Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
ANATOMIA PALPATÓRIA
UNIDADE I - CINTURA ESCAPULAR E OMBRO
CINTURA ESCAPULAR
Osteologia
• Clavícula
Extremidades mediais, diáfise, extremidades laterais
• Escápula
Ângulo inferior, borda lateral ou axilar, borda medial ou vertebral, ângulo superior, espinha da
escapula, acrômio e processo coracóide
• Úmero (Extremidade Superior)
Tubérculo maior e menor e tendão da porção longa do bíceps
Clavícula:
Extremidades mediais;
_ Paciente χ sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ palpar as extremidades mediais das clavículas com os polegares, mãos
pronadas contornando os ombros;
Verificar mobilidade ântero-posterior;
Extremidades laterais:
_ Paciente χ idem à palpação anterior;
_ Terapeuta χ idem à palpação anterior;
_ Palpação χ seguindo pela diáfise das clavículas, de medial para lateral, onde se
percebe a convexidade anterior (1/3 medial) e concavidade anterior (1/3 lateral)
até as extremidades laterais imediatamente antes do limite lateral, encontra-se
a tuberosidade (no ponto de inserção do trapézio superior). Logo após há uma
depressão que corresponde à extremidade lateral da clavícula aonde ela se
articula com o acrômio.
Escápula:
Ângulo inferior, borda lateral e medial
_ Paciente χ de pé, sentado ou em d.v. com o braço rodado medialmente e antebraço
apoiado nas costas, de costas par o terapeuta.
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ com a mão sensitiva, encaixar a região da mão compreendida entre o
polegar e o indicador. Se for a mão direita palpando a escápula direita, o
polegar corresponderá à borda medial e o indicador à borda lateral.
Ângulo superior
_ Paciente χ de costa para o terapeuta, sentado ou d.v.;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ o dedo sensitivo palpará a raiz da espinha da escápula e o ângulo superior
se encontra 2 dedos acima da raiz da espinha da escápula.
ORIGINAL 1
ORIGINAL
Espinha da escápula
_ Paciente χ idem à palpação anterior;
_ Terapeuta χ idem à palpação anterior;
_ Palpação χ palpar a espinha da escápula de medial para lateral, medialmente no seu
limite, encontra-se a raiz da espinha da escápula. Lateralmente, encontra-se o
ângulo da espinha que representa o limite entre a espinha e o acrômio que é a
sua continuidade.
Acrômio
_ Paciente χ idem à palpação anterior;
_ Terapeuta χ idem à palpação anterior;
_ Palpação χ palpar o acidente que é a continuação natural da espinha da escapula.
Processo coracóide
_ Paciente χ sentado ou em d.d., de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ o terapeuta colocará seu dedo sensitivo sobre o sulco delto-peitoral, 2
dedos abaixo da clavícula. Aí se encontra p processo coracóide.
Artrologia:
• Articulação esterno-clavicular
_ Paciente χ sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ Idem à da extremidade medial da clavícula, apenas deslocando o dedo
sensitivo medial e caudalmente.
• Articulação acrômio-clavicular
_ Paciente χ sentado ou em d.d. de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ Idem à palpação da extremidade lateral da clavícula, entre esta e o
acrômio.
• Ligamento interclavicular
_ Paciente χ sentado ou d.d., de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ o dedo sensitivo palpará o ligamento interclavicular entre as 2 clavículas,
sobre o manúbrio.
ORIGINAL 2
ORIGINAL
• Ligamento acrômio-clavicular
_ Paciente χ sentado ou d.d., de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ o dedo sensitivo do terapeuta encontra-se entre a extremidade lateral da
clavícula e o acrômio.
• Bursa sub-acromial
_ Paciente χ sentado com o braço em extensão ou d.d., de frente para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ delimita-se a extremidade anterior do acrômio, imediatamente abaixo deste
encontra-se a bursa sub-acromial.
• Articulação escápulo-torácica
_ Paciente χ preferencialmente em d. lateral, de costas para o terapeuta ou de frente
para o terapeuta;
_ Terapeuta χ de frente para o paciente;
_ Palpação χ palpa-se a borda medial da escápula e segure-a fazendo mobilizações
verificando a mobilidade da escapula no gradil costal.
Nota: Os demais ligamentos presentes na região não podem ser palpados diretamente, pois
nessa região há muita interposição de tecidos.
Miologia
Trapézio
Palpação global do trapézio - fibras superiores, médias e inferiores. χ Paciente em pé ou
sentado de costas para o terapeuta. Fisio - pede ao paciente para elevar os braços simultaneamente,
ORIGINAL 3
ORIGINAL
atingindo aproximadamente 100° de abdução da articulação do ombro e de forma concomitante deve
realizar um esforço de adução escapular, os cotovelos deverão estar flexionados.
Rombóide maior
χ Paciente em pé, sentado ou em DV, com o braço em rotação medial, cotovelo flexionado e
com o antebraço apoiado atrás do tronco. Fisio - ao lado do paciente, uma das mãos apoiada um
pouco acima do cotovelo do paciente. A mão sensitiva irá palpar a partir da borda vertebral da
escápula, ao nível de seu ângulo inferior. O terapeuta pedirá ao paciente um esforço em adução de
escápula (retroversão de ombro) e resistirá ao movimento na região do cotovelo já que
automaticamente este se desloca para trás.
Obs.: se a palpação for feita próxima ao ângulo inferior da escápula, a palpação será direta porque
nesta região o rombóide maior é superficial.
Alguns autores afirmam que o rombóide menor não é perceptível à palpação devido ao fato dele ser
recoberto pelas fibras medias do trapézio que é responsável pelo movimento de adução da escapula,
o mesmo que é realizado pelo rombóide menor.
Levantador da Escápula
χ Paciente sentado com o antebraço apoiado na coxa, de costas para o terapeuta ou em
D.D. O terapeuta localiza a borda vertebral da escápula, a nível do angulo da raiz da espinha da
escápula, 2 dedos acima deste ponto. Esta palpação é a de seu ponto de inserção escapular.
• Músculos que ligam o Membro Superior e Cintura escapular às paredes torácicas anterior e
lateral:
Peitoral maior, peitoral menor, subclávio, serrátil anterior
Peitoral Maior
χ Paciente sentado ou em DD, com o braço fletido a aproximadamente 90°. Fisio - de pé, de
frente e ao lado do paciente, com uma das mãos sustentando o braço e impõe resistência ao
movimento de flexão horizontal.
Peitoral Menor
χ Paciente em DD, ou sentado com o antebraço apoiado. Fisio - em pé, de frente para o
paciente. O terapeuta posiciona um de seus dedos sobre o processo coracóide e os outros nas
costelas de 2 a 5, no sentido das fibras do peitoral menor e requisita o movimento de depressão da
ORIGINAL 4
ORIGINAL
escápula, com isto sentirá um aumento de tensão sob seus dedos. (Palpação indireta)
Nota: O peitoral menor também pode ser palpado com o paciente em DD e o terapeuta
localizando sua mão sensitiva abaixo da borda lateral do peitoral maior objetivando chegar próximo
ao processo coracóide que se encontra abaixo do peitoral maior. Porem, há que se tomar muito
cuidado pois essa é uma região sensível podendo tornar essa palpação extremamente
desconfortável. Partindo da premissa que estamos com pacientes acometidos de dor, é preferível a
primeira palpação já que ela permite a localização correta do músculo sem agravar a dor.
