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DEVE UMA IGREJA BATISTA PRATICAR GOVERNO DEMOCRÁTICO?

Por Laurence A. Justice


Pastor da Igreja Batista do Kansas City, Missouri, EUA
Formado no Oklahoma Baptist University

Atualmente muitos batistas não entendem o que seja o governo da igreja ou nunca ouviram falar dele.
Esse termo refere-se à teoria e à forma de administração praticada na igreja.

O sistema de governo de algumas igrejas pode ser descrito como sendo uma autocracia. Sob esse tipo de
governo eclesiástico, o poder supremo é exercido por um indivíduo. A organização governamental do
Catolicismo Romano é uma autocracia, na qual o papa governa a igreja.

Algumas igrejas, como a dos Presbiterianos, são governadas por uma oligarquia. Essa é uma teoria e
forma de governo em que o poder de decisão pertence a poucas pessoas. Um grupo comanda a igreja e
toma suas decisões. Essas igrejas possuem os seus “presbíteros” que governam.

A teoria e forma de governo praticado nas igrejas Batistas são chamadas democracia e esse é um governo
no qual o poder é retido por toda a congregação e é exercido diretamente ou indiretamente por ela.
Democracia significa “governo do povo”. É uma forma de governança da igreja em que a autoridade
suprema está confiada às pessoas, os membros da igreja.

Essa organização política também é chamada de governo congregacional da igreja. Nesta forma de
governo congregacional, à congregação pertence a responsabilidade direta de governar a igreja e a
autoridade final está no voto dos membros. Em um governo democrático ou congregacional, todos os
membros da igreja são iguais possuindo direitos iguais para se manifestarem nas decisões de todo o
corpo.

Dizer que todos os membros da igreja são iguais não significa que não há líderes na igreja. Existem os
oficiais da igreja, mas não se atribui poder de governar a ninguém, tal poder compete à congregação.

Os diáconos da igreja não legislam nem regulamentam à igreja. Os diáconos não criam diretrizes para a
igreja. A igreja faz suas diretrizes. O termo “Diretoria de diáconos” é um termo anti-Bíblico e perigoso
para uma igreja usar. Esse termo, além de não se encontrar nas Escrituras, também expressa um conceito
não bíblico, em que um grupo de diáconos (uma oligarquia) governa e controla a igreja. O conceito da
diretoria ou da junta é advindo do mundo empresarial em que uma junta faz as decisões. O termo diácono
quer dizer servo. Os diáconos não dirigem a igreja nem tomam decisões ou atuam por ela a menos que a
igreja os instrua a isso. Sempre que a autoridade em uma igreja é assumida por uma pessoa ou um grupo,
essa igreja deixa de praticar um governo eclesiástico neotestamentário e, assim, deixa de ser Batista em
sua governança.

QUAL ERA O GOVERNO ECLESIÁSTICO PRATICADA NAS IGREJAS DO NOVO


TESTAMENTO?

Os Batistas acreditam que o padrão e norma de governo eclesiástico são claramente revelados no Novo
Testamento. Este padrão do Novo Testamento é o que deveria ser seguido pelas igrejas em todos os
tempos. Muitos daqueles que não leram cuidadosamente o livro de Atos têm muitas perguntas sobre as
práticas democráticas das igrejas Batistas. Quando consultamos o livro de Atos, verificamos que, no
Novo Testamento, havia só um tipo de governo na igreja e esse era a democracia.

Em Atos 6, a governança democrática da primeira igreja é claramente revelada.

Atos 6:1-7 relata a seleção dos primeiros diáconos pela igreja.

“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os
hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. E os doze, convocando a
multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às
mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de
sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no
ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé
e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de
Antioquia; E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos. E crescia a
palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos
sacerdotes obedecia à fé.”

Nessa seleção, todos os membros da igreja tinham um voto igual para escolher seus oficiais, que os
deveriam servir. O versículo 2 diz que os apóstolos, “convocando a multidão dos discípulos”, então
falaram à congregação inteira, no versículo 3, “escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa
reputação”. Escolhei dentre vós é literalmente escolham no meio de vocês. Então, diz o versículo 5, “e
este parecer contentou toda a multidão”. Toda a igreja estava em acordo unânime na seleção desses
diáconos. O versículo 5 continua e diz, “elegeram Estevão,” etc. A congregação, a igreja inteira, escolheu
os diáconos.

