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Página Público - INPI, noves fora, nadae 1 de 3

25 de Março de 2011
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Caderno > Opinião
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EDIÇÃO IMPRESSA
INPI, noves fora, nada + LIDAS + COMENTADAS + ENVIADAS + VOTADAS
Por José Ribeiro e Castro
Temas Samurais nucleares A coragem dos 50 de Fukushima
A UE ficou mais centralizada com este Destaque Líderes da UE lamentam chumbo do PEC mas
regime de patentes à moda de Munique - e querem vê-lo cumprido
Opinião Passos Coelho tropeçou num dia normal
nós ainda mais periféricos
Destaque Sócrates sai e Cavaco acelera legislativas para
finais de Maio
Opinião Quem não tem dinheiro não tem vícios. E não pode
ter Sócrates
Sexta-Feira 25/03/2011 Imprimir Comentar Enviar
Partilhar Opinião A primeira queda de Sócrates
Voltar a publico.pt
Temas Made in Barcelos, Portugal, com amor
Não tenho o prazer de conhecer a senhora Presidente do Instituto Nacional de Opinião Então adeus e até já
Propriedade Industrial, o INPI. É com certeza uma pessoa estimável. E, face ao artigo Local Lisboa Serviços mínimos na CP e Fertagus
que escreveu no PÚBLICO de 5 de Março, até me regozijo por, ao fim de dois projectos dependem da adesão à greve na Refer
de Resolução e sete artigos de opinião - só à minha conta e do CDS -, haver alguém Portugal Mulher do ministro da Justiça foi mudada de
que, finalmente, sai de trás das cortinas para dar a cara e procurar justificar o tribunal pelo procurador distrital do Porto
injustificável: a posição do governo no deplorável dossier da "cooperação reforçada" PUB:
para introduzir, à pressão, a patente da União Europeia. Mas o texto publicado reincide
nos vícios conhecidos da argumentação oficial: desconversa. E envereda
propositadamente por, como costuma dizer-se, confundir a estrada da Beira com a
beira da estrada.