Serrátil Anterior
χ Paciente em DD ou em pé com o braço a 90°. Fisio - ao lado ou de frente para o paciente.
O paciente mantém o braço elevado acima de 90°, o terapeuta posicionará as polpas dos seus dedos
próximo às costelas, imediatamente lateral e posteriormente ao bordo ínfero-Iateral do peitoral maior.
Pedirá ao paciente para posicionar o cotovelo um pouco para frente e para cima. Esse movimento
mantém a escápula contra o tórax sob a ação do serrátil anterior e o terapeuta poderá sentir sua
tensão. Poderá também pedir a protração da escapula para perceber seu aumento de tensão.
Obs.: A porção inferior é facilmente visualizada e palpável, as porções média e superior são
encobertas pelo peitoral maior.
• Músculos do Ombro:
Deltóide, subescapular, supra-espihoso, infra-espinhoso, redondo menor, redondo maior
Deltóide
Porção anterior
χ Paciente com o braço ligeiramente abduzido e flexionado. Fisio - à frente do paciente.
Quando o braço é mantido na horizontal, já se consegue diferenciar a porção anterior do
deltóide. Para evidenciá-Io pede-se ao paciente para realizar o movimento de flexão ou
adução horizontal, que será resistido pelo terapeuta.
Porção média
χ Paciente sentado com o braço abduzido a 90°. Fisio - atrás do paciente. O terapeuta
resiste ao movimento de abdução do braço.
Porção posterior
χ Paciente sentado com o braço abduzido a 90°. Fisio - atrás do paciente. O paciente irá
executar ao mesmo tempo, um movimento de abdução e extensão horizontal do braço,
ORIGINAL 5
ORIGINAL
resistido pelo terapeuta.
Obs.: As manobras evidenciam a contração do músculo tomando-o visível, portanto facilitando
a palpação.
Subescapular
χ Paciente em pé, tronco flexionado à frente, braço pendente, em posição neutra ou em DD,
com o braço em flexão e ligeira abdução pelo terapeuta. Fisio - ao lado e atrás do paciente ou
à frente do paciente. O terapeuta colocará a polpa de seus dedos na região axilar, à frente do
músculo grande dorsal, na direção da superfície costal da escápula, e dorsalmente ao peitoral
maior. O paciente fará um movimento de rotação medial do braço, o que evidenciará a tensão
do subescapular que será percebida pelos dedos do terapeuta.
Obs.: Para se diferenciar da palpação do grande dorsal, pede-se inicialmente para aduzir o
braço e resiste-se a esse movimento, o grande dorsal ficará evidenciado na região; após a
identificação os dedos deverão ser colocados em sentido ventral.
Nota: Deve-se tomar cuidado ao palpar a axila por causa dos importantes nervos e vasos
sanguíneos braquiais que passam por essa área. Para evitá-los, mova seus dedos lentamente
pela axila enquanto mantém contato constante com o músculo propriamente dito.
Supra-espinhoso
Porção ventral
χ Paciente sentado, braço ao longo do corpo, cabeça inclinada para o mesmo lado da
palpação, para promover um relaxamento do músculo trapézio. Fisio - atrás do paciente, com
uma das mãos na região lateral e terço distal do braço do paciente. O terapeuta pedirá ao
paciente para abduzir o braço a 20° aproximadamente, impondo resistência a esse
movimento. A mão sensitiva estará posicionada na fossa supra-espinhal em sua porção
medial.
Tendão (inserção)
χ Paciente sentado, braço em extensão passiva mantida pelo terapeuta ou apoiado no
encosto da cadeira. Fisio - em pé ao lado ou atrás do paciente. A palpação se realiza
imediatamente caudal ao acrômio, na região mais superior do tubérculo do úmero.
Obs.: Quando o braço se encontra pendente, o tendão no seu ponto de inserção fica
encoberto pelo acrômio.
Infra-espinhoso
χ Paciente sentado ou em DL, braço apoiado na região lateral do tronco, cotovelo a 90°.
Fisio - em pé, atrás do paciente. O terapeuta colocará a polpa de seus dedos sensitivos na
fossa infra-espinhal, logo abaixo da porção posterior do deltóide. Com a outra mão
posicionada na face lateral do terço distal do braço do paciente, irá resistir à rotação lateral do
braço.
Redondo Menor
χ Paciente em pé de costas para o terapeuta com o braço ao longo do corpo e cotovelo
flexionado a 90° ou em DV, com o braço abduzido a 90°, cotovelo a 90°, braço e antebraço
apoiados na maca. Fisio - ao lado, um pouco atrás do paciente. Neste posicionamento deve-
se tentar visualizar um espaço triangular que é formado pelo redondo maior embaixo e
lateralmente, pelo infra-espinhoso medialmente, pelo deltóide superiormente; neste espaço
situa-se o redondo menor. O terapeuta posicionará a polpa de seus dedos nesse espaço. A
outra mão resistirá ao movimento de rotação lateral do braço.
Redondo Maior
χ Posição do paciente e terapeuta semelhante à palpação anterior. O terapeuta
localizará seu dedo sensitivo na borda lateral da escapula próximo ao ângulo inferior e
pedirá ao paciente que execute rotação medial de úmero. Com sua mão sensitiva palpará o
ORIGINAL 6
ORIGINAL
redondo maior, logo acima do grande dorsal, aproximadamente a dois dedos transversos do
ângulo inferior da escápula.
Nervos e vasos
Linfáticos axilares
χ Paciente em DD com o braço abduzido passivamente pelo terapeuta. Fisio - em pé, de
frente para o paciente. O terapeuta irá palpar a região axilar do paciente, delimitada pela
cabeça do úmero superiormente, peitoral maior anteriormente e grande dorsal posteriormente.
UNIDADE II – BRAÇO
Osteoloqia
Úmero
Mioloqia
Músculos do Braço:
• Córaco braquial, bíceps braquial, braquial, tríceps braquial
Bíceps Braquial
χ Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mão do terapeuta, em posição
neutra. Fisio - em pé, de frente para o paciente, com uma de suas mãos sustentando o
antebraço do paciente. O terapeuta resistirá aos movimentos simultâneos de supinação e de
flexão do cotovelo realizados pelo paciente. O bíceps ficará bem proeminente e o terapeuta
poderá palpar o ventre muscular de suas duas porções.
Braquial
O músculo braquial é palpável na região inferior do braço, lateralmente e medialmente ao
biceps braquial, aproximadamente a um dedo e meio transverso, acima da articulação do
cotovelo.
χ Paciente - sentado com o cotovelo ligeiramente fletido e apoiado na maca sobre um
travesseiro, antebraço pronado e também apoiado. Fisio - em pé de frente para o paciente. O
terapeuta posicionará uma de suas mãos na região distal do antebraço do paciente próximo
ao punho. Com a outra mão posicionará a polpa de seus dedos a aproximadamente um dedo
e meio transverso, acima da articulação do cotovelo, da seguinte maneira: a) 2° dedo
lateralmente ao bíceps braquial, 3° dedo medialmente ao bíceps braquial; b) pedirá ao
ORIGINAL 7
ORIGINAL
paciente um pequeno esforço para realizar a flexão do cotovelo que será resistida pelo
terapeuta com uma de suas mãos; a contração do braquial será percebida pelos dedos do
terapeuta.