Embora os apóstolos estivessem presentes, a igreja toda elegeu seus diáconos porque o governo da igreja
neotestamentária é congregacional e todo membro da igreja, homem ou mulher, tem o direito de votar nas
decisões dela. Depois de listar os nomes desses sete homens, o versículo 6 continua e diz “E os
apresentaram ante os apóstolos”. A igreja não apenas nomeou esses homens aos apóstolos. Eles os
trouxeram à presença dos apóstolos como as pessoas que eles tinham escolhido para serem ordenados. Os
primeiros oficiais escolhidos nos primórdios da igreja foram os diáconos.

Uma igreja de acordo com as escrituras, uma igreja Batista, escolhe seus próprios oficiais. Escolhe seu
pastor. Uma igreja não pode dizer a seu pastor o que pregar porque a mensagem do pastor é advinda de
Deus em Sua palavra. Mas a igreja pode dizer ao pastor se ele pode pregar. O pastor somente prega com o
consentimento dos membros.

Todo líder em uma igreja Batista é eleito pela igreja: seja para assistente da Escola Dominical, Líder de
Música ou quem quer que seja. Todo líder é escolhido pela igreja. Assim Atos 6:1-7 é um exemplo de
governo congregacional nas igrejas do Novo Testamento.

Outros exemplos de governo democrático das igrejas em Atos são abundantes. Um deles é o caso em que
a igreja seleciona um sucessor para Judas. Atos 1 conta-nos que os 120 membros da igreja primitiva,
depois de orar, elegeram um homem chamado Matias para substituir Judas nesse ofício de apóstolo.

At. 1:16, 20 “E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de
quase cento e vinte pessoas) disse: Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito
Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus... E,
lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E por voto comum foi contado com os onze apóstolos”

Ao final da primeira viagem missionária de Paulo, ele e Barnabé trouxeram informação à igreja inteira de
Antioquia que os tinha enviado em primeiro lugar. Não trouxeram informação a qualquer junta ou a
algum indivíduo específico, mas à “igreja”, que estava reunida. Veja comigo Atos 14:26-27. “E dali
navegaram para Antioquia, de onde tinham sido encomendados à graça de Deus para a obra que já
haviam cumprido. E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera
por eles, e como abrira aos gentios a porta da fé”.

Em Atos 15:22, quando surgiu a discussão se deveria ou não ser exigido a circuncisão dos gentios antes
que pudessem ser salvos, “toda a igreja” discutiu o assunto por completo e então decidiu sobre ele.
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-
los com Paulo e Barsabás” e eles lhes enviaram lá para que lhes contassem a qual decisão a igreja havia
chegado.

Não há nenhuma evidência, no entanto, de que no Novo Testamento as igrejas tivessem quaisquer
“presbíteros” ou qualquer outra classe oficial ou oligarquia que tenha cuidado dos negócios da igreja. O
governo em uma igreja do Novo Testamento não está nas mãos de uma junta de presbíteros ou de um
bispo regional, mas nas mãos das pessoas, dos membros da igreja. A igreja, significando todos os seus
membros, chama os pastores, elege os diáconos, planeja os orçamentos, constrói os edifícios e toma conta
de qualquer que seja o negócio que a igreja possa ter. O grande perigo dessa doutrina Presbiteriana de um
comitê de leigos chamados presbíteros que regem uma igreja é que ela destrói o conceito
neotestamentário de governo congregacional e democrático na igreja!

COMO UMA IGREJA BATISTA CHEGA A SUAS DECISÕES?

A congregação de uma igreja Batista chega a suas decisões discutindo e depois votando a respeito de cada
assunto. O Senhor Jesus Cristo, o grande cabeça da igreja, responsabiliza os membros a buscarem,
conhecerem, e fazerem Sua vontade nos assuntos da igreja. Isso requer oração e exame das escrituras,
sempre esperando em Deus e estando informado a respeito dos fatos. A votação é o modo pelo qual cada
membro expressa a vontade de Deus, como ele ou ela entende essa vontade em relação aos negócios da
igreja.