É sinal de falta de razão ter de faltar à verdade para apresentar "justificações". Idem,
quando a argumentação se limita à automática repetição de chavões e lugares-comuns
ao melhor estilo que os franceses chamam "langue de bois", sem responder a um único
dos argumentos da opinião oposta. Foi assim nas responsabilidades do PS e do PSD
quanto ao escassíssimo debate parlamentar desta questão, acompanhando o NOTÍCIAS EM DESTAQUE NO PUBLICO.PT
DOWNLOAD EM PDF secretismo e a reiterada falta de comparência do governo Sócrates. O mesmo ressalta
Política Jean-Claude Juncker: Passos Coelho garantiu
do sintomático artigo da Presidente do INPI. cumprimento das metas do PEC
P2
Economia Taxa a dois anos supera 7% após cortes na nota
1,63 MB O artigo esconde que ninguém se opõe à criação da patente unitária. Eu defendo-a da dívida por duas agências
P2 como desejável. O CDS também. O sector profissional e empresarial que se opõe - e
Política “Verdes” propõem a Cavaco eleições antecipadas a
0,13 MB muito bem - às traiçoeiras manobras em curso também a defende. Espanha e Itália, que 19 de Junho
Cidades têm resistido em Bruxelas aos abusos postos em marcha, também a defendem. É,
Economia Serviços mínimos asseguram parte dos comboios
1,37 MB portanto, chover no molhado falar dos benefícios teóricos de uma patente da UE - não em dia de greve
conheço ninguém que o tenha posto em questão.
Inimigo Público Política Sondagem dá vitória ao PSD com quase 48 por
0,45 MB cento dos votos
E o artigo omite também, mais discretamente, para um leitor desconhecedor da matéria,
Ipsilon que a patente da UE não é inteiramente nova e não vem propriamente preencher um
5,53 MB PUB
vazio. Já existe, há décadas, a "patente europeia", regulada pela Convenção de
Publica Munique, de que Portugal é parte, entre quatro dezenas de outros países europeus.
És um verdadeiro adepto? Prova-o, responde
4,28 MB e põe o Fcporto no pódio. Vai ser o Maior! O-
Público O problema não é, portanto, o de criar uma patente europeia - que já existe. Nem é o de meu-porto.com/porto_campeao Portugal x
4,24 MB construir uma patente da UE. É o de garantir, além do respeito das regras dos Tratados, Chile Será que vencemos com tranquilidade A
que a patente da UE represente efectivamente uma melhoria, um avanço, uma mais-
Público Porto
valia face ao regime que já existe. Ora, é isso que não sucede.
Betclic oferece 20€ para apostar.
0,94 MB
www.betclic.com Barco à vela de aluguer
Aquilo em que o governo Sócrates participou - e o PSD apoiou e colaborou - é o Venha passear de veleiro no Tejo Surpreenda
estabelecimento, à força, de um regime de "patente da UE" que é pior do que existe na a sua familia ou amigos!
CADERNO P1 "patente europeia": um regime que lesa a nossa língua, os nossos direitos e a nossa
Destaque
www.marlinboattours.com Adere ao moche
competitividade, sem benefícios objectivos que possam apresentar-se. Aquilo que PS e
Portugal PSD estão a fazer é realmente a colaborar na imposição de uma "patente anglo-franco-
tmn Por apenas €12,50 mês tens tudo à Borla,
Mundo alemã" sob capa europeia - com frontal desrespeito das regras dos Tratados e atropelo Chamadas, SMS, MMS. Até já! www.tmn.pt
Economia dos nossos direitos e interesses legítimos.
Local Lisboa
Local Porto
É incrível poder escrever-se, como fez a Presidente do INPI, que o que está em curso
Desporto
Espaço Público
"não representará uma ofensa da língua portuguesa". E, só por ser Carnaval, pôde
sustentar-se que "tão-pouco lesará o multilinguismo na Europa". O regime abençoado
CADERNO P2 pelo governo português joga para o lixo a igualdade europeia da nossa língua e baixa o
Opinião português ao estatuto da 3ª divisão de línguas da UE. Inaugura, nas perigosas marés
Temas da "simplificação linguística", uma nova ideologia trilingue (inglês, francês e alemão),
que, toda a gente sabe, é empurrada pelos poderosos interesses da indústria alemã e
SUPLEMENTOS pela cagança do egocentrismo francófono do Quai d"Orsay, enquanto os anglófonos
Pública vão aumentando a facturação em libras ou em dólares dos investimentos em euros.
Ípsilon
Fugas O artigo tenta enganar tolos ao afirmar que "o Governo Português se bateu fortemente
Índice da Edição Impressa em todas as negociações", ao mesmo tempo que envereda pelo choradinho das
Edições Anteriores "verdadeiras fortunas" despendidas na tradução das patentes e acena ao engano das
Edição em PDF traduções automáticas. O INPI sabe bem que só dentro de alguns anos poderá haver
um sistema de tradução automática com talvez qualidade mínima e põe a nu como o
ÚLTIMOS 7 DIAS governo não entende de todo, nem valoriza a diferença entre a língua portuguesa e, por
Dia 24, quinta-feira exemplo, o maltês, o letão ou o gaélico. O governo Sócrates e o INPI, como PS e PSD,
Dia 23, quarta-feira desprezam por inteiro o facto - e o capital! - de o português ser uma língua
Dia 22, terça-feira intercontinental, a terceira língua europeia global. E seria bom que nos explicassem
Dia 21, segunda-feira como irá a magia da tradução automática resolver o problema linguístico da inovação
Dia 20, domingo vocabular e de construção conceitual sempre presente nos processos, criadores e
Dia 19, sábado dinâmicos, de inovação científica e tecnológica.
Dia 18, sexta-feira
O governo, com a cumplicidade de PS e PSD, teve em todo este processo um
comportamento indesculpável, não dando a cara, não informando, não discutindo e não

http://jornal.publico.pt/noticia/25-03-2011/inpi-noves-fora-nada-21636966.htm 25-03-2011
Página Público - INPI, noves fora, nadae 2 de 3

se batendo coisa nenhuma. Agachou-se, rendeu-se sem luta, deitou fora trunfos e
PESQUISA
direitos fundamentais assegurados nos tratados. O quase-nada que sobreviveu da
OK versão portuguesa das patentes é o que mais faltava que se perdesse: ou porque as
patentes são originalmente portuguesas, ou porque a tradução é imprescindível à
tramitação dos conflitos em tribunal - coisas que nunca estiveram em causa. Governo,
diplomacia, PS e PSD nem sequer se bateram pelo possível compromisso do "English
only", língua veicular uniforme - que mostraria, ao menos, na patética comparação com
os Estados Unidos, alguma coerência das carpideiras dos "custos". Vergaram-se e
renderam-se, sem luta, sem ganhos e sem glória, deixando Espanha e Itália totalmente
sozinhas e desertando de qualquer acção política e diplomática esclarecida junto dos
demais Estados-membros da UE face ao rolo compressor franco-alemão. Uma
vergonha!