Tríceps braquial
χ Paciente de pé ou sentado, com o braço ao longo do corpo. Fisio - atrás do paciente. O
paciente irá realizar ativamente a extensão do cotovelo, contra a resistência do terapeuta. A
porção lateral do triceps, torna-se bem saliente na região póstero-Iateral do braço, acima do
sulco do nervo radial e abaixo do sulco deltóide posterior (aproximadamente 3 dedos
transversos do sulco anterior). A porção longa ficará bem evidenciada na região póstero-
medial do braço. Podese também visualizar uma depressão vertical que separa a porção
lateral da porção longa. Esta depressão corresponde ao tendão de inserção do tríceps
braquial (dirige-se ao olécrano). A porção média pode ser palpada um pouco inferior e
medialmente à borda inferior da porção longa.
Nervos e vasos
ORIGINAL 8
ORIGINAL
Osteoloqia
Cabeça do rádio
χ Paciente sentado, com o braço a 90°, cotovelo levemente flexionado, antebraço pronado e
apoiado na mão do terapeuta. Fisio - em pé ou sentado de frente para o paciente, com uma
das mãos segurando o antebraço pronado do paciente. Inicia-se a palpação colocando-se a
polpa do 2° dedo no epicôndilo lateral do paciente. O 3° dedo será posicionado imediatamente
ao lado do 2° dedo no sentido distal, no mesmo alinhamento. O 4° dedo cairá sobre a cabeça
do rádio, imediatamente ao lado do 3° dedo, no sentido distal
Artrologia
Miologia
Tríceps braquial
χ Paciente em pé, de costas para o terapeuta, braço em posição anatômica, cotovelo
semifletido. Fisio - atrás do paciente, com uma das mãos no terço distal do antebraço do
paciente. O terapeuta posicionará a polpa de seu 2° dedo na superfície proximal do olécrano.
0 3° dedo irá se posicionar imediatamente acima do anterior. Pedirá ao paciente uma força de
extensão do cotovelo que será resistida pelo terapeuta. O 3° dedo perceberá que a extensão
ORIGINAL 9
ORIGINAL
do cotovelo fará com que o tendão do tríceps braquial fique proeminente.
Braquial
χ Palpação já descrita na unidade 2
Braquiorradial
χ Paciente sentado, cotovelo flexionado e apoiado na maca, antebraço em posição neutra. Fisio
- de frente para o paciente, com uma de suas mãos apoiada no 1/3 distal do antebraço do
paciente. O terapeuta irá resistir à flexão do cotovelo; o braquiorradial ficará bem pronunciado, o
que muito facilitará sua palpação.
Nervos e vasos
Nervo ulnar
O sulco do nervo ulnar situa-se entre a porção medial do olécrano e o epicôndilo medial.
χ Paciente sentado com o cotovelo flexionado a aproximadamente a 90°, antebraço supinado
e apoiado na mão do terapeuta. Fisio - em pé ou sentado, de frente para o paciente,
segurando o antebraço do paciente com uma das mãos, da seguinte forma: 2° dedo no
olécrano, 4° dedo no epicôndilo medial, 3° dedo cairá sobre o sulco do nervo ulnar.
OBS.: pode-se perceber o nervo ulnar sob o 3° dedo, fazem-se movimentos suaves de
deslizamento para melhor evidenciar a palpação. Esta palpação deverá ser suave para não
provocar dor.
UNIDADE IV - ANTEBRACO
Osteoloqia
Ulna e rádio
Mioloqia
- Dica palpatória: ao apoiarmos a região tenar de uma de nossas mãos sobre o epicôndilo medial
do úmero e deixarmos apontados os dedos em direção ao punho, teremos de radial para ulnar,
correspondendo ao polegar: o pronador redondo, ao indicador: flexor radial do carpo, ao terceiro
dedo: o palmar longo, ao quarto dedo: o flexor superficial dos dedos e o quinto dedo: o flexor
ulnar do carpo.
Obs.: Todos esses músculos têm origem no epicôndilo medial do úmero, por intermédio de um
tendão comum.
Pronador redondo
ORIGINAL 10
ORIGINAL
χ Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O pronador
redondo delimita a margem medial da fossa cubital. O terapeuta apóia seus dedos sensitivos
nessa região e pede ao paciente que realize um movimento de pronação levemente resistido.
Perceberá sob seus dedos um aumento de tensão.
Palmar longo
χ Paciente sentado, cotovelo fletido a 90° e apoiado na maca, antebraço supinado. Fisio -
sentado, de frente para o paciente, com uma das mãos segurando a mão do paciente. O paciente
fará um movimento de flexão do punho sobre o antebraço, que será resistido pelo terapeuta na
região palmar, ao nível dos metacarpos. O proeminente tendão será visualizado no 1/3 distal do
antebraço, medialmente ao flexor radial do carpo.
Braquiorradial
χ Paciente sentado, cotovelo flexionado e apoiado na maca, antebraço em posição neutra. Fisio
- de frente para o paciente, com uma de suas mãos apoiada no 1/3 distal do antebraço do
paciente. O terapeuta irá resistir à flexão do cotovelo; o braquiorradial ficará bem pronunciado, o
que muito facilitará sua palpação.
ORIGINAL 11
ORIGINAL
frente para o paciente. O terapeuta resistirá à dorsiflexão do punho e o dedo sensitivo
acompanhará o sulco situado abaixo do extensor radial longo do carpo, para nessa região sentir
a tensão do extensor radial curto do carpo.
UNIDADE V – PUNHO
Osteologia
Ossos do carpo
χ Em número de 8, que se distribuem em duas fileiras. Na fileira proximal, de radial para ulnar:
escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme. Na fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato
Escafóide
χ Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço em posição neutra, borda ulnar da mão e
antebraço apoiados na mesa. Fisio - de frente para o paciente. O terapeuta palpa distalmente ao
processo estilóide, ao nível da tabaqueira anatômica, ou pode palpar em pinça na região proximal da
mão, na sua borda radial.
Pisiforme
χ Paciente sentado, com o antebraço apoiado, em supinação. Fisio - de frente para o paciente. O
terapeuta palpará sobre a prega de flexão do punho no seu lado mais ulnar e deslocará o dedo
ORIGINAL 12
ORIGINAL
sensitivo distalmente até encontrar o pisiforme.
Mioloqia
Obs.: os músculos flexores e extensores dos dedos já foram abordados no antebraço. A seguir:
Nervos e vasos:
Nervo Mediano
χ Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o
paciente. O terapeuta rebate o palmar longo, ao nível da prega de fIexão do punho e encontra o
nervo mediano abaixo dele.
Nervo Ulnar
χ Paciente sentado, cotovelo fletido antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o
paciente. A palpação do nervo ulnar ocorre próxima ao osso pisiforme geralmente entre ele e o
piramidal.
Artéria radial
χ Paciente sentado, cotovelo fletido antebraço apoiado em supinação. Fisio - de frente para o
paciente. O terapeuta palpará a região mais radial do punho ao nível do processo estilóide
ORIGINAL 13
ORIGINAL
preferencialmente com o seu indicador. Perceberá a palpação desta artéria.
