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[Outubro 2008]

AGRUPAMENTO
DE ESCOLAS DE PROJECTO EDUCATIVO 2008-2011
LEÇA DO BALIO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO 3

II. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO 4

1. Breve descrição geográfica 4

2. Breve descrição histórica 5

3. Serviços sociais públicos e privados de Leça do Balio 7

III. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 8

1. Algumas datas 8

2. Estabelecimentos de educação e de ensino 8

3. Recursos humanos 11

4. Recursos materiais 16

5. Outros recursos 16

6. O Agrupamento e o movimento associativo local 17

IV. OPÇÕES EDUCATIVAS FUNDAMENTAIS 18

V. PROBLEMAS E NECESSIDADES 20

VI. INTENÇÕES DO PROJECTO EDUCATIVO 22

VII. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO 24

VIII. LINHAS DE ACÇÃO 25

IX. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO 28

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

I. INTRODUÇÃO

O conceito de Projecto Educativo foi legalmente introduzido pelo Decreto-Lei nº 115-


A/98, de 5 de Maio, que, na alínea a) do seu artigo 3°, o define como «o documento que
consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de
administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios,
os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua
função educativa.»
Assim foi pensado o presente Projecto Educativo que, a par do Regulamento Interno,
pretende ser um garante do processo de autonomia das escolas do Agrupamento. Partindo
desta autonomia, elaborou-se o presente Projecto Educativo que, mantendo os núcleos
essenciais das aprendizagens, pretendeu introduzir uma componente local, de acordo com as
características e o contexto de cada uma das escolas do Agrupamento, com os saberes e as
experiências dos alunos, das suas famílias, dos funcionários e dos professores.
Tendo como referência o currículo nacional, será uma preocupação prioritária adaptá-lo
à realidade das nossas escolas e dos nossos alunos, implementando práticas adequadas às suas
características de aprendizagem para que estas sejam significativas.
Pretende-se também tornar mais eficaz a organização do Agrupamento, promovendo
uma crescente articulação entre os diversos níveis de educação e de ensino, favorecendo a
sequencialidade entre ciclos de escolaridade e a troca de informação e de experiências.
Caberá a toda a comunidade educativa levar a cabo este Projecto Educativo: assim
possamos contribuir para que a qualidade do ensino e da aprendizagem seja salvaguardada.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

II. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO

1. Breve descrição geográfica

Os estabelecimentos de educação e de ensino que compõem o Agrupamento Vertical de


Escolas de Leça do Balio [AVELB] situam-se todos nesta freguesia.
Leça do Balio é uma das dez freguesias do concelho de Matosinhos e dela fazem parte os
lugares de Agrela, Araújo, Arroteia, Catassol, Custió, Gondivai, Maínça, Monte da Mina, Monte
do Vale, Padrão da Légua, Pedregal, Pintas, Ponte de Moreira, Ponte da Pedra, Recarei,
Recarei de Baixo, Recarei de Cima, Santana, Santeiro, São Sebastião, Seixo e Souto. Tem uma
superfície de 9,41 Ha e uma população que ronda os 20 000 habitantes. Tem feira semanal (à
sexta-feira) no Parque de Santana. Do ponto de vista eclesiástico, Leça do Balio pertence à
diocese do Porto e tem três paróquias.
As freguesias limítrofes de Leça do Balio são: Do concelho da Maia, a Norte, Moreira e
Maia e a Este, Gueifães; do concelho da Matosinhos, a Sul, São Mamede de Infesta e a Oeste,
Santiago de Custóias.
A escola-sede do Agrupamento ― Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Leça do Balio ―
dista oito quilómetros da cidade de Matosinhos, sete da cidade do Porto e dois da cidade da
Maia.
Quanto à acessibilidade, embora esta zona esteja em plena Área Metropolitana do
Porto, a verdade é que nem todos os estabelecimentos de educação e de ensino do
Agrupamento são servidos pela rede de transportes públicos existente.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

2. Breve descrição histórica

Os vestígios mais antigos de ocupação humana no espaço da freguesia de Leça do Balio


