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Lombalgia e Lombociatalgia

A má postura na posição ortostática, na marcha, ao se sentar, nas atividades físicas e diárias e


durante o repouso produzem desequilíbrios músculos-articulares que constituem a mais
freqüente causa de dor.

A hérnia discal mais freqüente, em L5-S1, é o responsável pela grande maioria das
lombociatalgias. Outros fatores podem, também, determinar compressão radicular, como
tumores, processos inflamatórios, osteófitos, etc.

Ao lado da cefaléia, a dor lombar talvez seja a queixa mais freqüente na prática médica. Em
ambas, a dor tem localização lombar ou sacra lombar, quase sempre bilateral, mas
predominando em um dos lados.

Na lombalgia é comum a dor não apresentar irradiação importante, enquanto na


lombociatalgia ela se irradia para a nádega e face posterior da coxa, podendo estender-
se até o pé. A intensidade da dor é variável, desde uma sensação de desconforto até uma dor
lancinante e a movimentação da coluna agrava a dor.

Quase sempre há transtorno funcional, impedindo o paciente de trabalhar, recostar ou deitar.


Em alguns casos há completo bloqueio funcional, ficando o paciente numa posição rígida, sem
condições de exercer qualquer atividade. A dor pode ser aguda, desencadeada por um esforço
físico (levantar um peso, por exemplo) ou surgir gradativamente.

É comum a presença de rigidez matinal que melhora com a movimentação. Mudanças de


posição, o ato de sentar, deambulação, tosse, espirro e pequenos esforços provocam dor.

Observa-se limitação da mobilidade da coluna, dor à palpação da região lombar, podendo


haver uma área extremamente sensível. A compressão da região lombar pode despertar dor
pelo trajeto do nervo ciático.

As lombalgias são ocasionadas por processos inflamatórios, degenerativos, por alterações da


mecânica da coluna vertebral, malformações e sobrecarga da musculatura lombar.

Admite-se que a principal causa da lombalgia seja uma alteração do disco intervertebral, que
se tornaria incapaz de amortecer as cargas que lhe são transmitidas. Mas sabendo que a parte
central do disco não possui inervação sensitiva, admite-se que a dor só surge quando as
alterações discais atingem as lamelas superficiais e o ligamento posterior, estruturas ricamente
inervadas.
Quando ocorre herniação do disco, a raiz nervosa comprimida é que dá origem a dor, a qual
adquire, então, as características de uma síndrome radicular.

Nos casos de lombociatalgias ou síndrome ciática, deve-se pensar em primeiro lugar em hérnia
de disco intervertebral.

As lombociatalgias por hérnia discal compreendem as seguintes variedades:

.Raiz L4 (disco herniado entre L3 e L4) – Dor na região lombar, face posterior da coxa, face
medial da perna. Parestesia na região medial do joelho ou do pé. Deficiência do movimento de
inversão do pé. Diminuição ou abolição do reflexo patelar.

.Raiz L5 (disco herniado entre L4 e L5) – Dor lombar, na face posterior da coxa, face lateral da
perna e região maleolar externa. Parestesias no dorso do pé e hálux. Déficit motor na flexão do
pé. Reflexos normais.

.Raiz S1 (disco herniado entre L5 e S1) – Dor lombar, na face posterior da coxa, face posterior
de perna e calcanhar. Parestesias na borda lateral do pé e dois últimos pododáctilos. Déficit
motor na flexão plantar do pé. Diminuição ou abolição do reflexo aquileu.

A rigidez pós-repouso, geralmente matinal, costuma ocorrer tanto nas doenças


inflamatórias como nas degenerativas. Há, contudo, uma diferença que merece ser
destacada. A rigidez de origem inflamatória é mais persistente, ou seja, o paciente se levanta
com dor e rigidez na coluna que persiste por tempo prolongado, enquanto nos processos
degenerativos o paciente pode levanta-se com rigidez, mas este é fugaz, passageira, logo
desaparecendo.

Causas:

· Espondiloartrose;

· Protusão Discal;

· Hérnia de Disco;

Quadro Clínico:

· Dor local;

· Dor irradiada;

· Parestesia;
· Dor repouso/movimento;

· Hipotrofia/Hipotonia;

· Arco de Movimento Incompleto;

· Alteração da biomecânica da coluna lombar;

Avaliação Fisioterapêutica:

· Anamnese;

· Exame Físico: Inspeção: observar postura, marcha, coloração da pele, cicatriz;

Palpação: tensão muscular, tender point, trigger point;

· Teste Articular e Muscular para coluna lombar e membro inferior;

· Teste de Laségue: utiliza-se para observar se há compressão de raiz nervosa. O


Fisioterapeuta realizará passivamente uma flexão de coxo-femural e aos 30/45 graus desta
posição o paciente pode referir dor/parestesia, caracterizando uma compressão radicular.

· Perimetria;

· Sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa);

· Reflexos;

Diagnóstico:

Talvez o mais importante é saber como ocorreu a lombalgia ou dorsalgia. Muitas vezes, a
indicação da situação ou do movimento que provocou a dor pode levar à hipótese diagnóstica
mais adequada.

