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À GLÓRIA DO G.’. A.’. D.’. U.’.

Eis uma magnífica prancha maçônica, uma


peça de arquitetura gravada com amor para
nos falar da Iniciação, não simplesmente
pelas palavras, mas com o Coração.

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À GLÓRIA DO G.’. A.’. D.’. U.’.

À GLÓRIA DO G.’.A.’.D.’.U.’.

V.’.M.’. e vós todos, meus Irmãos e Irmãs, em


vossos graus e qualidades,

Iniciação e Ritual

Leitura do Livro I ― Poimandres ― Hermes


Trimegisto

Uma consciência que nos liga operativamente ao


divino

Iniciar: começar.

Iniciar-se é começar, empreender, ser no presente.


Uma presença, uma consciência que nos liga
operativamente ao divino.

No centro onde os caminhos se cruzam, onde tudo


é UM, lá onde se efetiva na consciência o
reencontro com o eixo vertical no plano horizontal.

Iniciar-se é sempre começar e não continuar

... como antes

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À GLÓRIA DO G.’. A.’. D.’. U.’.

... para depois

Iniciar-se

... um eterno presente!

Um processo alquímico e íntimo.

Trata-se de um processo alquímico: um processo


íntimo e sutil. Para que haja passagem a estados
sucessivos, é preciso que efetivamente exista
mudança, Iniciação, presença, consciência. É
preciso que o processo seja empreendido, que
comece verdadeiramente.

E por isso, o papel do processo iniciático faz com


que os fenômenos aparentes e figurados pelo Ritual
se desdobrem em planos mais sutis.

“Senhor, ainda outra vez eu vos digo, toda


cerimônia maçônica se desdobra em planos sutis de
realização oculta.”

Nostalgia e Sono

A nostalgia aplica-se ao passado como ao futuro:


um passado que não será mais.

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Um passado que não foi aquilo que teria podido ser.

Um futuro que já

De modo previsível

Não será tal ou qual

... que será, pois, reunido ao passado

...àquele que teria podido ser.

Tantos estados e processos mentais que


manifestam a condição humana em seu estado de
declínio e encerramento no passado matéria, dual:
pode-se dizer em estado de adormecimento!

Mas Deus, que nós amemos este estado!

... “a natureza sorriu de amor, porque ela viu a


beleza do homem na água e sua sombra na terra. E
ele, percebendo na água o reflexo de sua própria
forma, toma-se de amor por esta e deseja possuí-la.
A energia acompanha o desejo, e a forma privada
de razão foi concebida. A natureza apodera-se de
seu amante, envolve-o inteiramente e eles se unem
em amor recíproco. Eis por que, de todos os seres
que vivem sobre a terra, o homem é duplo, mortal
pelo corpo, imortal por sua própria essência.

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À GLÓRIA DO G.’. A.’. D.’. U.’.

Imortal e soberano de todas as coisas, ele é


submisso ao destino que rege aquilo que é mortal;
superior à harmonia do mundo, ele é cativo de seus
laços; macho e fêmea como seu pai e superior ao
sono, ele é dominado pelo sono” (H, 3R)

Sabedoria, Força e Beleza

É pela consciência que somos ligados ao divino.

Consciência e Inconsciência só têm sentido no


plano operativo.

Não têm sentido no presente.

A presença

O espontâneo

O jorrar

Não têm sentido porque sinalam a participação ou o


adormecimento do ser em relação à sua
reintegração... Em relação ao seu regresso... Sua
ascensão em direção ao divino.

A consciência não tem sentido senão quando ela


ultrapassa em Sabedoria, Força e Beleza o encanto
da experiência que conduzimos sobre a terra,

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Movimento iniciático, estado vibratório.

Não se trata de uma consciência do tipo


inteiramente mental, eventual ou puramente
especulativa.

A manifestação da tomada de consciência sobre os


planos da personalidade desdobra-se em planos
mais sutis e opera, então, transformações
propriamente iniciáticas.

Para manter ou provocar esse movimento iniciático,


importa manter um estado vibratório, uma
oscilação propícia

... o símbolo, a alegoria permitem provocar a


solicitação de diferentes planos do ser; de seus
aspectos matéria e daqueles do espírito:
inteligência, razão, crença, imaginação.

O símbolo não é nada se não vibra, se não se inicia


por um movimento interior que vai manter o
movimento iniciático da consciência, no seio da
qual vai se suceder indefinidamente a alternância
do fixo tornado volátil... tornado fixo por sua vez.