remontam ao Neolítico, há cerca de 5000 anos.
Desde então, esta região deve ter sido ininterruptamente habitada.
Na elevação de Recarei, hoje lugar de São Sebastião, foram achados indícios da
existência de um pequeno «castro» (povoado da Idade do Ferro).
Na época romana, cerca do séc. I, terá existido uma Villa Decia (de Decio, nome do seu
proprietário) e um templo dedicado a Júpiter no local onde está hoje o Mosteiro de Leça do
Balio. Não muito longe deste local― no lugar de Ponte da Pedra ― existe uma ponte cuja
origem é atribuída aos Romanos e que permitiria a travessia do rio Leça na ligação entre
Porto (Portus) e Braga (Bracara Augusta); esta via bifurcava em Braga e permitia rumar em
direcção a Chaves (Aquæ Flaviæ) ou a Astorga (Asturica Augusta), através da Serra do Gerês,
via hoje conhecida como Geira. Há ainda outra ponte sobre o Leça de provável origem
romana, a Ponte dos Ronfos, ou da Azenha, no lugar de Araújo.
A origem do topónimo Leça, ou Leza, deve provir de Villa Decia, denominação atrás
referida. Quanto a Balio ― ou Bailio, por influência francesa ― deriva do título atribuído a um
cavaleiro de grau superior ao de comendador, proprietário de Balia, antiga comenda das
ordens militares.
O Mosteiro de Leça do Bailio deve ter tido origem cerca do ano 900. Em 1003, encontra-
se um testemunho da sua existência num documento de doação que refere que a «basílica
está fundada no lugar de Recarei debaixo do monte Custodias, território do Porto, junto da
corrente do rio Leça». Cerca de 1212, o mosteiro torna-se, por doação, a primeira casa em
Portugal da Ordem de São João Baptista de Jerusalém, também conhecida por Ordem do
Hospital, ou dos Hospitalários, fundada em 1093 em Jerusalém. No entanto, o acontecimento
que, porventura, lhe deu maior notoriedade foi o facto de, em 1372, nele terem contraído
matrimónio o rei D. Fernando e D. Leonor Teles.
Leça do Bailio foi sede do antigo Couto de Leça do Bailio que existiu entre 1123 e 1835.
Depois desta data passou a integrar o Concelho de Matosinhos.
A 8 de Abril de 1999, a Assembleia da República decreta a correcção da denominação da
freguesia de Leça do Bailio, no concelho de Matosinhos, para Leça do Balio (Lei n. ° 30/99, de
13 de Maio). Neste mesmo ano, no dia 13 de Maio, foi aprovada pela Assembleia da República
a elevação da povoação de Leça do Balio à categoria de vila (Lei nº 63/99, de 30 de Junho),
com efeito a partir do primeiro dia de Novembro de 1999.
De acordo com fontes disponibilizadas pela Junta de Freguesia de Leça do Balio,
podemos referir que este Agrupamento se situa numa área geográfica que, durante o século

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

XX, sentiu fortes transformações nos sectores industrial e dos transportes e na demografia e
urbanismo.
As primeiras fábricas a instalarem-se na freguesia terão sido, no início daquele século,
algumas unidades ligadas aos curtumes. Será, contudo, o sector têxtil aquele que, em meados
do século, mais contribuirá para a industrialização da freguesia. A Fábrica de Fiação e Tecidos
da Ponte da Pedra inicia a sua actividade em 1934. Seguem-se-lhe a Sociedade Portuguesa de
Algodão, em 1940, e a Fábrica de Tecidos Lionesa, em 1948. Na segunda metade do século XX
desenvolvem-se as três grandes unidades industriais que são hoje autênticos ex-líbris de Leça
do Balio: a UNICER, empresa líder do mercado português de cervejas, a EFACEC, empresa de
componentes eléctricos, e a SEPSA, empresa do ramo da metalomecânica que, no final da
década de oitenta, deixou de funcionar.
O caminho-de-ferro, símbolo por excelência da era industrial, teve também a sua
aparição em Leça do Balio no século passado. Em 1938, é inaugurada a Linha da Cintura
Interna, ou Circunvalação de Leixões, que ligará a estrutura portuária homónima à cidade do
Porto, atravessando toda a freguesia e com uma importante estação junto à Avenida Dr.
Ezequiel de Campos. Poucos anos antes, em 1932, tinha sido inaugurada uma outra linha ― a
Linha de Guimarães ― que cruzava Leça do Balio e que, no Araújo, possuía uma pequena
estação. Actualmente, este troço integra a linha C da rede do Metro do Porto.
Duas grandes vias rodoviárias quase delimitavam a freguesia: a EN 13, estrada Porto-
Póvoa, e a EN 14, estrada Porto-Braga. Em 1964, surge uma nova ligação rodoviária na região,
a Via Norte, que passou a escoar quase todo o trânsito rodoviário das EN 13 e 14. Leça do
Balio pagou um preço elevado ― perdeu uma significativa área agrícola e viu-se dividida por
uma auto-estrada; apenas uma passagem permitia, em toda a sua longa extensão, os
contactos entre os lados nascente e poente. Em 2006, entra em funcionamento um troço da
A4, de Sendim (Matosinhos) a Águas Santas (Maia), que atravessa a freguesia no sentido
nascente-poente; esta via tem um nó de acesso perto do Mosteiro de Leça do Balio.
Ao longo do século XX deu-se igualmente uma grande evolução demográfica. Contando,
em 1911, com pouco mais de 3000 habitantes, em 1930 passou a ter cerca de 4530. Na
segunda metade do século ocorreu uma verdadeira explosão demográfica: a freguesia tem,
actualmente, cerca de 20 000 habitantes. A grande disponibilidade de terrenos para
edificação, conjugada com as facilidades de acessibilidade permitidas pelas novas vias de
comunicação, explica em grande medida este crescimento.
Esta evolução da demografia e da rede viária alterou profundamente a paisagem de
Leça do Balio e tem provocado o aumento constante da mancha urbana. Este fenómeno é
particularmente evidente no Padrão da Légua ― um lugar que, do ponto de vista
administrativo-religioso, se veio a emancipar tornando-se paróquia em 1964.