Distal
1
Proximal
UNIDADE VI – MÃO
Osteologia
• Metacarpos e falanges
Metacarpos
χ Paciente sentado, cotovelo flexionado, antebraço apoiado. Fisio - de frente para o paciente. O
terapeuta fará a extensão do 2° ao 5° metacarpos do paciente. A cabeça de cada metacarpo ficará
saliente na palma da mão do paciente, próximo às pregas dígito-palmares. Caso o paciente realize
uma flexão das falanges se visualiza facilmente a cabeça dos metacarpos na face palmar da mão.
Miologia
Região tênar
ORIGINAL 14
ORIGINAL
também integram a região tenar. A região tenar da mão dominante será mais desenvolvida. A
compressão do nervo mediano levará à sua hipotrofia.
Região Hipotênar
Abdutor do 5° dedo
χ Paciente sentado, cotovelo fletido, antebraço apoiado na mesa supinado. Fisio - de frente para
o paciente. O terapeuta resistirá ao movimento de abdução do 5° dedo e com os seus dedos
sensitivos apoiados na borda ulnar da região hipotenar, perceberá o aumento de tônus do abdutor
do dedo mínimo ou 5° dedo.
Obs.: os músculos oponente e flexor do quinto dedo também integram a região hipotenar. A
compressão do nervo ulnar levará à sua hipotrofia.
Osteologia:
Osso ilíaco
• Cristas χ paciente de pé ou em DD, porém se preferir também pode ser sentado, terapeuta
de pé ou sentado de frente para o paciente coloca as mãos na lateral do quadril do paciente,
próximo à linha horizontal imaginària que corresponde à cicatriz umbilical. Suas mãos sentirão
resistência óssea que corresponde às cristas ilíacas. Pode também apoiar as mãos na linha de
cintura do paciente e desliza-Ias no sentido caudal até que sinta as cristas ilíacas.
Observação:
A medição comparando a altura das ElAS e EIPI, com o paciente de pé, pode ser utilizada como
parâmetro clínico para determinação de ilíaco anteriorizado ou posteriorizado; nos homens aceita-
se a normalidade com a ElAS e EIPI na mesma altura ou a EIPI com 1 dedo abaixo da ElAS, o
que significa que nos homens ele pode se apresentar ligeiramente posterior. Já nas mulheres a
ElAS deve estar na mesma linha horizontal paralela ao chão com a EIPI ou 1 dedo acima desta, o
que significa que nas mulheres ele pode se apresentar ligeiramente anterior. É importante que se
faça essa medida bilateralmente.
ORIGINAL 15
ORIGINAL
• Tubérculo Púbico χ paciente em DD, terapeuta em pé de frente para o paciente, o terapeuta
seguirá uma linha imaginaria horizontal vinda dos trocanteres maiores do fêmur em direção
medial até que palpa o tubérculo púbico. Nos homens essa palpação deve ser cautelosa, pois
está em direção à região do cordão espermático. Trata-se de uma região sensível.
Sacro
χ Paciente em DV com colchão (almofada) sob o quadril, terapeuta em pé ao lado do paciente.
A crista sacral medial situa-se no eixo da prega interglutea, no prolongamento dos processos
espinhosos lombares. A mão sensitiva estará disposta longitudinalmente ao longo da convexidade
do sacro.
Cóccix
χ Paciente em DV com colchão (almofada) sob o quadril, terapeuta em pé ao lado do paciente.
O terapeuta palpará a região sacrococcígea, que se situa no inicio da prega interglutea, e nessa
região tentara sentir uma depressão com sentido transverso, que representa a articulação
sacrococcígea.
Fêmur
• Trocânter Maior χ paciente em DD, terapeuta de pé de frente para o paciente, palpará os
trocanteres maiores na região lateral superior da coxa. Eles constituem os pontos de referência
tátil óssea mais laterais na região proximal da coxa.
Artrologia
Miologia
Trígono Femural υ de forma triangular, com ápice inferior, a região denominada de trígono femural é
delimitada:
Base: constituída pelo ligamento inguinal que se estende da ElAS ao tubérculo púbico
Limite Lateral: constituído pelo músculo sartório.
Limite Medial: constituído pelo músculo adutor longo
Pelo Assoalho: constituído lateralmente pelo músculo ílio-psoas distal e retofemural e
ORIGINAL 16
ORIGINAL
medialmente pelo músculo pectineo.
χ O paciente em DD com a coxa flexionada e abduzida, joelho flexionado, terapeuta de pé de
frente para o paciente, segurando o membro a ser palpado, exerce uma resistência sobre a face
ântero-medial da coxa (adução e flexão da coxa), para que sobressaia a estrutura do trigono
femura!. A partir daí é necessário solicitar a
ação isolada de cada músculo com o
3 TFL objetivo de identificá-Ios e palpá-los.
EIAS
Lateral
sartório
TP
Medial
1_ Pectíneo
2_ Ílio-Psoas Distal
Adutor longo 3_ Reto-femural
OBS: Lateralmente ao sartório, a massa muscular pertence ao Tensor da Fáscia Lata, essa
massa localiza-se entre a ElAS e o trocânter maior.
ORIGINAL 17
ORIGINAL
• Glúteo Máximo χ paciente em DV, terapeuta de pé ao lado do paciente, o terapeuta
solicita uma extensão de coxa, preferencialmente com o joelho fletido. Observa-se aumento de
tônus na região glútea. O músculo glúteo máximo é o mais superficial e volumoso da região, de
fácil acesso palpatório.
Trocânter maior do
Piriforme Face pélvica do sacro Rot. Lateral da coxa
fêmur
Flexiona ou curva a coluna e
Crista do púbis e lig. que cobrem Cartilagens da 5ª, 6ª e
Reto do Abdome auxilia na compressão do
a sínfise púbica 7ª costela
abdome.
Processo xifóide e linha
Faces int. das cartilagens costais Alba e sua aponeurose
Contração e distensão da
das 6 costelas inf. entra na formação da
parede abdominal, mantem a
Transverso do Fascia toraco-lombar nos proc. bainha do M. reto
pressão abdominal para
abdomem Transv. das lombares Auxilia na formação da
manter as vísceras em
Lábio int. da crista ilíaca e 1/3 lat. foice ingunal à qual
posição. Aumenta a P.I.A.
do lig. inguinal. prende-se a borda sup.
do púbis e linha alba
No ílio, posterionnente, linha
Tuberosidade glútea do Extensor da coxa, rot.lateral
Glúteo máximo glútea post,face post do sacro e
fêmur e tracto íliotibial da coxa
lig. sacrotuberoso
Nervos e Vasos:
Nervo Isquiático χ paciente em DL, terapeuta de pé ao lado do paciente, atrás deste. A palpação
se dá entre o tubérculo isquiático e o trocânter maior, posteriormente. Nessa região há um sulco
para passagem do nervo isquiático que emerge na altura do músculo piriforme.
Linfáticos Inguinais χ paciente em DD, terapeuta de pé, ao lado e de frente para o paciente, os
linfáticos inguinais encontram-se distais ao ligamento inguinal, na metade do trajeto entre a ElAS
ORIGINAL 18
ORIGINAL
e o tubérculo púbico.
