessária para preparar 100 mL
de uma solução 0,01 mol/L de sulfato de cobre, CuSO4.
10. Com auxílio de uma pipeta volumétrica ou uma pipeta graduada (se for o caso), transfira o
volume calculado para um balão volumétrico de 100 mL.

29
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
11. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
12. Reserve essa solução em um frasco para futura utilização. NÃO esqueça de rotular o
frasco.
C. Preparo de 250 mL de solução 0,1 mol/L de Hidróxido de sódio, NaOH.
13. Calcule a quantidade de massa de NaOH necessária para preparar 250 mL de uma solução
0,1 mol/L.
14. Pese, rapidamente, a massa calculada em um béquer de 100 mL.
15. Anote exatamente o peso observado na balança.
16. Dissolva o NaOH ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão volumétrico de
250 mL, com auxílio de um funil de vidro.
17. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 250 mL.
18. Complete, cuidadosamente, o volume para 250 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
19. Reserve essa solução em um frasco para futura utilização. NÃO esqueça de rotular o
frasco.

30
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 09: Padronização de Soluções.

1. INTRODUÇÃO.
Quando uma solução de NaOH é preparada, muitas vezes, sua real concentração não é
exatamente a calculada, pois esta base é higroscópica e passível de contaminação por CO2, o que
diminui a concentração de NaOH na solução.
Para a titulação, saber a concentração exata da solução é extremamente importante, por isso
soluções são padronizadas através de reagentes que são altamente estáveis, e que não absorvem
água com facilidade, esses reagentes são denominados de padrões primários. Um padrão primário
muito utilizado para padronização de soluções de NaOH, é o Biftalato de potássio, KHC8H4O4.

2. OBJETIVO.
Padronizar uma solução de NaOH 0,1 mol/L e preparar e padronizar uma solução de HCl
0,1 mol/L.

3. PROCEDIMENTOS.
A. Preparo de solução padrão de biftalato de potássio, KHC8H4O4 .
1. Pese exatamente 2,100 g de biftalato de potássio, KHC8H4O4, em um béquer de 50 mL.
2. Anote exatamente o peso observado na balança.
3. Dissolva o KHC8H4O4 ainda no béquer e vá transferindo a solução para o balão
volumétrico de 100 mL, com auxílio de um funil de vidro.
4. Lave várias vezes o béquer e o funil até próximo ao volume de 100 mL.
5. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
6. Faça os cálculos, para determinar a concentração em mol/L exata da solução.
7. Reserve essa solução para a padronização da solução de NaOH.
B. Padronização da solução de Hidróxido de sódio, NaOH.
8. Pipete 10,00 mL da solução padrão de biftalato de potássio, KHC8H4O4, transferindo para
um erlenmeyer de 250 mL.
9. Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
10. Titular com a solução de NaOH 0,1 mol/L, a ser padronizada, até a mudança de cor do
indicador (incolor para rosa).
11. Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
12. Calcular a concentração exata da solução de NaOH e o fator de correção.

31
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
C. Preparo de 100 mL de solução 0,1 mol/L de Ácido clorídrico, HCl.
13. Calcule a quantidade de massa de HCl necessária para preparar 100 mL de uma solução
0,1 mol/L.
14. Sabendo a porcentagem da solução concentrada de HCl, calcule a massa a ser utilizada da
solução concentrada.
15. Transforme a massa, calculada no item anterior, em volume, utilizando a densidade da
solução.
16. Com auxílio de uma pipeta graduada, transfira o volume calculado para um balão
volumétrico de 100 mL.
17. Complete, cuidadosamente, o volume para 100 mL até a marca de aferição, feche o balão,
e agite vigorosamente para homogeneizar a solução, mas com cuidado.
18. Reserve essa solução em para sua padronização.
B. Padronização da solução de Ácido clorídrico, HCl.
20. Pipete 20,00 mL da solução de ácido clorídrico, a ser padronizada, transferindo para um
erlenmeyer de 250 mL.
21. Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
22. Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L até a mudança de cor do indicador
(incolor para rosa).
23. Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
24. Calcular a concentração exata da solução de HCl e o fator de correção.

32
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA N°° 10: Análise Volumétrica.
1- OBJETIVOS

• Mostrar que, por intermédio de uma solução de base forte, de concentração conhecida, é
possível determinar a concentração de uma solução do ácido forte, ou vice-versa;
• Mostrar como se reconhece o ponto final de uma reação de neutralização ácido-base por
meio de um indicador;
• Determinar o teor de ácido acético em uma amostra de vinagre.