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3. Serviços sociais de carácter público e de carácter privado em Leça do Balio


[em Outubro de 2008]

Eis uma lista não exaustiva dos principais serviços sociais públicos e privados que
coexistem com o nosso Agrupamento no território de Leça do Balio (por questões
organizativas, apenas enumeraremos as nossas estruturas no capítulo seguinte):

a) Serviços sociais de carácter público:

 Junta de Freguesia
 Bombeiros Voluntários
 Posto de Correio
 Centro Social
 Piscina Municipal
 Pavilhão Gimnodesportivo
 Posto da PSP
 Campo de Futebol de Leça do Balio

b) Serviços sociais de carácter privado:

 Centro Paroquial de Leça do Balio


 Centro Paroquial do Senhor Jesus do Padrão da Légua
 Farmácia de Leça do Balio
 Farmácia Sá Moreira
 Lar de Terceira Idade do Padrão da Légua
 Centro Social [inclui Lar, Centro de Dia e Infantários]
 Conferência de São Vicente de Paulo [Leça do Balio, Padrão e Araújo]
 Infantário «O Lar do Comércio»
 Infantário «O Coquinhas»
 Escolinha «Topo Gigio»
 Centro de Apoio Pedagógico «Gasparzinho»
 Centro de Apoio Pedagógico «Chico Esperto»
 Centro de Estudos do Padrão da Légua

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III. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

1. Algumas datas

19 de Abril de 2002 ― Constituição do Agrupamento Vertical de Escolas de Leça do Balio


homologada por despacho do Senhor Director Regional de Educação do Norte.

27 de Maio de 2003 ― Tomada de posse do Conselho Executivo do Agrupamento de


Escolas de Leça do Balio.

2. Estabelecimentos de educação e de ensino

O Agrupamento Vertical de Escolas de Leça do Balio é constituído por sete


estabelecimentos de educação e de ensino. São eles: os Jardins-de-infância de Gondivai e de
Monte da Mina; as Escolas Básicas do 1° ciclo de Agra, nº1 de Araújo, de Gondivai e de Monte
da Mina; e a Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Leça do Balio.

a) Educação Pré-escolar

Jardim-de-infância de Gondivai O JI de Gondivai está instalado num edifício


Rua Dr. Manuel da Silva Santos, 49 de «Plano Centenário» completamente
4465-685 LEÇA DO BALIO restaurado e ampliado em 2000. Dista cerca
 22 953 07 99 /  22 956 36 20 de 400 metros da Via Norte e cerca de 2000
jidegondivai@gmail.com metros da Linha C do Metro. Neste edifício
está também instalada a EB1 de Gondivai.

Jardim-de-infância de Monte da Mina O JI de Monte da Mina está instalado num


Travessa D. Frei Nuno de Goyos edifício de «Plano Centenário»
4465-688 LEÇA DO BALIO completamente restaurado e ampliado em
 22 955 50 83/  2006. Dista cerca de 100 metros da Via Norte
jidemmina@gmail.com e cerca de 50 metros da Eb1 de Monte da
Mina.

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b) 1º ciclo de escolaridade

Escola Básica do 1º Ciclo de Agra A EB1 da Agra está instalada num edifício de
Trav. De Pontelhas, nº 112 «Plano Centenário» implantado num terreno
4465-721 LEÇA DO BALIO amplo situado na Rua de Pontelhas, no lugar
 22 941 13 47 /  22 941 13 47 da Agra, e está próxima da Estrada Nacional
eb1daagra@gmail.com 13 e a cerca de 50 metros do metro (paragem
de Custió).

Escola Básica do 1º Ciclo de Araújo A EB1 do Araújo está instalada num edifício
Av. Rodrigues Vieira, nº 80 de «Plano Centenário» com algumas
4465-738 LEÇA DO BALIO adaptações e situa-se a cerca de cinquenta
 22 953 07 99 /  22 9530799 metros da Estrada Nacional 13 e a cerca de
eb1doaraujo@gmail.com 100 metros do metro (paragem do Araújo).

Escola Básica do 1º Ciclo de Gondivai A EB1 de Gondivai partilha as instalações com


Rua Dr. Manuel da Silva Santos, 49 o JI de Gondivai.
4465-685 LEÇA DO BALIO
 22 954 67 81/  22 956 36 20
eb1degondivai@gmail.com

Escola Básica do 1º Ciclo de Monte da A EB1 de Monte da Mina está instalada


Mina num edifício de «Plano Centenário» situado
Rua D. Frei Martin Fagundes na Rua D. Frei Martim Fagundes a cerca de 10
4465 LEÇA DO BALIO metros da Via Norte.
 22 951 91 29 /  22 954 63 65
eb1demmina@gmail.com

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

c) 2º e 3º ciclos de escolaridade

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de A EB2,3 de Leça do Balio situa-se na Alameda