E durante nosso sono

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A criação se deslinda muito bem sem nossa


consciência e parece nos inscrever de todas as
maneiras, de fato, em todas as suas manifestações.

A natureza funciona muito bem, segundo as leis da


harmonia que lhe são próprias, a despeito de
nossas considerações ou de nossos debates sobre o
consciente, o inconsciente... o supra consciente...

Sobre o plano da manifestação “Nada se perde,


nada de cria, tudo se transforma”.

As leis da harmonia regem o mundo.

Nosso consumo, nossas produções e nossas


poluções se integram, se desintegram, tomam de
empréstimo e restituem...

A polução retarda nossa consciência, aniquila-a; é


nosso livre arbítrio que ela capitaliza, nossa
Iniciação que ela freia, pois que ela nos fixa na
negação, cegamente.

“Eis aqui os arcanos da Gnose

...que aqueles que têm olhos

E ouvidos”

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Da Manifestação à Essência

O Ritual, se ele for mais ou menos inspirado, é de


qualquer sorte transcrito pelo homem em sua
condição terrestre, e em muito tomado de
empréstimo ao mental, que dispõe principalmente
de uma aproximação dual da criação e de um
ambiente que ele “personaliza”.

Não se deve, todavia, negar ao ser humano, mesmo


o dito “profano”, a memória esporádica de um
conhecimento das coisas que ressurgem do divino.

O Ritual esforça-se para nos levar da manifestação


à essência, entrar novamente em intimidade com
aquele do qual é dito

“Tu que a natureza não criou”

Bom! Compreendeste bem que minha concepção


de Iniciação, que transcorre velozmente com a
primeira revelação de Hermes Trimegisto, nutria-se
de um Ritual deísta!

Importância do Ritual

Que Ritual para qual Iniciação?

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A maçonaria deve, sem dúvida, sua parte


“universal” ao fato de que ela oferece uma
profusão de Ritos que se unem, com algumas
poucas exceções, sob a bandeira comum do
G.’.A.’.D.’.U.’..

Não vou me deter sobre os fundamentos dos


diversos Ritos que serão objeto, neste ano, de uma
peça de arquitetura bem detalhada por um de
nossos irmãos. Simplesmente parece claro que um
Rito induz a um Ritual que suportará uma procura
iniciática específica.

E é segundo cada um: escolhe-se o próprio Ritual


ou se o descobre uma vez que se o pratica,
segundo o grau de consciência na escolha e sua
adequação à busca iniciática, sua eficácia
mostrando-se então maior ou menor.

O Rito de Misraim

O Rito de Misraim funciona sobre a concepção do


criador universal do qual emanam todos os poderes
e todas as manifestações. Ele procede igualmente,
em sua essência, suas aplicações e suas
modalidades, da unidade trina. Ele se relaciona a

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concepções dos monoteísmos e liga-se diretamente


ao hermetismo tal e qual sua expressão “as três
revelações de Hermes” e pode prefigurar o
Cristianismo.

... Quando o incenso se espalha

... Arquiteto de todos os Mundos, tu que disseste:


“Eu criei todas as Formas com minha Palavra,
quando ainda não havia nem céu nem terra”

… Antes da cadeia de união

Potência eterna e soberana que se invoca sob cem


nomes diferentes, Arquiteto Supremo, Ordenador
de todos os Mundos, neste Templo e em direção a
Ti voltam-se nossos corações em sua fidelidade.

… No testamento filosófico

… Considerando que a Filosofia ensina a conceber,


e a observação ensina a admitir a existência
provável de uma Inteligência ativa em todo
Universo, Inteligência cuja Luz elementar é
provavelmente a primeira manifestação tangível, e
um agente criador e organizador da Matéria
Universal,

O princípio evocado é aquele da eternidade.

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À GLÓRIA DO G.’. A.’. D.’. U.’.

Ele não é fixado, porque é ele que fixa e que anima


pelo presente, lugar da consciência, perfume de
eternidade... Espírito dos seres e das coisas
animando a matéria mergulhada no passado e
futuro, noções fugidias, incompreensíveis.

O eixo Zênite Nadir é o eterno presente

Ele tenciona passado e futuro ― plano horizontal da


manifestação ― e lhes permite então existir em
consciência no círculo do Ouroborus, no exato local
onde este morde a própria cauda: existir pelo
despertar, a memória dolorosa que ressurge.

Iniciar-se é aprender a morrer.

