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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
Revisão n.º 7
30 de Novembro de 2010
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ÍNDICE
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Preâmbulo
A sétima revisão desta Especificação Técnica resulta da aplicação do Princípio da Melhoria Contínua, em que
passados cerca de três anos, sobre a versão anterior, importa ajustar o seu conteúdo a novos requisitos da EDP
Gás Distribuição entretanto surgidos.
Na reavaliação do processo do Relatório Final de Obra, a EDP Gás Distribuição norteou-se pelos princípios de
melhoria da eficiência, da qualidade na transmissão da informação e da rastreabilidade que tem como
corolário a criação do Portal (vide §4. Definições) como plataforma privilegiada no intercâmbio de informação
entre a EDP Gás Distribuição e os seus principais stakeholders.
Uma alteração reside no facto de a EDP Gás Distribuição prescindir dos apêndices ao RFO: “listagem de ramais”
e “auto de medição”. Em contrapartida o “esquema unifilar” é extraído do ficheiro “RFO_***.pdf” e passa a ser
um ficheiro autónomo apenso ao RFO.
Não menos importante passa a ser a inclusão, no RFO, dos certificados dos materiais fornecidos pela EDP Gás
Distribuição.
O termo de responsabilidade da Entidade Instaladora, deixa de ser um exclusivo das obras a abastecer por GPL,
sendo alargado a todas as obras L.
Esta sétima revisão da ET 560 anula e substitui a sexta revisão de 14 de Fevereiro de 2008.
Deve ser atribuído a esta Especificação Técnica, o estatuto de norma EDP Gás Distribuição onde se
estabelecem as regras a seguir para alcançar o objectivo discriminado.
1. Objectivo
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2. Âmbito
Aplica-se à documentação referente às obras de rede primária (referências de obra com prefixo P) e rede
secundária (referências de obra com prefixo S e L), da EDP Gás Distribuição.
3. Referências
3.1. Externas
Portaria n.º 362/2000, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 690/2001, de 10 de Julho.
“Aprova os procedimentos relativos às inspecções e à manutenção das redes e ramais de distribuição e
instalações de gás e o estatuto das entidades inspectoras das redes e ramais de distribuição e instalações de
gás.”
3.2. Internas
Nota: Todos os documentos não datados devem ser considerados na sua última versão.
4. Definições
Empreiteiro
Entidade credenciada como Entidade Instaladora, pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), com
organização de pessoal, competência e idoneidade para assegurar, segundo os critérios estabelecidos, a
execução dos trabalhos previstos nesta Especificação Técnica.
Entidade Inspectora
Entidade especializada, devidamente credenciada pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), com
organização, competência e idoneidade para assegurar, segundo critérios estabelecidos, a avaliação, parecer
e supervisão dos trabalhos realizados na óptica da inspecção e da qualidade.
Quando contratada directamente pela EDP Gás Distribuição, tem por missão assegurar a conformidade dos
trabalhos executados, respeitando e fazendo respeitar o contratualmente estabelecido e garantir o
cumprimento de todas as normas legalmente aplicáveis, de fonte local, nacional ou comunitária, bem como as
especificações técnicas e procedimentos da EDP Gás Distribuição.
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Inspecção
Actividade de supervisão que visa assegurar a conformidade dos trabalhos executados por terceiros
(Empreiteiros) para a EDP Gás Distribuição, respeitando e fazendo respeitar o contratualmente estabelecido e
garantir o cumprimento de todas as normas legalmente aplicáveis, de fonte local, nacional ou comunitária,
bem como as especificações técnicas e procedimentos da EDP Gás Distribuição.
Esta actividade pode ser desempenhada por uma entidade externa à EDP Gás Distribuição (Entidade
Inspectora) ou por um técnico da EDP Gás Distribuição devidamente qualificado.
Parte
Troço de rede (de uma referência de obra com prefixo P, S ou L) objecto de análise no Relatório Final de Obra
(RFO).
Portal
Plataforma de intercâmbio de informação entre a EDP Gás e os seus principais stakeholders (empreiteiros,
entidades de inspecção e entidades oficiais), possibilitando a troca de informação relativa a actividades
executadas, em formatos distintos dos actuais, gerando fluxos de informação directamente no sistema SAP da
EDP Gás (documentos, passos, cabeçalhos, etc.) com o objectivo de diminuir os períodos entre a produção de
informação e a disponibilização da mesma, garantindo a monitorização de todo o processo e a obtenção de
relatórios.