Repetindo os conhecidos chavões da "competitividade" e da "inovação", a Presidente


do INPI acrescenta a fantasia da "rota das patentes" e mantém a total falta de resposta
aos argumentos alheios.

Haverá uma tal "rota das patentes"? Não, só há realmente uma rota da indústria, que
tem muito pouco a ver com esta música. E, se houvesse de facto uma tal "rota das
patentes", por que raio é que, só por isso, virão para Portugal patentes em alemão,
francês ou inglês? Por outro lado, em matéria de "competitividade europeia" e
"inovação", a verdade é esta: as empresas alemãs ficarão mais competitivas e as
portuguesas menos! E, ao mesmo tempo, a língua portuguesa, que tinha paridade
garantida quanto à inovação científica e tecnológica na Europa, agora é dela arredada.

A senhora Presidente não responde a que a opção do governo viola a Constituição,


abandonou os deveres constitucionais do Estado quanto à língua portuguesa e atinge o
português como língua oficial - doravante, na propriedade industrial, inglês, francês e
alemão passarão a ser língua oficial em Portugal. Ignora que governo, PS e PSD
desprezaram a CPLP e fizeram gato-sapato das linhas programáticas do Plano de
Brasília, aprovadas há um ano, quanto ao português como língua de ciência e
tecnologia.

Não explica por que governo, funcionalismo e diplomacia se acobardaram e não


bateram o pé, quando tinham a seu favor a regra da unanimidade, inscrita pelo Tratado
de Lisboa, bem como a possibilidade de mediação no Parlamento Europeu. Não
procura justificar minimamente a conivência com a golpada da cooperação reforçada,
em manifesta fraude à lei, abandonando Portugal todos os seus trunfos e tendo aceite
entrar num quadro negocial completamente desigual - e inaugurar uma nova moda
procedimental que, a continuar, põe ainda mais em risco a coesão europeia.

Tão preocupada com os "custos", não pestaneja pelo facto de o Instituto de Munique
cobrar, só em taxas do processo administrativo de registo, o triplo (5.500 euros) do
custo que tem sido indicado para uma patente nos EUA (1.850 euros). Não responde a
que os tão estigmatizados "custos" das traduções - excepto em francês e alemão... -
não representam, normalmente, como os espanhóis mostraram, mais de 1 a 2 por cento
do investimento em I&D feito no desenvolvimento da própria patente. Faz de conta que
não sabe que a tradução numa língua nacional custa menos de um terço das taxas
cobradas em Munique. Nem tenta explicar por que o orçamento da UE não assume
directamente esses "custos", do mesmo modo que o faz em todas as áreas do
multilinguismo.

Não aborda a questão dos riscos acrescidos de insegurança jurídica em Portugal pelo
desconhecimento do teor exacto das patentes registadas em Munique e, por
conseguinte, aumento da conflitualidade, menor investimento externo e mais
contrafacção. Não tem uma palavra sobre a opinião crítica do Advogado-Geral da UE,
já na linha da posição negativa do Tribunal de Justiça, a qual, conhecida a 8 de Março,
nem assim fez parar, a 10 de Março, a golpada política no Conselho ou o nosso
governo envergonhar-se e mudar para o campo do interesse nacional.

Ignora que os horrorosos "custos" da tradução portuguesa são economia nacional:


emprego, actividade empresarial, exportação de serviços. Finge que não vê que, só na
propriedade industrial, com o regime agora imposto, nós iremos ter menos emprego e
os alemães mais; nós vamos ter mais falências e os alemães mais actividade; nós
perderemos milhões de euros de exportação anual de serviços e a Alemanha irá
exportar mais.

Não vê como a UE ficou mais centralizada com este regime de patentes à moda de
Munique - e nós ainda mais periféricos. Despreza que a grave lesão ao valor simbólico
do português enquanto língua universal e a martelada que levou como língua viva,
língua moderna, língua plena, língua de ciência e tecnologia, afectam a reafirmação
estratégica da centralidade de Portugal na Europa e no mundo, como nos é
absolutamente vital, e cavam mais fundo a nossa periferia.

Em suma, noves fora, nada. Deputado do CDS-PP

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Olá 19032 Sair

http://jornal.publico.pt/noticia/25-03-2011/inpi-noves-fora-nada-21636966.htm 25-03-2011

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