Artéria Femural χ paciente em DD, terapeuta de pé, ao lado e de frente para o paciente, palpará
o ligamento inguinal e essa artéria encontra-se imediatamente distal a ele.
Obs.: A artéria femoral é continuação da artéria ilíaca externa e a partir do ligamento inguinal
recebe esse nome.
UNIDADE 8 – JOELHO
Osteoloqia:
- Fêmur
(Epi)côndilo lateral χ paciente em DD com o joelho fletido e pé apoiado na maca; terapeuta em
pé, ao lado e de frente para o paciente. A estrutura é diretamente acessível à palpação; é a
saliência óssea mais proeminente na região distal e lateral do fêmur.
NOTA: Sua porção posterior apresenta uma depressão que é o local de inserção do ligamento
colateral fibular ou lateral.
- Tíbia.
Tuberosidade da Tíbia χ paciente em DD com o joelho fletido ou estendido. É uma estrutura
diretamente acessível à palpação na região anterior proximal da perna, abaixo da patela com
superfície triangular e ápice distal. A tuberosidade da tíbia separa na frente o côndilo lateral e
medial da tíbia, é a inserção do tendão patelar.
Obs.: Alguns autores denominam o tendão patelar como ligamento patela.
- Fíbula.
Cabeça da Fíbula χ paciente em DD com o joelho fletido a 90°, perna em posição neutra.
Terapeuta de frente para o paciente, uma das mãos segura o pé do paciente na sua região
lateral. Executa-se uma rotação medial da perna e a palpação se faz atrás e abaixo do tubérculo
de Gerdv. Esta manobra permite que a estrutura pesquisada se desloque para trás e para fora.
NOTA: O nervo fibular comum contorna essa estrutura posteriormente antes de atingir a perna
(importante para a marcha).
- Patela.
χ Paciente em DO com o joelho estendido e quadríceps relaxado. Terapeuta de frente para o
paciente. Osso triangular em ápice distal e base proximal localizado anteriormente no joelho.
Apresenta 2 bordas ou margens (medial e lateral). Durante a palpação aproveita-se para
verificar a mobilidade da patela.
Artroloqia:
ORIGINAL 19
ORIGINAL
Ligamentos
Colateral fibular (lateral) χ paciente em DD com a coxa fletida e o joelho fletido (fazer numero 4
com as pernas). Para a localização ideal é preferível tensioná-Io em varo com a posição indicada
anteriormente (já que provoca estresse em varo). A palpação se faz entre o epicôndilolateral do
fêmur e a cabeça da fíbula.
Colateral tibial (mediaI) χ paciente em DD com o joelho fletido a 90°, calcanhar apoiado na maca,
terapeuta com uma das mãos segura a borda medial do pé de maneira que possa levar a perna
em rotação lateral. Com a outra mão apoiada na face lateral do joelho, empurrá-Io para o interior
de modo que entreabra a interlinha articular medial, o que leva à tensão do ligamento (já que
provoca estresse em valgo). A palpação ocorre entre o côndilo medial do fêmur no seu ápice e a
porção superior proximal da tíbia.
Menisco Medial χ Paciente sentado com a perna pendente. Terapeuta de frente para o paciente,
com uma das mãos segurando o pé do paciente, o terapeuta acha a interlinha articular e faz uma
rotação mediaI para abordar a estrutura pesquisada com o joelho a 90°.
Menisco Lateral χ Paciente sentado com o pé apoiado na perna do terapeuta que está de frente
para o paciente. O joelho deve estar levemente flexionado e ser estendido gradativamente.
Quando estiver quase estendido poderá se perceber a palpação na interlinha articular lateral, na
sua margem anterior.
Obs.: Alguns autores não consideram esse menisco palpável, afirmando ser ele praticamente
imperceptível, sendo preferível os testes de avaliação.
Miologia
Vasto Lateral χ paciente em DD com o joelho estendido e perna apoiada sobre a maca.
Terapeuta em pé, ao lado e de frente para o paciente com uma das mãos apoiada entre a região
poplítea e a maca. O terapeuta pede para que o paciente pressione a mão interposta entre a
fossa poplítea e o plano da maca. O músculo vasto lateral aparece na região anterolateral da
coxa.
Vasto Medial χ idem a posição e palpação anterior, só que se percebe um aumento de massa na
região antero medial da coxa mais distal que o anterior.
Semitendinoso χ paciente em DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos segura o pé
do paciente e resiste ao movimento de flexão de joelho associado à rotação medial da perna. O
tendão é facilmente visualizado e portanto, é palpável diretamente na região medial à fossa
poplítea.
NOTA: O semi membranoso é mais profundo e é recoberto pelo semitendinoso, sendo palpado
abaixo dele.
Bíceps da Coxa ou Crural χ paciente em DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos
segura o pé do paciente e resiste ao movimento de flexão de joelho associado à rotação lateral da
perna. A outra mão palpa o tendão do bíceps da coxa que aparece lateralmente à fossa poplítea.
Nervos e Vasos:
Nervo Fibular Comum χ a palpação se faz atrás da cabeça da fíbula, uma vez que essa estrutura
a contorna posteriormente antes de atingir a perna.
ORIGINAL 21
ORIGINAL
UNIDADE 9 – PERNA
Osteologia:
Tíbia e Fíbula
Tíbia (margem anterior) χ paciente em DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, estrutura
diretamente palpável, no plano subcutâneo; a margem anterior é totalmente acessível.
Fíbula (face lateral da fíbula) χ paciente em DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, essa
face é acessível diretamente na sua porção dista!.
Miologia:
Grupo Anterior
Tibial Anterior χ paciente em DD com o joelho estendido, após haver colocado o pé em adução,
supinação e flexão dorsal (+ ou - 90°), impor resistência à ação muscular com auxilio de uma das
mãos apoiada na borda medial do pé. A outra mão, pode perceber o músculo desde sua inserção
proximal, no côndilo lateral da tíbia, depois ele corre ao longo da margem anterior da tíbia
lateralmente até a porção distal do tendão que é o mais medial dos tendões do tarso e está
situado um pouco à frente do maléolo media!. Quando passa por um processo inflamatório pode
estar relacionado com a PERIOSTITE.
Extensor Longo do Hálux χ paciente em DD com o joelho estendido. terapêuta com uma das
mãos resiste ao movimento de extensão do hálux, na face dorsal de sua falange dista!.
A outra mão pode palpá-Io desde a região inferior da perna anteriormente, aonde o tendão se une
ao corpo muscular posicionado entre músculo tibial anterior e o extensor longo dos dedos, até o
próximo à sua inserção distal do hálux.
Extensor Longo dos Dedos χ paciente em DD com o joelho estendido, terapeuta com uma das
mãos apoiadas sobre a face dorsal das falanges distais II, III, IV e V, resiste-se ao movimento de
extensão destas estruturas. A outra mão pode palpá-Io. na face ântero-Iateral distal da perna,
lateralmente ao tendão do extensor longo do hálux.
Fibular Terceiro - é inconstante, o tendão comum do extensor longo dos dedos com o fibular
terceiro passa sobre o dorso do tornozelo. Quando presente esse tendão é o mais lateral de
todos. Alguns autores defendem que esse músculo é uma divisão do extensor longo dos dedos.