2- INTRODUÇÃO
A reação entre um ácido forte e uma base forte pode ser representada pela equação a seguir:
HaX + M(OH)b MaXb + H2O
Conhecendo a concentração da base, pode-se determinar a concentração do ácido, ou vice-
versa. Isto é feito adicionando uma das soluções à outra por intermédio de uma bureta, bastando,
então, determinar, por meio de um indicador ácido-base conveniente, o ponto final da reação que,
teoricamente, é aquele em que a solução se torna neutra, isto é, pH = 7, a 25 °C.
Na realidade, não é necessário usar um indicador que mude de cor exatamente em pH = 7, já
que uma das características da neutralização de um ácido forte por uma base forte, ou vice-versa, é
que o pH muda abruptamente, quando faltam apenas gotas para atingir o ponto estequiométrico
teórico.
Isto quer dizer que se pode usar uma gama e indicadores que mudam de cor, nos intervalos
de pH = 4 a pH = 10, sem se cometer um erro significativo.O ponto de viragem da cor é
denominado “ponto final”, que não coincide exatamente com o ponto final teórico ou ponto
estequiométrico, mas, como já se mencionou, o erro será insignificante.

3- PARTE EXERIMENTAL
Serão realizadas titulações de soluções de HCl, H2SO4 e vinagre de concentrações
desconhecidas, por intermédio de uma solução 0,1 mol/L de NaOH, usando azul de bromotimol
como indicador, que apresenta as seguintes características:
Em meio ácido: Cor amarela
Em meio básico: Cor azul
Em meio neutro: Cor verde
Faixa de viragem: pH = 6,2 – 7,6

33
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
A) Determinação da concentração da solução de ácido clorídrico, HCl.
1- Pipete 10,0 mL da solução de HCl, de concentração desconhecida, transferindo para um
erlenmeyer de 250 mL.
2- Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
3- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o
erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul ou
verde).
4- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
5- Calcular a concentração da solução do ácido.

B) Determinação da concentração da solução de ácido sulfúrico, H2SO4.


6- Pipete 10,0 mL da solução de H2SO4, de concentração desconhecida, transferindo para
um erlenmeyer de 250 mL.
7- Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
8- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o
erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul ou
verde).
9- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
10- Calcular a concentração da solução do ácido.

C) Determinação do teor de ácido acético no vinagre comercial.


11- Pipete 10,0 mL da solução de vinagre transferindo para um erlenmeyer de 250 mL.
12- Adicione 2 a 3 gotas de solução indicadora de azul de bromotimol.
13- Titular com a solução padronizada de NaOH 0,1 mol/L (agitando vigorosamente o
erlenmeyer durante a titulação) até a mudança de cor do indicador (amarelo para azul ou
verde).
14- Anotar o volume consumido de NaOH. Repetir a titulação.
15- Calcular o teor (%m/v) de ácido acético no vinagre.

34
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA N°° 11: Extração com Solventes.
1. INTRODUÇÃO.

O processo de extração com solventes é muito utilizado em laboratórios de química durante


o isolamento e a purificação das substâncias. A fitoquímica, por exemplo, fundamenta-se nos
processos de extração, uma vez que tem por objetivo o isolamento, a purificação e a identificação
de substâncias em plantas. Em síntese orgânica, também, se utiliza a extração para o isolamento e a
purificação do produto desejado de uma reação efetuada. Impurezas indesejáveis de misturas podem
ser removidas por extração, sendo o processo geralmente denominado lavagem.
A extração pode ser realizada de diferentes maneiras: extração simples e extração múltipla.
A extração simples é aquela realizada em um funil de separação. O procedimento permite o
isolamento de uma substância, dissolvida em um solvente apropriado, através da agitação da
solução com um segundo solvente, imiscível como o primeiro. Após a agitação, o sistema é mantido
em repouso até que ocorra a separação completa das fases. Ao utilizar solventes de alta volatilidade
(éter dietílico, por exemplo), deve-se ficar atento à pressão interna no sistema, que deve ser
constantemente aliviada durante a agitação.
No caso da extração múltipla, são realizadas várias extrações sucessivas com porções
menores de solvente. A extração múltipla é mais eficiente que a simples. Por exemplo, é melhor
realizar três extrações de 30 mL, cada uma com um solvente (Volume total de 90 mL) em vez de
um única extração com volume de 90 mL.
Em sua forma mais simples, a extração baseia-se no princípio da distribuição de um soluto
entre dois solventes imiscíveis. Esta distribuição é expressa quantitativamente em termos de um
coeficiente de partição (K) que indica que um soluto S, em contato com dois líquidos imiscíveis (A
e O), distribui-se entre estes de tal forma que, no equilíbrio, a razão da concentração de S em cada
fase será constante, em determinada temperatura:
K = [S]O
[S]A
sendo [S]A = concentração do soluto na fase aquosa e [S]O = concentração do soluto na fase
orgânica.
Nesta prática, serão realizadas extrações simples e múltiplas do ácido propiônico, a partir de
uma solução aquosa, utilizando éter dietílico como solvente extrator.
A massa de ácido restante na fase aquosa, após cada extração, será determinada por meio de
titulação.
Na titulação da solução de um ácido de concentração desconhecida, um volume medido da
solução do ácido é adicionado a um erlenmeyer, e uma solução de concentração conhecida da base