Na seleção dos diáconos, em Atos 6, foi consultada a igreja inteira e, de algum modo, expressaram a
aprovação deles para esses sete homens. De alguma forma os membros daquela igreja primitiva votaram
nesses homens. Uma democracia Batista vota! Vota para a ocupação de seus cargos, vota para receber os
membros na igreja, vota para batizar novos convertidos, vota para resolver problemas entre irmãos na
igreja, vota para disciplinar seus membros. Uma igreja Batista chega a suas decisões conversando sobre
os assuntos e, depois, votando.

QUEM PODE VOTAR EM UMA IGREJA BATISTA?

Quem é qualificado a participar no governo da igreja? Jovem ou velho, rico ou pobre, educado ou
ignorante, cada membro da igreja tem o direito de se expressar, e a igreja tem o direito de aceitar ou
rejeitar o que aquele membro diz. A membresia em uma igreja Batista dá a cada membro o direito a voz e
voto sob o Senhorio de Jesus Cristo.

O direito de voto de uma pessoa na igreja não depende da sua idade ou qualquer outra coisa, a não ser o
fato de ser membro da igreja. Às vezes as pessoas dizem que não acreditam que membros que são
crianças devem votar nas sessões de negócios da igreja. Dizem que as crianças são muito jovens para
saber como deveriam votar ou que as crianças tendem a votar como seus pais votam. Mas se uma criança
tem idade suficiente para ser salva e para ser um membro da igreja, então tem idade o bastante para
desfrutar de todos os direitos e privilégios da membresia. Todo membro tem o direito de votar!

E, a propósito, o que há de errado com o fato de as crianças votarem como seus pais? Não foi o próprio
Deus que deu aos pais a responsabilidade de guiar seus filhos e treiná-los quanto ao modo que deveriam
caminhar? Escute! Sob a autoridade de Cristo e a orientação do Espírito Santo, até mesmo uma criança é
capaz de determinar o que deveria dizer ou fazer.

Em uma igreja Batista, se segue as escrituras em sua forma de governar, é uma democracia que chega a
suas decisões através do voto de seus membros. Alguém disse corretamente que uma igreja Batista é a
mais pura forma de democracia sobre a terra. O poder governamental de uma igreja Batista está nas mãos
dos membros, pois o governo eclesiástico do Novo Testamento é a democracia.

É essencial que percebamos aqui que o governo congregacional da igreja só consegue operar
apropriadamente quando todos os membros são salvos. Quando uma pessoa é salva, o Espírito Santo vem
e habita nessa pessoa. O Espírito Santo habita e opera em todo cristão e não só nos líderes da igreja.

Uma vez que o Espírito Santo habita em todo cristão, todo cristão deveria ter o privilégio de fazer
conhecida a vontade de Cristo da forma que o Espírito Santo a fez conhecida a ele. Todo membro da
igreja deve reconhecer que cada outro membro também possui o Espírito Santo e que só se pode chegar a
uma conclusão final sobre a vontade de Deus, quando os pontos de vista foram comparados. Todos os
membros devem ter, então, mente aberta e devem estar prontos para ter as suas próprias idéias e opiniões
discutidas e estar prontos a receber esclarecimento no que diz respeito a essas idéias e opiniões.

A democracia do Novo Testamento pressupõe que o Espírito Santo de Cristo habita em todo membro,
portanto, membros não salvos ou não regenerados é um problema sério na igreja. J. L. Dagg, o primeiro
escritor teológico da Convenção Batista, disse, no seu livro sobre a ordem da igreja, que “A democracia
ordenada por Deus em uma Igreja Batista não é adaptada aos pastores ímpios e membros não-
regenerados. Só é apropriado a cristãos unidos em amor fraternal e que se empenham juntos para
glorificar a Deus. O governo democrático da igreja foi projetado para homens santificados pelo Espírito
Santo”.

POR QUE OS BATISTAS VOTAM A RESPEITO DOS NEGÓCIOS DE SUAS IGREJAS?

