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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

PROCESSO

Recordação/Explicação

Pergunta: Porque estudamos Processo?

Resposta: Estudamos a Jurisdição e como ela funciona, para entender como eu cidadão chego
ao judiciário no momento que tenho um direito violado.

Por uma questão cultural, nos somos extremamente formais, temos formas para fazer
petição, temos uma forma para recorrer...

Estudamos em processo civil como chegar ao judiciário, o procedimento, ou seja, como eu


vou ao judiciário e obtenho um resultado pretendido.

Em sociedade ocorrem conflitos, por exemplo, você pega R$ 0,10 emprestado e não
devolve, será que a pessoa que emprestou vai mover a máquina do judiciário para receber uma
quantia tão pequena? Já, sendo, por exemplo, o valor de R$10.000,00, será diferente, pois com
certeza vou exercer o meu direito de reclamar.

Toda vez que eu violo o direito de alguém surge o direito, para esse alguém, de
reclamar.Se eu tenho o direito de reclamar, alguém tem que me ouvir, e, em tese, apresentar
uma solução.

É preciso, para exercer o direito de reclamar, reunir interesses:

 Do ofendido;

 Do ofensor (quem causou o problema);

 E o alguém para ouvir.

Na nossa sistemática, ou seja, quem resolve no Estado Moderno, é o próprio Estado,


quando formamos um Estado, damos a ele alguns atributos, e ele, para resolver situações cria
funções, são elas: função Legislativa, função Executiva e função Judiciária. No caso, quem
resolve o nosso problema é o judiciário.

Pergunta: O que é conflito?

Resposta: A Lide, um conflito de interesse resistido (eu quero receber os R$ 10.000,00 que
emprestei e ela não quer pagar).
Obs. Ao Direito de Reclamar, em Processo, chamamos Direito de Ação.

Ação é direito de ir ao judiciário, ou direito de buscar a tutela do jurisdicional diante de


um conflito.

Pergunta: Se reúno o ofensor e o ofendido, quem irá ouvir?

Resposta: Jurisdição = Dizer o Direito ao caso concreto.

 Se o judiciário condenar o ofensor a pagar, por exemplo, os R$ 10.000,00, então o réu terá
que cumprir a decisão, pois a atuação do judiciário não é apenas de poder, mas sim de
dever/poder, pois tem poder de coerção e de pressão para fazer cumprir a decisão.

Pergunta : Como se faz para levar o caso pra frente (quero receber os R$ 10.000,00 que
emprestei)?

Resposta: Para levar o caso à frente temos que dar início a uma relação jurídica que se
desenvolve através de atos processuais. Essa relação jurídica que se dá entre essas três
pessoas, na tentativa de chegar a uma resposta, chama-se Processo. Ela ocorre entre o autor
(ofendido) que leva a sua pretensão ao Estado Juiz na tentativa de obter uma resposta. E o
Estado Juiz, por sua vez, chama o réu (ofensor), pois este tem direito à defesa, pelo princípio
do contraditório.

Juiz

Autor (ofendido) >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Réu (ofensor)

Isso se dá mediante uma relação jurídica entre as partes, e se desenvolve por atos
processuais. Processo é a relação jurídica entre Autor, Juiz e Réu.

No Processo, o judiciário é provocado, e , uma vez provocado ele faz com que o processo
ande, temos então a relação jurídica que será materializada nos autos.

ü Tutela é toda e qualquer resposta que o judiciário dá ao caso. Chamamos Tutela


Jurisdicional.

 Condições da Ação
 Legitimidade = vínculo jurídico

 Interesse de agir = necessidade/ utilidade, ou seja, é a necessidade de ir ao judiciário


buscar uma resposta útil. É a junção desses dois elementos.

 Possibilidade jurídica do pedido = buscar algo que é garantido pela ordem jurídica ou que
não pode ser vedado. Não se trata de previsão legal, pois não há como tudo estar previsto em
lei.

O que diferencia uma ação de outra ação são os seus elementos:

 Elementos da Ação:

 Partes;

 Causa de pedir;

 Objeto ou pedido.

Para dividir e facilitar o trabalho...

