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Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal

Percurso de Campo com Arco ou com Besta


(ou Percurso de Caça Simulada com Arco ou com Besta)

Esta modalidade é praticada ao ar livre em terrenos arborizados e acidentados de modo a que seja
possível criar condições semelhantes às da caça real, isto é, colocação dos alvos em situações de
contraste de luz, enquadrados por árvores ou arbustos, parcialmente tapados por ramos, separados do
ponto de tiro por acidentes de terreno (valas, montículos, etc). Este tipo de colocação tem por fim
dificultar o cálculo da distância atirador/alvo.

Os percursos de caça simulada dividem-se em três tipos diferentes (Hunter, Animal e Precisão)
conforme o tipo de alvos a usar, as distâncias serem ou não desconhecidas para o atirador e disparar-se
um ou mais projecteis, até quatro, em cada alvo. Em todos eles são colocados 14 alvos consistindo
uma prova em duas voltas efectuadas sem intervalo; se o terreno o permitir também se podem colocar
28 alvos passando a prova, neste caso, a ser feita em apenas uma volta. Esta solução aplica-se,
geralmente, em todas as provas internacionais.

Dependendo do traçado de cada percurso, as duas voltas da prova podem representar uma caminhada,
entre árvores, subindo e descendo os acidentes do terreno, de 2 a 4 quilómetros, por vezes mais.

Antes de cada prova são constituídas "patrulhas" comportando 3 a 5 atiradores, cada uma; as patrulhas
são numeradas de acordo com o alvo onde vão iniciar a prova (geralmente utilizando apenas os pares
ou os ímpares) de modo a que todas as "patrulhas" iniciem a prova à mesma hora sem qualquer
problema de aglomeração.

O percurso mais interessante utiliza alvos com silhuetas de animais desde a perdiz até ao alce ou o
bisonte, colocados a distâncias desconhecidas para o atirador variando entre 8 e 55 metros,
dependendo do tamanho do alvo utilizado.

Sobre cada alvo o atirador disparará uma flecha (no caso do arco) ou um virotão (no caso da besta)
que, se pontuar, o dispensa de outros disparos. Caso não pontue neste primeiro tiro tem a possibilidade
de disparar mais dois projécteis. A pontuação não dá qualquer vantagem ao facto de o segundo e o
terceiro disparos ajudarem a corrigir o primeiro tiro. São pontuáveis apenas duas zonas do alvo: a
principal, chamada "coração" e a secundária, chamada "corpo"; o primeiro disparo vale 20 pontos no
"coração" e 18 no "corpo", o segundo 16/14 pontos e o terceiro 12/10 pontos sempre no mesmo tipo de
localização.

Esta modalidade tem a seu favor uma grande qualidade: na mesma prova, talvez até na mesma
"patrulha" podemos ter em competição uma família completa, embora respeitando, nas classificações,
os diferentes escalões etários de cada um dos familiares.

Outra qualidade é a de que é possível aos espectadores interessados acompanhar as patrulhas ao longo
de todo o percurso e assim auferirem as vantagens de uma caminhada saudável e repousante.

Este tipo de tiro, quando feito com arco, é regulamentado pela IFAA-International Field Archery
Association e, regularmente, efectuam-se campeonatos europeus e mundiais da modalidade.

Em termos de expansão, pode-se afirmar que se encontra em quase todos os países do mundo (da
Escandinávia à Itália, dos E.U.A. à África do Sul, à Austrália e à Nova Zelândia), salientando-se, em
quantidade de praticantes, os E.U.A., a França, a Itália e a Inglaterra, países onde é vulgar encontrar
entre 200 a 300 atiradores em cada competição internacional. Nestes casos, serão montados não um
percurso de 14 alvos a duas voltas mas sim três percursos de 28 alvos cada um.

Em termos de classificação, existirão várias categorias de atirador (dependendo do tipo de arco que
utilizem) e, tal como nas provas nacionais, os diferentes escalões etários: veteranos, seniores, juniores
(todos divididos em masculinos e femininos), juvenis e infantis (mistos).

Utilizam-se arcos desde o mais sofisticado (miras ópticas, miras reguláveis, pesos compensadores,
etc.) conhecido vulgarmente por "arco olímpico" até ao chamado "longbow", arco feito de uma só peça
de madeira, sem mira nem qualquer outro tipo de acessório. Cada tipo de arco constitui uma classe
diferente.

As bestas usadas nestas provas estão divididas em três classes: as simples, de arco recurvo, as
"compound", que utilizam pequenas roldanas para desmultiplicação de força e uma terceira classe
abrangendo bestas dos dois tipos mas com miras com ajuda óptica (mira telescópica, "red point", etc.)

Até ao presente, Portugal continua a ser o único país que permite, na mesma competição, a existência
de arcos e bestas mas, no seu campeonato nacional de 1992, a Inglaterra, a título experimental,
consentiu a presença de bestas naquela competição. Portugal, como país convidado, enviou uma
equipa de besteiros.

Em Portugal esta modalidade tem sido levada um pouco por todo o país. Já se fizeram, e continuam a
fazer-se, provas na Aldeia das Açoteias (Algarve), Alpiarça, Aviz, Azambujeira, Belas, Caldas da
Rainha, Cartaxo, Castelo Branco, Castro Daire, Coimbra, Conímbriga, Évora, Ericeira, Guarda,
Lisboa, Óbidos, Porto, Santarém, Sousel, Termas de Monfortinho, Torres Novas, Torres Vedras, Tróia,
Vila Fernando e Viseu.

Portugal tem tentado, ao longo de vários anos, que as provas de percurso de caça com besta sejam
homologadas, a nível internacional, e que comecem a ser disputados campeonatos europeus e
mundiais.

Estes esforços foram coroados de êxito e, desde 1995, começaram a ser realizadas as primeiras provas
internacionais experimentais. A primeira prova internacional feita com o patrocínio da IAU-
Internationale Armbrustschutzen Union (Federação Internacional de Tiro com Besta) foi organizada
por esta Federação, em 1995, na Aldeia das Açoteias no mesmo período em que decorreu o 3º
Campeonato Europeu de Tiro com Besta de Campo.

Em Agosto de 1996, em Lisboa, foi organizada a 1ª Prova Internacional de Percurso de Campo com
Besta; em Julho de 1997, em Soissons (França), foi organizado o 3º Encontro Europeu de Tiro com
Besta e em Setembro de 1997 foi disputada a 2ª Prova Internacional de Percurso de Campo com Besta
durante o período em que decorreu o 4º Campeonato Europeu de Tiro com Besta de Campo.

Esta 2ª PIPCB já foi disputada de acordo com o regulamento pela IAU para cuja elaboração bastante
contribuiu a federação portuguesa.

Em Julho de 1998 deslocou-se uma equipa de besteiros portugueses a Velence (Hungria) para disputar
a Prova Internacional de Percurso de Campo com Besta que decorreu ao mesmo tempo que o 9º
Campeonato Mundial de Tiro com Besta de Campo. 

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