Leça do Balio D. Manuel Martins, no lugar de Agrela. É uma
Alameda D. Manuel Martins escola de tipo T24, constituída por quatro
4465-332 LEÇA DO BALIO blocos onde se localizam as salas de aula e os
ou diferentes serviços de apoio. Possui dois
Apartado 2065 campos de jogos ao ar livre com balneários.
4466-801 LEÇA DO BALIO Abriu no mês de Outubro de 1994. Nos anos
 22 957 85 90 /  22 955 25 15 lectivos 2006-2007, 2007-2008 foi a escola-
esc23lbalio@mail.telepac.pt sede do «Centro de Formação Abel Salazar».
Está também projectado para este espaço, a
edificação de um centro escolar que
integrará as Escolas Básicas do 1º ciclo de
Araújo e Agra e um Jardim de Infância novo.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

3. Recursos humanos [em Outubro de 2008]

Alunos
Estão inscritos no AVELB 1202 alunos. Destes, 90 frequentam a Educação Pré-escolar,
651 o 1° ciclo, 212 o 2º ciclo e 296 o 3° ciclo de escolaridade.

ALUNOS – Distribuição por ciclo de escolaridade e estabelecimento de educação ensino

NEE/ ASE
CICLO NÚMERO TOTAL APOIO
A B
SOCIOEDUCATIVO
Pré-escolar 100 8,3% 1/0 16 5
1º Ciclo 618 51,4% 6/80 67 64
2º Ciclo 214 17,8% 2/32 70 34
3º Ciclo 210 17,5% 2/85 75 44
Cursos de Educação e Formação 60 5,0% - 18 5
TOTAL 1202 11/187 246 152
PERC 100% 21% 13%

ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E DE ENSINO NÚMERO TOTAL

JI de Gondivai 50 4,2%
JI de Monte da Mina 50 4,2%
EB1 de Agra 83 6,9%
EB1 de Araújo 95 7,9%
EB1 de Gondivai 280 23,3%
EB1 de Monte da Mina 160 13,3%
EB 2,3 de Leça do Balio 484 40,2%
TOTAL 1202 100%

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

Foi realizado um estudo do percurso escolar dos alunos do Agrupamento


relativamente aos anos lectivos de 2005/2006 a 2007/2008, cujos resultados se apresentam
a seguir:

1. Taxa de Insucesso por Ano Lectivo e Nível de Escolaridade [Agrupamento Vertical de Escolas de Leça do Balio]

ANO 2005/2006 2006/2007 2007/2008


1º Ano 0% 0% 0%
2º Ano 13,70% 8% 5,20%
3º Ano 4,50% 1,90% 5,60%
4º Ano 2% 5,90% 1,20%
5º Ano 16,10% 10,10% 7,10%
6º Ano 9,90% 3,90% 3%
7º Ano 32,10% 33,30% 23,40%
8º Ano 25,40% 15,10% 12,60%
9º Ano 48,50% 31,40% 29,50%

Tabela 1

Gráfico 1.

2. Aproveitamento por nível de escolaridade e ano lectivo [EB 2,3 de Leça do Balio]

ANO Não Transitaram


2005/2006 2006/2007 2007/2008
9º Ano 50 22 23
8º Ano 18 13 11
7º Ano 36 36 22
6º Ano 10 4 3
5º Ano 18 11 7
Tabela 2.

Gráfico 2.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

3. Número de Retenções por nível de escolaridade e ano lectivo [EB 2,3 de Leça do Balio]

ANO Retenções
2005/2006 2006/2007
9º Ano 50 3
8º Ano 18 10
7º Ano 36 28
6º Ano 10 3
5º Ano 18 11
Tabela 3.

Gráfico 3.

4. Abandono Escolar por ciclo e ano lectivo [EB 2,3 de Leça do Balio]

ANO Abandono Escolar


2005/2006 2006/2007
9º Ano 0 19
8º Ano 1 3
7º Ano 2 8
6º Ano 0 1
5º Ano 0 3

Tabela 4.

Gráfico 4.

5. Alunos que concluíram o ciclo, por ciclo e ano lectivo. [EB 2,3 de Leça do Balio]

CICLO Alunos que concluíram o Ciclo


Anos Lectivos
2005/2006 2006/2007 2007/2008
2º Ciclo 91 98 96
3º Ciclo 53 48 55
Tabela 5.

Gráfico 5.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

A partir da análise dos resultados obtidos no percurso escolar dos alunos deste
agrupamento poder-se-á concluir que:
• O aproveitamento global traduziu-se numa melhoria significativa dos resultados
escolares;
• O insucesso escolar regista uma diminuição, sobretudo nos anos terminais de ciclo;
• A Escola E.B.2/3 de Leça do Balio debate-se com o problema do abandono escolar,
nomeadamente ao longo do 3º ciclo. A situação verificada no 9º Ano, correspondente
ao lectivo 2006/ 2007, resulta do facto de nesse ano lectivo, por imperativos externos
à Escola, esta não ter podido oferecer alternativa qualificante ao percurso regular.

Pessoal docente

O AELB integra 142 educadores e docentes, 113 profissionalizados e 72 pertencentes ao


quadro das escolas do Agrupamento, com experiência profissional superior a 16 anos de
serviço. Recentemente, acederam a categoria de professor titular 19 professores.

