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INTRODUÇÃO
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MODIFICAÇÃO NA RELAÇÃO COM OS PAIS
A autonomia diz respeito não só à progressiva separação dos pais mas também
está relacionada com a capacidade de decidir com segurança em si próprio e
desenvolver um leque de valores próprios. O modo como os pais lidam com os filhos é
determinante para um melhor ou pior desenrolar da relação nesta fase de
desenvolvimento.
Estilo educativo autocrático - O poder dos pais é absoluto, as negociações são
raras ou muito limitadas, as regras são imutáveis e as decisões são impostas pelos pais.
Estilo educativo permissivo - A liderança dos pais é fraca ou irregular, existe
um fracasso do controlo parental, as negociações são infindáveis, e a mudança das
regras é constante. Se os pais deixam os filhos fazer tudo o que querem, os exageros e
riscos comportamentais sobem em escalada - numa desesperada tentativa de obter poder
através da «vitória» sobre o obstáculo - e a possibilidade de surgirem problemas de
várias ordens tornar-se-á mais provável.
Estilo educativo democrático - As determinações parentais são explicadas e
negociadas, existem regras de funcionamento familiar bem definidas, se bem que ao
mesmo tempo, flexíveis. Adolescentes que atingem a autonomia pretendida têm pais
democráticos mas firmes, calorosos e aceitantes face às sugestões das gerações mais
novas, comunicadores claros e coerentes, com capacidade de negociação e resolução
dos problemas.
A tolerância é essencial para se viver com adolescentes embora isso não
signifique que tudo é permitido. Os adolescentes sentem-se mais seguros quando sabem
até onde podem ir. Não contam com uma liberdade total para fazerem exactamente o
que querem. Por improvável que pareça o seu filho lá no fundo, quer de facto que lhe
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imponham limites, mesmo que possa vir a desafiá-lo todos os dias e em todas as
questões. Os adolescentes não estão sempre à espera, e se calhar nem querem, ser
sempre eles a ganhar.
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RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS RELACIONADOS COM O CORPO E A
IDENTIDADE SEXUAL
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CONCLUSÃO