5. Acções e responsabilidades
a) Nas obras de rede primária (referências de obra com prefixo P) e rede secundária (referências de obra com
prefixo S), é obrigatória a utilização de meios informáticos móveis, de forma a permitir a elaboração e
validação do RFO no terreno; nas obras de rede secundária em loteamentos (referências de obra com
prefixo L) a utilização de meios informáticos móveis é facultativa.
b) É da responsabilidade do Empreiteiro a elaboração do RFO. Esta acção deve começar logo que a obra,
com projecto aprovado pela EDP Gás Distribuição, é adjudicada ao Empreiteiro.
c) À medida que os documentos referidos em 5.2 infra forem sendo evidenciados pelo Empreiteiro à Inspecção
e esta última os for validando, os dados requeridos relativamente aos mesmos devem ser transpostos para o
documento que serve de base à elaboração do RFO: Mod. 004/DT-AEE.
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Todos os documentos em seguida discriminados devem ser evidenciados pelo Empreiteiro, em obra, de forma a
serem submetidos à validação da Inspecção, de acordo com o disposto no ponto 5.3 infra.
o Licenças e, quando aplicável, “credenciação específica EDP Gás Distribuição”, dos técnicos de gás;
o Licenças, certificados de qualificação e, quando aplicável, “credenciação específica EDP Gás
Distribuição”, dos soldadores;
o Licenças dos instaladores de redes de gás;
o Procedimento de soldadura para redes em aço, especificado pelo Empreiteiro, qualificado por entidade
acreditada e aprovado pela EDP Gás Distribuição;
o Certificados de conformidade das máquinas de electrossoldadura/topo-a-topo (só para rede em
polietileno);
o Certificados de materiais (tubos, acessórios e válvulas) a incorporar na obra, incluindo os certificados dos
materiais fornecidos pela EDP Gás Distribuição;
o Certificados de conformidade dos manómetros/transdutores de pressão;
o “REDES DE AÇO: Caderno de Soldaduras e Teste à Rigidez Dieléctrica do Revestimento” – Mod. 019/DT-
AEE, de acordo com a ET 561 “Caderno de soldaduras de redes em aço”, quando aplicável;
o Relatórios dos ensaios e testes realizados, de acordo com o especificado e segundo os modelos
aprovados pela EDP Gás Distribuição.
5.3.1. Generalidades
a) Todos os documentos que integram o RFO devem ser validados pela Inspecção. Esta validação far-se-á nos
termos definidos em 5.3.2 a 5.3.7 infra.
b) Nas obras de rede secundária em loteamentos (referências de obra com prefixo L), em que não sejam
utilizados meios informáticos móveis, aceita-se que os documentos de base que constituem o RFO, sejam
impressos e validados pela Inspecção de modo tradicional: assinatura sobre carimbo da entidade.
c) Os relatórios de ensaios e testes, devem ser digitalizados a partir dos originais resultando desta acção
ficheiros com extensão .pdf para posterior integração no ficheiro final do RFO a enviar à EDP Gás
Distribuição.
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a) Na primeira vez em que começam a trabalhar, os soldadores, instaladores e técnicos de gás devem
apresentar-se à Inspecção, evidenciando as licenças e certificados de qualificação requeridos para o
desempenho da sua actividade.
b) Não obstante o disposto na alínea a), na construção de rede secundária (referências de obra com prefixo S)
os soldadores e os técnicos de gás do Empreiteiro devem evidenciar à Inspecção a credencial emitida pela
EDP Gás Distribuição.
c) A Inspecção deve verificar a validade dos documentos referidos nas alíneas anteriores. Se forem
considerados válidos e condizentes com os elementos explicitados no impresso Mod. 004/DT-AEE §5 autoriza
a actividade dos profissionais em obra.
d) Nas obras de rede primária (referências de obra com prefixo P) e rede secundária construídas em aço
(referências de obra com prefixo S), o Empreiteiro evidenciará à Inspecção cópias dos certificados de
qualificação dos soldadores para os procedimentos de soldadura aprovados. Se forem considerados
adequados, autoriza a sua aplicação em obra, e valida as cópias, através da aposição de carimbo, com
vista à sua posterior digitalização e integração no RFO.
a) Nas obras de rede primária e rede secundária construídas em aço, é obrigatória a especificação de
procedimentos de soldadura conforme estabelecido na especificação técnica ET 504 “Soldadura de
tubagem em aço”.