χ Paciente em DD com o joelho levemente flexionado, terapeuta com uma das mãos resiste ao
movimento de eversão do pé. Com a outra mão percebe-se que ele aparece sob a forma de
tendão na borda lateral do extensor longo dos dedos destinado ao dedo mínimo. O tendão dirige-
se à face dorsal do metatarso V.
Grupo Lateral.
Fibular Longo χ paciente em DD ou sentado com o joelho fletido, pé apoiado, terapeuta com uma
das mãos resiste ao movimento de eversão do pé sem dorsi-flexão. O fibular longo aparece,
principalmente na posição sentada (quando a eversão é acompanhada quase que
automaticamente por uma rotação lateral da perna), como uma continuação direta do bíceps
ORIGINAL 22
ORIGINAL
femural.
Grupo Posterior.
Tríceps da Perna.
Gastrocnêmio χ paciente em DD ou DV com o joelho fletido, terapeuta com uma das mãos no
calcâneo e face plantar do paciente, solicita e resiste ao movimento combinado de flexão do
joelho e flexão plantar do tornozelo. A outra mão percebe a massa muscular na porção póstero-
medial da perna atrás do sóleo. Obs.: a cabeça media I do gastrocnêmio é mais distal do que a
lateral.
Sóleo χ paciente em DV com o joelho semi-flexionado, terapeuta com uma das mãos segura o
calcanhar e o antebraço apóia a face plantar do pé do paciente para resistir à flexão plantar. Com
a outra mão, a palpação se faz ao longo da fíbula, entre os gastrocnêmios (cabeça lateral) situado
ORIGINAL 23
ORIGINAL
UNIDADE X - TORNOZELO E PÉ
Considerações:
A perna, o tornozelo e o pé tem por fim impulsionar o corpo. O formato das articulações, a
orientação dos seus eixos, os ligamentos de apoio e os sutis movimentos acessórios ao nível das
superfícies articulares são determinantes no comportamento biomecânico. A função biomecânica
eficiente depende da sua capacidade de agir como um adaptador, absorvedor de choque,
conversor de torque e braço rígido durante o ciclo da marcha.
Osteologia:
Tíbia:
Maléolo medial χ paciente em DD com joelho estendido, é um processo proeminente sobre a
porção distal da tíbia, medial no tornozelo. Apresenta uma borda anterior, extremidade inferior e
uma borda posterior.
Borda anterior muito espessa, ela serve como ponto de fixação para a camada superficial do
ligamento colateral medial ou deltóide do tornozelo.
Extremidade inferior aí se inserem as camadas superficial e profunda do ligamento colateral
medial/deltóide.
Borda posterior ela é transpassada por um sulco oblíquo de cima para baixo e de fora para
dentro. Esse sulco é acessível à investigação, se os tendões aí localizados mantiverem-se
relaxados; a do músculo tibial posterior que é mais anterior e a do músculo flexor longo dos
dedos que é mais posterior.
Fibula:
Maléolo Lateral χ paciente em DD com o joelho estendido, é encontrado distalmente na fíbula e
também é proeminente. É mais distal e posterior do que o maléolo medial.
Borda anterior - na sua parte mais proximal fornece fixação ao ligamento tíbio-fibular anterior, na
parte mais distal fornece fixação ao ligamento talo-fibular anterior e ao ligamento calcâneofibular.
Obs.: esses dois últimos ligamentos são respectivamente os fixes anterior e médio do ligamento
colateral lateral do tornozelo.
Ápice ou extremidade inferior - tem a particularidade de apresentar, logo antes de seu ponto mais
saliente, uma incisura onde vem se implantar parcialmente o feixe médio (ligamento calcâneo-
fibular) do ligamento colateral lateral do tornozelo. Por essa razão, ele é um ponto de referência
importante para localizar as inserções fibulares desse ligamento.
Borda posterior - essa borda fornece fixação ao ligamento tíbio-fibular posterior do ligamento
colateral lateral do tornozelo.
ORIGINAL 24
ORIGINAL
Face medial do pé χ paciente em DD com o joelho flexionado e coxa abduzida a fim de permitir q
a área a ser palpada esteja acessível. Serão palpados: talus, navicular, cuneiforme, metatarso e
pododáctilo.
Obs.: a seguir transcrição de texto sobre a palpação da face medial e lateral do pé, extraído do
Cinesiologia Clínica de Brunnstrom, Ed. Manole.
ORIGINAL 25
ORIGINAL
Uma grande área da superfície lateral do calcâneo pode ser palpada. A porção
posterior mostra-se relativamente homogênea, porém abaixo e'um pouco
anterior ao ápice do maléolo lateral pode-se sentir um pequeno processo. Ele é o
ponto de inserção do ligamento colateral lateral (calcaneofibular), e separa os
tendões dos fibulares longo e curto. Mais anteriormente, a tuberosidade da base
do quinto osso metatarsiano é percebida como uma proeminência grande,
facilmente identificável, na face lateral do pé, próxima à sola. O osso cubóide
pode ser palpado entre o calcâneo e a tuberosidade do quinto metatarsiano, e
pode ser seguido dorsalmente em direção a suas articulações com os ossos
cuneiforme lateral e o navicular. O cubóide estende-se dorsalmente até
aproximadamente o meio do pé, mas esta área é recoberta por ligamentos e
tendões, e os vários ossos são difíceis de se reconhecer de maneira distinta.
Os três ossos cuneiformes (Lat. cuneus, cunha), situando-se através do peito do
pé, formam a parte arqueada desta região. A altura desta porção arqueada varia
consideravelmente de indivíduo para indivíduo. O osso cuneíforme medial é
identificado por sua posição medial entre a tuberosidade do osso navicular e a
base do primeiro metatarsiano. Os ossos cuneiforme intermédio e lateral situam-
se alinhados com o segundo e terceiro metatarsianos respectivamente,
articulando-se proximalmente com o osso navicular.
As articulações tarsometatarsianas podem ser palpadas sobre sua superfície
dorsal se os ossos metatarsianos são movidos passivamente para cima e para
baixo ou rodados. A segunda articulação tarsometatarsiana está firmemente
encaixada no recesso formado pelos três cuneiformes e o terceiro metatarsiano,
e forma assim uma parte muito rígida do arco.
As cabeças dos ossos metatarsianos são sentidas tanto na face dorsal quanto
na plantar do pé. Manipulando os artelhos em extensão e flexão, elas são
particularmente bem palpáveis na face plantar. Suas superfícies plantares
constituem as protuberâncias arredondadas sobre as quais o peso é sustentado
quando ficamos nas pontas dos pés. Na região da cabeça do primeiro
metatarsiano podem-se algumas vezes palpar e mover discretamente de um lado
para outro os ossos sesamóides, que estão incrustrados no tendão do flexor
curto do hálux.
As falanges dos artelhos são facilmente reconhecidas. As articulações
interfalangeanas devem ser palpadas e manipuladas.