Aprender a morrer

Remontar à origem

Aprender a viver em consciência, lembrando-se de


que a vida engloba a passagem terrestre, de que o
corpo é um empréstimo tomado à Dama natureza
(a natura naturanda) que lhe será restituído

O intelecto divino entra no espírito

O espírito entra na alma

A alma entra no corpo

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O fogo toma um invólucro de ar que se insufla na


água que penetra a terra

... assim o fogo penetra a terra sem queimá-la

... Morrer

Após havê-la integrado, será preciso desintegrar o


corpo que não é mais então animado, entregando
seus constituintes à natureza.

A Ascensão em Direção ao Divino

Em tudo se desdobrando em planos mais sutis, as


diversas viagens do candidato figuram e dão o
ensinamento da morte do corpo e das paixões que
se ligam à alma.

... Após o sopro do M.’. de Cer.’. nas faces do


candidato

Senhor, esta viagem dá continuidade à série de


purificações naturais que sofre a Alma humana em
sua ascensão ao divino. Despojando
sucessivamente os envoltórios sutis que recobrem
esta faísca divina que denominamos alma...

… Poimandres à Inteligência

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À GLÓRIA DO G.’. A.’. D.’. U.’.

Tu me instruíste de tudo, como eu desejava, ó


Inteligência; mas esclarece-me sobre a maneira
como se faz a ascensão.

Primeiro, diz Poimandres, a dissolução do corpo


material, entregando seus elementos a
metamorfoses; a forma visível desaparece; o
caráter, perdendo sua força, é entregue ao
demônio; os sentidos retornam às suas fontes
respectivas e confundem-se às energias (do
mundo). As paixões e os desejos entram na
natureza irracional; aquilo que permanece eleva-se
assim através da harmonia (...)

Assim se justificarão então, talvez, para alguns,


todas essas bizarrias, essas alegorias e este
simbolismo que, quando não são bem aproximados,
conjecturados, sub-ordenados e sinceramente
explorados, tornam-se objeto da negligencia e da
derrisão... E o Ritual, falto de sentido, podado,
despojado, corre então todos os riscos de não mais
preencher sua função iniciática.

Iniciar-se é empenhar-se. É escolher.

A pergunta formulada em diversas ocasiões

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“Senhor, consentis em morrer para vossa vida


passada?”

“Senhor, antes de dar prosseguimento a esta


cerimônia, eu vos convido a refletir. Quereis?”

“... não vos arrependereis de nada daquilo que vos


será imposto?”

“Aceitais fazer a terceira viagem? Senhor, aceitai?”

Iniciar-se é dissolver-se e ainda renunciar

Bebida do Esquecimento

Lenta, mas seguramente, a egrégora que anima e


conduz nossa antiga Sociedade vos penetrará, sua
vontade substituirá a vossa e, no próximo
aniversário de vossa recepção, nada mais restará
do homem que atualmente sois.

Purificação pela Água

Vós não sereis mais (...) que “semelhante ao


cadáver que a mão do lavador de defuntos remexe
como quer”

Enquanto sobre o adro

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A Iniciação prossegue sobre o adro, no entrechoque


entre as ferramentas e o ego!

Martela-se a pedra, o ego, para retirar-lhe as


asperezas, suas fraquezas, para torná-lo forte uma
vez dominado para que a pedra talhada participe
do edifício.

Sobre o adro não se destrói, forma-se e forja-se


(com o fogo exterior que não é o fogo alegórico do
templo)

Enfim, meus irmãos (e minha irmãs), sobre o


domínio da Iniciação que nos prende, e o espírito, o
coração, os sentimentos, as emoções, e ainda nos
provoca vertigens, mas às vezes nos retira da raiva
e do escárnio

... Um pouco de beleza, de força e de sabedoria. O


convite à viagem: ....

O 1º Reino é a existência antes da existência

O 2º Reino, reino deste mundo

O 3º Reino é o intervalo que atravessamos após a


pequena e a grande morte.

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O 4º Reino é a ressurreição sobre a terra que se


desperta e o retorno à condição original.

O 5º Reino é o jardim e o fogo.

Saiba que desde que Deus criou os seres humanos


e os fez surgir do Nada, eles não cessaram de ser
viajantes. Eles não têm nenhum lugar onde
repousar de sua viagem, a não ser no jardim e no
fogo, e cada jardim e cada fogo é a medida de sua
pessoa.

E tenho dito, VM.

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