b) O Empreiteiro evidenciará à Inspecção cópias dos procedimentos de soldadura com vista à sua aprovação.
c) A Inspecção verificará a adequação dos procedimentos especificados face aos requisitos da ET 504. Se
forem considerados adequados, autoriza a sua aplicação em obra, e valida as cópias, através da aposição
de carimbo, com vista à sua posterior digitalização e integração no RFO.
a) Na construção de rede secundária em polietileno (referências de obra com prefixo S e L), e antes da
utilização em obra, o Empreiteiro deve evidenciar à Inspecção, os certificados de conformidade dos
equipamentos de soldadura.
b) A Inspecção deve verificar a validade dos certificados referidos na alínea anterior: um ano sobre a data de
emissão dos mesmos. Se forem considerados válidos e condizentes com os elementos explicitados no
impresso Mod. 004/DT-AEE §6 autoriza a utilização dos equipamentos em obra.
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a) Antes da utilização em obra, o Empreiteiro deve evidenciar à Inspecção, cópias dos certificados dos
materiais (tubos, acessórios e válvulas), com vista à sua aprovação. Incluem-se os certificados dos materiais
fornecidos pela EDP Gás Distribuição.
b) A Inspecção deve verificar a validade dos documentos referidos na alínea anterior. Se forem considerados
válidos e condizentes com os elementos explicitados no impresso Mod. 004/DT-AEE §7, procede de uma das
seguintes formas:
b1) Tratando-se de obras de rede primária e rede secundária construídas em aço, autoriza a utilização dos
materiais e acessórios em obra e valida as cópias, através da aposição de carimbo, com vista à sua
posterior digitalização e integração no RFO;
b2) Tratando-se de obras de rede secundária construída em polietileno, autoriza a utilização dos materiais e
acessórios em obra.
a) Antes da realização dos ensaios, o Empreiteiro deve evidenciar à Inspecção, os certificados de calibração
dos equipamentos de medição a utilizar.
b) A Inspecção deve verificar a validade dos certificados referidos na alínea anterior: um ano sobre a data de
emissão dos mesmos. Se forem considerados válidos e condizentes com os elementos explicitados no
impresso Mod. 004/DT-AEE §8, autoriza a utilização dos equipamentos.
O caderno de soldaduras, elaborado em conformidade com o disposto na especificação técnica ET 561, será
validado pela Inspecção sempre que esteja uma folha completamente preenchida ou um arruamento
completo.
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a) O RFO a enviar à EDP Gás Distribuição é integralmente digital, consubstanciado em 2 (dois) ficheiros distintos
com extensão .pdf, a saber:
o RFO_referência_sufixo.pdf
Este ficheiro resulta da “inserção de páginas” provenientes de ficheiros avulso:
“Elementos representativos da obra” (parte integrante do Mod. 004/DT-AEE);
Procedimento de soldadura aprovado (só para referências de obra com prefixo P ou S construídas
em aço);
Licenças e certificados de qualificação dos soldadores de aço (só para referências de obra com
prefixo P ou S construídas em aço);
Certificados dos materiais empregues na obra (só para referências de obra com prefixo P ou S
construídas em aço);
Relatórios dos ensaios e testes realizados, de acordo com o especificado e segundo os modelos
aprovados pela EDP Gás Distribuição;
Caderno de soldaduras (só para referências de obra com prefixo P ou S construídas em aço);
Termo de Responsabilidade da Entidade Instaladora (só para referências de obra com prefixo L);
Certificado de inspecção (só para referências de obra com prefixo L);
o UNIFILAR_referência_sufixo.pdf
Este ficheiro deve corresponder ao esquema unifilar da rede com representação das válvulas, ramais,
purgas, UTRs, PRMs, PRPs, juntas isolantes, tomadas de potencial, “pontos especiais”, quando existirem,
com a respectiva solução construtiva e arruamentos; no caso de redes primárias deverão estar
representados os números de série dos acessórios acima referidos e os pontos de medição de
protecção catódica.
b) O nome dos ficheiros informáticos traduzirá o conteúdo dos mesmos, o código da obra (referência EDP Gás
Distribuição) e a “parte” da mesma.
b1) Se o RFO corresponder na integra à totalidade da obra, os nomes dos ficheiros conterão o sufixo PF.
b2) Quando o RFO corresponder a “parte” da obra, os nomes dos ficheiros conterão o sufixo P0# que
corresponderá à numeração sequencial da “parte” (e.g.: RFO_SVNG2010001_P01,
UNIFILAR_SVNG2010001_P01; à última “parte” da obra corresponderão ficheiros contendo o sufixo PF.
c) Quando se tratarem de obras de rede secundária em loteamentos (referências de obra com prefixo L), em
que não sejam utilizados meios informáticos móveis, o RFO será constituído a partir da digitalização de
documentos impressos que originarão os ficheiros referidos em a) supra.