DOCENTES – Distribuição por ciclo de escolaridade

CICLO NÚMERO TOTAL

Pré-escolar 5 3,5%

1º Ciclo 42 29,6%

2º Ciclo 32 22,5%

3º Ciclo 58 40,9%

Apoio Socioeducativo 3 2,1%


Educação Especial 2 1,4%
TOTAL 142 100%

Pessoal não docente


O Agrupamento dispõe de 52 elementos do pessoal não-docente, dos quais 20
pertencem ao Quadro de Vinculação, 11 apresentam um vínculo de Contrato Individual de
Trabalho a Tempo Indeterminado e 5 em regime de Contrato a Termo Resolutivo Certo.
Destes, 24 funcionários da acção educativa, 13 dos serviços administrativos, 2 guardas-
nocturnos, 1 operário qualificado e 8 dos serviços de cozinha. A Psicóloga é contratada a
tempo inteiro, e realiza trabalho com todo o Agrupamento, de acordo com o estipulado no
Decreto-Lei 190/91, de 17 de Maio.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

PESSOAL NÃO-DOCENTE – Distribuição por áreas de serviço

NÚMERO
SERVIÇO PESSOAL NÃO-DOCENTE
TOTAL

ADMINISTRATIVOS 1 Chefe de Serviços de Administração Escolar

12 Assistentes de Administração Escolar

3 JI de Gondivai
[2 assistentes de acção educativa e 1 auxiliar de acção
educativa]

3 JI de Monte da Mina
[1 assistente de acção educativa e 1 auxiliar de acção
educativa]

0 EB1 de Agra
ACÇÃO EDUCATIVA
0 EB1 de Araújo

4 EB1 de Gondivai + Centro Paroquial de Leça do Balio

1 EB1 Monte da Mina


[Funcionários da C.M. Matosinhos para o Agrupamento]

13 EB2,3 de Leça do Balio

2 JI + EB1 de Gondivai

1 JI de Monte da Mina

1 EB1 de Agra

COZINHA 1 EB1 de Araújo

[Todos estes funcionários são da firma EUREST]

EB2,3 de Leça do Balio


3
[Todos estes funcionários são da firma UNISELF]

SPO 1 Psicólogo

OUTROS 2 Guardas-nocturnos

1 Operário qualificado

TOTAL 52

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

4. Recursos materiais [em Outubro de 2008]

As duas salas de actividades do Jardim-de-infância de Gondivai estão devidamente


apetrechadas com mobiliário moderno e adequado às faixas etárias a que se destina; o
material didáctico é variado e de boa qualidade.
As duas salas de actividades do Jardim-de-infância de Monte da Mina estão devidamente
apetrechadas com mobiliário mas pouco adequado às faixas etárias a que se destina.
Todas as Escolas do 1° ciclo estão razoavelmente equipadas, dispondo de materiais
pedagógicos que permitem alguma diversificação das estratégias e metodologias de ensino.
A Escola Básica 2,3 de Leça do Balio possui material audiovisual capaz de dar resposta a
metodologias diversificadas de ensino, embora em número insuficiente. Sente-se, no entanto,
a necessidade de um reforço de materiais de laboratório de Ciências Naturais e Físico-
Químicas, de materiais para Educação Musical e de materiais para Educação Visual e
Tecnológica.
Todas as escolas estão ligadas à Internet, à excepção do Jardim-de-infância de Monte da
Mina, e possuem equipamento informático. Todavia, o equipamento existente tem-se
revelado insuficiente para uma activa utilização do mesmo por toda a comunidade educativa.
Prevê-se que esta situação venha a ser alterada com a aplicação do Plano Tecnológico.
O Agrupamento conta com dois Centros de Recursos Educativos (CRE), um na Escola EB 1
de Gondivai e outro na Escola EB 2,3 de Leça do Balio.

5. Outros recursos [em Outubro de 2008]

O Agrupamento dispõe ainda de um conjunto de recursos que permitem um melhor


desempenho do processo educativo:

• Acção Social Escolar (SASE) • Projecto “Empreendedorismo”


• Gabinete de Apoio Técnico (GAT) • Clube Multimédia
• Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) • Projecto “CRIE”
• Educação para a Saúde • Projecto “ EPIS”
• Escola de Pais • Projecto “ (A)Riscos”
• Projecto “Escola Electrão” • Projecto “ Eco – Escolas”

Com início no ano lectivo de 2008-2009, o Centro Novas Oportunidades (CNO) veio
acrescentar uma mais-valia de serviço à comunidade educativa do Agrupamento. Embora
com funcionamento autónomo, este é mais um investimento na formação e qualificação,

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

deve registar-se aqui a sua existência por espelhar a filosofia de trabalho do mesmo. O
CNO é constituído por 1 Director, 1 Coordenador e 5 professores, todos pertencentes a este
agrupamento. Para além destes possui 1 Técnico de Diagnóstico e Encaminhamento e 2
Profissional de RVC.

