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Para o cálculo dos custos da mão-de-obra, é necessário se determinar quais as incidências sociais (INSS,
FGTS normal e FGTS/Rescisão) e trabalhistas (Provisões de Férias, 13º salário e Descanso Semanal
Remunerado - DSR) sobre os valores das remunerações pagas.
Neste tópico, procuro apresentar, resumidamente, 4 cálculos diferentes, que não compreendem todas as
situações possíveis, pois cada empresa ou atividade tem suas próprias características de composição de custos.
Assim sendo, nos cálculos apresentados estão apenas os quesitos básicos relativos às férias, 13º salário, DSR e
encargos sociais - FGTS e INSS. Para obter o valor real, acrescente-se o Vale Transporte e as médias de
incidência de aviso prévio, auxílio afastamento por doença ou acidente e indenização de aviso prévio.
A metodologia do cálculo do DSR é o padrão anualizado para jornada de trabalho de 44 horas semanais (1 dia
por semana, equivalente a 1/6 da remuneração para 52 semanas no ano, divididos por 12 meses).
O aviso prévio (indenizado) não está incluso nas planilhas de cálculo apresentadas, porque para se calcular o
valor exato (ou estimado) é necessário saber qual o "índice de rotatividade" da empresa.
Por exemplo: se a média dos empregados da empresa permanece 20 meses, então o índice de rotatividade/ano
é 12/20 = 60%. Então a "previsão de indenização" mensal seria de 60% dividido por 12 = 5% + encargos
sociais e trabalhistas.
Quanto ao auxílio-doença, é a mesma sistemática, ou seja, é necessário que cada empresa saiba quantos
dias/ano/empregado foram pagos, para calcular, estatisticamente, qual a sua previsão mensal.
Exemplo:
No ano a empresa pagou um total de 400 dias de atestados/auxílio doença/afastamentos, num total
desembolsado de R$ 14.800,00 no ano, a este título.
A empresa teve 200 funcionários que trabalharam no mesmo ano (tanto admitidos quanto demitidos e aqueles
que permaneceram na empresa).
Então o "índice" de atestados foi de R$ 14.800,00 dividido por R$ 1.530.000,00 igual a 0,96732% sobre a
folha.
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17/09/2010 CÁLCULOS DE ENCARGOS SOCIAIS E …
1ª SITUAÇÃO - EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES (COMÉRCIO/INDÚSTRIA) - CÁLCULO
SOBRE UM SALÁRIO DE MENSALISTA
Conclusão: sobre um salário de mensalista de R$ 1.000,00, uma empresa com atividade comércio ou indústria,
optante pelo Simples Nacional terá um custo mínimo de encargos de R$ 337,80, totalizando o custo total de
mão-de-obra para este salário de R$ 1.337,80.
Nesta situação, o custo percentual deve ser acrescido do Descanso Semanal Remunerado (DSR), e é
composto por:
Conclusão: sobre um salário/hora de R$ 5,00, uma empresa com atividade comércio ou indústria, optante pelo
Simples Nacional terá um custo mínimo de encargos de R$ 2,825/hora, totalizando o custo total de mão-de-
obra para esta hora de R$ 7,825.
Conclusão: sobre um salário de mensalista de R$ 1.000,00, uma empresa não optante pelo Simples terá um
custo mínimo de encargos de R$ 681,80, totalizando o custo total de mão-de-obra para este salário de R$
1.681,80.
Nesta situação, o custo percentual deve ser acrescido do Descanso Semanal Remunerado (DSR), e pode ser
calculado como segue:
Conclusão: sobre um salário/hora de R$ 5,00, uma empresa não optante pelo Simples terá um custo mínimo de
encargos de R$ 4,8373/hora, totalizando o custo total de mão-de-obra para esta hora de R$ 9,8373.
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