35
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
(solução titulante) é adicionada, através de uma bureta, ate que o ponto de equivalência seja
atingido. O ponto final da reação é evidenciado por meio de indicadores, os quais geralmente são
moléculas orgânicas com estruturas complexas, que têm a propriedade de exibir cores diferentes,
conforme o pH do meio.
Nesta prática, a quantidade de ácido propiônico extraída será determinada por meio da
titulação da fase aquosa com uma solução de hidróxido de sódio 0,15 mol L-1 (Solução
padronizada), em presença de solução indicadora de fenolftaleína. A faixa de viragem do indicador
é de 8 a 10, sendo incolor em pH menor que 8 e vermelha em pH acima de 10.

2. PROCEDIMENTOS.
2.1. Preparo de uma solução aquosa de ácido propiônico.
a) Em um balão volumétrico de 50 mL, adicione 1 mL de ácido propiônico e complete o
volume com água destilada. Agite até a homogeneização da solução resultante (Solução A)
b) Pipete uma alíquota de 10 mL da solução A e transfira para um erlenmeyer de 125 mL.
Adicione 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
c) Encha a bureta com solução padronizada de NaOH e titule a solução. O ponto final da
reação é alcançado quando surge e permanece a cor rósea. Anote o volume consumido de
solução de NaOH. Complete o volume da bureta e titule uma nova amostra de solução de
ácido propiônico. Anote o volume consumido de solução de NaOH. A massa de ácido
propiônico presente na solução aquosa será calculada utilizando-se a média das duas
medidas obtidas na titulação.

2.2. Extração simples.


a) Pipete 10 mL da solução do ácido (solução A) e transfira para um funil de separação.
b) Adicione 30 mL de éter dietílico. Agite a mistura, tomando o cuidado para aliviar a pressão
interna do funil. Esta operação deve ser realizada no interior de uma capela de exaustão,
uma vez que o éter dietílico é muito volátil. Deixe o sistema em repouso até a separação
completa das fases.
c) Recolha a camada aquosa em um erlenmeyer de 125 mL e adicione 3 gotas de solução
indicadora de fenolftaleína.
d) Complete o volume da bureta com solução padronizada de NaOH 0,15 mol L-1 e titule a
solução do ácido até que surja e permaneça a cor rósea. Anote o volume consumido de
solução de NaOH.

36
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
2.3. Extração múltipla.
a) Pipete 10 mL da solução aquosa de ácido propiônico anteriormente preparada (solução A);
transfira para um funil de separação e faça a extração com 15 mL de éter dietílico, conforme
realizado em 2.2.
b) Separe a fase aquosa da fase orgânica e retorne-a para o funil de separação. Extraia
novamente a fase aquosa com mais 15 mL de éter dietílico. Recolha a fase aquosa em um
erlenmeyer de 125 mL e adicione 3 gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
c) Complete o volume da bureta com solução padronizada de NaOH 0,15 mol L-1 e titule a fase
aquosa, conforme realizado anteriormente. Anote o volume consumido de solução de
NaOH. Os extratos etéreos devem ser reunidos e recolhidos em frascos apropriados para
purificação em outra ocasião.

3. QUESTÕES.
a) Calcule a massa (g) de ácido propiônico presente na solução aquosa, que foi titulada no item
2.1.
b) Calcule a massa (g) de ácido propiônico restante nas soluções aquosas, após as extrações
realizadas nos itens 2.2 e 2.3.
c) Calcule a porcentagem do ácido que foi extraída em cada operação (extração simples e
múltipla).
d) Compare os resultados obtidos na extração simples e múltipla. O que é possível concluir
sobre esses dois tipos de extração?
e) Calcule o coeficiente de partição para o ácido propiônico utilizando os resultados obtidos na
extração simples.