 A competência é a divisão ou a limitação da jurisdição. Sendo os critérios:

 Competência Territorial (criada para aproximar as pessoas do judiciário visando facilitar a


vida delas);

 Competência Funcional que se divide em: material, hierárquica, e prelação das pessoas;

 Competência em valor da causa (quanto maior o seu valor mais complexo será o processo).

 Autos do processo é a materialização da relação jurídica. São conjuntos de atos


processuais. Eles têm regras para acontecer:

PROCESSO

MP Juiz Serventuários

Autor (ofendido) >>>>>>>>>>>>>>>>Réu (ofensor)


 Atos Processuais são toda a manifestação da vontade humana que tem por fim criar,
modificar, conservar ou extinguir a relação jurídica processual.

O ato processual é lógico e cronológico e se classifica pela pessoa que o pratica, ou seja,
partes, juiz, serventuários e MP.

1) DEFINIÇÃO

Processo é a relação jurídica que ocorre entre autor e réu perante o Estado juiz e que
busca, que visa, que tem por finalidade obter a tutela jurisdicional adequada ao problema
existente.

Essa relação jurídica se desenvolve por atos processuais que ocorrem de forma lógica e
cronológica e são praticados pelos sujeitos do processo (art. 154 a 261 do CPC).

2) CLASSIFICAÇÃO PARTES:

Pergunta: Como ocorrem os atos praticados pelas partes?

Resposta: Ocorrem por 3 formas:

 Petição Inicial

 Oral

 Termo

Petição : as partes apresentam-se através de petição tanto para ingresso, quanto para a
defesa, embargo...e outros.

Oral:o juiz ouve as partes a versão dos fatos na audiência. Audiência é o local onde ocorre a
audição das pessoas envolvidas para a solução do processo.

Obs. É possível que se faça o ingresso do processo de forma oral. O Cartório, hoje, tem
formulário pronto e dá início ao processo (chama-se reduzir a termo).
Termo: (Por termo nos autos) é se manifestar por escrito no próprio processo, porém nos dias
atuais, só faz-se uso de termos no processo, quando retira-se, por exemplo, partes dele para
tirar xerox.

JUIZ arts. 162 e 163 do CPC .

O juiz se manifesta no processo nos termos do art. 162 do CPC, sendo:

 §§ 3º e 4º - despacho;

 § 2º - decisão interlocutórias (incidentes processuais);

 § 1º - sentença 267/269;

 163 – Acórdão.

Dos Atos do Juiz

Art. 162 - Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

§ 1º -Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei.
(Alterado pela L-011.232-2005)

§ 2º - Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente.

§ 3º - São despachostodos os demais atos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte,
a cujo respeito a lei não estabelece outra forma.

§ 4º - Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho,


devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários. (Acrescentado pela L-
008.952-1994)

Art. 163- Recebe a denominação de Acórdão o julgamento proferido pelos tribunais.

 Despacho é o ato do juiz que faz o processo andar e NUNCA gera ônus para as partes. É
graças ao despacho que o processo anda. Exemplo: cite o réu, não cria ônus, são atos simples.

Após E. C. 45, esses atos podem ser praticados por serventuários. Não cria prejuízo para
ninguém e o cartório pode ajudar a agilizar.

 Decisão Interlocutória– decide incidente processual, ou seja, toda vez que o juiz decide
um incidente processual (ex. custas gratuitas), ou seja, um benefício ou um prejuízo para as
partes, nesse caso chamado de ônus processual.
 Sentença - Tenta analisar o objeto da ação. É o ato do juiz que tem por conteúdo os arts.
267 e 269 do CPC. A sentença sempre versa sobre ou análise do objeto que encontra um vício
no caminho (267), ou análise do objeto (269). Analisa o objeto quando encontra um vício
processual pelo caminho:

Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

I - quando o juiz indeferir a petição inicial;

Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;III - quando, por não promover
os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do


processo;

V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada;

Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das
partes e o interesse processual;

Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996)

Vlll - quando o autor desistir da ação;

IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal;

X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

XI - nos demais casos prescritos neste Código.

§ 1o O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo,
se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.

§ 2o No caso do parágrafo anterior, quanto ao no II, as partes pagarão proporcionalmente as custas e, quanto ao
no III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de advogado (art. 28).

§ 3o O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de
mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em
que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.

§ 4o Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da
ação.