6. O Agrupamento e o movimento associativo local [em Outubro de 2008]

No Agrupamento Vertical de Escolas de Leça do Balio existem cinco Associações de Pais


e Encarregados de Educação.
Os alunos da Escola Básica 2,3 de Leça do Balio estão a organizar-se no sentido de criar
uma Associação de Estudantes.
Do Conselho Geral Transitório fazem parte representantes da Câmara Municipal de
Matosinhos, da Junta de Freguesia de Leça do Balio, dos Bombeiros Voluntários de Leça do
Balio, do “Desportivo de Leça do Balio” e do Centro Social de Leça do Balio.
O Centro de Saúde de S. Mamede de Infesta colabora com o Agrupamento promovendo
acções de prevenção e de cuidados de saúde, de higiene e de alimentação, para além de
prestar apoio no Gabinete de Apoio ao Aluno.
Leça do Balio contará a curto prazo com um novo Centro de Saúde a ser instalado em
Recarei.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE LEÇA DO BALIO

IV. OPÇÕES EDUCATIVAS FUNDAMENTAIS

Segundo os princípios consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo [LBSE] o


cidadão ideal deverá ser:
• Livre;
• Responsável;
• Autónomo;
• Solidário;
• Possuidor de um espírito democrático e pluralista;
• Respeitador dos outros, das suas ideias e das suas culturas;
• Aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões;
• Crítico e criativo em relação ao meio social;
• Capaz de uma reflexão consciente sobre os valores espirituais, estéticos, morais
e cívicos;
• Capaz para o trabalho e a vida activa e ainda para a utilização criativa dos
tempos livres.

A Educação Pré-escolar é preconizada na LBSE e destina-se a crianças entre os 3 e 5


anos de idade. De frequência facultativa, a Educação Pré-Escolar é gratuita e os seus
princípios básicos estão previstos nas orientações curriculares, sendo contempladas três áreas
principais:
• Área da Formação Pessoal e Social;
• Área de Expressão e Comunicação;
• Área do Conhecimento do Mundo.

A escolaridade obrigatória preconizada na LBSE é de nove anos, dividida em três ciclos,


sendo o 1° constituído por quatro anos, o 2° por dois e o 3° por três. No entanto, é definida
na mesma lei a idade de frequência escolar obrigatória ― dos 6 aos 15 anos.
Ainda na LBSE, no seu artigo 7º, podemos encontrar os objectivos do Ensino Básico

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divididos em quatro planos: o plano pessoal, o plano do relacionamento social, o plano das
aquisições cognitivas e o plano do comportamento institucional.
Todos estes objectivos estão na base da formulação do Perfil de competências do aluno
que conclui os nove anos de escolaridade obrigatória e assentam em quatro pilares da
Educação, a saber:
• Aprender a conhecer;
• Aprender a fazer;
• Aprender a ser;
• Aprender a viver juntos.

Cada Departamento Curricular esboçará o perfil do aluno para cada uma das suas áreas
disciplinares, nomeadamente no que diz respeito às competências específicas de cada uma
delas.

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V. PROBLEMAS E NECESSIDADES

Depois de citadas as linhas orientadoras constantes da LBSE, surge a necessidade de


adaptá-las ao nosso Agrupamento.
Assim, destacamos três áreas de intervenção que consideramos fundamentais para que a
formação pessoal e social dos nossos alunos lhes permita tornarem-se cidadãos livres e
responsáveis; são elas:

1. O espírito cívico e empreendedor;


2. A integração de alunos com necessidades educativas especiais;
3. O combate ao insucesso e ao abandono escolar.

Relativamente ao primeiro aspecto, inquietam-nos atitudes e comportamentos que têm


tendência a generalizar-se na população escolar, tais como:
• a violência e a agressividade;
• o vandalismo;
• o furto;
• a linguagem e a conduta impróprias;
• a falta de higiene;
• a discriminação
• a falta de autonomia e passividade.

A pensar nos alunos com Necessidades Educativas Especiais, de carácter permanente foi
publicado o Decreto-Lei n.° 3/2008, de 7 de Janeiro. Neste diploma está prevista a
integração destes alunos nas escolas de ensino regular, sendo esta já uma prática frequente e
anterior nesta Escola.

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Para os alunos que estão próximos de atingir o limite de idade para frequência da
escolaridade obrigatória ― ou que já o ultrapassaram ― sem concluírem o 3º ciclo, a escola -
sede implementa «Cursos de Educação e Formação» [CEF]. Esta metodologia de promoção da
formação e qualificação dos jovens em risco foi adoptada desde a primeira publicação legal
para o efeito – 2006.
À semelhança dos CEF, foi adoptada a estratégia legal disponível para alunos de risco,
com idades abaixo dos 15 anos, tendo sido criada em 2006-2007 a primeira turma de Percurso
Curricular Alternativo, e estando em funcionamento a segunda experiência desta natureza,
com início no ano lectivo 2008-2009, visando proporcionar a conclusão do 2º ciclo de
escolaridade.