37
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
PRÁTICA Nº 12: Preparo e Padronização de Solução de Nitrato de prata e
Determinação do teor de Cloreto pelo Método de Mohr.
1. INTRODUÇÃO.
O método de Mohr é aplicável para a determinação de cloreto ou brometo, por precipitação
dos seus respectivos sais de prata, utilizando uma solução padronizada de AgNO3.
O AgNO3 de grau analítico tem pureza de pelo menos 99,9%, de modo que se pode preparar
uma solução-padrão pela dissolução direta do sal (padrão primário). Porém, o AgNO3 sólido, como
as suas soluções aquosas, deve ser protegido do contato com matéria orgânica e da ação da luz
direta. No primeiro caso, ocorreria sua redução e, no segundo, fotodecomposição, o que provoca a
formação de prata metálica. Por esta razão a solução AgNO3 é normalmente padronizada,
utilizando-se NaCl como padrão primário e deve ser armazenada em ambiente sem contato com a
luz.
Para a determinação do ponto final da titulação de Cl- com AgNO3, faz-se uso do CrO42-
como indicador. O íon CrO42-, neste caso, funciona como um indicador por reação paralela. Em
razão disso e para evitar erros na titulação, a concentração do íon CrO42- deve ser tal que o primeiro
excesso de prata precipite na forma de Ag2CrO4.
No método de Mohr, o pH da solução a ser titulada deve estar entre 6,5 e 9,0. Em meio
básico, acima de 9,0, o íon Ag+ pode precipitar na forma de hidróxido. Entretanto, em meio ácido
abaixo de pH = 6,5, o equilibro existente entre CrO42- e Cr2O72- será deslocado, diminuindo a
concentração de CrO42- livre, não precipitando Ag2CrO4:
2-
2 H+
- 2-
2 CrO4 2 HCrO4 Cr2O7 H2O

Assim, torna-se necessário o controle do pH do meio.

2. OBJETIVO.
a) Preparar e padronizar uma solução de nitrato de prata (AgNO3).
b) Determinar o teor de cloreto (íons Cl-) em uma amostra pelo método de Mohr.

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.

(A) Preparo da solução-padrão de cloreto de sódio (NaCl) 0,05 mol L-1.


O NaCl de grau analítico com pureza de pelo menos 99,9% pode ser utilizado como
reagente-padrão primário, devendo ser dessecado previamente a 250-350 ºC por pelo menos 1 hora.
a) Medir exatamente 0,292 g de NaCl previamente seco, em um béquer de 50 mL e dissolver
com água destilada.

38
Química Experimental – Curso de Engenharia de Metalurgia e Materiais
b) Transferir quantitativamente a solução do béquer para um balão volumétrico de 100 mL.
Completar o volume com água destilada e homogeneizar.

(B) Preparo da solução de nitrato de prata (AgNO3) aproximadamente 0,05 mol L-1.
a) Medir exatamente 2,12 g de AgNO3, em um béquer de 50 mL e dissolver com água
destilada.
b) Transferir quantitativamente a solução do béquer para um balão volumétrico de 250 mL.
Completar o volume com água destilada e homogeneizar. Armazenar a solução de AgNO3
em frasco escuro.

(C) Padronização da solução de nitrato de prata (AgNO3) aproximadamente 0,05 mol L-1.
No método de Mohr, o pH da solução a ser titulada deve estar entre 6,5 e 9,0. Desse modo,
se necessário, o pH da solução a ser titulada deve ser corrigido. Se a solução titulada estiver com pH
abaixo de 6,5, deve ser neutralizada com hidrogenocarbonato de sódio puro. Entretanto, se a
solução titulada estiver com pH acima de 9,0, neutralizar com ácido acético concentrado, usando
fenolftaleína como indicador, e , ao final, acrescentar cerca de 0,4 g de CaCO3 puro.
a) Pipetar 10,0 mL da solução-padrão de NaCl para um frasco erlenmeyer e diluir com 20 mL
de água destilada.
b) Adicionar 1,0 mL de K2CrO4 a 5% como indicador (corrigir o pH da solução se necessário).
c) Titular lentamente com a solução a ser padronizada de AgNO3, agitando após cada adição
do titulante. O ponto final da titulação é determinado pelo aparecimento de coloração
avermelhada.
d) Anotar o volume consumido de AgNO3, repetir a titulação mais duas vezes.

(D) Determinação do teor de cloreto (íons Cl-) na amostra.


a) Pipetar 5,0 mL da amostra para um frasco erlenmeyer e diluir com 20 mL de água destilada.
b) Adicionar 1,0 mL de K2CrO4 a 5% como indicador (corrigir o pH da solução se necessário).
c) Titular lentamente com a solução a ser padronizada de AgNO3, agitando após cada adição
do titulante. O ponto final da titulação é determinado pelo aparecimento de coloração
avermelhada.
d) Anotar o volume consumido de AgNO3, repetir a titulação mais duas vezes.
e) Calcular o teor (% m/v) de NaCl presente no soro fisiológico.

39

Potrebbero piacerti anche