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Com o Novo Código Civil, essa situação mudou, tendo em vista o disposto no artigo
977, o qual determina que: "faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou
com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de
bens, ou no da separação obrigatória".
Desta forma, com a nova legislação, somente é permitido constituir sociedade entre
cônjuges casados nos regimes da comunhão parcial de bens ou no da separação
consensual.
Outra dúvida era se as sociedades formadas por outras pessoas além dos cônjuges
estariam dentro da proibição.
"De outro lado, em respeito ao ato jurídico perfeito, essa proibição não atinge
as sociedades entre cônjuges já constituídas quando da entrada em vigor do
Código, alcançando, tão somente, as que viessem a ser constituídas
posteriormente. Desse modo, não há necessidade de se promover alteração
do quadro societário ou mesmo da modificação do regime de casamento dos
sócios-cônjuges, em tal hipótese."
No referido parecer jurídico, ficou ainda consignado que a restrição abrange tanto a
constituição de sociedade unicamente entre marido e mulher, como destes junto a
terceiros, permanecendo os cônjuges como sócios entre si.
Como os pareceres do Departamento Nacional de Registro do Comércio possuem efeito
vinculante para as Juntas Comerciais, todas as dúvidas e controvérsias ficaram
resolvidas.
Assim, as sociedades empresariais formadas por outras pessoas além dos sócios-
cônjuges estariam dentro da proibição. Além do mais, as sociedades empresariais
integradas por marido e mulher casados no regime da comunhão universal ou no da
separação legal (obrigatória), constituídas antes da entrada em vigor do Novo Código
Civil (11/01/2003), não precisam alterar seus contratos ou estatutos sociais.
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