No sentido de promover respostas eficazes e eficientes para as problemáticas acima


identificadas, foram adoptadas a seguintes estratégias:
• Serviço de Psicologia e Orientação, com psicóloga a tempo inteiro, desde o ano
lectivo de 2007-2008
• O Projecto EPIS, vocacionado para trabalho com alunos em risco no 3º ciclo do
Ensino Básico.
• Projecto GIES, vocacionado para trabalho com alunos em risco em todo o
Agrupamento.
• O Projecto de Intervenção Precoce de Matosinhos desenvolvido nos Jardins de
Infância e nas Escolas EB1 do Agrupamento.
• O Projecto Pais à Descoberta no Balio, constituindo mais uma oferta à
comunidade educativa e proporcionando espaços de experimentação e discussão
de temáticas actuais.

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VI. INTENÇÕES DESTE PROJECTO EDUCATIVO

São intenções do Projecto Educativo do nosso Agrupamento:


• Desenvolver nos alunos atitudes de auto-estima e de respeito mútuo e regras de
convivência cívica;
• Assegurar a cada aluno uma formação escolar consistente e rigorosa;
• Promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar, nomeadamente
através de medidas que contribuam para compensar desigualdades económicas e
sociais;
• Desenvolver o espírito crítico dos alunos;
• Contribuir para a melhoria da qualidade de vida em cada estabelecimento de
educação e de ensino do Agrupamento;
• Fomentar a participação dos alunos na vida escolar, colaborando na melhoria do
funcionamento da escola;
• Adequar estratégias e actividades curriculares às necessidades e características
dos alunos;
• Criar hábitos de trabalho individual e de grupo, fomentando a pesquisa e a
investigação, perspectivando atitudes de autonomia;
• Apoiar projectos com características interdisciplinares;
• Organizar actividades de complemento curricular que visem a elevação cívica e
cultural de cada aluno e da comunidade;
• Desenvolver actividades de apoio individualizado para alunos com dificuldades
específicas de aprendizagem;
• Criar actividades e espaços educativos que estimulem novas aprendizagens e
ocupem de forma criativa os alunos no caso da ausência de algum professor;
• Desenvolver formas de colaboração com diferentes parceiros educativos:
Associações de Pais, Autarquia e Instituições de Formação;
• Criar um «Gabinete de Orientação e Formação» para ajudar cada aluno a
construir o seu percurso escolar e profissional;
• Dar sequência aos «Cursos de Educação e Formação» como resposta aos jovens
em risco de abandono escolar, nomeadamente aqueles que entram
precocemente no mercado de trabalho com insuficiente formação escolar e sem
qualificação profissional;
• Promover contactos com outras escolas para troca de informações, optimização

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de recursos, actividades de formação e colaboração em projectos comuns.


• Melhorar o desempenho do pessoal docente e não docente do Agrupamento,
valorizando a prática individual de cada um através da formação contínua.

Tentaremos concretizar este conjunto de intenções ao longo dos próximos anos. Para
tal, julgamos fundamental intervir a vários níveis; ei-los:

ESCOLA ― FAMÍLIA
Chamar a família a colaborar com a escola, a acompanhar o percurso escolar dos seus
educandos e a sentir-se responsável pelo seu sucesso ou insucesso;
Contribuir para uma melhor informação e orientação no percurso escolar e profissional
dos seus educandos;
Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e sócio-
afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação com a família.

ESCOLA ― TURMA
Melhorar o relacionamento dos alunos dentro da turma, incentivando atitudes de
respeito, de aceitação e de cooperação como primeira etapa na formação de uma verdadeira
prática solidária.

ESCOLA ― CONCELHO
Formar jovens interessados no estudo e na resolução de problemas do quotidiano,
partindo da realidade próxima e do apreço pelos valores permanentes da sociedade em geral.
Sensibilizar os alunos para um maior conhecimento e envolvimento na vida cívica local.

ESCOLA ― PAÍS
A partir da realidade nacional e do apreço pelos valores permanentes da sociedade em
geral e da cultura portuguesa em particular, formar jovens conscientes de que o privilégio da
educação é uma força determinante para a construção do futuro de cada um e do país.

ESCOLA ― FUTURO
Facultar a cada indivíduo experiências e contactos enriquecedores com o mundo do
trabalho, favorecendo a aproximação da escola à comunidade, numa tomada de consciência
do seu papel na formação de um mundo melhor.

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VII. OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO

As principais linhas orientadoras deste Projecto Educativo, aceitando como referenciais


os objectivos definidos no Currículo Nacional do Ensino Básico e os preconizados pelos
diferentes estabelecimentos de educação e de ensino do agrupamento, bem como os
principais problemas e necessidades identificados pelos diversos intervenientes, serão
operacionalizadas através de:

• Projecto Curricular de Agrupamento;


• Projecto Curricular de Turma;
• Plano de Anual de Actividades;
• Actividades de Complemento Curricular;
• Apoio Educativo Especial;
• Formação de Professores, de Auxiliares da Acção Educativa e de Encarregados de
Educação.