· Se há escoliose, seja por efeito da própria coluna, seja em decorrência da diferença de


comprimento dos membros inferiores, a escoliose facilita a lombalgia por ritmo lombo-pélvico
inadequado;

· Quando os músculos ísquio-tibiais estão tensos e há limitação dos movimentos das coxo-
femurais, são pesquisados observando por detrás e em perfil, com o dorso do paciente nu, a
evolução do movimento de tocar os pés com a ponta dos dedos sem dobrar os joelhos e voltar
à posição ereta sem dobrar os joelhos.

Na pesquisa desses movimentos, o importante não é avaliar a extensibilidade dos mesmos,


mas a facilidade, uniformidade e simetria de sua realização. Os músculos ísquio-tibiais e os
paravertebrais tensos e a limitação das coxo-femurais favorecem a lombalgia por ritmo lombo-
pélvico inadequado.

Radiografia:

Deve ser feita com o indivíduo em pé, em AP e perfil.

Achados radiográficos que favorecem a lombalgia por ritmo pélvico inadequado:

· Escoliose;

· Diferença de comprimento dos membros, que predispõe a escoliose;

· Alterações das sacro-ilíacas;

Achados radiográficos que favorecem a lombalgia por instabilidade articular:

· Hiperlordose lombar;

· Sacro horizontalizado;

· Diminuição acentuada do espaço entre L5 e S1;

· Espondilólise;

· Espondilolistese;

Objetivos do Tratamento:

· Abolir ou diminuir a dor;

· Aumentar ou manter o arco de movimento;

· Normalizar tensão muscular;

· Normalizar o trofismo;

· Normalizar a força muscular;

· Abolir parestesia;

· Normalizar a marcha;

Tratamento Proposto:

· TENS;
· Ondas Curtas – Microondas;

· Crioterapia;

· Calor Superficial;

· Massagem Relaxante;

· Hidroterapia;

· Repouso;

· PRT;

· Liberação Miofascial;

· Maitland;

· Spiral Taping;

· Cinesioterapia, como:

.Exercícios de Estiramento da Coluna Lombar;

.Exercícios de Báscula Pélvica;

· Exercício de fortalecimento dos abdominais;

· Exercício de Estiramento dos Ísquio-tibiais;

· Exercícios de Estiramento do Tendão de Aquiles;

· Exercícios de Estiramento dos flexores de quadril;

Conclusão

A coluna vertebral é a estrutura de sustentação da parte superior do corpo humano,


responsável pela mobilidade da porção superior do tronco.

A estabilidade dessa estrutura pode ser rompida por acidentes e situações, como quedas,
sobrecarga, atitude postural, colisão, etc, que atingem principalmente a saúde, que solicita de
forma anormal a coluna vertebral, acarretando para si os riscos de uma lombalgia e
lombociatalgia.
Como vimos ao longo deste, tais patologias costumam ser decorrentes de sete mecanismos
principais e apresenta uma ordem de freqüência variada, sendo mais comum a lombalgia por
fadiga da musculatura paravertebral, freqüente em indivíduos que adotam uma postura
inadequada durante a realização de suas atividades.

A Fisioterapia aplica soluções diferenciadas, visando ensinar o indivíduo como manter de forma
sadia a sua estrutura vertebral a fim de evitar-lhe danos algumas vezes de tratamento
prolongado ou até mesmo irremediáveis.

Bibliografia

CAILLIET, René. Lombalgias. Editora Manole. 3ª Edição – São Paulo – SP.

COSSERMELLI, Wilson. Reumatologia Básica. Editora Sarvier. São Paulo – SP.

PINTO, Luiz Antonio Ferreira. Lombalgias. Rio de Janeiro – 1991.

PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. Editora Guanabara Koogan. 4ª Edição. Rio de Janeiro
– RJ.
Tratamento
RMA da Coluna Vertebral
É um programa fisioterapêutico que utiliza técnicas de Fisioterapia Manual, mesa de
tração eletrônica, mesa de descompressão dinâmica. Estabilização Vertebral e
Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular,
diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos
e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de
exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna
lombar, cervical, quadril e ombro.

Etapas do tratamento

Fisioterapia manual
A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia
da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente
começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou
aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem
também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um
efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a
Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.

Saiba mais sobre Fisioterapia manual

Mesa de Tração Eletrônica


Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram
seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e
eficazes de utilizar a tração vertebral e melhorar seus benefícios.

Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com
sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna
vertebral.
Saiba mais sobre Mesa de Tração Eletrônica

Mesa de Flexão-Descompressão
Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a
mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão,
extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma
forma mais confortável, conseqüentemente mais precisa.

Saiba mais sobre Mesa de Flexão-Descompressão

Estabilização Vertebral
Durante o primeiro mês de tratamento utilizamos também a técnica de estabilização
vertebral que foi desenvolvida na Austrália com o objetivo de fortalecer os músculos
profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral. Para isso
contamos com o equipamento Stabilizer.
Saiba mais sobre Estabilização Vertebral

Musculação ou Pilates
Musculação

Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os
benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais
que garantam a integridade das estruturas músculo-esqueléticas envolvidas e previnam
contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de
musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à
saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a
especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.

Pilates

É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme,


objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais,
isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e
equipamentos.

Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força,
postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade,
equilíbrio e força muscular.

Saiba mais sobre Musculação e Pilates

RPG
PILATES

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