O talo (astrágalo) - articulando-se com a tíbia e a fíbula superiormente, com o
calcâneo inferiormente e com o osso navicular anteriormente - tem apenas
pequenas áreas palpáveis. Se o dedo é colocado sobre a face anterior do
maléolo lateral, a tróclea (cúpula) do talo torna-se proeminente com flexão
plantar. Um pouco distal a este ponto está a depressão situada sobre o sinus
tarsi (seio do tarso), que é um canal que corre entre as articulações do talo e
calcâneo. Se o pé é invertido, o colo do talo pode tornar-se mais proeminente.
Sobre o sinus tarsi situa-se o ligamento talofibular anterior, um dos três
ligamentos colaterais do tornozelo. O ligamento calcaneofibular corre da
extremidade distal do maléolo lateral até a face lateral do calcâneo, e o ligamento
ORIGINAL talofibular posterior estende-se horizontalmente da porção posterior do maléolo
lateral ao talo. Os ligamentos colaterais laterais limitam o movimento medial do
26
talo e calcâneo. O ligamento talofibular anterior é comumente lesado nos
traumas em inversão do tornozelo.
ORIGINAL
Artroloqia:
Borda lateral χ terapeuta com uma das mãos e utilizando o indicador que é colocado sobre a
borda anterior da extremidade inferior do corpo da fíbula; a outra mão sob a face plantar do pé,
colocá-Io em discreta flexão plantar para que a borda lateral da tróclea, do tálus fique evidente.
Somar a esta ação uma leve adução do pé pode aguçar ainda mais essa percepção.
Borda Medial χ paciente em DD, pé apoiado na mesa. O dedo indicador de uma das mãos é
posicionado sobre a borda anterior do maléolo medial, na sua junção com a borda anterior da
extremidade inferior do corpo da tíbia, estando o pé em posição neutra. A seguir basta levar o pé
para uma discreta flexão plantar e adicionar uma eversão. A articulação em questão é percebida
como uma superfície lisa sob o dedo.
Mioloqia:
Tibial anterior, extensor longo do hálux, extensor longo dos dedos e fibular terceiro : vistos
anteriormente
Tíbial Posterior χ paciente em DD com o pé apoiado, terapeuta com uma das mãos coloca o pé
em flexão plantar e solicita que o paciente realize uma adução do pé à qual se impõe uma
resistência na borda medial. Com a outra mão palpa-se o tendão que aparece na borda posterior
do maléolo medial.
Flexor longo dos dedos χ idêntico ao anterior associado a uma flexão dos dedos. Ele é palpado
atrás do tibial posterior.
ORIGINAL 27
ORIGINAL
Flexor longo do hálux χ paciente em DD com o pé apoiado. Uma das mãos do terapeuta é
posicionada na face plantar do hálux para solicitar repetidas flexões do mesmo. Essas ações
serão percebidas sob o indicador da outra mão que estará situado no sulco retromaleolar medial
distante do maléolo medial e bem próximo ao tendão do calcâneo.
Nervos e Vasos:
Artéria tibial posterior χ paciente em DD com o pé apoiado, terapeuta com uma das mãos apóia
a face (borda) lateral do pé, a outra é posicionada entre o músculo flexor longo dos dedos e flexor
longo do hálux, no sulco retromaleolar. A tomada de pulso é facilitada se colocarmos o pé em
discreta inversão.
ORIGINAL 28
ORIGINAL
UNIDADE XI – TRONCO
COLUNA LOMBAR
Osteologia:
Formada por cinco vértebras, que formam a curvatura de concavidade posterior denominada lordose
lombar observada no plano sagital. O ápice da curvatura lombar normalmente se encontra na
terceira vértebra lombar; esta curvatura é mensurada em graus através de radiografia em perfil,
traçando-se uma linha que une o bordo póstero-superior de L1 ao bordo póstero-inferior de LS.
Na região lombar os processos espinhosos são grandes e de direção horizontal, de modo que sua
altura representa aproximadamente a altura do corpo vertebral.
- Processos Espinhosos χ palpação direta; paciente em DV, colchão sob o abdômen ou DL,
terapeuta em pé ao lado do paciente. Os processos espinhosos são facilmente visualizados no
sulco mediano_da região lombar. Para palpa-los basta colocar a polpa do dedo sobre um
processo espinhoso, pode-se fazer a palpação em forma de pinça, com o polegar e o indicador,
para mobilizá-Ios um em relação ao outro. Obs.: O processo espinhoso de L3 normalmente é o
mais proeminente e situa-se na projeção horizontal póstero-anterior da cicatriz umbilical: alguns
autores consideram que a projeção horizontal abrange os níveis de L3 a LS, de acordo com a
individualidade.
As cristas ilíacas situam-se na projeção horizontal dos processos espinhosos de L4 e L5. Para se
certificar da palpação do processo de L5, pode-se utilizar uma manobra de mobilidade.
ORIGINAL 29
ORIGINAL
estão praticamente no mesmo alinhamento horizontal, ou ligeiramente um pouco abaixo de seus
processos espinhosos correspondentes. Paciente em DV, colchão sob o abdome, terapeuta em
pé ao lado do paciente; palpa-se um processo espinhoso lombar, como referência, medem-se
aproximadamente dois ou três dedos transversos, lateral e ligeiramente caudal a ele, para se
palpar o processo transverso correspondente.
Artrologia:
Miologia:
Os músculos extensores da coluna são um conjunto de músculos que se estendem desde a pelve
até o crânio, subdividem-se em dois grupos: superficial e profundo.
Grupo Superficial:
. Esplênio da cabeça.
. Esplênio do pescoço.
. Eretor da espinha ou sacro-espinhal (lIiocostal que se subdivide em três partes: lombar,
torácica e cervical), dorsal longo ou longo do tórax e espinhal.
Grupo Profundo:
. Semi-espinhal
. Multífido
. Rotadores
. Interespinhais
. Intertransversários
OBS: Obliquo externo, a palpação é direta, χ paciente em DD, joelho contralateral flexionado,
mãos entrelaçadas atrás da cabeça, terapeuta em pé ao lado do paciente. O terapeuta
posicionará uma de suas mãos no cotovelo homolateral do paciente, este fará um movimento
simultâneo de flexão e rotação do tronco para o lado oposto, que será resistido pelo terapeuta. O
ORIGINAL 30
ORIGINAL
oblíquo externo do abdome ficará bem visível na região antero-Iateral do tronco, ventralmente ao
grande dorsal, e poderá ser palpado.
Nervos e Vasos
Artéria aorta χ paciente em DD, terapeuta ao lado e de frente para o paciente, coloca seus dedos
sensitivos sobre a linha media do abdomem próximo à linha alba para perceber a pulsação da
artéria aorta.
COLUNA TORÁCICA
Osteologia:
Processos Espinhosos
São longos e bastante inclinados para baixo.
Dicas Palpatórias:
ELEMENTO CORRESPONDÊNCIA
Angulo superior da escapula Processo espinhoso de T1 à vértebra T2
Angulo inferior da escapula Processo espinhoso de T7 à vértebra T8
Processos Transversos
Os processos transversos tem palpação direta, eles se situam um pouco acima e lateralmente aos
processos espinhosos correspondentes.
χ Paciente em DV, com colchão sob o abdome, terapeuta em pé ao lado do paciente, o terapeuta
posicionará a polpa de seus dedos da seguinte forma: a polpa do segundo dedo de sua mão
contralateral ou cefálica sobre o processo espinhoso dorsal, a partir dessa referência medirá
aproximadamente 2 dedos transversos acima e lateralmente à ele, o terceiro dedo de sua mão
contralateral ou cefálica cairá sobre o transverso correspondente.