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VIII. LINHAS DE ACÇÃO

Eis algumas linhas de acção que julgamos imprescindíveis:

DA QUALIDADE DO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM


O ensino deve promover o sucesso e a igualdade de oportunidades, deve assentar em
métodos activos, privilegiando a diferenciação pedagógica e deve incluir actividades variadas,
fomentadoras da aquisição de hábitos de trabalho, que diversifiquem as formas de interacção
na aula e que utilizem materiais que proporcionem um forte envolvimento dos alunos na
aprendizagem.
A avaliação dos alunos deve ser um processo transparente e deve ser contínua,
formativa e individualizada.

DO COMBATE À INDISCIPLINA
A maioria dos casos de indisciplina existente no Agrupamento ocorre na sala de aula e
nos espaços adjacentes.
Para minorar este problema, recomenda-se:
a) o cumprimento do Regulamento Interno;
b) a definição e a adopção pelos Conselhos de Turma de regras claras favorecedoras de
um bom clima de aprendizagem;
c) o investimento na formação dos Delegados de Turma, tendo em vista uma participação
mais activa na Escola;
d) o envolvimento da Associação de Estudantes na promoção de uma atitude cívica;
e) a motivação dos Encarregados de Educação para um permanente acompanhamento e
responsabilização na vida escolar dos seus educandos;
f) o incremento da colaboração entre os serviços de Apoio Educativo e os Directores de
Turma.

DA PROMOÇÃO DE ACTIVIDADES CURRICULARES E EXTRACURRICULARES


Para que os alunos se envolvam mais nas actividades escolares recomenda-se:
a) Promover a interdisciplinaridade, aproveitando ao máximo as potencialidades
oferecidas pelos Conselhos de Turma ― através de planos de trabalho da turma e de
visitas de estudo, entre outros ― e pelos Departamentos Curriculares ― através da
articulação dos conteúdos disciplinares por ano e ciclo, de projectos

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multidisciplinares;
b) Implementar actividades de diferenciação pedagógica, aplicando a vertente mais
aconselhada a cada aluno, depois de um correcto diagnóstico;
c) Desenvolver actividades de complemento curricular, pois têm uma função
importante para realizar aprendizagens e desenvolver múltiplas capacidades dos
alunos;
d) Criar projectos que contribuam para a formação integral dos alunos, nomeadamente
no âmbito da educação para os valores: cidadania, respeito pelo ambiente,
educação sexual, aceitação da diferença, utilização de tecnologias de informação e
comunicação, desenvolvimento de aptidões culturais e fomento do desporto escolar.

DA PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO


Com base no decreto-lei 15/2007, e citando o art.º 40, que refere a melhoria dos
resultados escolares dos alunos e a qualidade das aprendizagens, recomenda-se:
a) Melhorar a prática pedagógica através dos recursos físicos e humanos existentes na
escola;
b) Reduzir, faseadamente, o insucesso escolar dos nossos alunos, tal como indicado na
tabela abaixo

PROMOÇÃO DE SUCESSO EDUCATIVO ATÉ 2011


Insucesso no Insucesso Diferença Promoção do
Agrupamento Nacional Actual Sucesso em
ANO 2007/2008 2007/2008 2007/2008 2008-2011
1º Ano 0% - - -
2º Ano 5,2% 7,4% -2,2% 2%
3º Ano 5,6% 3,2% 2,4% 3%
4º Ano 1,2% 4,6% -3,4% 1%
5º Ano 7,1% 8,4% -1,3% 5%
6º Ano 3% 8,4% -5,4% 3%
7º Ano 23,4% 17,8% 5,6% 6%
8º Ano 12,6% 11,6% 1% 4%
9º Ano 29,5% 14,3% 15,2% 8%

c) Diminuir a taxa de abandono escolar, tentando aproximá-lo do zero;


d) Aumentar a literacia da população escolar;
e) Assegurar que a taxa de sucesso nos cursos de Educação e Formação se aproxime do
número de alunos matriculados;
f) Criar o Quadro de Mérito e de Excelência para os alunos;
g) Valorizar e aperfeiçoar a prática individual do docente através da formação contínua
sendo esta a mais variada possível indo de encontro às necessidades dos docentes;

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h) Cooperar no trabalho dinâmico da escola através da partilha de saberes e práticas


pedagógicas;
i) Valorizar a iniciativa e a criatividade do docente.

Desta forma, o nosso Agrupamento continuará o trabalho esforçado que tem vindo a
efectuar neste campo, disponibilizando, dentro das suas possibilidades, os recursos humanos e
materiais necessários.

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IX. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO DE AGRUPAMENTO

Compete ao Conselho Geral de Agrupamento, coordenando a sua acção com os restantes


órgãos, realizar o acompanhamento e a avaliação deste Projecto Educativo.
Para isso, deve elaborar anualmente um relatório que contemple, entre outros, os
seguintes aspectos:
a) A avaliação do Projecto Curricular e do Plano Anual de Actividades de Agrupamento;
b) O grau de consecução dos objectivos e das linhas fundamentais de acção do
Projecto Educativo;
c) As recomendações para as próximas etapas de desenvolvimento do Projecto
Educativo de Agrupamento.

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