Nós os Batistas não tiramos nossas convicções e práticas do nada. Nós não sentamos e inventamos um
sistema de governo de igreja que pensamos ser o melhor. Simplesmente tentamos praticar o que
encontramos na palavra de Deus no Novo Testamento. Os Batistas votam na igreja porque as igrejas do
Novo Testamento são instituições democráticas e para uma decisão ser feita deve haver uma maneira de
os membros expressarem as suas opiniões. Por isso, votamos. Na verdade, o único modo para um corpo
democrático poder expressar a sua vontade é através de alguma forma de voto.

Os Batistas votam a respeito de tudo relacionado à igreja. Votamos para ver se devemos batizar um novo
convertido. Pedro perguntou, em Atos 10:47, com relação ao recém-convertido Cornélio “pode alguém
porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes...?”. Ele primeiro levantou o voto negativo
aqui. As únicas pessoas a quem Pedro poderia estar se diringido quando fez esta pergunta eram os seis
homens que ele tinha trazido com ele de Jope.

Votamos para receber os membros na igreja. Em Romanos 14:1, Paulo disse aos membros da igreja em
Roma, “quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o” querendo dizer que o recebesse na sua comunhão e
o tratasse como um irmão Cristão, embora ele fosse fraco na fé. “Recebei-o” aqui não é endereçado aos
presbíteros, mas à igreja (Romanos 1:7). Votar é modo de os Batistas expressarem sua vontade quanto ao
recebimento de pessoas na igreja.

Os Batistas, às vezes, votam para não receberem membros na igreja. Se não houvesse algum modo de
dizer quem pode e quem não pode se juntar à igreja, então bêbados, ladrões, adúlteros e outras pessoas
desqualificadas poderiam se unir à igreja. O próprio apóstolo Paulo não teve permissão para se juntar à
igreja em Jerusalém até que fosse feita uma investigação e ele fosse adequadamente recomendado por um
dos membros. Veja Atos 9:26-28: “E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos
discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo. Então Barnabé, tomando-o consigo, o
trouxe aos apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e como em
Damasco falara ousadamente no nome de Jesus. E andava com eles em Jerusalém, entrando e saindo”. A
ação de Barnabé aqui era equivalente hoje à declaração “proponho que o aceitemos”.

A igreja não só decide quem se juntará à sua comunhão, mas também quem será desligado. Paulo liderava
as igrejas, em II Tessalonicenses 3:6, para apartar-se daqueles que caminham de maneira
desordenadamente. Os batistas votam para que as pessoas se tornem membros da igreja porque nós as
queremos dentro, e nós votamos para que as pessoas apartam-se da igreja porque nós as queremos fora.

Os Batistas votam a respeito de tudo. A razão pela qual os batistas não têm presbíteros, como um comitê
leigo para governar a igreja, é porque isso vai contra a própria natureza verdadeira de governo da igreja
no Novo Testamento. Isso vai contra nossas próprias convicções básicas Batistas sobre governo
congregacional da igreja.

QUAIS OS PRINCÍPIOS IMPORTANTES QUE OS MEMBROS DA IGREJA DEVERIAM


SABER EM RELAÇÃO AO FUNCIONAMENTO DA DEMOCRACIA EM SUAS IGREJAS?

O governo congregacional requer reuniões regulares da igreja para tratar de seus negócios.

Sei que às vezes pode ser tedioso e enfadonho e às vezes agravante ter que escutar aqueles
desnecessariamente detalhistas e as pessoas que querem dominar a conversa, mas está nas
Escrituras que se deve manter o governo da igreja de um modo democrático e, para tanto, são
necessárias as reuniões regulares de negócios da igreja.

A igreja em Jerusalém, a primeira igreja, tinha reuniões de negócios. Em Atos 1, elegeram um


sucessor para Judas, como apóstolo. Em Atos 6, elegeram os diáconos para a igreja. Em Atos 10,
votaram de batizar Cornélio e os outros convertidos. Atos 11:1-8 nos conta como os membros da
igreja em Jerusalém repreenderam o apóstolo Pedro por pregar aos gentios. Atos 13:1-3 nos conta
como a igreja em Antioquia, em uma reunião para decidir sobre seus negócios, enviou Barnabé e
Saulo como missionários. E em Atos 15:22 conta-nos que a congregação inteira, em Jerusalém, em
uma reunião sobre seus negócios, aparentemente escolheu alguns homens e os enviou com Paulo e
Barnabé para Antioquia para informarem a respeito das suas deliberações sobre um assunto
importante. Uma das grandes fraquezas da forma congregacional de governo da igreja é a falta de
comparecimento de membros da igreja às reuniões de negócios da igreja.