ESTERNO
Angulo de Louis χ palpação semelhante à anterior, um pouco mais abaixo os dedos encontrarão
uma pequena depressão transversa que corresponde ao angulo de Louis.
COSTELAS
As costelas falsas são em número de 5 para cada lado. As 3 primeiras são denominadas
vertebrocondrais, porque se unem por meio de suas cartilagens, às cartilagens da costela acima.
As duas ultimas são denominadas costelas flutuantes, ou vertebrais, porque suas extremidades
ventrais não estão çigadas ao arco costal.
Dica Palpatória χ a escápula se estende da segunda à sétima costela e serve de referência para
a palpação da sétima costela medialmente e no mesmo alinhamento horizontal do ângulo inferior
da escápula.
1ª costela χ paciente em pé, sentado ou em DD. Terapeuta atrás ou de frente para o paciente irá
palpar a 1ª costela atrás da clavícula com seu dedo indicador, lateralmente ao ECOM. Perceberá
ao afundar o dedo uma resistência óssea que corresponde à borda cranial da 1ª costela. Pode-se
requisitar ao paciente uma inspiração profunda ou mobilizar seu membro superior em abdução.
2ª costela χ paciente em pé, sentado ou em DD. Terapeuta atrás ou de frente para o paciente. A
2ª costela relaciona-se com o angulo de Louis.
Miologia:
Músculos que ligam o membro superior e cintura escapular às paredes torácicas anterior e lateral:
ORIGINAL 32
ORIGINAL
• Peitoral maior
• Peitoral menor
• Subclávio
• Serrátil anterior
Osteologia:
C3 χ nivelada com o osso hióide, que pode ser palpado anteriormente logo abaixo da
mandíbula.
C4 χ nivelada com a proeminência da laringe.
C5 χ nivelada com a porção inferior da cartilagem tireóide.
C6 χ cartilagem cricóide.
Obs.: Uma característica das vértebras cervicais muito importante para palpação é a de que
seus processos transversos estão localizados ventralmente aos processos articulares.
A 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª vértebras cervicais são formadas por um corpo, pelos pedículos, lâminas,
processos transversos, processos articulares e pelo processo espinhoso.
Atlas (C1)
Processo transverso χ paciente em DD, terapeuta sentado atrás do paciente, mãos
posicionadas em cada lado da região lateral do pescoço, proximalmente. 1° ponto - polpa dos
indicadores nos ângulos mandibulares. 2° ponto - os quatro dedos sobre o ápice dos
processos mastóideos. 3° ponto - os três dedos cairão sobre as extremidades dos processos
transversos, ligeiramente distais em relação aos outros pontos.
A palpação se faz comprimindo os dedos sobre o ECOM.
Axis (C2)
Processo espinhoso χ é o primeiro processo espinhoso que se consegue palpar a partir do
Atlas, é a primeira saliência óssea que se consegue distinguir na linha mediana após a
identificação da protuberância occipital χ Paciente em DD ou DL, cabeça alinhada, terapeuta
sentado atrás do paciente. Segundo Testut, o processo espinhoso de C2 encontra-se a 5,5 ou
6,0 cm distais a protuberância occipital externa, ou seja, o processo espinhoso de C2
encontra-se, a aproximadamente três dedos transversos abaixo da protuberância occipital
externa. A polpa dos dedos do terapeuta serão posicionadas da seguinte forma: 2° dedo sobre
a protuberância occipital externa, 3° dedo - afundará a um dedo transverso, abaixo do 2°dedo,
no mesmo alinhamento, 4° dedo - manterá o alinhamento longitudinal e cairá sobre o
processo espinhoso de C2.
C3 A C7
Processo espinhoso χ Paciente em DD, cabeça apoiada na maca ou nas mãos do terapeuta ,
terapeuta sentado atrás do paciente, mãos em berço.
O terapeuta iniciará a palpação pelo processo espinhoso de C7, procurando identifica-Io com
ORIGINAL 33
ORIGINAL
a polpa de 2° dedo de cada mão, simultaneamente; normalmente é o mais proeminente. Após
sua identificação, o terapeuta irá mobiliza-Io no sentido transverso para se certificar da
palpação: se estiver sobre C7 haverá mobilidade; se estiver sobre T1 de uma forma geral a
mobilidade será menor. Poderá palpar os outros processos espinhosos da cervical, mantendo
um de seus dedos sobre C7, e o outro dedo se deslocará no eixo longitudinal, em sentido
cefálico.
Osso temporal: processo mastóide χ quando os dedos são colocados atrás dos lóbulos das
orelhas, a porção mastóide do osso temporal pode ser palpada e sua parte mais inferior é o
processo mastóide (ECOM).
Mandíbula: côndilos χ imediatamente anterior aos canais auditivos externos, podemos palpar
os côndilos da mandíbula. Quando o indivíduo abre a boca ou desvia a mandíbula, pode-se
sentir os côndilos moverem-se sobre a fossa glenóidea e o tubérculo dos ossos temporais. Os
côndilos também podem ser sentidos, colocando-se os dedos no canal auditivo e
pressionando-se anteriormente.
Miologia:
ECOM χ paciente em DD, terapeuta sentado atrás do paciente, posicionará uma das suas
mãos na testa do paciente e resistirá à flexão da cabeça. Com a polpa digital do 2° dedo e o
polegar da outra mão poderá palpar, em forma de pinça, o ECOM, que estará bem evidente
na região antero - lateral do pescoço a cada lado ou pede-se para o paciente executar uma
flexão lateral com rotação contralateral da cabeça.
ORIGINAL 34
ORIGINAL
necessária uma força maior na extensão do que na flexão. Entre os músculos extensores mais
profundos existe um músculo maior que se divide em pequenos músculos, os suboccipitais,
que conectam as duas vértebras cervicais superiores ao osso occipital e entre si. Alguns
destes músculos estão relacionados principalmente com a extensão; outros com a rotação. O
grande reto superior da cabeça, o transverso espinhoso da cabeça e o transverso espinhoso
cervical são também músculos profundos do pescoço, agindo sobre a cabeça e pescoço. Eles
são recobertos pelo músculo esplênio, que por sua vez é recoberto, em parte, pelo trapézio e
pela porção superior do ECOM.
χ Sua palpação se dá com o paciente em pé, DD, DL ou DV, terapeuta atrás, a palpação
deste grupo de músculos como um todo, requisitando-se a extensão da cabeça.
Obs.: Muitos dos extensores do pescoço são pequenos demais e situam-se muito
profundamente para serem palpados; outros podem ser palpados apenas como um grupo.
Na verdade, mais superficialmente podemos perceber com clareza a tensão aumentada do
trapézio (fibras superiores) já que ele recobre posteriormente todos os outros músculos
extensores.
Nervos e Vasos
Artéria carótida externa χ Sua palpação se dá com o paciente em DD ou em pé, terapeuta ao
lado ou de frente para o paciente colocará seu dedo sensitivo à frente do ventre do ECOM
logo abaixo da mandíbula.
ORIGINAL 35