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d) Os documentos impressos, quando digitalizados, sê-lo-ão a cores e com uma resolução tal que garanta a
legibilidade dos mesmos: é recomendada a resolução de 200 dpi’s.
e) No ponto 7 infra, apresenta-se uma tabela resumo que visa facilitar a organização dos ficheiros referidos em
a) supra.
Tipo de Processo
Conteúdo dos ficheiros
o Ensaio de Estanquicidade 1
o Ensaios Radiográficos 1 1
1 Quando aplicável.
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a) O RFO, consubstanciado nos ficheiros descritos em 6 e 7 supra, deve ser “carregado” no Portal, pelo
Empreiteiro, no prazo de 4 (quatro) dias úteis seguintes à data de final de ensaios. Este prazo inclui 2 (dois)
dias úteis para que a Inspecção proceda à aprovação do RFO.
b) A EDP Gás Distribuição avaliará a conformidade do RFO face aos requisitos desta especificação técnica.
c) Quando a EDP Gás Distribuição constatar não conformidades, comunicará as mesmas ao Empreiteiro e ao
responsável pela Inspecção via Portal.
d) As correcções serão enviadas à EDP Gás Distribuição no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis e em
conformidade com o disposto na alínea a) supra.
a) Quando existirem exames radiográficos, as películas radiográficas devem ser entregues simultaneamente
com o envio do RFO à EDP Gás Distribuição. As películas radiográficas devem ser ordenadas
sequencialmente conforme o respectivo caderno de soldaduras e estar devidamente acondicionadas e
identificadas com a referência da obra.
b) Para as obras a abastecer por GPL, o Empreiteiro deve entregar à EDP Gás Distribuição o “Termo de
Responsabilidade de Entidade Instaladora” em suporte de papel. Este documento deve ser entregue
simultaneamente com o envio do RFO à EDP Gás Distribuição.
9. Disposições finais
a) O Empreiteiro e a Inspecção devem manter registos do RFO enviado à EDP Gás Distribuição.
b) No âmbito do disposto nos nºs 2 e 3 do artigo 7º do Anexo II da Portaria n.º 362/2000, de 20 de Junho, a EDP
Gás Distribuição prescinde dos Relatórios de Ensaios em suporte de papel, produzidos pelas Entidades
Inspectoras, com excepção das películas radiográficas.
c) O Empreiteiro deve manter os registos originais dos Relatórios de Ensaios produzidos pelas Entidades
Inspectoras, por um período nunca inferior a 5 (cinco) anos.
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d) O Certificado de Inspecção emitido pela Entidade Inspectora, de acordo com o disposto na Portaria n.º
362/2000, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 690/2001, de 10 de Julho, deve
referir explicitamente “o acompanhamento da construção mecânica” por parte da referida Entidade
Inspectora.
10. Anexo
Anexo 1
(Mod. 004/DT-AEE)
Referência: Parte:
Início Construção Civil Fim Inst. Mecânica Início Ensaios Fim Ensaios
Data:
Ramais em simultâneo:
Na execução da Obra em referência, foram observados e assegurados todos os requisitos contratualmente estabelecidos
entre a EDP Gás Distribuição, o Empreiteiro e a Inspecção, traduzindo-se tal no cumprimento de todas as normas legalmente
aplicáveis, de fonte local, nacional ou comunitária, bem como das especificações técnicas e procedimentos da EDP Gás
Distribuição.
Mais se declara que se encontram garantidas as condições de segurança e de operacionalidade da rede, que levam a
classificar a Obra como “pronta a entrar em serviço”.
Subempreiteiros
Dono de Obra Inspecção Empreiteiro
C. Civil C. Mecânica
Entidade
Coordenador de Obra
Gestor de Construção/Inspector/
Encarregado Geral
7.1 Válvulas
7.2 Tubos
7.3 Acessórios
bar
Observações