Os membros deveriam aprender algo a respeito das regras de etiqueta escritas e não escritas de
comportamento nas reuniões de negócios da igreja.

Nossa igreja adotou as Regras de Ordem de Roberts como nosso guia para condução das reuniões
de negócios da igreja. Estas regras de procedimento parlamentário foram escritas por Henry
Roberts, em 1876, depois de perder o controle de uma reunião Batista em sua igreja uma noite. As
Regras de Ordem de Roberts ajudam a assegurar que os negócios da igreja serão conduzidos de
maneira ordenada, justa e eficiente.

Cada membro deveria votar de maneira inteligente.

E como pode um membro votar de maneira inteligente? Pode fazer isso mantendo-se informado a
respeito dos assuntos nos negócios da igreja. Ele faz isso escutando os anúncios nos cultos da igreja,
lendo os jornais e os boletins da igreja cuidadosamente, comparecendo às reuniões de negócios da
igreja e fazendo perguntas individualmente ao pastor, aos membros do comitê e outros líderes
envolvidos. Muito tempo poderia ser economizado em reuniões de negócios da igreja e muita
discordância e desafetos poderiam ser evitados se os membros buscassem informações e respostas
individualmente a respeito dos assuntos de negócio.

Quando uma decisão for tomada por meio do voto, todos os membros têm que cumprir o desejo da
maioria.

Quando o desejo da maioria é manifestado, torna-se o dever da minoria submeter-se e não tentar
minar a decisão da igreja. A minoria é tão responsável quanto a maioria a cumprir a decisão da
igreja. Da mesma maneira devem agir aqueles que estavam presentes mas não votaram. E assim
também devem agir aqueles que nem mesmo compareceram à reunião dos negócios da igreja.
Deveríamos fazer tudo que pudéssemos para garantir ação unânime nos negócios da igreja.

A maioria governa em uma igreja Batista, porém é o ideal que haja uma maioria simples. A
unanimidade é mais freqüentemente, do que menos freqüentemente, presente quando o Espírito
Santo conduz os membros.

Como alcançamos esta unanimidade na igreja? Trabalhamos para isto com paciente aguardo,
oração e persuasão. Essas coisas irão normalmente se subjugar aos membros discordantes.

CONCLUSÃO

As Igrejas Batistas são igrejas congregacionais, democráticas no seu governo. A administração dos
negócios de uma igreja Batista está sob o comando de Cristo, nas mãos dos membros dessa igreja.
Agradeça a Deus pela organização política democrática da igreja que Ele prescreveu, no Novo
Testamento, para as Suas igrejas. Sejamos, então, determinados e comprometidos como membros
de uma igreja de Jesus Cristo para utilizar e manter o governo democrático em nossa igreja!

Laurence Anson Justice pastoreia a Igreja Batista Victory, na Cidade de Kansas, Missouri. Ele
obteve seus graus acadêmicos na Universidade Batista de Oklahoma e no Seminário Teológico
Batista Southwestern. Ele pastoreou em Oklahoma, Wyoming, Alabama e Illinois. É casado com
Lyndy Eddy, de Searcy, Arkansas, e é pai de três filhos. Outras de suas publicações incluem:
“Pequeno Alcatraz”, “Música na Igreja”, “Por que Deus, por quê”, “Pentecostalismo”, “Deve uma
Igreja Batista ter Presbíteros”, “Deve uma Igreja Batista Reconhecer o Batismo Estranho”, “Deve
uma Igreja Batista Abraçar o Pentecostalismo”, e “Deve uma Igreja Batista Ordenar Mulheres
como Diáconos”.

Tradução: Albano Dalla Pria, Revisão: David C Gardner, 06/2009

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