Analisa o objeto

Art. 269. Haverá resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005)

I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor;(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
III - quando as partes transigirem; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)

V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de
1º.10.1973)

Obs. Tanto na decisão interlocutória quanto na sentença alguma das partes vai ter benefício ou
prejuízo, pois esses elementos (decisão interlocutória e sentença) trabalham com ônus.

 A SENTENÇA TENTA ANALISAR O OBJETO

 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA ANALISA O INCIDENTE

ACÓRDÃO:

A 1ª instância, é denominada de Juízo Monocrático.

A 2ª instância é denominada de Juízo Colegiado. Trata-se de um grupo que decide, por isso
recebe o nome de acórdão.

SERVENTUÁRIO:

Os serventuários ajudam aos juízes.

Em cartório são comuns esses atos:

 Autuação= encapara a petição, abrir o processo, colocar número, verificar a competência,


identificação. Deve-se identificar o processo da melhor forma possível;

 Vistas= permitir vistas às partes, aos advogados, desde que o processo esteja presente no
cartório;

 Conclusão= vai para o juiz analisar;


 Certidão = é uma narrativa de algo que está em outro lugar;

 Juntada= juntar petição ou documento ao processo, sendo que em alguns casos se ganha um
carimbo, pois é pela data que se conta o prazo;

 Desentranhamento = é retirar de dentro do processo;

 Distribuição = é feita por forma informatizada (distribuir para um juiz), quando no


cartório há uma distribuição conforme as regras;

 Citação e Intimação =quem recebe a CITAÇÃO é o réu para apresentar defesa, já pela
INTIMAÇÃO o Oficial de Justiça dá ciência as pessoas envolvidas no processo.

MINISTÉRIO PÚBLICO: O MP (arts. 81, 82 e 83) atua como fiscal da lei e também pode atuar
como parte. Pode desenvolver ações, às vezes por lei tem que comparecer ao processo (custos
legis).

Quando se manifesta como parte pratica os atos de forma igual as partes,ou seja:
PETIÇÃO – ORAL – TERMO.

Quando se manifesta como fiscal, ele também dá o seu parecer, porém o juiz não é
obrigado a aceitar esse parecer.

DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Art. 81. O Ministério Público exercerá o direito de ação nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no processo,
os mesmos poderes e ônus que às partes.

Art. 82. Compete ao Ministério Público intervir:

I - nas causas em que há interesses de incapazes;

II - nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento,
declaração de ausência e disposições de última vontade;
III - nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há
interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte. (Redação dada pela Lei nº 9.415, de
23.12.1996)

Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministério Público:

I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

II - poderá juntar documentos e certidões, produzir prova em audiência e requerer medidas ou diligências
necessárias ao descobrimento da verdade.

3) FORMAS de como se pratica o ato:

Os atos e termos devem ser praticados em vernáculo, sendo que deve ser numerado e
rubricado para que garanta a lisura dos atos (art. 156).

Art. 156 - Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo.

 Art. 169, § 1º

a) Não podemos usar abreviações. Em tese, pois na prática isso não é muito respeitado;

Art. 169 - Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével,
assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o
escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.

§ 1º É vedado usar abreviaturas.

b) Os atos podem ser gravados ou escritos;

c) Atos em documentos de língua estrangeira é preciso ter a tradução juramentada Todo ato
processual tem um limite temporal para ser praticado.

O art. 155 fala da publicidade e sobre segredo justificado de justiça, e o art. 164, da data e
assinatura em todos os atos.

Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos

:I - em que o exigir o interesse público;

Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos
e guarda de menores. (Redação dada pela Lei nº 6.515, de 26.12.1977)
Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus
procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da
sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.

Art. 164 data e assinatura

Art. 164. Os despachos, decisões, sentenças e acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes.
Quando forem proferidos, verbalmente, o taquígrafo ou o datilógrafo os registrará, submetendo-os aos juízes
para revisão e assinatura.

Parágrafo único. A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na
forma da lei.(Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006).

Art. 160 protocolo

Art. 160. Poderão as partes exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em
cartório.

Art. 365, IV

Art. 365. Fazem a mesma prova que os originais:

IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo próprio advogado
sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade. (Incluído pela Lei nº 11.382, de
2006).

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